terça-feira, 30 de maio de 2023

Veja os concursos em andamento e que estão previstos

 

Os destaques são os certames da Prefeitura do Recife e de Caruaru


                            Por Concursos e Empregos
Pixabay

AGENDÃO 

Concursos no Nordeste  

Empresa Municipal de Informática do Recife (Emprel)
Vagas: 30
Prazo: 14 de junho  
Taxa de inscrição: R$ 120
 Cargo: Analista de Infraestrutura e Suporte e Analista de Sistemas 
Área de Atuação: Tecnologia 
Nível: Ensino Superior  
Remuneração: R$ 6,2 mil
Inscrição: 
http://concurso.idecan.org.br/Concurso.aspx?ID=74 

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Prefeitura de Caruaru (PE) 
Vagas: 530
Prazo: 22 de junho
Taxa de inscrição: R$ 97,00
Cargos: Professor
Áreas de Atuação: Educação
Nível: Ensino Superior
Remuneração: R$ 4.155,31 até R$ 4.420,55
Inscrição: https://www.ibam-concursos.org.br/ 

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Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO (PE)
Vagas: 602 
Prazo: 2 de junho
Taxa de inscrição: R$ 100,00
Cargo: Analista 
Área de Atuação: Tecnologia 
Nível: Ensino Superior  
Remuneração: R$ 9.025,73
Inscrição: https://www.cebraspe.org.br/concursos/serpro_23 
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Prefeitura de Triunfo (PE)

Vagas: 95
Prazo: 2 de junho
Taxa de inscrição: R$ 58,00 a R$ 80,00 
Cargos: Agente Administrativo, Guarda Municipal, Médico, Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Professor, Psicólogo, Assistente Social e outros.  
Áreas de atuação: Diversas  
Nível: Ensino Médio, Ensino Superior e Técnico 
Remuneração:R$ 1.302,00 a R$ 7.065,87
Inscrição:  https://concursos.igeduc.org.br/municipio-de-triunfo-pe 

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Autarquia Educacional do Vale do São Francisco - PE

Vagas: 12
Prazo: 5 de junho
Taxa de inscrição: R$ 80,00 a R$ 120,00 
Cargos: Professor Temporário 
Áreas de atuação: Educação 
Nível: Ensino Superior  
Remuneração:  R$ 1.352,68 a R$ 4.495,89 
Inscrição: http://sistemas.facape.br:8080/concurso/actConcurso.do?m=iniciarConcurso&id=194 
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Concursos abertos

Instituto Militar de Engenharia
Vagas: 27 
Prazo: 10 de julho 
Taxa de inscrição: R$ 150,00 
Cargos: Engenheiros
Áreas de atuação: Forças Armadas
Nível: Ensino Superior  
Remuneração: R$ 8.245,00 + adicionais 
Inscrição: http://www.ime.eb.mil.br/cfrm-nivel-superior.html 
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Concurso da UFPR ( Universidade Federal do Paraná)
Vagas: 8   
Prazo: 30 de junho 
Taxa de inscrição: R$ 88 a R$ 240
Cargos: Professor
Áreas de atuação: Educação
Nível: Ensino Superior e Doutorado
Remuneração: De R$ 2236,32 Até R$ 9616,18 
Inscrição: 
Inscrições pelos e-mails indicados no edital 

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Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Vagas:  Cadastro reserva 
Prazo:  13 de julho 
Taxa de inscrição: R$ 280,00 
Cargos: Juiz Substituto 
Áreas de atuação: Justiça 
Nível: Ensino Superior  
Remuneração: R$ 33.924,93 
Inscrição: https://www.vunesp.com.br/ 


Concursos previstos
 
Alguns órgãos devem abrir inscrições em breve, entre eles:

- Advocacia Geral da União (AGU), 
-Assembleia Legislativa de Pernambuco, 
-Polícia Militar de Pernambuco, 
-Polícia Civil de Pernambuco, Bombeiros, Polícia Científica. 
-Tribunal Superior Eleitoral/Tribunal Regional Eleitoral unificado
- Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH-PE)


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Lula e líderes da América do Sul lançam Consenso de Brasília: paz, integração e progresso (vídeo).

Convocados por Lula, os líderes dos países sul-americanos se reuniram em Brasília no dia 30 de maio de 2023 para discutir a cooperação e integração na região

Abertura da Reunião de Presidentes dos países da América do Sul (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Os líderes sul-americanos reuniram-se na capital brasileira para trocar pontos de vista e perspectivas sobre a cooperação e a integração na América do Sul. O encontro foi realizado a convite do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), buscando fortalecer os laços entre os países vizinhos e promover a paz, a integração e o progresso na região.

Durante o encontro, os líderes reafirmaram a visão comum de que a América do Sul é uma região de paz e cooperação, baseada no diálogo e no respeito à diversidade dos povos. Comprometeram-se com a defesa da democracia, dos direitos humanos, do desenvolvimento sustentável, da justiça social, do Estado de direito, da estabilidade institucional, da soberania e da não interferência em assuntos internos.

Os líderes concordaram que o mundo enfrenta diversos desafios, como a crise climática, ameaças à paz e à segurança internacional, pressões sobre as cadeias de alimentos e energia, riscos de novas pandemias, aumento das desigualdades sociais e ameaças à estabilidade institucional e democrática. Diante disso, destacaram que a integração regional deve fazer parte das soluções para enfrentar esses desafios compartilhados e construir um mundo pacífico.

A promoção do desenvolvimento econômico e social, o combate à pobreza, à fome, à desigualdade e à discriminação, a igualdade de gênero, a gestão ordenada das migrações, o enfrentamento das mudanças climáticas, a transição ecológica e energética, o fortalecimento das capacidades sanitárias e o combate ao crime organizado transnacional foram alguns dos temas abordados pelos líderes.

Os líderes se comprometeram a trabalhar para aumentar o comércio e os investimentos entre os países da região, melhorar a infraestrutura e logística, fortalecer as cadeias de valor regionais, facilitar o comércio e a integração financeira, superar as assimetrias e eliminar medidas unilaterais. Uma das metas é alcançar uma área de livre comércio sul-americana efetiva.

Além disso, reconheceram a importância de manter um diálogo regular para impulsionar o processo de integração da América do Sul e projetar a voz da região no mundo. Para isso, foi decidido estabelecer um grupo de contato liderado pelos chanceleres, responsável por avaliar as experiências dos mecanismos de integração sul-americanos e elaborar um mapa do caminho para a integração da região. Esse mapa será submetido à consideração dos Chefes de Estado.

Para promover iniciativas de cooperação sul-americana imediatamente, os líderes concordaram em focar em áreas que atendam às necessidades dos cidadãos, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade, incluindo os povos indígenas. Essas áreas incluem saúde, segurança alimentar, meio ambiente, recursos hídricos, desastres naturais, infraestrutura, interconexão energética, transformação digital, defesa, segurança de fronteiras, combate ao crime organizado transnacional e segurança cibernética.

Os líderes sul-americanos também planejam se reunir novamente em uma data e local a serem determinados para acompanhar o progresso das iniciativas de cooperação sul-americana e definir os próximos passos a serem tomados. A intenção é manter o compromisso com a paz, integração e progresso da região.

Confira na íntegra

1.  A convite do Presidente do Brasil, os líderes dos países sul-americanos reuniram-se em Brasília, em 30 de maio de 2023, para intercambiar pontos de vista e perspectivas para a cooperação e a integração da América do Sul.

2.  Reafirmaram a visão comum de que a América do Sul constitui uma região de paz e cooperação, baseada no diálogo e no respeito à diversidade dos nossos povos, comprometida com a democracia e os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e a justiça social, o Estado de direito e a estabilidade institucional, a defesa da soberania e a não interferência em assuntos internos.

3.  Coincidiram em que o mundo enfrenta múltiplos desafios, em um cenário de crise climática, ameaças à paz e à segurança internacional, pressões sobre as cadeias de alimentos e energia, riscos de novas pandemias, aumento de desigualdades sociais e ameaças à estabilidade institucional e democrática.

4.  Concordaram que a integração regional deve ser parte das soluções para enfrentar os desafios compartilhados da construção de um mundo pacífico; do fortalecimento da democracia; da promoção do desenvolvimento econômico e social; do combate à pobreza, à fome e a todas as formas de desigualdade e discriminação; da promoção da igualdade de gênero; da gestão ordenada, segura e regular das migrações; do enfrentamento da mudança do clima, inclusive por meio de mecanismos inovadores de financiamento da ação climática, entre os quais poderia ser considerado o ‘swap’, por parte de países desenvolvidos, de dívida por ação climática; da promoção da transição ecológica e energética, a partir de energias limpas; do fortalecimento das capacidades sanitárias; e do enfrentamento ao crime organizado transnacional.

5.  Comprometeram-se a trabalhar para o incremento do comércio e dos investimentos entre os países da região; a melhoria da infraestrutura e logística; o fortalecimento das cadeias de valor regionais; a aplicação de medidas de facilitação do comércio e de integração financeira; a superação das assimetrias; a eliminação de medidas unilaterais; e o acesso a mercados por meio de uma rede de acordos de complementação econômica, inclusive no marco da ALADI, tendo como meta uma efetiva área de livre comércio sul-americana.

6.  Reconheceram a importância de manter um diálogo regular, com o propósito de impulsionar o processo de integração da América do Sul e projetar a voz da região no mundo.

7.  Decidiram estabelecer um grupo de contato, liderado pelos Chanceleres, para avaliação das experiências dos mecanismos sul-americanos de integração e a elaboração de um mapa do caminho para a integração da América do Sul, a ser submetido à consideração dos Chefes de Estado.  

8.  Acordaram promover, desde já, iniciativas de cooperação sul-americana, com um enfoque social e de gênero, em áreas que dizem respeito às necessidades imediatas dos cidadãos, em particular as pessoas em situação de vulnerabilidade, inclusive os povos indígenas, tais como saúde, segurança alimentar, sistemas alimentares baseados na agricultura tradicional, meio ambiente, recursos hídricos, desastres naturais, infraestrutura e logística, interconexão energética e energias limpas, transformação digital, defesa, segurança e integração de fronteiras, combate ao crime organizado transnacional e segurança cibernética.

9.  Concordaram em voltar a reunir-se, em data e local a serem determinados, para repassar o andamento das iniciativas de cooperação sul-americana e determinar os próximos passos a serem tomados. (247).




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Agência Brasil explica: entenda o que é o marco temporal

 

PL 490 tramita na Câmara desde 2007 e impacta processos de demarcação

Joédsom Alves/Agência Brasil


A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (25), o regime de urgência para tramitação de uma proposta que prevê a aplicação do marco temporal na demarcação de terras indígenas. O Projeto de Lei 490 tramita na Câmara desde 2007 e impacta diretamente nos processos de demarcação. Além disso, o projeto tem o intuito de dar ao Legislativo a palavra final sobre o tema.

"Ele traz no seu texto a tese do marco temporal que é, na verdade, um argumento defendido pelos produtores rurais no sentido de que só teria um direito às terras indígenas aquelas comunidades que estivessem na posse dos territórios na promulgação da Constituição de 88. Esse argumento despreza toda a história do Brasil e despreza a própria realidade porque nós sabemos que os indígenas foram expulsos dos territórios", avalia a defensora pública da União Daniele Osório.

Com a aprovação do regime de urgência, o texto começou a ser analisado no plenário na Câmara nesta terça (30). Se aprovado, segue para análise do Senado e, caso também tenha o aval da Casa, continua para a sanção presidencial. 

Os parlamentares buscam se antecipar ao Supremo Tribunal Federal que marcou a retomada do julgamento sobre o marco temporal para o dia 7 de junho

"Eu acredito que toda essa urgência, todo esse trabalho que está sendo feito é uma sinalização clara para saber o que o Congresso pensa a respeito do tema para o Judiciário. O Judiciário que aqui, acolá se levanta pra discutir algumas coisas não espera. Agora eles mesmos estão trazendo à baila, um debate e um novo julgamento, querendo aumentar o território indígena", disse o senador Zequinha Marinho (PL-PA), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária

Para a Defensoria Pública da União, entretanto, toda essa pressa não se justifica. O órgão questiona ainda a legalidade tanto do projeto quando da tese do marco temporal.

"A Defensoria Pública da União não tem dúvidas de que o projeto de lei é inconstitucional por vários motivos. Primeiro porque traz esse argumento do marco temporal que é completamente divorciado da Constituição Federal. Segundo porque ele não atende os tratados internacionais que o Brasil firmou no plano internacional e terceiro porque todo o trâmite do projeto não atendeu e não ouviu os povos indígenas", avalia Daniele Osório. 

O secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Antonio Eduardo Cerqueira de Oliveira, avalia como mais uma violência contra os povos indígenas. 

"É uma insensibilidade do Poder Legislativo. Os territórios indígenas têm essa característica de proteger mais o meio ambiente, mais que qualquer unidade de conservação, eles conseguem preservar mais o ecossistema e, portanto, eles trazem um benefício maior à própria vida do ser humano, no planeta, toda biodiversidade portanto. Há que se considerar que um território indígena ele não beneficia apenas os indígenas, ele beneficia toda a população." (Por Anna Karina Carvalho - Repórter da TV Brasil - Brasília).

Edição: Jéssica do Amaral / Lílian Beraldo




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Câmara aprova marco temporal de demarcação de terras indígenas

 

Projeto segue para votação do Senado

Lula Marques/Agência Brasil


A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (30) o texto-base do Projeto de Lei 490/07, que trata do marco temporal na demarcação de terras indígenas.

Com a aprovação na Câmara, a proposta segue para votação pelos senadores.

O substitutivo do relator, deputado Arthur Maia (União-BA), prevê que a demarcação de terras indígenas valerá somente para as áreas que eram ocupadas por povos tradicionais até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

O Plenário rejeitou os dois destaques apresentados, sendo que um deles, do PSOL e Rede, sugeria a exclusão desse trecho.

Conforme o texto aprovado, é preciso confirmar que as terras ocupadas tradicionalmente eram, ao mesmo tempo, habitadas em caráter permanente, usadas para atividades produtivas e necessárias à preservação dos recursos ambientais e à reprodução física e cultural na data da promulgação da Constituição. Se a comunidade indígena não estava em determinado território antes dessa data, independentemente do motivo, a área não será reconhecida como tradicionalmente ocupada.

O texto ainda autoriza plantação de cultivares transgênicos em terras indígenas; proíbe ampliação de áreas já demarcadas; determina que processos de demarcação ainda não concluídos devem se submeter às novas regras; e anula demarcação em discordância com o novo marco temporal.

STF

Mais cedo, grupo de deputados federais recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a tramitação do projeto de lei. A ação será relatada pelo ministro André Mendonça. O mandado de segurança foi protocolado pelos deputados Tadeu Veneri (PT-PR), Juliana Cardoso (PT-SP) e Túlio Gadelha (Rede), antes da aprovação do marco temporal pelo Plenário da Casa. 

Os parlamentares argumentam que o Projeto de Lei nº 490 deve ter a tramitação suspensa até que o Supremo analise a legalidade da tese do marco temporal na sessão de 7 de junho. "Qualquer lei ordinária sobre o marco temporal necessariamente teria que ser apreciada a respeito de sua constitucionalidade, consequentemente é totalmente inadequado discutir um projeto de lei sobre uma temática constitucional, discussão na qual inclusive já está em trâmite, em fase de julgamento", afirmam os parlamentares.

Os deputados argumentam também que o PL traz prejuízos aos povos indígenas, que não foram consultados sobre as mudanças na legislação."Todos os projetos, sejam eles de ordem legislativa ou executiva, que afetam povos indígenas, povos quilombolas e comunidades tradicionais, devem ser consultados previamente, por meio de consulta livre, prévia, informada e de boa-fé", completaram.

No julgamento no STF, os ministros discutem o chamado marco temporal. Pela tese, defendida por proprietários de terras, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época. O processo que motivou a discussão trata da disputa pela posse da Terra Indígena (TI) Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte da TI é questionada pela procuradoria do estado

O placar do julgamento está empatado em 1 a 1: o ministro Edson Fachin votou contra a tese, e Nunes Marques se manifestou a favor.

A análise foi suspensa em setembro de 2021 após um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. (Por Agência Brasil* - Brasília).

* Com informações da Agência Câmara de Notícias

Edição: Carolina Pimentel



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Novo arcabouço fiscal cria condições para a retomada dos investimentos públicos e do crescimento

Esforço do Governo Federal na área fiscal também abre espaço para um ciclo de redução das taxas de juros e atração de novos investimentos que gerem emprego e renda

(Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

O Ministério da Fazenda obteve uma grande vitória no final de maio deste ano, quando a Câmara dos Deputados aprovou o novo regime fiscal para as contas da União, que substituirá o atual teto de gastos. O texto do arcabouço fiscal estabelece regras para manter as despesas abaixo das receitas e prioriza o uso de sobras de receitas em investimentos, visando a sustentabilidade da dívida pública – o que também abre espaço para a retomada do crescimento econômico.

O projeto fixa critérios permanentes para a variação real das despesas, sem depender da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Os limites de despesas primárias serão ajustados pelo IPCA e por um percentual do crescimento real da receita primária. Caso não seja atingido o patamar mínimo da meta de resultado primário fixada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, o governo deverá adotar medidas de contenção de despesas. Os limites de despesa primária serão cumulativos a partir de 2024, dependendo do cumprimento da meta de resultado primário do ano anterior.

A partir de 2024, os investimentos devem ser de, no mínimo, 0,6% do PIB estimado. O governo poderá utilizar até 70% do excedente do resultado primário para investimentos no exercício seguinte. O projeto prevê mecanismos de correção anual para os orçamentos futuros, semelhantes ao IPCA.

O texto também exclui certas receitas primárias do cálculo dos limites de despesas, tais como concessões, dividendos, transferências legais e constitucionais, entre outras. Despesas como o pagamento de precatórios e obras custeadas com recursos transferidos por estados e municípios estão fora dos limites.

O que é o arcabouço fiscal 

O novo arcabouço fiscal é um conjunto de regras e diretrizes que pretende melhorar as contas públicas e permitir mais investimentos pelo governo. Ele foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora seguirá para análise no Senado. Após passar por todas as etapas e ser sancionado pelo Presidente, ele se tornará oficialmente a âncora fiscal do governo.

O objetivo do novo regime fiscal é instituir uma política sustentável, que garanta a estabilidade macroeconômica do país e crie condições adequadas para o crescimento socioeconômico. Isso é necessário, porque o atual teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação, tem sido considerado ineficaz e tem trazido prejuízos para áreas importantes, tais como infraestrutura, moradia, educação e saúde.

O novo arcabouço fiscal estabelece limites para o crescimento dos gastos públicos com base no crescimento real da arrecadação do governo. Se a meta de resultado das contas públicas for cumprida, o crescimento dos gastos fica limitado a 70% do crescimento real da arrecadação. Caso a meta não seja cumprida, o limite é de 50%. Mesmo que a arrecadação cresça muito, ainda haverá um intervalo fixo de crescimento dos gastos, variando entre 0,6% e 2,5%, desconsiderando-se a inflação.

Além disso, o novo arcabouço fiscal prevê gatilhos que exigem a contenção de despesas, quando os gastos do governo ultrapassarem certos limites. Se as receitas não avançarem como projetado, o governo terá que contingenciar despesas. Se, mesmo com o contingenciamento, não for possível cumprir as metas fiscais, serão acionados gatilhos graduais de contenção de gastos.

A aprovação do novo arcabouço fiscal terá efeitos tanto a curto prazo quanto a longo prazo. A curto prazo, espera-se que ele melhore as expectativas dos agentes econômicos, aumentando a credibilidade do país. Isso pode levar à redução das taxas de juros e da taxa básica de juros (Selic), o que facilita o endividamento do governo, das pessoas e das empresas. Além disso, a longo prazo, caso o novo marco fiscal seja bem-recebido pelos agentes econômicos, poderá contribuir para o crescimento econômico, a disponibilidade de crédito e o controle da inflação. Também permitirá que o governo invista em políticas sociais de forma responsável, equilibrando as receitas e as despesas públicas.

O próximo desafio do Ministério da Fazenda é a Reforma Tributária

Em recente audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que o governo buscará o equilíbrio das contas públicas com sabedoria e atenção às pessoas que não podem ficar desassistidas. "O Estado existe para ajudar os mais pobres", disse ele. Destacou o interesse do governo em revisar os gastos tributários, que atualmente somam cerca de R$ 600 bilhões em benefícios fiscais. Ele prevê a revisão e a recomposição desses benefícios para aumentar a arrecadação e garantir a sustentabilidade das contas públicas. Recentemente, uma decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça proibiu o abatimento de imposto sobre subvenções de verbas de custeio, o que representava uma renúncia fiscal de R$ 88 bilhões.

O ministro enfatizou que a busca pelo equilíbrio orçamentário não está relacionada a um aumento da carga tributária. Ele afirmou que é papel do Estado brasileiro se defender das operações que contornam as leis aprovadas pelo Congresso Nacional, mas isso não significa aumentar impostos. Haddad ressaltou que o governo não pretende revisar gastos tributários que ajudam o país a crescer, como o programa Fies, de financiamento estudantil.

O desafio de reduzir os juros

Há interesse do Governo Federal em revisar os gastos tributários injustificados para alcançar o equilíbrio orçamentário e reduzir os juros do Banco Central. O ministro enfatizou que os juros altos pressionam os gastos com a dívida pública e prejudicam os investimentos em políticas públicas. Também ressaltou a necessidade de reduzir os juros e os gastos tributários da dívida pública, o que permitirá investir em infraestrutura, educação e redução da desigualdade.

A Reforma Tributária em discussão no Congresso Nacional pretende simplificar o sistema atual e substituir cinco impostos por um ou dois impostos sobre o valor adicionado. A proposta será progressiva, com alíquotas menores para bens adquiridos por pessoas de renda menor e a possibilidade de devolução dos tributos cobrados. Há expectativa de que a Reforma Tributária seja votada pela Câmara dos Deputados em junho.

Harmonia com o Banco Central 

O Ministro também destacou a importância da harmonia entre a política monetária e fiscal para garantir o desenvolvimento e a justiça social do país. Ele mencionou que o governo e o Banco Central estão construindo essa relação e devem trabalhar juntos. As expectativas de inflação estão caindo e as de crescimento estão aumentando, o que indica um bom cenário econômico. Há possibilidade de votação da Reforma Tributária no primeiro semestre e o lançamento de um plano de desenvolvimento no segundo semestre para atrair investimentos estrangeiros. O país tem condições de criar oportunidades de desenvolvimento em poucos meses, destacou o ministro. - 247.


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Janja anuncia jantar especial para presidentes da América do Sul (vídeo)

Junto com um especialista em gastronomia, a primeira-dama também citou um projeto social na área de culinária

Rosângela da Silva e João Diamante (Foto: Reprodução (Rede Social)

 A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, anunciou um "jantar especial" em Brasília (DF) para 12 presidentes de países do continente sul-americano. "Tem um jantar super especial com 12 presidentes da América do Sul", afirmou que também anunciou a página no Instagram do projeto social Diamantes na Cozinha

A esposa do presidente Lula citou João Diamante, especialista na área de culinária e que ela disse ter conhecido em um evento sobre segurança alimentar no ano passado. "É uma responsabilidade enorme representar o Brasil através da gastronomia. Um pouquinho de cada país dentro do cardápio", disse ele.

Na capital federal, os líderes sul-americanos conversaram sobre perspectivas sobre a cooperação e a integração na América do Sul. Os governantes também lançaram um documento com oito eixos e pretendem se reunir novamente em uma data e local a serem determinados para acompanhar o progresso das iniciativas de cooperação no continente. - (247).


Dallagnol é intimado a depor na Polícia Federal nesta sexta-feira

Inquérito sobre o qual o deputado cassado e ex-procurador da Lava Jato irá prestar esclarecimentos não foi divulgado

Deltan Dallagnol e Polícia Federal (Foto: ABr | Reuters)

O ex-deputado e ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol foi intimado nesta terça-feira (30) a comparecer perante a Polícia Federal na próxima sexta-feira, 2 de junho. A intimação, privada pela "Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores", menciona que o motivo do depoimento é um "termo de declarações". Ao questionar o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e a Polícia Federal sobre a origem da intimação, o jornal O Estado de S. Paulo disse não ter obtido confirmação da autoria do documento por parte dessas instituições.

Intimação ocorre no mesmo dia em que Dallagnol entrou com recurso contra a sua cassação junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Em entrevista concedida na noite de segunda-feira, 29 de maio, ao programa Roda Vida, da TV Cultura, Dallagnol afirmou que iria interpor embargos de declaração contra a decisão que cassou seu mandato, enquanto permaneceria também perante a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, responsável pelos trâmites para o cumprimento da decisão do TSE.

Uma possibilidade é que a intimação esteja relacionada à 13ª Vara Federal de Curitiba. No dia seguinte à cassação de Dallagnol, o juiz Eduardo Appio, que atuou nos casos da Operação Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba, determinou a intimação do ex-procurador da força-tarefa para depor no caso de Rodrigo Tacla Duran, ex-operador financeiro da Odebrecht, que acusa o deputado e o ex-juiz federal Sérgio Moro (atualmente senador pelo partido União Brasil-PR) de suspeição no processo.

Além disso, em abril, o ministro da Justiça, Flávio Dino, solicitou ao Supremo Tribunal Federal a abertura de uma investigação sobre o deputado Dallagnol, devido a declarações feitas por este sobre sua visita à favela do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Dino acusa Dallagnol dos crimes de racismo, calúnia e difamação. O deputado afirmou que o ministro teria obtido autorização do crime organizado para ingressar no território.

Com a apresentação do recurso ao TSE nesta terça-feira, Deltan Dallagnol inicia formalmente sua batalha judicial para reaver seu mandato. A cassação foi fundamentada na Lei da Ficha Limpa. O relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, considerou que houve uma manobra "capciosa" por parte do deputado, uma vez que, ao deixar o Ministério Público, Dallagnol possuía 15 reclamações disciplinares em aberto, que poderiam ou não se transformar em processos administrativos disciplinares. A lei estabelece uma quarentena de oito anos para candidatos que possuíam PAD em aberto ao deixarem o MP ou o Judiciário. O TSE entendeu que o ex-procurador da Lava Jato tentou "burlar" - 247.


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COMUNICADO: O velório do amigo Juarez do Petrape acontece no SAF Petrolina; o seu sepultamento será no Park Jardim da Paz - Estrada da Tapera, S/N, Fazenda Massangano

 

Foto: divulgação


Comunicado:

Venho por meio deste, comunicar a todos, que o velório de Juarez Marcos da Silva, mais conhecido em Petrolina por Juarez do Petrape, está sendo velado no SAF da Avenida Sete de Setembro, em Petrolina.

De acordo com informação recebida ontem por volta das 20h, Juarez faleceu no início da noite desta segunda-feira (29). 

O mesmo foi internado no Hospital Universitário (HU) dia 15, depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. 

Ele permaneceu internado ao longo dos dias, mas infelizmente não resistiu.

Às 16h o corpo seguirá para a Igreja Santa Terezinha, no bairro Cohab VI, onde será celebrada uma missa de corpo presente.

Juarez do Petrape será sepultado às 17h no Cemitério Park Jardim da Paz, na Estrada da Tapera, área ribeirinha da cidade.

Os meus pêsames à família enlutada

É uma hora de dor e de profunda tristeza porque nunca é fácil perder alguém que amamos. O ente querido de vocês era uma pessoa muito especial e eu estou totalmente solidário com esse sentimento de consternação que paira no coração de quem teve o privilégio de conhecê-lo.

Os meus pêsames à família enlutada e que Deus providencie a força necessária para enfrentarem esse momento trágico.

 

mensagensdeconforto.com.br

``Os bons momentos devem ser relembrados sempre! Porque o que é e foi bom e nos faz bem nunca devemos apagar da memória nem do coração´´.


Boas recordações (vídeos).

 

Grupo Petrape, ensaiando coreografia ao som da musica Petrolina Juazeiro.


Juarez do Petrape em visita a Pádua na Itália, no encontro com os voluntários que ajudaram o Petrape de Petrolina (Pernambuco).




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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...