sábado, 2 de janeiro de 2021

Mais de 40 países começaram a imunizar contra a Covid e o Brasil patina com Bolsonaro

Kamala Harris (Foto: Leah Millis/Reuters)

Vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna, Sputnik V, Sinovac e Sinopharm já imunizaram mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo. China foi o país que mais vacinou até agora.

Enquanto o Brasil, sob o comando de Jair Bolsonaro, patina no planejamento e efetivação da imunização da população, mais de 40 países já começaram a imunizar contra a Covid-19. 

O primeiro a iniciar a vacinação foi o Reino Unido, utilizando a produção da Pfizer/BioNTech, seguido de Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita, Israel e os 27 países da União Europeia.

De acordo com reportagem do G1, o número de vacinados está próximo de 11 milhões, sendo que a China já administrou mais de 4,5 milhões de doses, seguida pelos EUA, com 3,4 milhões.

A vacina Sputnik V, do Instituto Gamaleya da Rússia, já vacinou mais de 200 mil pessoas. A China usa doses das candidatas da Sinovac e Sinopharm (as duas são fabricadas no país). 

Veja a lista de países que já começaram a vacinar a população:

Alemanha

Áustria

Bélgica

Bulgária

Chipre

Croácia

Dinamarca

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Estônia

Finlândia

França

Grécia

Hungria

Irlanda

Itália

Letônia

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Polônia

Portugal

República Checa

Romênia

Suécia


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Mulheres negras do nordeste debatem desafios e rumos da política institucional

Fórum de Mulheres Negras e Poder do Nordeste avaliou cenário eleitoral e elencou desafios para fortalecer parlamentares

Mais de 84 mil mulheres negras foram candidatas à vereança em 2020, mas apenas 3.634 foram eleitas - Divulgação

Nas eleições municipais de 2020, o número de pessoas negras candidatas superou o número de pessoas brancas pela primeira vez na história do Brasil. Ainda assim, o número de mulheres negras eleitas foi baixo.  

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, mais de 84 mil mulheres negras foram candidatas à vereança em 2020, mas apenas 3.634 foram eleitas, representando 6% das cadeiras nas novas câmaras municipais. entre elas está Divaneide Basílio, a mulher mais votada para vereadora em Natal, na Capital do Rio Grande do Norte.“Para nós, ocupar esse espaço, ocupar o cargo de representatividade é o símbolo de que aquele lugar vai ter a nossa voz, vai ter a nossa cor, vai ter a nossa história, vai ter políticas que pensem a nossa existência” reflete Divaneide. Confira na reportagem:


Foi para fazer um balanço das Eleições 2020 e analisar os impactos da campanha “Eu voto em negra”, do projeto mulheres negras e democracia, que foi realizado na última semana o Fórum de Mulheres Negras e Poder do Nordeste. O encontro virtual reuniu mais de cem participantes. 

Piedade Marques, que integra o Comitê Gestor do Projeto Mulheres Negras e Democracia ressalta que as mulheres saem da disputa  mais fortalecidas “Uma das coisas legais é que a gente que está se propondo ocupar esses lugares esteja com os corpos e as mulheres que se candidataram, seja com as iniciativas. Aonde a gente pôde estar com algum tipo de assessoria ou acompanhamento, mas uma das coisas que ficou muito forte é de que verdadeiramente nós queremos construir algo de diferente e tenho a certeza de que isso é possível, uma disputa onde o fortalecimento da outra é também o meu fortalecimento.

O fórum não debateu só o resultado das eleições, mas também os mandatos que começarão em 2021. Para Divaneide, sua eleição representa um avanço para toda a população negra de Natal. “Eu tenho a obrigação de dar resposta pro meu povo, pros meus pares, pros meus iguais, para que assim como eu, eles se sintam parte desse lugar que a gente está ocupando, para que a Câmara seja minha e de todos e de todas”, reafirma. 

O poder do encontro e da possibilidade que as mulheres negras estão construindo de falar sobre suas realidade é um aspecto fundamental para Piedade “Somos nós por nós e nós conosco, né? Porque no final das contas é com nós que temos que dar conta e sabemos que podemos contar. Então, esse é pra mim o saldo mais positivo: não vamos permitir que falem de nós sem nós” conclui. (Lucila Bezerra/Brasil de Fato-Recife (PE).

Edição: Monyse Ravena


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Mortes por Covid-19 no Brasil aumentaram 64% em dezembro, resultado de aglomerações

Familiares de mulher que morreu vítima da Covid-19 choram durante enterro em cemitério Vila Formosa, em São Paulo (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

O número de mortes por Covid-19 registradas no Brasil em dezembro de 2020 apresentaram uma elevação de 64,45% em relação a novembro do mesmo ano, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa .

Em novembro, 13.263 morreram em decorrência da Covid-19. Já em dezembro, o número saltou para 21.811. Dezembro foi o mês com mais óbitos causados pela doença desde setembro do ano passado. Foi também a primeira vez desde julho que o número de mortos em um mês foi maior que o registrado no mês anterior.

A discrepância entre dezembro e novembro foi impulsionada pela tendência de alta nos óbitos em diferentes estados do país, tais como Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Alagoas e Sergipe.

Segundo a enfermeira epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), ouvida pelo G1, a elevação da quantidade de óbitos em dezembro é reflexo de aglomerações realizadas em períodos anteriores, como nos feriados de 12 de outubro, 2 de novembro e das eleições. "As eleições tiveram influência. Políticos, pessoas se aglomerando: infelizmente foi o que nós vimos", disse.

Com as inúmeras festas que ocorreram entre o Natal e o réveillon, o fenômeno pode se repetir. "Com as festas de final de ano, com certeza teremos muitos casos e muitas mortes – porque as pessoas não estão fazendo o distanciamento, estão se aglomerando", afirmou Ethel.(247).


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Cabeça d'água arrasta banhistas em Capitólio, Sul de Minas, e deixa mortos (vídeo)

Cobra d´água em Capitólio, Sul de Minas, deixa vítimas (Foto: Reprodução)

Ao menos duas pessoas morreram neste sábado (2) depois de serem arrastadas durante uma cabeça d´água em Capitólio (MG), cidade do sul de Minas. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, 13 pessoas foram socorridas com vida e outras seis ficaram ilhadas no local, esperando a água baixar. Há ainda uma pessoa desaparecida.

O fenômeno aconteceu em um complexo de cachoeiras, numa região conhecida como Cascatinha, próximo aos Cânions. Os bombeiros informaram ainda que uma das vítimas foi encontrada com fratura exposta nos membros inferiores. (247).

Confira vídeos da cabeça d´água e do resgate:

 


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Solidariedade e resistência cubana seguem fazendo história 62 anos após revolução

Brigadas médicas da ilha caribenha combateram covid-19 em diversos países; avanços científicos também ganham destaque

Quase 4 mil profissionais de saúde foram enviados a 35 países para atender vítimas da covid-19; País desenvolveu duas vacinas contra vírus e dois medicamentos próprios - Foto: Yamil Lage/AFP

Cuba comemora os 62 anos da revolução socialista, celebrados nesta sexta-feira,1º de janeiro, ecoando os princípios da solidariedade e da resistência popular em nível global. Enquanto muitos países amargaram as consequências mais graves da pandemia do coronavírus ao longo do último ano, a ilha caribenha se tornou um exemplo internacional.

Assim que o vírus chegou ao país, Cuba conseguiu mudar o rumo da pandemia e se diferenciou dos demais países do continente latino-americano. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde Pública de Cuba nesta sexta-feira, 176 pessoas foram contaminadas no país. Até o momento, 146 óbitos foram registrados.

Para alcançar o êxito da preservação da vida e índices muito menores do que os países vizinhos, os profissionais de saúde cubanos trabalharam com a prevenção, isolando os pacientes, acompanhando casos suspeitos e fazendo atendimentos domiciliares. 

Com a proliferação da covid-19, a medicina humanizada e solidária característica de Cuba atravessou fronteiras mais uma vez: Mais de 3.700 profissionais de saúde foram enviados a 35 países. 

Das 46 brigadas formadas para enfrentar a pandemia, 37 continuam prestando serviços de saúde em 26 nações como Angola, Haiti, Honduras, México, Peru, Qatar e outros. 

Segundo o Consulado de Cuba em São Paulo, as brigadas cubanas trataram de mais de 300 mil pessoas e salvaram mais de 9 mil vidas. Dos quase quatro mil profissionais que integraram a iniciativa, 61,2% eram mulheres.

Em reconhecimento à atuação essencial dos cubanos na área da saúde, uma campanha pelo Nobel da Paz 2020 para os profissionais ganhou força ao longo do ano e foi apoiada em todo o mundo. 

Criado em setembro de 2005 por Fidel Castro, as brigadas já salvaram milhares de vidas em países assolados por terremotos, furacões e epidemias em diferentes regiões da África, América Latina, Caribe e Ásia. 

:: Campanha pelo Nobel da Paz para médicos cubanos cresce ao redor do mundo ::

Elas atuaram, por exemplo, para atender vítimas de Ebola na África Ocidental em 2014 e 2015. Em reconhecimento ao trabalho dos profissionais, a brigada Henry Reeve recebeu o Prêmio Doutor Lee Jong-Wook 2017 de Saúde Pública, entregue pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Ciência soberana

Além do atendimento voluntário, o desenvolvimentos de medicamentos e imunizantes contra o coronavírus também estão entre as conquistas da medicina cubana e de acurada  biotecnologia.

No último dia (30), o diretor do Instituto Finlay de Vacinas (IFV), Vicente Vérez Bencomo, declarou que Cuba poderá imunizar toda a população contra o coronavírus com uma vacina própria no primeiro semestre de 2021.

As vacinas desenvolvidas por pesquisadores locais são a Soberana 01 e Soberana 02, que avançaram significativamente nos ensaios clínicos. 

O Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia cubano também analisa o desenvolvimento de outros dois potenciais imunizantes, denominados Mambisa e Abdala.

A obtenção e fabricação de vacinas não são novidade para a ilha. O programa nacional de vacinação para toda infância do país conta com 11 vacinas contra 13 doenças, sendo oito delas de fabricação nacional.

:: Entenda o Mais Médicos e o buraco deixado pelos 8 mil cubanos que saem do país ::  

Em maio deste ano, o governo anunciou ainda o uso de dois medicamentos produzidos em território cubano que reduziram a inflamação em pacientes positivos em estado grave.

Uma dessas drogas é o Itolizumab, um anticorpo monoclonal criado no Centro de Imunologia Molecular (CIM) usado no tratamento de linfomas e leucemias. A outra é um peptídeo que estava sendo utilizado em ensaios clínicos em pacientes com artrite reumatoide.

Resistência histórica

Mais de seis décadas após a fuga do ditador Fulgencio Batista e a entrada do Exército Rebelde em Santiago de Cuba, o projeto de nação defendido pelo por Fidel Castro continua sendo atacado em nível internacional.

Cuba é historicamente alvo de duros embargos econômicos promovidos pelos Estados Unidos - ações que foram reforçadas sob a gestão de Donald Trump.

:: Conheça o novo plano econômico de Cuba que entrará em vigor em 2021 ::

O republicano limitou as viagens e o envio de remessas de dinheiro ao país caribenho, além de anunciar uma norma que permite processos na Justiça norte-americana contra empresas estrangeiras presentes em Cuba e que administram bens confiscados pela revolução. 

Ele também aumentou as sanções contra as exportações de petróleo venezuelano, o que reduz as vendas subsidiadas de combustível a Cuba.

Conforme a previsão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a projeção é de que o PIB deste ano seja de -8%, resultado do agravamento da crise econômica agravada pela covid.

Com a vitória de Biden há uma expectativa de reaproximação entre Cuba e Estados Unidos, a exemplo da atuação do democrata Barack Obama.

:: Memórias da saúde em Cuba antes da Revolução, sem o bloqueio imperialista ::

Ainda que o bloqueio prejudique a população, os ideiais da revolução socialista seguem vivos e se modernizam com ampla participação popular. Em 2019, os cubanos foram às urnas para votar uma nova constituição.

As mudanças aprovadas por mais de 80% dos cubanos incluem o reconhecimento da propriedade privada, a proibição da discriminação contra a população LGBT, estabelece a liberdade de imprensa e limita o mandato presidencial a cinco anos, com direito a uma reeleição. (Lu Sudré/Brasil de Fato-São Paulo (SP).

Edição: Rodrigo Durão Coelho


Sem cronograma definido, a pergunta no País é: Quando chega a vacina?

 
As vacinas contra covid-19 foram incluídas na lista de produtos com importação facilitada - Foto: D.Sinova/Comunidad De Madrid/AFP

Antes mesmo de completar um ano da confirmação da primeira pessoa infectada pelo Sars-Cov-2, o novo coronavírus, na China, países do mundo inteiro iniciaram uma corrida pela descoberta da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo vírus. A imunização é apontada por especialistas das mais diversas áreas como a principal medida para frear a pandemia que já soma cerca de 8 milhões de casos e 200 mil mortes apenas no Brasil. Mais de 40 nações, entre elas Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, começaram a imunizar a população, com vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna, Sputnik V, Sinovac e Sinopharm. Estima-se que o número de vacinados já ultrapasse os dois milhões.

Quatro vacinas contra a Covid-19 foram autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem desenvolvidas no Brasil, após avaliação das condições de resposta às necessidades regulatórias, no caso de eventual registro no futuro, e à segurança dos participantes envolvidos. São elas: Astrazeneca/Fiocruz, Sinovac/Butantan, Pfizer e Janssen. Todas já chegaram à fase 3 dos estudos, ou seja, quando os testes são realizados em grandes populações para avaliar a segurança e a eficácia do imunizante. Esta etapa é necessária para provar que, de fato, o produto é capaz de proteger o ser humano da doença que se busca combater.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a vacinação contra a Covid-19 pode ter início no dia 20 de janeiro. No entanto, nesta semana, o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, informou em coletiva de imprensa que se não for possível, em um cenário “médio”, a imunização poderia começar entre esta data e 10 de fevereiro. Em um cenário menos favorável, a vacinação no Brasil poderá ocorrer a partir de 10 de fevereiro. “Isso vai depender de uma série de fatores, inclusive de logística, e dos laboratórios estarem em dia com o seu processo de submissão contínua e do processo de registro com a Anvisa. Não depende de nós, depende do laboratório cumprir com a sua parte”, afirmou.

Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde divulgou que o Recife será uma das sedes logísticas do País para a distribuição de vacinas contra a Covid-19, assim que a campanha  estiver definida. A pasta será responsável pela organização do processo de abastecimento, a partir da capital pernambucana, para os estados do Norte-Nordeste. Na ocasião, o secretário Estadual de Saúde, André Longo, informou que  assim que Pernambuco receber as suas doses, todos os 184 municípios do Estado irão receber os imunizantes e insumos necessários em até, no máximo, quatro dias.

No entanto, deve-se lembrar que, enquanto outros países já fizeram compras de vacinas, o Brasil está ficando para trás, preso no imbróglio da liberação. Para o pesquisador da Fiocruz Pernambuco, Rafael Dhália, o maior desafio é de logística. “Teremos de correr atrás do prejuízo e tentar negociar a aquisição do maior número de vacinas possíveis, com o critério único de segurança e eficácia, trabalhar com a complexidade de diferentes intervalos de doses, diferentes condições de temperatura de armazenamento, logística de distribuição nos postos, etc.”, afirma. Ainda segundo Dhália, será preciso investir pesado na aquisição de insumos, capacitação de profissionais e no monitoramento pós-vacinal.

“Só para se ter uma ideia do desafio que temos pela frente, precisaremos de no mínimo de 240 milhões de doses para cobrir, em regime de duas doses, pelo menos 60% de nossa população, obviamente começando pelos grupos prioritários. Isso significa começar vacinando 10 milhões de pessoas por mês, e já no segundo mês ter de dobrar essa capacidade para 20 milhões, quando se inicia as segundas doses, em paralelo à primeira vacinação. Em outras palavras, vacinar 5 milhões de pessoas por semana ao longo de todo o ano”, explica o pesquisador. Tudo indica ainda que a logística de vacinação terá de se repetir nos próximos anos, pois aparentemente será uma vacina sazonal como a da gripe.

Plano de vacinação
Até a última sexta-feira, não havia sido feito na Anvisa nenhum pedido de registro das vacinas em desenvolvimento no Brasil. Apresentado pelo MS em meados de dezembro, o Plano Nacional de Imunização contra Covid foi alvo de inúmeras críticas, sobretudo por ele não especificar qual vacina de fato será usada no país. No entanto, há negociações em andamento com a Oxford/AstraZeneca, da qual foram encomendadas 100,4 milhões de doses até julho de 2021, além da produção nacional de mais 110 milhões de doses até dezembro de 2021. Existe também o pedido de 42,5 milhões de doses do consórcio internacional da Covax, sem data definida. 

Para o infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Paulo Sérgio Ramos, o cenário no país é preocupante. “Temos assistido a um Ministério da Saúde completamente engessado nas suas decisões logísticas, com um plano confuso, envolvendo diversos experts no assunto, mas que não reconhecem suas rubricas no documento. Saímos da discussão cloroquina/hidrocloroquina ao longo do ano, para uma outra discussão ainda mais grave que é a disputa do poder público federal e alguns estados da união para quem chega primeiro na compra das vacinas”, disse, acrescentando que o Plano Nacional de Imunização tem sido atropelado por manobras ideológicas e partidárias.

Na última semana, em entrevista à TV Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que todos os Estados receberão o imunizante simultaneamente. "Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados". A previsão do Ministério da Saúde é que 24,7 milhões de doses de vacinas estejam disponíveis em janeiro. No último dia de 2020, em instrução normativa publicada no Diário Oficial da União, as vacinas contra Covid-19 foram incluídas na lista de produtos com importação facilitada. Ou seja, a Receita Federal definiu que os imunizantes fazem parte da lista de mercadorias sujeitas a entrega antecipada, devido à emergência de saúde pública.

Na avaliação do pesquisador da Fiocruz Pernambuco, Rafael Dhália, nem todo tempo perdido pode ser recuperado, principalmente quando boa parte da população se encontra ainda anestesiada diante da pandemia. “A única coisa que pode ser feita é cada um ajudar fazendo a sua parte, sair de suas conveniências inconvenientes”, comenta. Para Dhália, os governadores de todos os estados da Federação também precisam abraçar essa causa, comprando insumos e vacinas, qualificando profissionais de saúde, insistindo no distanciamento social e reforçando a importância da higienização frequente das mãos e uso de máscara ao sair de casa.

Fake news
Apesar de o principal líder político do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, constantemente se mostrar contrário à vacinação contra Covid-19, recente pesquisa divulgada pelo Ipsos Global Advisor, em associação com o Fórum Econômico Mundial, aponta que o Brasil é segundo país do mundo mais disposto a se vacinar, ficando atrás apenas da China. Por outro lado, a disseminação de fake news sobre a doença e os imunizantes produzidos no mundo têm contribuído para que a confiança e o desejo de ser vacinado diminuam.

“Agora, se apenas um número pequeno não quiser se vacinar não vai ter impacto no resultado final. O problema é se esse número for muito grande. O que a gente vem observando hoje é que isso está muito mais relacionado a uma questão ideológica-político-partidário do que sanitária”, comenta o infectologista Demetrius Montenegro, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), primeira unidade de saúde referência para Covid-19 em Pernambuco.

Diante de toda a turbulência, o debate sobre a obrigatoriedade da vacina também acaba vindo à tona. A medida não seria novidade no país, uma vez que em 1904, o governo determinou a imunização contra a varíola. Desde agosto, o presidente Jair Bolsonaro se posiciona contra a obrigatoriedade. No entanto, em fevereiro deste ano, no começo da pandemia no país, uma lei sancionada pelo próprio Bolsonaro determinou que as autoridades podem adotar medidas, como vacinação e ações profiláticas contra a Covid-19.

Além disso, em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu aval para que os governos locais estabeleçam medidas para imunização compulsória da população contra o coronavírus. Decisão não permite vacinação à força, mas sanção para não vacinados. “Esse tipo de possibilidade deve existir sim até mesmo para manter o ciclo econômico do país, estados e municípios. Uma empresa, por exemplo, precisa produzir, e para garantir a segurança de todos os funcionários pode vir a exigir a vacinação. Aí fica a critério do trabalhador se quer ser imunizado ou demitido”, opina Montenegro. (Por Wellington Silva/Folhape).


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Receita diz que taxação de grandes fortunas não é o caminho para redução da desigualdade social

O órgão do Ministério da Economia diz que um imposto sobre grandes fortunas seria facilmente burlado e sugere a tributação de lucros e dividendos

Imposto de Renda (Foto: Marcello Casal Jr. - Agência Brasil)

A Receita Federal encaminhou um ofício à Câmara dos Deputados se colocando contra a taxação de grandes fortunas como melhor método para a redução da desigualdade social que assola o Brasil, de acordo com a Crusoé.

Segundo o órgão do Ministério da Economia de Paulo Guedes, mais prático seria tributar lucros e dividendos, já que um imposto sobre grandes fortunas poderia ser facilmente burlado.

“A mensuração da ‘fortuna’ dos contribuintes pode ter alguma dificuldade, havendo sempre a possibilidade de transferência de patrimônio para outros países e/ou para outras pessoas, de forma a dividir o patrimônio e escapar da tributação", diz nota da Receita.(247).


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Chuva forte faz Rio de Janeiro entrar em estágio de atenção

 

Núcleos de chuva ganham força em diversos pontos da cidade


Tomaz Silva/Agência Brasil

A cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 10h45 de hoje (2). O estágio operacional do município estava em mobilização por causa das condições meteorológicas desde a madrugada do dia 31.

O avançou na escala ocorreu por causa do registro de chuva de 15,6mm em 15 minutos no Jardim Botânico, de 9,4mm em Sepetiba e de 16,8mm na Grota Funda. O critério meteorológico protocolar necessário para a mudança de estágio é a precipitação superior a 5mm em 15 minutos.

Segundo o Centro de Operações da prefeitura do Rio (COR), núcleos de chuva atuam e ganham força em diversos pontos da cidade, como na região do maciço da Tijuca, provocando chuva moderada a forte.

A previsão do Alerta Rio para a tarde de hoje é de chuva isolada moderada a forte, que pode vir acompanhada de raios e rajadas moderadas de vento, com velocidade de até 51,9 km/h.

A temperatura máxima deve chegar a 29°C. A partir da noite de hoje e para amanhã (3), a previsão é de chuva isolada fraca a moderada.

O estágio de atenção é o terceiro nível em uma escala de cinco. Indica que uma ou mais ocorrências já impactam a cidade, afetando a rotina de parte da população. 

O Rio de Janeiro está em estágio de mobilização por causa da pandemia de covid-19 desde o dia 2 de dezembro de 2020, por causa do aumento no número de casos na cidade. (Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição: Kleber Sampaio



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Morre miss mexicana Ximena Hita aos 21 anos

 modelo mexicana era uma das 32 candidatas do Miss México em 2020

                                                                Ximena Hita - Foto: Reprodução/Instagram

A modelo mexicana Ximena Hita, uma das 32 candidatas do Miss México em 2020, morreu nesta sexta (1º), segundo anunciou a organização do evento. A causa da morte e suas circunstâncias não foram divulgadas.

De acordo com a TV Azteca, Ximena tinha 21 anos. No Miss México, ela representava o estado de Aguascalientes. "Não existe uma maneira certa de comunicar notícias tristes como essa. A confirmação da morte de Ximena Hita, Miss Aguascalientes, nos enche de dor e tristeza. Ela ficará para sempre em nossas memórias", afirmou a organização do Miss México nas redes sociais.

"Ximena, sempre nos lembraremos de você. Obrigado por todo seu amor pela construção de uma sociedade inclusiva e com valores. Sempre levaremos seu legado."


Além de modelo, Ximena também era paramédica e estudava enfermagem, segundo informações do seu perfil no Instagram.
(Por Folhapress).


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Pernambuco registra mais 332 novos casos e 8 mortes por Covid-19

 Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde

                                              Exames da Covid-19 - Foto: Agência Brasília

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) registrou, neste sábado (2), 332 novos casos da Covid-19 e 8 mortes em decorrência do novo coronavírus.

Com esses novos registros, Pernambuco totaliza agora 9.674 mortes pela Covid-19 e 223.325 casos confirmados da doença, sendo 29.435 graves e 193.890 leves.

Entre casos confirmados neste boletim, 32 (9,7%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 300 (90.3%), leves.

Segundo o boletim, as mortes recentes ocorreram entre dias 11 de dezembro e 1º de janeiro.

A SES-PE informou que os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia.(Por Portal Folha de Pernambuco).






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