quarta-feira, 22 de julho de 2020

Rússia diz que todos seus militares já foram imunizados contra covid-19

O Ministério da Defesa russo assegurou que todos os militares do país, não só os que serviram como voluntários, já foram imunizados. O governo espera começar a distribuição da vacina em agosto, e em setembro, abrir para outros países

Russos afirmam ter imunizado todos os seus militares
Russos afirmam ter imunizado todos os seus militares (Foto: Reprodução)

Revista Fórum - A vacina russa contra o coronavírus parece mesmo estar na dianteira da corrida pela vacina que poderia colocar fim à pandemia do novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, o país já concluiu a etapa de desenvolvimento do medicamento, e iniciou a fase de produção das doses em grande escala.
Segundo o vice-ministro da Defesa da Rússia, Ruslan Tsalikov, em entrevista para a agência de notícias cubana Prensa Latina, “as considerações finais dos resultados das investigações já foram feitas por especialistas do Centro Nacional Gamalei” (responsável pelo desenvolvimento do projeto).
Tsalikov também assegurou que todos os militares já receberam doses da vacina, não somente os cerca de 5 mil que serviram como voluntários para os estudos. “A prova de que a vacina já está pronta é o fato de que todo o nosso contingente militar já está imunizado contra a covid-19”, afirmou o porta-voz.
Por sua parte, o presidente do Fundo Russo de Investimento Direto, Kiril Dmitriev, aumentou a aposta sobre o tamanho da produção russa da vacina.

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Palestino escala parede de hospital para visitar mãe com covid-19 e comove o mundo

Um palestino escalou a parede de um hospital para poder ver sua mãe internada com o coronavírus. As imagens de Jihad Al-Suwaiti sentado na beira de uma janela viralizaram imediatamente e a história ganhou o mundo

Palestino escala parede de hospital para ver a mãe internada com covid
Palestino escala parede de hospital para ver a mãe internada com covid (Foto: Reprodução)

A história de um homem palestino que passou dias escalando a parede de um hospital comoveu o mundo. Para acompanhar a mãe internada com coronavírus, Jihad Al-Suwaiti correu o risco de sofrer uma queda perigosa, mas enfrentou o desafio e chegou à janela do quarto de sua mãe. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “devido ao risco de contaminação, Jihad Al-Suwaiti, 30, ficou impossibilitado de visitar a mãe, Rasmi Suwaiti, 73, no Hospital de Hebron, na Cisjordânia. Ela tem leucemia e recebeu diagnóstico de Covid-19.”
A matéria ainda explica que “para resolver a situação, Al-Suwaiti passou a escalar a fachada do hospital e, assim, visitar a mãe por meio da janela do segundo andar.” 
Imagens do canal AJ+, da rede Al Jazeera, mostram o palestino escalando as paredes, sentando na beira da janela e observando o interior do hospital. Segundo o veículo, Rasmi não resistiu e morreu.

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É "quase impossível" combater nuvem de gafanhotos sem agressão ambiental, diz especialista

"O combate à nuvem já formada é muito difícil de se fazer, é pouco eficiente. Infelizmente é feito com produtos químicos que agridem o meio ambiente", explicou a professora Amanda Cruz Mendes

(Foto: Reprodução)

Sputnik - Uma nuvem de gafanhotos foi identificada na província de Entre Ríos, na Argentina, nas proximidades com o Rio Grande do Sul e o Uruguai, e volta a preocupar as autoridades brasileiras.
Com a proximidade de uma nuvem de gafanhotos voltar a se aproximar do Brasil, as autoridades consideram o despejo de agrotóxicos como a principal forma de combater o problema, o que, segundo especialista, é muito prejudicial ao meio ambiente.
A professora do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Amanda Cruz Mendes, em entrevista à Sputnik Brasil, declarou que é "muito difícil" encontrar um método para dispersar os gafanhotos sem prejudicar o meio ambiente.
"O combate à nuvem já formada é muito difícil de se fazer, é pouco eficiente. Infelizmente é feito com produtos químicos que agridem o meio ambiente, então eu poderia dizer que é quase impossível fazer esse controle químico da nuvem já formada, sem que tenha agressões ambientais", declarou.
De acordo com ela, um dos produtos usados para combater os gafanhotos também atacam abelhas, que são artrópodos, como os gafanhotos.
Amanda Cruz Mendes observou que este procedimento é "bastante prejudicial, já que as abelhas auxiliam na polinização e elas garantem a saúde das próprias lavouras". "Então as próprias lavouras dependem das abelhas, você pode estar combatendo um problema e causando outro", explicou.
De acordo com a especialista, existem níveis de concentração desses produtos, desses inseticidas, que são recomendados pelos órgãos responsáveis.
"Mas o ideal mesmo é não usar. É claro que quando o problema está muito intenso, tem que se avaliar o custo-benefício de se adotar esse tipo de medida. O risco é de destruição das lavouras, são animais herbívoros, ou seja, eles se alimentam de plantas e são muito numerosos, então eles podem comer uma quantidade muito grande de plantas em pouco tempo", explicou.
Segundo a especialista, "a melhor forma de combater é tentar impedir a formação da nuvem, monitorando os indivíduos jovens", pois é possível reconhecer quando as formas jovens estão propensas a formar uma nuvem.
"Para a formação da nuvem é preciso ter ocasiões especiais e é possível reconhecer quando isto está para acontecer, quando você tem um monitoramento [...] Nesse caso é recomendado fazer o controle biológico, através de fungos que atacam insetos. Então eles poderiam atacar esses insetos ainda em sua forma jovem e tentar impedir a formação da nuvem", completou. 


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"O vírus continua circulando entre nós", diz secretário de Saúde de Pernambuco

                  Por Portal Folha de Pernambuco
André Longo, secretário de Saúde de Pernambuco
André Longo, secretário de Saúde de Pernambuco – Foto: Pedro Menezes/SEI

“A gente não pode nunca deixar de lembrar que o vírus está entre nós. Há transmissão sustentada, então, é preciso estar atendo às medidas.” Foi com essa frase que o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, rechaçou qualquer possibilidade de controle da epidemia de Covid-19 no Estado. De acordo com ele, a doença está em curso e o risco de infecção segue presente. 

Em entrevista coletiva concedida de forma remota, nesta terça-feira (21), Longo voltou a reforçar a importância de usar a máscara de forma correta sempre que for necessário sair de casa. Saída essa que deve acontecer somente em situações essenciais, pois o isolamento social segue sendo a única forma possível de combater a disseminação do novo coronavírus. Fora isso, a lavagem frequente das mãos com água e sabão e o uso do álcool em gel a 70%, quando não for possível lavá-las, segue sendo regra, bem como manter no mínimo de 1,5 metro de distância para outras pessoas.  
"Não podemos passar imagem de controle porque o vírus ainda está circulando. Falamos em estabilidade. Há uma tendência de estabilidade,  com pequenas variações na primeira macro (Região Metropolitana do Recife e zonas da Mata Norte e Sul), mas controle, mesmo, só com vacina, erradicação do vírus ou quando a maior parte da população estiver imune. Temos visto ainda muita gente descumprindo as medidas. É importante que a própria população fiscalize”, destacou Longo. 
A declaração do gestor da SES-PE acontece no mesmo dia em que a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) disse não ver sinais de desaceleração da pandemia nas Américas, sinalizando preocupação maior justamente com o Brasil, além dos Estados Unidos e do México. Esses países são os que vêm registrando mais casos e mortes pela Covid-19. 
Em Pernambuco, segundo Longo, não há um cenário heterogêneo em relação à doença. A primeira macrorregião de Saúde, de acordo com dados da SES-PE, viveu o pico de casos e mortes em maio. "Desde então, temos reduções importantes de casos, mortes e demanda no sistema de saúde”, explicou o secretário. Isso não significa, porém, que não há mais riscos para a população dessa área, a mais adiantada no Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19. Nesta semana, foi iniciada a Fase 6, com reabertura de serviços de alimentação e academias de ginástica. 
"Há indícios de queda. Mas todo segmento que abre tem que ter consciência de que seus funcionários e clientes devem estar atentos aos protocolos. Essas medidas são fundamentais para que esta trajetória de queda de número de casos seja sustentada por mais tempo, procurando evitar um novo aumento de casos. E isso é um risco sempre no horizonte, pois há muitas pessoas que não foram expostas ao vírus. O cuidado é essencial, sobretudo com a população mais vulnerável, para que não seja exposta de forma desnecessária”, advertiu o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. 
Se na primeira macorregião o momento é de cuidado para evitar uma segunda onda pesada de casos, no Agreste, no Sertão Central e no Sertão do São Francisco, a batalha é para estancar o espalhamento do vírus, que chegou com mais força no Agreste durante o mês de junho e, agora, se alastra também entre a população sertaneja. Segundo André Longo, essas regiões ainda carecem de maior cautela. Por causa disso, inclusive, ainda têm mais restrições na retomada das atividades.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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