quarta-feira, 22 de março de 2023

Dia da Água: lodo de estações de tratamento vira gás combustível

Menos de 5% do lodo sanitário é reaproveitado no território nacional, de acordo com o IBGE

Carro da Sabesp é abastecido com gás produzido a partir do lodo em uma estação de tratamento de esgoto no município de Franca (SP) (Foto: Divulgação)

A Associação Brasileira do Biogás (Abiogás) informou nesta quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, que o lodo em aterros sanitários no Brasil pode gerar cerca de 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia, o equivalente ao atual mercado de gás natural veicular (GNV) no País. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 5% do lodo sanitário é reaproveitado no território nacional. 

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tem um projeto na cidade de Franca (SP) e que transforma resíduos do tratamento de esgoto em combustível para veículos. Mais de R$ 7 milhões foram investidos na proposta, desenvolvida em parceria com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha. Com o uso de resíduos para a produção diária de combustível, a estação do município, que trata 500 litros de esgoto por segundo, pode abastecer 40 veículos leves da frota da Sabesp. 

Segundo o jornal O Globo, o vice-presidente da Abiogás, Gabriel Kropsch, disse que o "potencial é enorme" para o País transformar tratamento de esgoto em combustível e "pode servir de indutor de novos projetos de saneamento, pois diversas cidades no Brasil não sabem o que fazer com esses resíduos". "Podem gerar energia e combustível bem próximo dos centros de consumo, onde está a demanda. Isso pode ajudar as empresas de saneamento a investir mais, pois é uma fonte de receita".

No estado do Rio de Janeiro, a Prolagos, do Grupo Aegea, iniciou este ano um projeto para transformar duas toneladas de lodo gerado por dia em gás ou um tipo de carvão vegetal (chamado biochar), usado na agricultura para recuperar solos degradados. O projeto nasceu foi por conta de uma parceria com Secretaria Estadual de Ciência, Agência Estadual Reguladora de Energia e Saneamento do Rio (Agenersa), Universidade Federal Fluminense (UFF) e a prefeitura de Arraial do Cabo.

O doutor em Engenharia de Produção pela UFF Rodolfo Cardoso,  responsável pela proposta, afirmou que "os testes que serão realizados produzirão resultados inovadores no País". "Vamos analisar quais as melhores formas de reaproveitamento do lodo, impactando não só empresas voltadas para o saneamento, como outras indústrias".

Segundo Pedro Freitas, diretor-presidente da Prolagos, o projeto tem como objetivo construir modelos que possam ser adaptados a diferentes condições de estações de tratamento de esgoto no Rio. "Esse investimento vai permitir transformar o lodo, um passivo ambiental de alto impacto, em benefícios para a natureza e a sociedade".

Matéria-prima

Existem empresas testando aplicações como a produção de fertilizantes, adubos, tijolos e cerâmicas. O Grupo Águas do Brasil testa o reaproveitamento do lodo na produção de telhas, tijolos e compostos orgânicos para a agricultura em estações de tratamento da Região dos Lagos fluminense.

Executiva da empresa, Marilene Ramos afirmou que um dos objetivos dos participantes do projeto é evitar que o lodo seja despejado em aterros sanitários. "Concessionárias como Águas do Imperador, Águas de Nova Friburgo e Zona Oeste Mais Saneamento enviam todo o lodo de tratamento de esgoto para composteiras, que geram adubo para agricultura". (247).


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Programa de Aquisição de Alimentos é relançado no Recife

 

Governo anunciou medidas em áreas como saúde, cidades e ciência

Ricardo Stuckert/PR

O governo federal relançou nesta quarta-feira (22) o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O novo formato, recriado a partir de Medida Provisória, irá focar em ampliar a produção proveniente de povos indígenas, quilombolas, assentados da reforma agrária, negros e mulheres.

Em cerimônia no Recife, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o relançamento do programa é um passo importante para melhorar a qualidade da alimentação do brasileiro e da renda de quem vive no campo. “Esse povo tem que comer três vezes por dia, esse povo tem que trabalhar. A gente não quer apenas comer três vezes por dia, quer se vestir bem, quer estudar bem, quer ter carro, quer ter geladeira, quer viajar, tudo aquilo que a gente é capaz de produzir. Se fomos nós que fizemos, nós temos direito de ter. Por isso, temos que brigar, porque ninguém vai dar de graça para gente”, afirmou para o público reunido em ginásio da capital pernambucana.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que o programa terá orçamento de R$ 500 milhões. Segundo ele, os órgãos federais serão orientados a comprar, pelo menos, 30% dos alimentos de agricultores familiares. “Vamos avançar muito para tirar o Brasil da fome”, disse.

Já o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, destacou que a prioridade do PAA é destinar " dinheiro para produção de alimento” que irá para os brasileiros que “passam fome”.

Pelo programa, o governo federal compra produtos da agricultura familiar, sem necessidade de licitação, e distribui para instituições que atendem grupos em situação de vulnerabilidade social, restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, hospitais e presídios. As compras são feitas pelos estados e municípios ou pela Campanha Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos federais.

O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Jaime Amorim, defendeu a retomada de estoques públicos de alimentos no país, que podem ser usados, por exemplo, para conter a disparada de preços. “Um país que não tem estoque de alimentos não tem soberania, vai sempre depender das grandes corporações”, disse.

Criado em 2003, o PAA fez parte da estratégia do Fome Zero, que tinha como objetivo contribuir para reduzir a insegurança alimentar e nutricional, por meio do fortalecimento da agricultura familiar e da economia local. Em 2021, o programa mudou de nome e passou a ser chamado de Programa Alimenta Brasil.

O que mudou no PAA

Na nova versão do PAA houve aumento na cota individual que os agricultores familiares podem comercializar para o programa, que passou de R$ 12 mil para R$ 15 mil. A cota vale para as modalidades Doação Simultânea, Formação de Estoques e Compra Direta. O acesso pode ser feito de forma direta ou por meio de cooperativas e associações.

A participação mínima de mulheres também foi ampliada, de 40% para 50%, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social

Outra novidade é a retomada a presença de representantes da sociedade civil no Grupo Gestor do programa.

Foi reinstalado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) e a criação do Programa de Organização Produtiva e Econômica de Mulheres Rurais.

Desde 2003, o PAA desembolsou mais de R$ 8 bilhões na compra de alimentos de 500 mil agricultores familiares. Em média, 15 mil entidades são atendidas por ano.

Outros anúncios

No evento, o governo anunciou medidas em outras áreas, como saúde, cidades e ciência e tecnologia.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou que foi criada a estratégia nacional para eliminação do câncer do colo do útero no país. O projeto piloto será realizado em Pernambuco e ampliado, a partir do segundo semestre, para todo o país. Haverá inclusão de teste molecular para detecção do HPV, vírus sexualmente transmissível causador da doença, no Sistema Único de Saúde (SUS). O teste é nacional e foi desenvolvido pela Fiocruz. 

Foram destinados recursos para obras de contenção de encostas no Recife. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o governo do estado firmaram parceria para monitoramento de chuvas no litoral nordestino, bem como emissão de alertas de cheias e risco de desmoronamento na região metropolitana da capital pernambucana.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e organismos das Nações Unidas irão desenvolver ações para adaptação dos pequenos agricultores do Nordeste às mudanças climáticas. De acordo com a diretora socioambiental do banco, Tereza Campelo, serão destinados R$ 1 bilhão para 250 mil agricultores nordestinos. O projeto será encaminhado ao Senado.

Um acordo entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e universidades estaduais prevê a inclusão de pescado artesanal nas refeições ofertadas pelos restaurantes universitários e cursos de capacitação dos pescadores artesanais.

Vaias

O evento teve a participação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e do prefeito do Recife, João Campos, que foram alvos de vaias do público.

Ao discursar, Raquel Lyra afirmou que as mais diversas opiniões devem ser respeitadas e que irá trabalhar para o combate à fome no estado em conjunto com o governo federal. “Vamos enfrentar a fome, não com vaias, mas com muito trabalho”.

O presidente Lula manifestou-se sobre as vaias. “Quando vocês estavam vaiando a governadora, vocês estavam me vaiando. Ela não está aqui porque ela quer, porque foi convidada por nós. A governadora pode ser nossa adversária política, mas é governadora do estado, foi eleita e vou respeitá-la como govenadora do estado. Quando o dono da casa sou eu, podem me vaiar a vontade, mas respeitem os meus convidados que vieram aqui”, disse. (Por Carolina Pinentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Claudia Felczak



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Programa do Recife será nacionalizado por Lula para zerar o câncer de colo do útero

 

Iniciativa é mais um gesto de reconhecimento das ações empreendidas pelo prefeito João Campos


                     Por Blog da Folha

Em sua passagem por Pernambuco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá lançar uma versão nacional do Programa Útero é Vida. O objetivo é zerar os casos de câncer de colo do útero. A iniciativa estava fora da programação oficial do gestor no Recife. O anúncio será feito durante evento no Geraldão. A previsão era somente o lançamento do novo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Em setembro de 2022, a Prefeitura do Recife iniciou a implementação do Programa Útero é Vida, que está sendo desenvolvido pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) em parceria com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS). A ideia é ter uma maneira mais simples e eficaz para detectar o câncer de colo de útero e reduzir a mortalidade por este tipo de doença.

Para isso, o projeto vai realizar um novo tipo de exame que permite identificar de forma mais assertiva o DNA do HPV, (em especial HPV 16 e 18), vírus causador deste tipo de câncer, em mulheres entre 25 e 64 anos. Inicialmente, os testes serão aplicados em 1,5 mil moradoras dos Distritos Sanitários 2 e 7 da capital pernambucana. Posteriormente, o projeto será ampliado para 60 mil mulheres da cidade.

A melhor forma de prevenção do câncer de colo de útero é através da identificação precoce do vírus HPV e, atualmente, isso é feito por meio do exame mais comum, o papanicolau - que coleta uma amostra do órgão. Com o uso do Kit Nacional de Biologia Molecular, a forma de realização será mais simples: utilizando um swab (semelhante ao usado nos testes da covid-19) que é introduzido na vagina para colher secreção sem necessidade de o instrumento tocar o colo do útero.

Os novos testes têm baixo custo e facilitam o diagnóstico da doença. Eles foram desenvolvidos pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA), da Universidade Federal de Pernambuco; Instituto de Biologia Molecular do Paraná e Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo. Os exames serão processados pelas máquinas de PCR Teste, as mesmas utilizadas no enfrentamento da covid-19, pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE). Nesta fase, os resultados dos testes serão validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para posteriormente serem implantados no SUS.

Além da realização por um profissional de saúde na própria unidade, esta modalidade de teste permitirá ainda a autocoleta para quem mora em regiões de difícil acesso, facilitando o acesso das mulheres e aumentando as chances de diagnóstico precoce e, consequentemente, de cura. O resultado dos exames é obtido em menor tempo que o papanicolau e, nos casos em que for negativo, aumenta o intervalo de rastreio para cinco anos. 

Com este projeto, a Prefeitura pretende ainda reorganizar a linha de cuidado da saúde da mulher. A partir do resultado do teste, que identifica as diversas variações do vírus, vai ser possível encaminhar as recifenses para o serviço adequado, evitando, assim, a sua peregrinação pela rede de saúde.


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João Campos: "Para cada real que Lula colocar em obras de encostas no Recife, vamos colocar mais um"

 

Governo Federal liberou recursos para obras de contenção de encostas da região do Córrego do Sargento


                                 Por Blog da Folha

Em discurso durante ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Pernambuco, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), comemorou a liberação de recursos pelo Governo Federal para obras de contenção de encostas da região do Córrego do Sargento, no bairro Linha do Tiro.  A obra custa cerca de R$ 8 milhões. O acordo foi assinado entre o ministro das Cidades, Jader Filho, e o gestor recifense. A intenção é liberar R$ 66,8 milhões para a benfeitorias de prevenção de riscos na cidade. As obras de encostas na cidade são executadas por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB). 

O gestor afirmou que tinha um repasse de recursos do Governo Federal parado há mais de 10 anos e que Lula liberou com menos de 90 dias de governo. Por fim, o Campos fez uma promessa: colocar um real da prefeitura para cada um real gasto pelo Governo Federal em obras de encostas na Capital.

“Quem está aqui e mora numa área de risco, sabe como isso é importante. Não adianta só o município fazer, essa ajuda precisa ser federativa. Um contrato de repasse de mais de dez anos estava parado e eu procurei várias vezes (o Governo Federal) e nunca conseguimos nada. Não deu nem 90 dias e o senhor já está fazendo a maior liberação para obras de encostas da história da nossa cidade”, ressaltou o prefeito. 

A partir desse aporte federal, a gestão municipal fez um novo planejamento do Programa de Aceleração do Crescimento para Encostas em curso na cidade. O valor destravado pelo prefeito seguirá para 22 intervenções em barreiras que já estão com projetos concluídos e prontos para iniciar a licitação de obra.

Em sua fala, João Campos agradeceu ao Governo Federal, em especial ao ministro Jader Filho, pela atenção e disposição em liberar os recursos para as obras de encosta no Recife. 

“Este ano, bateremos recorde de investimentos na cidade e o senhor, presidente, tem sido um aliado nisso. Em nome do povo do Recife, e de quem mora em área de risco, eu lhe agradeço. De forma imediata a gente está começando essas obras e quero dizer ao povo: para cada real que o presidente Lula colocar em encosta, nós vamos colocar também um real da Prefeitura do Recife para duplicar o número de obras”, completou João Campos. 

Em 2012, a Prefeitura do Recife assinou um convênio com o Governo Federal dentro do PAC-Encostas no valor de R$ 150 milhões para investimentos em áreas de morro. Desse montante, foram repassados apenas R$ 48 milhões pelo Governo Federal, e o município investiu com recursos próprios um total de R$ 85 milhões para obras de encostas. Este ano o prefeito foi recebido no Ministério das Cidades e conseguiu destravar o orçamento do convênio que há muito estava contingenciado. 

Atualmente, a URB possui 45 obras de grande porte de contenção de encostas em andamento, com investimentos na ordem de R$ 100 milhões. Outras 55 encostas foram entregues em pouco mais de dois anos de gestão, beneficiando mais de 10 mil pessoas que moram nas áreas de risco.

Bairros contemplados

Córrego do Sargento, UR-7, Córrego José Idalino, Córrego Jardim Primavera, Alto do Maracanã, Bomba do Hemetério, Alto do Pereirinha, Ibura, Jordão,  Jardim Monte Verde, Alto da Bela Vista, Parque dos Milagres, Córrego Tancredo Neves, Córrego do Euclides, Córrego São Domingos Sávio, Alto 13 de Maio, Olha D’Água, Córrego do Beiju e Parque dos Milagres.


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Pela primeira vez no terceiro mandato, Lula desembarca em Pernambuco

 

O presidente cumpre agenda com o prefeito do Recife, João Campos, e também com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra


                                Por Vinicius Lucena

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao Recife por volta das 14h04 desta quarta-feira (22) para cumprir agenda na capital pernambucana. O chefe do Executivo Federal foi recebido por apoiadores e lideranças políticas na Base Aérea, localizada no Ibura, Zona Sul, e seguiu para o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco.

No Palácio, Lula e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), assinam um acordo firmado entre a União e o governo estadual pela gestão compartilhada do arquipélago de Fernando de Noronha. O ato conta, ainda, com a presença do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que homologará o tratado. Depois, o presidente almoça com Raquel Lyra, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e aliados. 

Às 16h, o presidente participa da cerimônia de relançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado em seu primeiro governo e descontinuado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O programa tem como mote o incentivo à agricultura familiar sustentável por meio do estímulo à aquisição de produtos cultivados pelo setor, especialmente por órgãos públicos. 

Lula chegou ao Recife para agendaChegada do presidente ao Recife | Foto: Reprodução Twitter


Na Base Aérea, onde o presidente desembarcou, aliados políticos o receberam. A senadora Teresa Leitão (PT-PE) destacou a importância do PAA e disse que agendas complementares são “bem-vindas”.

“É um programa importantíssimo, inclusive para nós, da educação. A merenda escolar precisa contabilizar ao menos 30% de alimentos produzidos por agricultores familiares. Além do relançamento do PAA, outras agendas são bem-vindas”, comentou a parlamentar.

O PAA será relançado na tarde desta quarta (22), no  Geraldão, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul da capital pernambucana. 

A cerimônia deve contar com a presença de João Campos (PSB), de ministros de Estado e de lideranças políticas locais. Além do Programa de Aquisição de Alimentos, Lula relança o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Confraf), órgão colegiado implementado em 2003 para discutir políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento rural sustentável e à agricultura familiar.


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Câmara aprova projeto que determina proteção imediata à mulher que denuncia violência

Projeto de lei foi aprovado na Câmara e será enviado à sanção presidencial

Violência contra a mulher (Fotos: Marcos Santos/USP Imagens)/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21) um projeto de lei que determina a concessão sumária de medidas protetivas de urgência às mulheres a partir da denúncia a qualquer autoridade policial ou a partir de alegações escritas. A proposta será enviada à sanção presidencial.

De autoria da ex-senadora e atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, o Projeto de Lei 1604 de 2022, do Senado, foi aprovado com emendas de redação apresentadas pela relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O relatório, que foi lido em Plenário pela deputada Luisa Canziani (PSD-PR), havia sido aprovado pelo Senado.

De acordo com a proposta, as medidas protetivas poderão ser indeferidas no caso de avaliação pela autoridade de inexistência de risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus dependentes. ( Por Agência Brasil* - Brasília).

*Com informações da Agência Câmara

Edição: Aline Leal


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Resgate de trabalho escravo bate recorde para um primeiro trimestre no Brasil

Houve um aumento de 124% em trabalhadores resgatados em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego

Força-tarefa encontrou 207 trabalhadores, de 18 a 57 anos (Foto: Reprodução (Twitter))

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 918 trabalhadores em condições parecidas com a escravidão entre janeiro e 20 de março de 2023. O número representou 124% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

A quantidade foi recorde para um primeiro trimestre em 15 anos. Foi superada pelo total de 2008, quando 1.456 pessoas foram resgatadas. Os números foram compilados a pedido do portal G1 pelo auditor fiscal Maurício Krepsky, chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), do MTE. (247).


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Petrobras reduz preço do diesel para as distribuidoras

 

Valor passará de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro

Reuters/Diego Veras

O preço médio de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras será mais baixo a partir desta quinta-feira (23). Com a redução de R$ 0,18 por litro, o valor passará de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro.

Em nota, a Petrobras informou que a sua parcela no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba, após considerar a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos.

De acordo com a companhia, os principais motivos do recuo são a manutenção da competitividade dos seus preços “frente às principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino”.

A petroleira destacou ainda que na definição de preços preserva a competitividade, mas evita o repasse das frequentes mudanças do mercado internacional. “Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”. (Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição: Fernando Fraga



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Mulheres vítimas de violência poderão ter proteção imediata

 

Projeto de lei foi aprovado na Câmara e será enviado à sanção


DEMISSÃO - Papa Francisco demite padre de Petrolina por ter sido candidato a vereador

 

Padre Juraci recebeu 280 votos e está como suplente


                                
Por
 Didi Galvão

A Igreja Católica anunciou nesta terça-feira (21) a demissão do Padre Juraci, na nota divulgada na pagina da Diocese de Petrolina no instagram, não é especificado a motivação da demissão do Padre. Apenas que a decisão do mandatário nº 1 da Igreja de Roma, está em conformidade com processo administrativo canônico.

No entanto, já é sabido que a decisão do Papa teria como motivação o fato do Padre Juraci ter sido candidato a vereador no pleito eleitoral de 2020. Juraci da Silva Bernardo, bastante conhecido em Petrolina e região, exercendo a função sacerdotal na cidade e no Distrito de Rajada. Juraci foi candidato ao cargo de vereador do município de Petrolina pelo MDB, saindo do pleito com 280 votos.

Nota oficial da Diocese de Petrolina:

Nota sobre a demissão do estado clerical do Padre Juraci da Silva Bernardo pelo Sumo Pontífice, o Papa Francisco

A Diocese de Petrolina informa que, na sequência de um Processo Administrativo Canônico, o Santo Padre, Papa Francisco, com suprema e inapelável decisão, demitiu do estado clerical e das inerentes obrigações, o Padre Juraci da Silva Bernardo, do clero desta Diocese de Petrolina.

A partir da data de hoje, 21 de março de 2023, já devidamente notificado, de acordo com o rescrito, o Sr. Juraci da Silva Bernardo não poderá mais exercer, válida e licitamente, o ministério sacerdotal. Exortamos a todos os diocesanos a filial comunhão para com o Santo Padre, o Papa Francisco, e com a Igreja Católica Apostólica Romana.

Dom Francisco Canindé Palhano
Bispo Diocesano



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Dia Mundial da Água: Cerrado pode perder quase 34% da água até 2050

 

Cenário considera impacto do ritmo de exploração agropecuária no bioma


Antônio Cruz/Agencia Brasil

O Cerrado pode perder 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, caso o ritmo da exploração agropecuária permaneça com os níveis atuais. Diante da situação, autoridades e especialistas devem dedicar a mesma atenção que reservam à Amazônia, uma vez que um bioma inexiste sem o outro. O alerta para situação é do fundador e diretor executivo do Instituto Cerrados, Yuri Botelho Salmona. Nesta terça-feira (22), é celebrado o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Salmona mensurou o efeito da apropriação da terra para monoculturas e pasto, que resultou em artigo publicado na revista científica internacional Sustainability. A pesquisa contou com o apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).

Ao todo, foram analisadas 81 bacias hidrográficas do Cerrado, no período entre 1985 e 2022. Segundo o levantamento, a diminuição da vazão foi constatada em 88% delas em virtude do avanço da agropecuária.

A pesquisa indica que o cultivo de soja, milho e algodão, assim como a pecuária, têm influenciado o ciclo hidrológico. O estudo também evidencia que mudanças do uso do solo provocam a redução da água em 56% dos casos. O restante (44%) está associado a mudanças climáticas.

"Quando eu falo de mudança de uso de solo, a gente está, no final das contas, falando de desmatamento e o que você coloca em cima, depois que você desmata", disse Saloma, em entrevista à Agência Brasil. Segundo o pesquisador, o oeste da Bahia é um dos locais onde o cenário tem mais se agravado.

Quanto às consequências climáticas, o pesquisador explica que se acentua a chamada evapotranspiração potencial. Salmona explicou ainda que esse é o estudo com maior amplitude já realizado sobre os rios do Cerrado.

"O que está aumentando é a radiação solar. Está ficando mais quente. Você tem mais incidência, está ficando mais quente e você tem maior evaporação do vapor, da água, e é aí em que a mudança climática está atuando, muito claramente, de forma generalizada, no Cerrado. Em algumas regiões, mais fortes, como o Maranhão, Piauí e o oeste da Bahia, mas é geral", detalhou.

Chuvas

Outro fator que tem sofrido alterações é o padrão de chuvas. Conforme enfatizou Salmona, o que se observa não é necessariamente um menor nível pluviométrico.

"A gente viu que lugares onde está chovendo menos não é a regra, é a exceção. O que está acontecendo muito é a diminuição dos períodos de chuva. O mesmo volume de água que antes caía em quatro, cinco meses está caindo em dois, três. Com isso, você tem uma menor capacidade de filtrar essa água para um solo profundo e ele ficar disponível em um período seco", comentou.

Uma das razões que explica o efeito de reação em cadeia ao se desmatar o cerrado está no fato de que a vegetação do bioma tem raízes que se parecem com buchas de banho, ou seja, capazes de armazenar água. É isso que permite, nos meses de estiagem, que a água retida no solo vaze pelos rios. Segundo o pesquisador, em torno de 80% a 90% da água dos rios do bioma tem como origem a água subterrânea. (Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil - São Paulo).

Edição: Heloisa Cristaldo



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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...