O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), José Mauro Coelho, pediu demissão do cargo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (21) pela assessoria da pasta. Não houve informação sobre as razões da demissão e nem sobre quem o substituirá.
Mauro Coelho estava no cargo desde abril de 2020. Antes, trabalhou na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal do governo responsável pelo planejamento do setor elétrico.
"Após cerca de 14 anos no serviço público, dos quais quatro como Diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e um ano e meio como Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), José Mauro Ferreira Coelho deixa o serviço público", informou o MME.
Segundo a pasta, após o período regulamentar de quarentena, José Mauro retornará ao setor energético nacional para atuar na iniciativa privada. Agência Brasil.
Ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jefferson Bittencourt, pediram demissão de seus cargos no Ministério da Economia.
Deixaram ainda o governo a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo.
A equipe pediu demissão em peso após a proposta do governo de furar o teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil, programa anunciado pelo governo Bolsonaro para substituir o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial.
A debandada acontece num contexto de fragilização de Guedes, em que o ministro foi flagrado na lista dos Pandora Papers como proprietário de uma conta secreta em paraíso fiscal e está prestes a ser chamado para depor na Câmara, onde sua convocação já foi aprovada.
‘Licença para gastar’
Nesta quarta-feira (20), Guedes pediu “licença para gastar” temporária quando falou do Auxílio Brasil. Em nome de viabilizar o pagamento do benefício, propôs ou rever a regra do teto ou criar uma exceção para o caso específico.
"Estamos passando de 14 milhões para 17 milhões de famílias e ao mesmo tempo indo para R$ 400. Nenhuma família vai receber menos que os R$ 400", afirmou Guedes durante evento promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). "É um enorme esforço fiscal, e o que nós temos discutido aqui é como é que nós podemos fazer isso dentro de toda a estrutura fiscal que nós temos hoje", destacou.
Segundo Guedes, existem duas alternativas para realizar o pagamento do novo benefício: a reversão do teto de gastos, acabando com o descasamento existente entre as correções do teto e das despesas obrigatórias; e a criação de exceção para pagar o auxílio.
"Estávamos estudando se faríamos uma sincronização de despesas, que são salários que seguem um índice e o teto de gastos que segue outro índice, estávamos estudando se faríamos uma sincronização dessas despesas, isso seria uma antecipação da revisão do teto de gastos, que está par 2026, ou se ao contrário, mantém, mas por outro lado pede um 'waiver', uma licença para gastar com essa camada temporária de proteção", disse Guedes cinicamente. 247.
Hospital Regional de Juazeiro, no norte da Bahia — Foto: Divulgação/Sesab
Pessoas infectadas gravemente com a covid-19 em Juazeiro (BA) não conseguem mais vagas na UTI no Hospital Regional (HRJ) da cidade. Na manhã de ontem (20), o hospital registrou ocupação de 100% em todos os 10 leitos destinados ao tratamento do coronavírus. Até agosto, a Unidade de Tratamento Intensivo contava com 20 leitos disponíveis.
A queda no número de casos da doença na cidade, que vem sendo registrada desde 23 de julho, quando haviam 72 pessoas infectadas, foi o que motivou o hospital a reduzir pela metade os leitos destinados à covid. Os outros 10 leitos foram transferidos para a UTI geral.
Essa não é a primeira vez que o Hospital Regional registra lotação nos leitos para covid. Em maio deste ano, quando o hospital ainda contava com todos os 20 leitos destinados à doença, também houve lotação. De acordo com uma fonte ligada ao HRJ, que não quis se identificar, ainda não há determinação para que novos leitos para a covid sejam disponibilizados. (Fonte: Correio da Bahia).