O jornalista bolsonarista Alexandre Garcia foi demitido da CNN Brasil nesta sexta-feira (24). Mais cedo, ele foi desmentido ao vivo pela emissora, depois de defender o chamado "tratamento precoce", que é comprovadamente ineficaz para o tratamento da Covid-19.
A emissora divulgou uma nota indicando que a rescisão foi tomada especificamente após ele defender, por inúmeras vezes, o tratamento precoce contra a covid.
Polícia montada dos EUA reprime haitianos a chicotadas (Foto: Daniel Becerril)
A Organização Internacional para a Migração (OIM) pediu formalmente ao Brasil para que receba alguns haitianos acampados ao longo da fronteira entre EUA e México, que nutrem a esperança de entrar no país governo por Joe Biden.
"O tema foi discutido em conversas entre autoridades de diversos países e está sendo analisado à luz da legislação em vigor", afirma nota do Itamaraty nesta sexta-feira (24) reproduzida pela agência Reuters e que não menciona o pedido da OIM, a agência de migração das Nações Unidas.
Atualmente há cerca de 13.000 migrantes, principalmente do Haiti, na cidade de Del Rio, no estado norte-americano de Texas, ao longo da fronteira EUA-México.
Pelo menos outros 19.000 haitianos, a maioria procedente do Brasil e do Chile, estão bloqueados na fronteira entre a Colômbia e o Panamá, esperando continuar sua viagem pela selva de Darién.Sputnik.
Lula e Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Pool)
A terceira via não existe. É puro desejo, é uma invenção das classes dominantes e sua mídia. É o nome de fantasia da opção anti-Lula que as oligarquias tentam desesperadamente fabricar.
Além de Bolsonaro, os donos do poder testam a viabilidade eleitoral de nada menos que outras 8 alternativas de “laboratório”: Ciro, Dória, Mandetta, Moro, Datena, Pacheco, Simone Tebet e Alessandro Vieira.
A última pesquisa Ipec [23/9] mostra, contudo, que o experimento não está dando certo. Nos dois cenários avaliados, os resultados se repetem:
– Lula vence no 1º turno: num cenário, por 56% a 44%; noutro, por 53% a 47%; e
– Bolsonaro é o candidato mais competitivo do establishment. Em ambos cenários, as intenções de voto nele superam as intenções somadas de todas demais candidaturas neoliberais: 23% a 14% e 22% a 18% [tabela]:
Na vida real, quando se analisa como votam as bancadas dos 8 candidatos de proveta testados, todas elas – bancadas do PSDB, DEM, MDB, Patriota e Cidadania [com exceção da do PDT] – aprovam as propostas bolsonaristas de devastação do país e destruição dos direitos sociais no Congresso.
É a agenda, como se sabe, que unifica os interesses fundamentais do conjunto das oligarquias e suas frações. E que é respaldada pelo judiciário, empresariado, financistas e mídia.
A chamada 3ª via não significa, na realidade, uma 3ª opção em relação a 2 opções estabelecidas, mas sim uma terminologia oportunista para simular uma realidade inexistente.
Do ponto de vista programático, tanto Bolsonaro como Moro, Mandetta, Doria, Pacheco, Datena, Tebet, Alessandro Vieira pertencem à mesma raiz ideológica; são defensores engajados do ultraliberalismo e do selvagem processo de saqueio e pilhagem que está em curso no país.
Desde o fim da ditadura aconteceram 8 eleições presidenciais no Brasil. Nelas, dois campos disputaram o governo: neoliberais versus anti-neoliberais; direita versus esquerda; petistas versus antipetistas.
Em todas estas 8 eleições, o PT se credenciou como a principal força do campo popular e progressista na disputa com as forças políticas e partidos conservadores do bloco dominante.
E, com exceção de 1989 e de 2018, quando Collor e Bolsonaro encabeçaram a polarização com o PT, nas demais eleições o PSDB foi o partido que liderou a rivalidade antipetista.
Na eleição de 2022 esta polarização se repetirá. A grande incógnita é saber quem será o principal opositor do Lula num pleito que tem enormes chances de ser decidido já no 1º turno.
Neste cenário de inviabilidade de alternativas menos bárbaras – ou menos incivilizadas e mais “cheirosas” –, Bolsonaro ainda é uma opção eleitoral seriamente encartada no cardápio do PIB. O conchavo por cima continua frenético e o impeachment perdeu força.
A despeito da desgraça e da barbárie que o governo militar presidido por Bolsonaro causa ao país, as classes dominantes fazem ordem unida a qualquer opção anti-Lula, mesmo que esta opção seja a aberração fascista que catalisa a repulsa mundial.
É pavoroso, mas terrivelmente real, a possibilidade das oligarquias continuarem enganchadas no que há de mais abominável na história da humanidade.
Isso dá a real dimensão da índole das classes dominantes, que nutrem impressionante desapreço pela democracia e não se comovem com o sofrimento, com a dor humana e com a barbárie. Por Jeferson Miola.
Migrantes em acampamento improvisado em Del Rio, no Texas (Foto: REUTERS/Adrees Latif)
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) indagou formalmente o Brasil para saber se o país receberia alguns dos haitianos que estão acampados na fronteira entre os Estados Unidos e o México na esperança de entrar nos EUA, de acordo com duas fontes a par do pedido.
Sem mencionar o pedido da OIM, o Itamaraty afirmou em nota que "o tema foi tratado em conversas entre autoridades de diversos países e está sendo analisado à luz da legislação vigente".
O pedido da OIM --braço da ONU para migração-- vem no momento em que o presidente dos EUA, Joe Biden, enfrenta uma pressão crescente para resolver mais uma crise imigratória. Um grande fluxo de migrantes tem chegado à fronteira sul dos EUA, gerando dores de cabeça políticas e obstáculos logísticos para os Estados Unidos e o México.
Cerca de 14 mil imigrantes, na maioria haitianos, estavam acampados pouco ao norte do Rio Grande neste mês para tentarem entrar nos EUA. Washington começou a mandar alguns de volta ao Haiti de avião, enquanto o México pede que outros desistam de seus sonhos norte-americanos e peçam asilo no sul do país.
A OIM pediu que o Brasil receba haitianos que têm filhos brasileiros, ou que passaram pelo Brasil antes de entrarem no México em sua jornada rumo ao norte, disseram as duas fontes. Elas acrescentaram que o primeiro pedido tem mais probabilidade de ser aceito, e uma delas disse que o segundo exigirá mais análise.
Por meio de seu escritório mexicano, a OIM disse que tem "um programa de retorno voluntário que auxilia imigrantes de várias nacionalidades, e a implantação deste programa exige um acordo entre os países envolvidos", sem dar maiores detalhes. Reuters.
O jornalista bolsonarista Alexandre Garcia, em participação no quadro da CNN Brasil "Liberdade de opinião", foi desmentido ao vivo nesta sexta-feira (24) após defender novamente o suposto "tratamento precoce" contra a Covid-19. Garcia ainda saiu em defesa da Prevent Senior, investigada pela CPI da Covid por, de acordo com acusações, manipular números de mortos e internados em decorrência do coronavírus.
O jornalista e comentarista político disse que o "tratamento precoce" e o ‘kit Covid’, utilizados pela Prevent Senior, teriam salvado milhares de vidas.
A jornalista Elisa Veeck, que conduz o quadro, destacou que as alegações de Garcia não têm base científica.
“Reitero sempre para vocês que nos acompanham que as opiniões emitidas pelos comentaristas do quadro não refletem necessariamente a posição da CNN. E mais um acréscimo aqui neste fim do quadro de hoje, a CNN ressalta que não existe um tratamento precoce comprovado cientificamente para prevenir a Covid-19. O que a ciência mostra é que a prevenção, com o uso de máscaras e a vacinação, são as únicas maneiras de combater a pandemia", disse Elisa.
Uma segurança de um shopping do Bairro Cocó, em Fortaleza (CE), impediu uma adolescente negra de 16 anos de entrar no estabelecimento por pensar que a jovem era uma pedinte. A menina queria comprar pães na padaria do local.
A adolescente se chama Mel Campos, e conta que não entendeu de imediato a abordagem da segurança. “Ela disse que eu não podia estar pedindo dinheiro ali e eu não entendi. Eu questionei ‘[a padaria] está fechada? Não pode mais fazer pedido?’. Aí ela disse ‘não, não pode pedir aqui dentro’, aí eu entendi o que ela estava querendo dizer”, conta. As informações são do G1.
A adolescente teve que convencer a segurança de que não queria pedir dinheiro ou comida no local, e sim consumir os serviços da padaria. “Eu falei: ‘não moça, eu sou cliente, eu vim aqui comprar’. Eu tentei explicar a situação, aí ela pediu desculpas, e eu entrei”, relata.
Para o pai da garota,o defensor público Adriano Leitinho, a ação foi motivada por racismo, já que a filha é negra. “A segurança tratou a minha filha como pedinte apenas por ser negra, ligando a cor à pobreza, o que é inadmissível e é racismo”, disse.
No momento da abordagem, Mel estava vestida com um kimono usado para praticar jiu jitsu. “Ela não estava pedindo nada a ninguém. E mesmo se estivesse, não justificava a abordagem racista e discriminatória”, pontua Adriano, que registrou uma notícia-crime na Delegacia da Defesa da Criança e do Adolescente.
De acordo com a TV Verdes Mares, de Fortaleza, a gerente do Shopping Pátio Portugaleria, Lúcia Alves, confirmou o episódio e disse ter se desculpado com Mel e Adriano. Ela afirmou que a segurança viu a adolescente correr entre um posto de combustível e o shopping, e, por isso, achou que a menina era pedinte. Na quinta-feira (23), a segurança pediu demissão. “Nós temos 20 anos aqui e nunca aconteceu nada parecido. Pedimos desculpas pelo acontecimento”, pontuou a gerente.
O ato nacional #ForaBolsonaro, marcado para o dia 2 de outubro, contará com a presença das principais lideranças da oposição em São Paulo. A manifestação na capital paulista, marcada para às 13h em frente ao Masp, terá a participação do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB); da presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos; do presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros; e da presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, entre outros.
“Fica cada vez mais claro a necessidade de dar um basta à grave situação social e econômica que a população brasileira está passando. Ninguém aguenta mais esse desgoverno, que tirou direitos sociais, atenta à democracia e à liberdade de expressão e tem gerado cada vez mais desemprego e miséria. Sem falar nas atrocidades diárias que vemos em relação à pandemia, trazidas pela CPI da Covid”, disse Raimundo Bonfim, um dos organizadores da manifestação.
A Campanha #ForaBolsonaro é organizada em nível nacional por mais de 80 entidades e movimentos sociais e sindicais. 247.