domingo, 27 de outubro de 2019

Alberto Fernández se elege e derrota o neoliberalismo na Argentina

Com 94,4% dos votos apurados para presidente da Argentina, o candidato Alberto Fernández aparece com 47,87%, enquanto o atual presidente Mauricio Macri tem 40,63%. Modelo neoliberal que levou a Argentina à pobreza sofre dura derrota nas urnas


247 - As primeiras informações oficiais do resultado das eleições na Argentina foram divulgados às 21h deste domingo (27).  
Com 94,4% dos votos apurados para presidente da Argentina, o candidato Alberto Fernández aparece com 47,87%, enquanto o atual presidente Mauricio Macri tem 40,63%.
Pelas regras eleitorais do país, o primeiro colocado será eleito em primeiro turno se tiver 45% dos votos ou, então, 40%, desde que tenha 10 pontos percentuais a mais que o segundo colocado.
Acompanhe a comemoração da vitória de Alberto Fernández:
Fernández nunca concorreu a um cargo majoritário. Ele é um dirigente peronista e tem ex-presidente Cristina Kirchner como sua candidata a vice-presidente. 
Nste domingo, Fernández utilizou suas redes sociais para desejar feliz aniversário ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pedir sua liberdade. O peronista foi a Curitiba visitar Lula e seu programa de governo tem projetos sociais inspirados nos governos Lula e Dilma. 
 Em 2018, o presidente Mauricio Macri recorreu ao Fundo Monetário Internacional, que concedeu a ele ajuda financeira de US$ 57 bilhões em três anos, em troca de um programa de forte ajuste fiscal. Ainda falta a liberação de US$ 13 bilhões, mas o FMI aguarda o resultado da eleição para negociar com quem for eleito.
Durante a campanha, Fernández propôs uma trégua de 180 dias para sindicatos e movimentos sociais para fazer descolar a indústria e assim o país retomar o crescimento econômico.
Por outro lado, Mauricio Macri, que fracassou na aplicação do modelo neoliberal na Argentina, pediu um voto de confiança para continuar na linha de austeridade, que, ele argumentava, deveria dar frutos muito em breve.
Leia reportagem anterior, da agência Reuters, sobre as eleições na Argentina:
BUENOS AIRES (Reuters) - Eleitores argentinos foram às urnas neste domingo para votar em uma eleição presidencial que tem o candidato peronista de centro-esquerda, Alberto Fernández, como claro favorito a tirar a Presidência do neoliberal Mauricio Macri, que foi abalado pela severa crise econômica sofrida pelo país.
Uma vitória de Fernández, um político negociador cuja candidatura foi impulsionada pela ex-presidente e companheira de chapa Cristina Kirchner, gera preocupação no mercado financeiro, que teme que isso leve a uma maior intervenção estatal na economia.
Macri é o favorito dos mercados, mas os especialistas consideram muito difícil que ele consiga recuperar a vantagem de 20 pontos percentuais que Fernández registrou nas primárias de agosto, que funcionam como uma espécie de pesquisa de intenção de voto oficial.
Se o resultado das primárias se repetir neste domingo, o líder oposicionista vencerá já em primeiro turno.
“Acredito que vai haver mais participação do que nunca, ao menos do que em várias décadas”, disse o presidente Macri a jornalistas logo depois de votar. Ele acrescentou que “é preciso se expressar através do voto com clareza, de que é aquilo que você sente”.
Apesar dos investidores já considerarem a vitória do peronismo, o triunfo da oposição pode impactar os mercados na segunda-feira e provocar uma nova queda no já combalido peso argentino, que em agosto caiu muito após o resultado das primárias.
Fernández, que foi chefe de gabinete em parte dos governos do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) e de Cristina Kirchner (2007-2015), sua candidata a vice, é um peronista moderado, que conseguiu unir seu partido numa coalizão chamada Frente de Todos.
“Estamos numa enorme crise e temos que trabalhar juntos por um país melhor”, disse Fernández depois de votar.
A forte alta na inflação, no desemprego e na pobreza são os pontos fracos de Macri e de sua aliança de centro-direita, a Juntos pela Mudança, que no entanto mantém o apoio de um grupo de eleitores que veem nele uma melhora na transparência e nas iniciativas públicas.
As urnas ficarão abertas até as 18h no horário local e a expectativa é que os primeiros resultados da contagem preliminar sejam divulgados três horas depois. Além de presidente, os argentinos devem eleger deputados, senadores, governadores e dirigentes locais.


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Parabéns, presidente Lula!

O colunista Gustavo Conde disseca a representação de Lula para o povo trabalhador brasileiro no momento em que a América Latina passa por uma gigantesca transformação social. Ele diz: "Lula é a síntese do Brasil, mas não do Brasil fraudulento das elites seculares. Lula é a síntese da resposta que o povo brasileiro produziu diante dessas elites, num misto de paciência, generosidade, inteligência, sacrifício, resiliência e apetite por soberania"
A interdição de Lula e a última ilusão
A interdição de Lula e a última ilusão (Foto: Stuckert)

De todas as qualidades de Lula, o seu apreço pela democracia é o mais impressionante. Quando decidiu combater a ditadura militar e as injustiças seculares que emperravam o desenvolvimento social de um país inteiro, Lula não organizou uma guerrilha, nem um exército paramilitar. Ele fundou um partido político. 
É por isso que sua figura não fica muito confortável no panteão dos chamados maiores revolucionários de esquerda da história: Fidel, Mao, Lenin, Che, todos tinham uma visão romântica do poder. Era pegar em armas, rechaçar o inimigo e promover a manutenção do novo sistema à força. 
Muita gente ainda acha hoje que esse é o caminho e, confesso que o Brasil, com sua imensa paciência de Jó, às vezes me faz pensar se não seria o caso.
A síndrome do totalitarismo, infelizmente, habita também os corações repletos de boas intenções – e a batalha semântica que daí decorre permanece atiçando os neurônios de muita gente que se diz progressista, incluindo os deste missivista. 
Mas o assunto é Lula e Lula é muito mais assunto do que tudo isso. A revolução que Lula promoveu nada tem a ver com as revoluções consagradas da esquerda romântica. Lula é muito maior do que todas elas juntas. 
Sem dar um tiro, sem usar a força, sem sequer usar a retórica da intimidação, Lula promoveu uma revolução muito mais profunda que as insurreições rudimentares subscritas no rol das soluções rápidas de turno. 
Lula fez uso do instrumento mais democrático da história do mundo do trabalho: a greve – este dispositivo tão demonizado por nossa elite e por nosso jornalismo de cativeiro. 
A partir das greves, Lula construiu um partido político, o único partido real de massas do país e um dos mais importantes do mundo. Goste-se ou não do PT, trata-se de um patrimônio brasileiro, tão imponente quanto a nossa música popular ou como as 160 línguas indígenas aqui faladas. 
Não bastasse, Lula mergulhou sua trajetória na odisseia do voto popular. Foi candidato a governador. Perdeu. Foi candidato a deputado constituinte. Ganhou. Foi três vezes candidato a presidência da República, perdeu. Insistiu e ganhou duas. No conjunto da obra, obteve mais de 280 milhões de votos dos brasileiros, somando-se eleições e turnos. 
Não há notícia de líder político com mais votos, a se julgar a proporção da população brasileira. 
Isso sem contar a imensa quantidade de prefeitos, deputados e governadores que se elegeram às custas de sua imagem ao longo de 30 anos da extinta democracia brasileira. 
Lula ainda foi além na compreensão de republicanismo democrático e recusou o terceiro mandato. Foi a antítese de FHC, que deu um golpe comprando o seu segundo mandato. Fica relativamente fácil de perceber por que FHC tem inveja mercurial de Lula e por que a nossa elite tende à histeria sôfrega quando o nome de Lula é pronunciado pelo povo. 
No mundo, só Mandela e Gandhi poderiam reivindicar posição similar à estatura histórica de Lula. 
E se você estranhou, praguejou ou pigarreou lendo a sentença acima, é porque seu complexo de vira-lata, caro leitor, ainda não foi totalmente superado. Porque é exatamente o complexo de vira-lata que produz a sentença invertida, tão popular nas hostes progressistas de grife: ‘Lula é tão grande quando Mandela e Gandhi’. 
Na verdade, trata-se do contrário: ‘Mandela e Gandhi são tão grandes quanto Lula’. 
Autoestima é isso. É não continuar a achar que o estrangeiro é sempre melhor, não importa se no enquadre etnocêntrico ou não. 
Hoje, ademais, é dia de Lula. Hoje e sempre. Este homem merece ter sua verdadeira dimensão reconhecida pelo mundo, até porque ele permanece generoso e humilde, com seus hábitos simples e sua lealdade à democracia. 
Lula é o produto mais extraordinário da somatória de toda a complexidade humana que estrutura essa ideia chamada Brasil. Nem a literatura foi capaz de produzir uma personagem tão complexa e tão representativa de nossa multiplicidade cultural, étnica e política. 
Lula é a síntese do Brasil, mas não do Brasil fraudulento das elites seculares. Lula é a síntese da resposta que o povo brasileiro produziu diante dessas elites, num misto de paciência, generosidade, inteligência, sacrifício, resiliência e apetite por soberania. 
Lula é a razão pela qual o Brasil ainda não explodiu em violência como tantos outros países portadores de elite genocida pelo mundo. 
Ele não foi Fidel, não foi Mao, não foi Lenin. É essa ambiguidade que faz a elite latejar em histeria permanente diante da monumentalidade de Lula: é graças a ele, Lula, que essa elite ainda não foi dizimada por uma revolta popular violenta. Paradoxalmente, Lula municia o país de diálogo e política, com todos os corolários que esse gesto pode desencadear, até o próprio sufocamento, como a prisão política tentou lhe impor até aqui. 
Mas Lula é fênix. Sua capacidade de se reinventar é tão grande que derrotas são transformadas em vitórias num piscar de olhos. Ele já deu essa aula e o hábito o coloca mais uma vez na condição de professor. 
Por outro lado, a América Latina entra em ebulição, também na esteira das injustiças cometidas contra Lula. 
Se Lula fosse argentino e estivesse na condição de preso político, a população daquele país já teria incendiado todas as ruas e praças. Se fosse chileno, já estaria nos braços do povo. Equatoriano, idem. Se fosse boliviano, já teria saído do cárcere político e conquistado, inclusive, o acesso ao mar. 
Aliás, que ninguém nos ouça, se Lula fosse argentino, já teria ganho o Nobel da Paz, porque soberania e autoestima coletiva aparentemente fazem parte do efeito de respeitabilidade internacional pressuposto na concessão daquele prêmio.  
Em tempo: o imaginário subserviente brasileiro costuma fazer piada do ego argentino buscando um efeito compensatório: diante do nosso complexo de vira-lata, a autoestima do vizinho assusta. 
Toda essa engrenagem das reações embutida na monumentalidade de Lula e no caráter macunaímico – e anímico – do brasileiro pacifista de si mesmo não significa apenas manifestar a frustração de não poder participar de uma insurreição inflamada pró Lula, mas significa, entre outras coisas, que Lula jamais seria apenas argentino, chileno ou equatoriano.
Lula é cidadão do mundo.
Mas, estruturalmente, Lula é um brasileiro de origem pobre. Sua luta é travada em uma outra dimensão, na dimensão das palavras, dos gestos, dos tempos, dos sentidos, da espiritualidade, da memória, da arte, do sonho, do amor e do exercício da inteligência. 
É por isso que América Latina e Lula se complementam. Os países latino-americanos precisam de Lula justamente por Lula ser diferente. Lula, por sua vez, precisa da América Latina, pois ela verbaliza a defesa clássica que se faz da soberania dos povos. 
Convém, nesse ínterim, não esquecer de uma coisa: Chile, Argentina, Uruguai e países irmãos não têm uma Rede Globo para massacrar sua soberania. Isso faz uma diferença considerável. A imprensa desses países pode ser mentirosa, violenta e subserviente aos EUA, mas nada se compara à Rede Globo que, a rigor, também é fruto de uma singularidade: é a representação perfeita da elite mais subdesenvolvida do planeta, potencializada pelas dimensões de um país continental.
Essa também é parte da explicação para o fato de Chile, Equador e Argentina se revoltarem contra o neoliberalismo desalmado: sem Globo, fica mais fácil. 
Mas o assunto é Lula. Lula e a América Latina. Brasil e América Latina. O que ocorre no Chile é, em grande medida, a resposta que os brasileiros não puderam-quiseram dar ao golpe de Estado contra a ex-presidenta Dilma Rousseff. 
O golpe no Brasil devastou o continente e a resposta chegou antes nos países vizinhos. O que vemos agora é o a América Latina sendo repovoada por governos soberanos de esquerda, à exceção miserável do Brasil que, por sua vez, caminha para o mesmo e irresistível destino. 
O povo latino-americano ama Lula. O povo latino-americano se inspira em Lula. O povo latino-americano sente a dor de Lula. O povo latino-americano precisa de Lula. 
Nós, brasileiros, precisamos dessa complementariedade. O momento é absolutamente alvissareiro para que, de uma vez por todas, o continente se una para produzir muita democracia e muita soberania. 
Sozinho, o Brasil é uma eterna jabuticaba. As singularidades deste país e o espírito democrático de Lula podem encontrar sua cara-metade política e aprofundar ainda mais os laços que foram construídos pelos governos soberanos do passado recente. 
Não é à toa que um dos primeiros sinais emitidos pelo novo presidente argentino seja o gesto Lula Livre, pois a Argentina precisa muito de Lula para enfrentar o desafio de lidar com herança maldita deixada por Maurício Macri. 
São essas e outras razões que me fazem, de maneira sentida, dar os parabéns a essa emanação da natureza chamada Luiz Inácio Lula da Silva. 
Lula, caros leitores, faz apenas 74 anos. Joe Biden tem 76, Roger Waters, 76, Gilberto Gil, 77, Bernie Sanders, 78 e Pepe Mujica 84. Ele é o caçula. Um caçula disciplinado que cuida da saúde como poucos. 
Dar os parabéns ao Lula é saber que ele estará presente, em vida e na política, pelos próximos 20 anos, com extrema disposição. Alguém aqui já viu um nordestino que passa dos 90 anos em ação? Tentem ver. Eles cultivam a terra, cuidam da família e apreciam tudo o que há de melhor nesta vida, da cachaça à poesia, da cantoria ao amor.  (247)
Parabéns, Lula! Celebrar sua chegada a este mundo é celebrar o próprio mundo. 

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“A sua liberdade é o que nos inspira e nos dá esperança”, diz Dilma em parabéns a Lula

Em vídeo, ex-presidente Dilma Rousseff deseja feliz aniversário ao ex-presidente Lula e enfatiza a importância de sua liberdade

(Foto: Rafael Ribeiro)

Revista Fórum - O Instituto Lula publicou um vídeo neste domingo (27), dia em que o ex-presidente completa 74 anos, com uma mensagem de Dilma Rousseff parabenizando por seu aniversário. No vídeo, Dilma enfatizou a necessidade urgente de liberdade do ex-presidente e que este seria um presente a todos os brasileiros e brasileiras.
“Querido amigo Lula, desejo de todo o coração que o seu novo ano de vida seja iluminado pela justiça e pela liberdade e pela recuperação integral e plena de sua cidadania. Este será o presente que você dará a nós, brasileiros e brasileiras, ser livre para exercer todos os seus direitos individuais e políticos”, disse a ex-presidenta.
“A sua saúde é o que nos anima. A sua liberdade é o que nos inspira e nos dá esperança. A sua felicidade será a nossa felicidade”, continuou.
Confira:




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Esquerda ganha eleições no estado alemão da Turíngia, frustrando a AfD

A Esquerda (Die Linke) ganhou as eleições no estado-federado da Turíngia, no Leste da Alemanha, com uma vantagem considerável face ao partido de direita radical Alternativa para a Alemanha (AfD)


DW Brasil - Resultados preliminares indicam a liderança da legenda A Esquerda na eleição estadual na Turíngia, no Leste alemão, que ocorreu neste domingo (27/10). O pleito deve confirmar ainda o fortalecimento dos populistas de direita da sigla Alternativa para Alemanha (AfD).
A Esquerda, que atualmente comanda o estado, deve obter 30,6% dos votos, um crescimento de 2,4 ponto percentual em relação à última eleição na região em 2014.
Em segundo lugar, estão os populistas de direita, com 23,6%. A AfD foi a legenda que mais cresceu desde a último pleito e mais do que dobrou o resultado anterior. O partido conquistou votos, principalmente, da União Democrata Cristã (CDU), que aparece em terceiro lugar, com 22,1%.
Apesar do terceiro lugar, os democrata-cristãos, da chanceler federal alemã, Angela Merkel, devem amargar a maior derrota, perdendo 11,4 pontos percentuais em relação a 2014.
O Partido Social-Democrata (SPD) também perdeu 4,1 pontos percentuais e deve conquistar 8,3% dos votos, enquanto o Partido Verde deve alcançar 5%, 0,7 ponto percentual a menos do que no pleito passado. A Assembleia Legislativa também deve contar ainda com deputados do Partido Liberal Democrático (FDP), que aparece com 5% dos votos, o dobro do conquistado em 2014.
O pleito teve uma alta  participação eleitoral, que chegou a 65,5% superando os 52,7% registrados há cinco anos.
A Turíngia foi o primeiro e único estado da Alemanha a ter um governador da legenda A Esquerda. A atual coalizão de governo, formada pela sigla, SPD e verdes, não deve, no entanto, conquistar assentos suficientes para garantir a maioria no parlamento regional e, para evitar um governo de minoria deve buscar outros parceiros.
O atual governador, Bodo Ramelow, afirmou que a eleição indica seu fortalecimento e disse que pretende assumir o mandato para governar novamente o estado.
Todos os partidos já rejeitam governar ao lado dos populistas de direita, que na Turíngia lançou como principal candidato o ultradireitista Björn Höcke, conhecido por sua posição anti-imigração e por constantemente minimizar o Holocausto.
Após a divulgação dos primeiros resultado, Höcke afirmou que sua legenda deseja participar do governo e disse que o resultado é um claro sinal de que os alemães desejam uma "nova democracia".
Resultado preocupante
Representantes de organizações judaicas e muçulmanas mostram preocupação diante do avanço dos populistas de direita. A ex-presidente do Conselho Central dos Judeus Charlotte Knobloch falou em "erosão da cultura democrática" na Alemanha. "Onde um partido como esse celebra sucesso, há um problema", acrescentou.
"Quem votou na AfD sabia exatamente o que estava fazendo. Com seu voto, muitos eleitores apoiaram um partido que há anos com sua banalização do regime nazista, seu nacionalismo aberto e seu ódio contra minorias, incluindo a comunidade judaica, prepara o terreno para a exclusão e a violência de extrema direita", destacou Knobloch.
O presidente do Conselho Central dos Muçulmanos na Alemanha, Aiman Mazyek, afirmou que o fato de quase um quatro dos eleitores terem votado "num partido de extrema direita" é "muito mais do que um sinal de alarme".


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Alberto Fernandez pede Lula Livre ao comemorar aniversário do ex-presidente

Pelo Instagram, o candidato que deve ser eleito neste domingo (27) presidente da Argentina, Alberto Fernandez aparece com assessores de sua campanha fazendo o L, que simboliza Luila Livre. "Parabéns para você, querido Lula. Espero ver-te logo", escreveu. Dentro e fora do Brasil, milhares de pessoas felicitam Lula pelos seus 74 anos de idade
(Foto: Reprodução/Instagram)


247 - O candidato que deve ser eleito neste domingo, 27, presidente da Argentina, Alberto Fernandez, felicitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comemora 74 anos de idade neste domingo, em meio à prisão política que já dura mais de 500 dias. 
Pelo Instagram, Alberto Fernandez aparece com assessores de sua campanha fazendo o gesto de L, que simboliza Luila Livre. "Parabéns para você, querido Lula. Espero ver-te logo", escreveu. 
A chapa Alberto Fernandez e Cristina Kirchner deve ser eleita neste domingo com ampla maioria sobre o presidente neoliberal Mauricio Macri. 
O instituto Proyección divulgou os seguintes números, divulgados com exclusividade no Brasil, pelo 247: Fernández 51,8% e Macri 35,2%. Na província de Buenos Aires, o kirschnerista Axel Kicillof chega a 55,8%, vencendo María Eugenia Vidal, que chegou a 36,3% (leia mais no Brasil 247).
Dentro e fora do País, atos pedem liberdade e comemoram o aniversário de Lula. O principal ato do dia está marcado para Curitiba, onde Lula cumpre pena na sede local da PF. Também há atos e atividades culturais agendadas em algumas das principais cidades do mundo, como Los Angeles e Nova York (EUA), Roma (Itália), Londres, na Inglaterra, Coimbra (Portugal), Madri (Espanha) e Buenos Aires (Argentina) (leia mais no Brasil 247).





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MEC divulga horário de provas do Enem em cada estado

Enem

O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (22) orientações sobre o horário das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em 1.727 municípios. Como a aplicação segue o horário de Brasília, dependendo do local, os relógios podem estar até duas horas atrasados, e os participantes devem ficar atentos. Cerca de 5,1 milhões de pessoas estão inscritas para o exame.
Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos e fechados em horários diferentes nos estados, isso porque, pela extensão territorial do país, existem diferentes fusos horários. Os estudantes que chegarem após o fechamento dos portões não poderão fazer o exame.
No dia 3 de novembro, os estudantes terão cinco horas e meia para fazer a prova. No segundo domingo de prova, 10 de novembro, o tempo será mais curto: cinco horas.
O acesso à sala de provas só será permitido com a apresentação de documento oficial de identificação com foto, conforme previsto em edital. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que o participante imprima e leve o cartão de confirmação da inscrição, que já está disponível na Página do Participante e no aplicativo do Enem.
Veja o horário das provas do Enem em cada estado:
Acre e 13 municípios do Amazonas (Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença, Tabatinga): abertura dos portões às 10h, fechamento dos portões, 11h, término das provas, 17.
Amazonas (com exceção dos 13 municípios descritos acima), Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul: abertura dos portões, às 11h, fechamento dos portões, 12h, início das provas, 12h30, término das provas, 18h.
Demais estados: abertura dos portões, às 12h, fechamento dos portões, 13h, início das provas,13h30, término das provas, 19h.
O horário de término das provas é válido para o primeiro domingo do Enem. No segundo domingo, a prova terminará meia hora mais cedo.(Agência Brasil)


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Uruguai terá segundo turno para presidente, indica boca de urna

Pelas projeções, o governista Daniel Martínez disputará o cargo com o oposicionista Luis Lacalle Pou
(Foto: Mariana Greif/Reuters)


As eleições para presidente do Uruguai terão um segundo turno de votação, mostram pesquisas de boca de urna após o encerramento da votação neste domingo, 27. 
Pelas projeções, o governista Daniel Martínez disputará o cargo com o oposicionista Luis Lacalle Pou.
Veja abaixo os números da boca de urna das eleições uruguaias. Os percentuais variam de acordo com os institutos de pesquisa.
  • Daniel Martínez (Frente Ampla) – entre 37% e 40%
  • Luis Lacalle Pou (Partido Nacional) – entre 29% e 29,9%
  • Ernesto Talvi (Partido Colorado) – entre 11,8% e 14%
  • Guido Manini Ríos (Cabildo Aberto) – entre 9,6% e 11%
As projeções também indicam que o projeto de reforma constitucional na segurança pública – votada em plebiscito juntamente à eleição presidencial – não será aprovada. Segundo boca de urna, a proposta obterá entre 46% e 47% dos votos, insuficiente para entrar em vigor. Nenhum dos presidenciáveis apoiou a ideia.(247)


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Parceria entre prefeitura e Facape levará consultoria gratuita a empreendedores de Petrolina. Evento é terça(29)



Para aprimorar a qualidade do serviço ofertado pelas empresas do município, a prefeitura  fechou uma parceria com a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina e lança o projeto ‘Empreender Mais’. O pontapé inicial será dado pelo prefeito Miguel Coelho na próxima terça-feira (29), às 19h, no auditório central da Facape.
Com um trabalho conjunto entre a AGE e alunos de diversos cursos da instituição, 50 empresas que solicitaram financiamentos da agência receberão consultorias e capacitações para melhorar a gestão dos seus empreendimentos. Será feito um diagnóstico com o objetivo de potencializar a administração das empresas, refletindo no faturamento e consequente lucro das mesmas.
“A AGE identifica as necessidades das empresas quando os gestores vêm aqui solicitar empréstimos. Nós aqui não só concedemos financiamentos, mas um trabalho completo, vendo quais são os pontos que precisam melhorar e quais devem ser potencializados. Com o lançamento do projeto Empreender Mais, vamos fazer um diagnóstico ainda mais completo com essa exitosa parceria com a FACAPE. Iniciaremos com 50 empresas, mas pretendemos expandir, por entender a importância da administração em sintonia com a realidade atual do mercado”, explica o diretor-presidente da AGE, Sebastião Amorim.


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Crise No Chile, presidente não consegue diminuir protestos

Manifestações eclodem desde o dia 18 no Chile. (Foto: Pedro Ugarte/AFP)
Manifestações eclodem desde o dia 18 no Chile. (Foto: Pedro Ugarte/AFP)


O presidente do Chile, Sebastián Piñera, seguia neste domingo (27) sem conseguir deter grandes manifestações, no décimo dia de uma crise social que amplia diariamente suas exigências, desde mais ciclovias até uma nova Constituição. De qualquer modo, os episódios de vandalismo no país recuam claramente: de 33 na sexta-feira a 16 no sábado, informou neste domingo o governo.

Em um parque próximo ao centro de Santiago, milhares de pessoas se reuniram para participar no festival "Pelo direito de viver em paz", com a presença de artistas. Cerca de mil ciclistas davam voltas entre as 12 quadras que separam o palácio de governo da principal praça da capital chilena, que na sexta-feira foi cenário da maior manifestação da história do país - com mais de 1,2 milhão de pessoas - enquanto em bairros populares aumentam as assembleias populares. As manifestações com bicicletas ocorriam nas cidades do norte e sul do país.

Outros protestos com música eram esperados nesta tarde. Enquanto isso, a classe política espera uma mudança de gabinete, anunciada na véspera pelo presidente. Os pedidos sociais incluem aumento de salários e pensões, melhores saúde, educação e moradias, descontos nos pedágios, mais ciclovias e mudanças na Constituição.

Piñera anunciou na terça-feira uma agenda social que inclui medidas como descontos na luz e nos medicamentos, aumentos nas pensões dos mais pobres e no salário mínimo e descontos em pagamentos para os parlamentares, que ganham no país entre US$ 27 mil e US$ 44 mil ao mês. Na véspera, ele havia afirmado que são estudados descontos nas tarifas de água e nos pedágios.

O analista político Marcelo Mella disse que Piñera deve buscar acordos com a classe política, porque não pode dialogar com os manifestantes, que são "um movimento muito complexo, não há uma interlocução do movimento" e que até agora não exibe bandeiras partidárias.

O estopim dos protestos ocorreu no dia 18, em meio a protestos de estudantes contra um aumento tarifário no sistema de transporte subterrâneo. As manifestações derivaram em atos não vistos nem sequer durante a sangrenta ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Piñera disse no sábado que "se as circunstâncias permitirem" levantaria o estado de sítio que afeta a maior parte do país. Arica, no extremo norte, foi a primeira cidade na qual foi levantado o estado de exceção. (Fonte: Associated Press).





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Habilitação de 38 novas fábricas amplia exportações de carne para a China

Presidente Lula acompanhou, em Campo Grande, primeiro lote de proteína animal da JBS a ser enviado ao país asiático Presidente Lula visita p...