Michel Temer é, definitivamente, o maior corrupto da história do Brasil.
Ele não foi gravado apenas avalizando a compra do silêncio de Eduardo Cunha e vazando a informação privilegiada sobre a taxa de juros do Banco Central.
Por meio de seu operador Rodrigo da Rocha Loures, ele também ofereceu à JBS o direito de nomear servidores em vários órgãos federais, em troca de propina.
Temer ofereceu cargos no Cade, na Comissão de Valores Mobiliários, na Receita Federal, no Banco Central e na Procuradoria da Fazenda Nacional.
Traidor da presidente Dilma Rousseff e da democracia brasileira, ele deve cair ainda hoje, saindo do golpe para a lata de lixo da História.
Um dos pontos mais devastadores para o governo Michel Temer está aos 10 minutos da conversa de Joesley Batista com Rodrigo Rocha Loures, no dia 13 de março deste ano, na casa do deputado no Jardim Europa, em São Paulo. Nesta conversa, Rocha Loures mostra que o governo estava à disposição dos interesses dos donos do grupo J&F, que controla a JBS e outras dezenas de empresas.
Havia sido o próprio Temer quem havia dito a Joesley Batista que ele poderia tratar de "tudo" com Rocha Loures. Na conversa gravada entre os dois no dia 7 de março, no Palácio do Jaburu, Joesley pediu a ajuda de Temer para resolver uma pendência da J&F no governo.
— Fale com o Rodrigo — afirmou Temer.
Joesley quis se certificar do que Rocha Loures poderia fazer por ele e perguntou:
— Posso falar tudo com ele?
Temer foi sucinto:
— Tudo.
No encontro com Rocha Loures, seis dias depois da conversa acima com Temer, Joesley explicou a deputado que precisava resolver uma série de problemas de suas empresas em órgãos como o Cade, a CVM, a Receita Federal, o Banco Central e a Procuradoria Fazendária Nacional.
Joesley afirmou que ele precisa que "posições-chaves" nesses órgãos sejam ocupadas por pessoas que possam lhe ajudar, destravando negócios do grupo J&F.
Aos 16 minutos da conversa, Rocha Loures oferece a Joesley a possibilidade de levar algum nome indicado por ele para o conhecimento de Temer.
Veja a conversa:
Joesley: Eu só preciso é resolver meus problemas, se resolver, eu
nem, só pra não confundir, as vezes, não é que eu, a eu gostaria que
fosse João ou Pedro, João ou Pedro...
Rodrigo: O importante é que resolva.
Joesley: Resolve o problema, se resolve, então pronto, é que eu tenho
algumas questões a ser resolvida, e de repente já vamos chamar a
ele e testar, falar ôô, ôô Fulano...
A partir daí, Rocha Loures começa a fazer uma série de telefonemas na frente de Joesley, com interlocutores de alguns desses órgãos, para mostrar o acesso a todos eles. Joesley então muda de assunto. (247).
Blog do BILL NOTICIAS