quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Absurdo: Governo Federal corta R$ 2,4 bi do MEC e universidades federais podem parar por falta de recursos. Andifes envia nota

                           

(Foto: Ilustração)

O Governo Federal publicou uma norma definindo novo contingenciamento no orçamento do Ministério da Educação. Desta vez, no percentual de 5,8%, resultando em uma redução na possibilidade de empenhar despesas das universidades no valor de R$ 328,5 milhões e de R$147 milhões para os colégios federais.

Somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, o total retirado das federais é de R$ 763 milhões. Já as unidades de educação básica federais perderam mais de R$ 300 milhões.

O decreto foi assinado na última sexta-feira (1/10) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes - trata-se do Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, de 11/02/2022, que se refere à execução do orçamento deste ano em curso.

NOTA ANDIFES: Considerando a já preocupante situação financeira vivenciada pelas universidades federais, agravada pela edição de novo decreto, a Diretoria da Andifes está convocando uma reunião extraordinária de seu conselho pleno, para esta quinta-feira, 6, às 10h, em modalidade remota, para discutir o contexto e debater as ações e providências.

Na última sexta-feira, dia 30 de setembro, às vésperas do primeiro turno das eleições, o Governo federal publicou uma norma (o Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, de 11 de fevereiro de 2022, referente à execução do orçamento deste ano em curso) sacramentando novo contingenciamento no orçamento do Ministério da Educação (MEC). Dessa vez, no percentual de 5,8%, resultando em uma redução na possibilidade de empenhar despesas das universidades no importe de R$ 328,5 milhões.

Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo de 2022, perfaz um total de R$ 763 milhões retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano. Nesta terça-feira, 4 de outubro, fomos chamados pelo Secretário da Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, para reunião, juntamente com o secretário adjunto da Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC, Eduardo Salgado, e, na nesta quarta-feira, a diretoria executiva da Andifes e sua secretaria executiva ouviram o seguinte detalhamento deste contingenciamento:

– Que na data de terça (4 de outubro) o MEC foi comunicado pelo Ministério da Economia destas “limitações de empenho” e que imediatamente tomou a iniciativa de marcar reunião com a Andifes;

– Que o decreto formaliza o contingenciamento no âmbito de todo o MEC de R$ 2.399 bilhões (R$ 1.340 bilhão anunciado entre julho e agosto e R$ 1.059 bilhão agora). Esse bloqueio impacta, inclusive, nos recursos frutos de emendas parlamentares – RP9. Na prática, toda emenda que ainda não tenha sido empenhada será retirada do limite;

– Por uma análise preliminar do novo decreto, este contingenciamento afetou praticamente todos os ministérios, mas o mais impactado foi o Ministério da Educação, que arcou com quase metade da limitação das despesas;

– Diferentemente do que ocorreu por ocasião do outro bloqueio ocorrido em agosto, quando os cortes no MEC foram assimilados em uma ação orçamentária específica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), desta vez as limitações foram distribuídas em todas as unidades do MEC, incluindo universidades federais, institutos federais e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que sofreram o mesmo corte linear de 5,8%;

– Conforme consta no Anexo II do decreto, no dia 1º de dezembro deste ano; os valores serão descontingenciados e os limites de empenho serão retomados. Mas não há garantia de que não possa haver uma nova normatização que mude este quadro.

A diretoria da Andifes, que já buscava reverter os bloqueios anteriores para o restabelecimento do orçamento aprovado para 2022, sem os quais o funcionamento das universidades já estava comprometido, aduziu que este novo contingenciamento coloca em risco todo o sistema das universidades. Falou ainda da surpresa com esse critério de limitação de empenhos no mês de outubro, quase ao final do exercício, que afetará despesas já comprometidas, e que, em muitos casos, deverão ser revertidas, com gravíssimas consequências e desdobramentos jurídicos para as universidades federais.

 

Esta limitação estabelecida pelo Decreto, que praticamente esgota as possibilidades de pagamentos a partir de agora, é insustentável. Pediu-se, por fim, que, dada a gravíssima situação, fosse considerada a hipótese de o MEC absorver essa restrição de gastos das universidades com outras rubricas da pasta, tal como ocorreu no bloqueio anterior.

 

Lamentamos, por fim, a edição deste decreto que estabelece limitação de empenhos quase ao final do exercício financeiro, mais uma vez inviabilizando qualquer forma de planejamento institucional, quando se apregoa que a economia nacional estaria em plena recuperação. E lamentamos também que seja a área da educação, mais uma vez, a mais afetada pelos cortes ocorridos.

Diretoria Executiva da Andifes

Brasília, 5 de outubro de 2022

Andifes e Jornal Estado de Minas



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Deputado mais votado do PT, Carlos Veras estaria trabalhando pelo apoio do partido para Marília Arraes

 

Posição do PT em Pernambuco vai depender do melhor cenário para Lula


                              Por Blog da Folha/Folhape

Com a discussão sobre o apoio do Partido dos Trabalhadores no segundo turno das eleições para o Governo do Estado vinculada ao posicionamento da direção nacional, algumas lideranças partidárias começam a sinalizar internamente as suas preferências.

Informações de bastidores dão conta que o deputado federal Carlos Veras (PT), o mais votado da Federação em Pernambuco, com mais de 127 mil votos, tem trabalhado fortemente para que o PT apoie, neste segundo turno, a candidatura da deputada Marília Arraes (Solidariedade) ao governo do estado.

Ainda nesta semana, várias tendências internas e coletivos do Partido dos Trabalhadores iniciaram nesta terça-feira (4) uma mobilização junto às bases em defesa da candidatura de Marília Arraes (Solidariedade) ao Governo de Pernambuco. A Articulação de Esquerda (AE) foi a primeira a divulgar resolução aprovada por seus membros anunciando o apoio a Marília, destacando a ligação e o compromisso dela com os princípios e a campanha de Lula.


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Lula tem 52% e Bolsonaro 48% no segundo turno, mostra PoderData

 Segundo turno da eleição acontece no próximo dia 30

Bolsonaro e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Carla Carniel)

Pesquisa telefônica PoderData divulgada nesta quinta-feira (6) mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 52% e Jair Bolsonaro (PL) 48% dos votos válidos para o segundo turno. A segunda etapa do pleito acontece no próximo dia 30.

Considerando os votos totais, Lula tem 48% e Bolsonaro 44%. Brancos e nulos somam 6% e indecisos 2%.

O levantamento ouviu 3.500 eleitores por telefone entre 3 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o intervalo de confiança de 95%. Os dados estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo BR-08253/2022. 247.




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Após pressão de familiares, Temer desiste de apoio oficial a Bolsonaro

Temer diz que aplaudirá a candidatura que defender a democracia

Michel Temer (Foto: Reuters)

Michel Temer (MDB), responsável pelo golpe de Estado de 2016, desistiu de apoiar oficialmente  Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa presidencial.

Em nota, de acordo com o portal G1, Temer diz que aplaudirá a candidatura que "defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país".

As filhas de Temer ficaram insatisfeitas com encontro que pai teria no fim de semana com Bolsonaro para declarar apoio a ele —o MDB liberou seus diretórios a decidir quem apoiar e o de São Paulo foi com Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato do bolsonarismo que conta com o apoio do ex-presidente. 247


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...