terça-feira, 18 de julho de 2023

Lula considera o Desenrola Brasil uma “revolução extraordinária”

 

Governo lançará aplicativo para renegociação de dívidas com lojas

TV Brasil


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (18) que o programa Desenrola Brasil é uma “revolução extraordinária”, ao possibilitar, em especial à população pobre, liberdade de suas dívidas. Ele antecipou que o governo disponibilizará, em setembro, um aplicativo voltado a “pessoas que devem nas lojas”, o que, segundo ele, “salvará 72% da população que está endividada.

A declaração foi no programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pela TV Brasil. Lula está em em Bruxelas, capital da Bélgica, onde participa da 3ª Cúpula Celac-União Europeia. O encontro reúne 60 lideranças de países latino-americanos e europeus.

Perguntado sobre o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes (Desenrola Brasil), lançado recentemente pelo governo federal, com o objetivo de ajudar os brasileiros a quitarem suas dívidas, Lula disse que “o que está acontecendo é uma revolução extraordinária”.

“Todo mundo que tem pequena dívida de R$ 100 vai já ficar isento e sair do Serasa, e quem ganha até R$ 20 mil já pode negociar a dívida com os bancos. Teve banco anunciando redução de 96% na dívida”, disse o presidente.

Brasília (DF) - Programa desenrola Brasil Faixa 2
Arte: Agência Brasil
Arte: Agência Brasil

Aplicativo

O presidente Lula adiantou que em setembro o governo vai lançar um “aplicativo para as pessoas que devem para o varejo, nas lojas”. Por meio dele, será possível obter, também, descontos nas dívidas. “Vai ser excepcional. Se der certo, vamos salvar no mínimo 72% da população que está endividada. E vai permitir que essas pessoas voltem para o mercado de consumo, livres de suas pequenas dívidas”.

“Pobre não gosta de ter dívidas. Pobre gosta de pagar o que deve. Por isso está tendo tanta procura para resolver o problema da dívida. Todos querem andar de cara limpa, entrando nos lugares de cabeça erguida por não estarem devendo”, disse.

Lula, no entanto, alertou que, caso seja necessário fazer, posteriormente, outras dívidas, as pessoas o façam, “mas sempre de forma muito responsável”.

O governo, inclusive, informou que lançará, no âmbito do Desenrola Brasil, um programa de educação financeira, com o objetivo de prevenir o risco de os consumidores caírem em novos débitos após limparem seus nomes. - (Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Fernando Fraga



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Com Lula, confiança dos brasileiros no presidente atinge maior nível desde 2012, revela pesquisa Ipec

Credibilidade atribuída ao presidente marca 50 pontos na escala do Índice de Confiança Social (ICS), nove a mais do que registrado em 2022, último ano da gestão Jair Bolsonaro

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A confiança dos eleitores brasileiros nos partidos políticos atingiu, em 2023, o maior patamar em 15 anos, de acordo com a mais recente edição do Índice de Confiança Social (ICS), série anual de pesquisas presenciais conduzidas desde 2009 pelo Ibope e mantida com a mesma metodologia pelo Ipec. A pesquisa também revelou que a imagem do Congresso e do presidente da República melhoraram neste ano, pouco mais de seis meses após os ataques golpistas de 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes. O levantamento destacou ainda que católicos e evangélicos ainda refletem a polarização de 2022 e que a confiança dos brasileiros no presidente da República alcançou seu maior nível desde 2012, informa o jornal O Globo.

O índice do Ipec classifica instituições com notas de zero a cem, sendo que zero indica nenhuma confiança e cem, muita. As entidades ligadas à política ainda ocupam as últimas posições no ranking, mas nunca desde 2009 alcançaram os patamares atuais. Partidos políticos chegaram a 34 pontos nessa escala, enquanto o Congresso marcou 40, ambos registrando aumento significativo em relação a 2022. Entre 2015 e 2018, os partidos marcavam entre 16 e 18 e o Congresso entre 18 e 22.

A CEO do Ipec, Márcia Cavallari, destacou que a melhora na opinião pública em relação aos partidos indica que o clima de "antipolítica" que era mais comum no ápice da Operação Lava Jato e no processo de golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ficou no passado. Ela apontou que o indicador costumava crescer em anos eleitorais, mas entre 2015 e 2018, o índice de confiança nos partidos atingiu o menor valor da série, refletindo a negação da política vivida nesse período. No entanto, após a eleição de 2018, o indicador voltou a obter valores em patamares observados anteriormente, indicando uma maior disposição dos eleitores em se envolver com a política partidária.

A pesquisa também mostrou que os jovens com idades entre 16 e 24 anos são os que melhor avaliam os partidos, alcançando 40 pontos na escala de confiança. Além disso, os moradores do Nordeste têm percepções mais positivas que a média, com as siglas registrando 41 pontos na região. Quanto ao Congresso, suas melhores avaliações vieram da população de baixa renda (classes D e E) e dos menos escolarizados (que cursaram apenas até o ensino fundamental).

No tocante ao presidente da República, a pesquisa evidenciou que, nesta primeira edição do levantamento durante o terceiro mandato de Lula, a confiança dos brasileiros em sua gestão atingiu o maior nível desde 2012, marcando 50 pontos na escala do ICS, nove a mais do que registrado em 2022, último ano da gestão Jair Bolsonaro (PL). Os eleitores do Nordeste são os que declaram maior confiança em Lula, com o presidente da República marcando 66 pontos na região.

No entanto, a pesquisa também revelou que ainda são muitos os que não confiam nas instituições que organizam, representam e deliberam interesses da população, o que é considerado significativo em um contexto de reconstrução da democracia. A confiança dos brasileiros no sistema eleitoral também recuou, alcançando 53 pontos em 2023, após uma campanha de difamação das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral durante o pleito de 2022.

Apesar dos recorrentes ataques às urnas eletrônicas propagados por Bolsonaro e seus apoiadores, a atuação de setores das Forças Armadas na empreitada bolsonarista não impactou significativamente na confiança dos brasileiros nessa instituição, que ainda alcança 66 pontos na escala do ICS.

A pesquisa Ipec entrevistou presencialmente 2.000 moradores de 127 municípios entre 1° e 5 de julho, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos sobre os resultados do total da amostra, dentro de um intervalo de confiança de 95%. - 247.


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Saúde vai abrir vagas para turma de formação de agentes comunitários

 

Serão qualificados 180 mil agentes

Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério da Saúde vai abrir novas vagas para qualificar mais 180 mil agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE). O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade, nesta segunda-feira (17), durante o 37º Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, em Goiânia.

A iniciativa faz parte do Programa Saúde com Agente, que promove a formação técnica permanente a agentes comunitários de todo o país, oferecendo um curso semipresencial de, no mínimo, dez meses de duração e 26 disciplinas. O detalhamento da próxima turma será divulgado em breve.

Uma primeira turma, composta por quase 200 mil profissionais, concluirá o curso em setembro deste ano. Segundo o Ministério da Saúde, ao menos R$ 388 milhões estão destinados a investimentos no programa.

Ainda de acordo com a pasta, o programa atende a uma antiga demanda da categoria, com o reconhecimento e valorização do trabalho realizado pelos agentes. A iniciativa busca melhorar os indicadores de saúde e dos serviços de atenção primária à saúde. - (Por Agência Brasil * - Brasília).

* Com informações da Ascom/MS

Edição: Fernando Fraga


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Lula encontra lideranças progressistas latino-americanas e europeias

 

Reunião em Bruxelas tratou de combate à desigualdade e meio ambiente


Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta terça-feira (18), de um café da manhã com lideranças progressistas e democratas latino americanas e europeias em Bruxelas, capital da Bélgica. Organizado pelo ex-primeiro ministro da Suécia Stefan Löfven, o encontro ocorre em paralelo à 3ª Cúpula Celac-União Europeia.

Celac é a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos. Ao final do encontro, os 60 líderes participantes do encontro devem publicar uma declaração conjunta sobre os avanços obtidos durante as reuniões. As negociações visando um acordo entre Mercosul e União Europeia prosseguem em reuniões bilaterais.

Entre os temas discutidos durante o café da manhã organizado por Löfven estão defesa da democracia, combate à desigualdade, promoção do bem-estar social, respeito aos direitos humanos, ações pelo clima e meio ambiente. Temas que, segundo o Planalto, representam pontos de interesse comum, entre os participantes.

O encontro reuniu, além do presidente Lula, Alberto Fernández (Argentina), Gabriel Boric (Chile), Gustavo Petro (Colômbia), o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Fredricksen, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, entre outros. O governo do México foi representado pela secretária de Relações Exteriores, Alícia Barcena. - (Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Denise Griesinger



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Transferência de verbas será em duas etapas


Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


As ações de multivacinação de crianças e adolescentes em todo o país vão receber incentivos financeiros do Ministério da Saúde, que vai destinar mais de R$ 151 milhões a estados e municípios.

“O recurso faz parte das ações de microplanejamento, voltado para a realização de diagnóstico e ações locais para ampliar a vacinação”, informou a pasta. 

A medida - anunciada pela ministra Nísia Trindade, durante o 37º Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, em Goiânia - consta da Portaria nº 844, de 14 julho de 2023, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (18).

De acordo com o documento assinado pela ministra, a transferência dos recursos ocorrerá em duas etapas: a primeira, com 60% do valor total, e a segunda após o fechamento das ações de microplanejamento. Do total, R$ 13 milhões serão destinados aos estados e R$ 138 milhões vão para os municípios.  

“No microplanejamento, o Ministério da Saúde trabalha com estados e municípios para melhorar o planejamento das ações de vacinação. Equipes da pasta vão aos estados participar das ações deste método, como a análise da situação dos dados (características geográficas, socioeconômicas e demográficas locais), definição de estratégias de vacinação (intra e extramuro), seguimento e monitoramento das ações e avaliação de todo o processo da vacinação para o alcance das metas”, diz a nota divulgada pelo Ministério da Saúde.  

Acrescenta que a vacinação nas escolas, a busca ativa de não vacinados, a vacinação em qualquer contato com serviço de saúde, a vacinação extramuros, a checagem da caderneta de vacinação e a intensificação da vacinação em áreas indígenas estão entre as estratégias que podem ser adotadas através do microplanejamento pelos municípios.  

Multivacinação  

A multivacinação já foi antecipada no Amazonas, no Acre e no Amapá. A escolha dos estados busca conter doenças já eliminadas no Brasil, diante da queda das coberturas vacinais registrada nos últimos anos.

O alerta é ainda maior pelo risco de reintrodução da poliomielite, doença que foi notificada em março deste ano no Peru, em região de fronteira. Roraima, Maranhão e Pará serão os próximos estados a receber a multivacinação. A previsão é que as ações nas unidades de saúde desses estados comecem no mês de agosto, informou o Ministério da Saúde. - (Por Agência Brasil - Brasília).

Edição: Kleber Sampaio



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SAÚDE - Segurar um pum faz mal à saúde? Especialista explica o que acontece com o corpo

 

Apesar do incômodo e do cheiro ruim, a melhor situação para o organismo é não o prender por muito tempo


                           Por Agência O Globo

Um acúmulo de gases intestinais pode desencadear distensão abdominal  - Foto: Freepik


Ao pesquisar sobre pum na internet, as primeiras questões que aparecem é: “como não soltar gases em público” e “como segurar a flatulência”. A verdade é que apesar de gerar um incômodo não ter um cheiro bom, todo mundo tem gases e precisa soltá-los.

Em uma sala cheia de pessoas é natural, para ter um bom convívio, que as pessoas segurem puns e arrotos. Mas impedi-los sempre pode ser prejudicial à saúde.

“Tentar segurar o pum leva a um acúmulo de pressão e grande desconforto. Um acúmulo de gases intestinais pode desencadear distensão abdominal, com alguns sendo reabsorvidos na circulação e exalados na respiração. Segurar por muito tempo significa que o excesso de gases intestinais acabará escapando de forma incontrolável”, diz Clare Collins, professora de nutrição e dietética da Universidade de Newcastle.

Já no caso dos arrotos, a retenção pode causar dores que se confundem com as de problemas cardíacos.

Além disso, dependendo da força dos gases dentro do abdômen há risco de aumento da pressão arterial nas veias no entorno do ânus, provocando a formação de hemorroidas.

O que são as flatulências?
Em artigo publicado no The Conversation, Collins afirma que as flatulências são gases intestinais que entram no reto devido aos processos gastrointestinais habituais do corpo de digestão e metabolismo e depois saem pelo ânus.

A medida que os alimentos são digeridos pelo corpo, os componentes que não podem ser decompostos fazem um caminho mais longo no trato gastrointestinal e, eventualmente, param no intestino grosso, chamado cólon.

“As bactérias intestinais decompõem parte do conteúdo por fermentação. Esse processo produz gases e subprodutos denominados ácidos graxos que são reabsorvidos e utilizados em vias metabólicas relacionadas à imunidade e à prevenção do desenvolvimento de doenças. Os gases podem ser reabsorvidos através da parede intestinal para a circulação e eventualmente exalados pelos pulmões ou excretados pelo reto, como um peido”, afirma a professora.

Embora se pense que esses gases desempenham tarefas específicas que afetam a saúde, a produção excessiva de gases intestinais pode causar inchaço, dor, borborigmo (que significa sons estrondosos), arrotos e puns.

Ou seja, se estiver em uma sala cheia e sentir a necessidade de soltar gases, é melhor pedir licença e ir ao banheiro ou algum, lugar deserto. A melhor situação para a saúde digestiva de seu organismo é não prendê-lo por muito tempo.


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Governo anuncia 2,4 mil vagas em concursos públicos; total chega a 8 mil no ano

                            

Em junho, o governo já havia anunciado 4.436 vagas para este ano em 20 órgãos

                            Por Agência O Globo

Esplanada dos Ministérios, em Brasília - Foto: Edilson Rodrigues/Ag.Senado

governo Lula anunciou nesta terça-feira (18) uma nova lista de concursos públicos para a contratação de servidores federais. São 2,4 mil vagas de acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. O total é de 8 mil já anunciados este ano.

Com o anúncio das vagas, cada órgão vai lançar os editais específicos. A partir da autorização dos concursos, todos os órgãos têm o prazo de até seis meses para anunciarem edital e início das provas, segundo a pasta de Gestão.

Em junho, o governo havia anunciado 4.436 vagas para este ano em 20 órgãos. Com um impacto de R$ 735 milhões no orçamento anual. Naquele momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia cobrado vagas nas áreas de política social e meio ambiente.

IBGE e Ministério da Gestão respondem por mais da metade das novas vagas de concurso
O IBGE e o Ministério da Gestão e Inovação respondem por mais da metade das novas vagas de concursos públicos anunciadas nesta terça-feira. Juntos, os dois órgãos vão abrir 1.395 postos de trabalho. O total de vagas para servidores federais anunciadas hoje foi de 2,4 mil, elevando para 8 mil as já anunciadas neste ano.

De acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, cada órgão vai lançar editais específicos. A partir da autorização dos concursos, todos eles têm o prazo de até seis meses para publicarem o edital e informarem o início das provas.

Em junho, o governo havia anunciado 4.436 vagas para este ano em 20 órgãos. Com um impacto de R$ 735 milhões no Orçamento. Naquele momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia cobrado vagas nas áreas de política social e meio ambiente. 


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Transição energética será independência verdadeira do Brasil, diz Lula

 

Ele ressalta potencial da cultura durante programa da TV Brasil

TV.Brasil


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (18), que a transição energética representa uma “chance excepcional” para o Brasil alcançar uma “verdadeira independência”, tanto do ponto de vista econômico como cultural, social e geopolítico. A declaração foi feita durante o programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pela TV Brasil, emissora da EBC.

Durante o programa, o presidente afirmou ser grande o retorno dos investimentos feitos no setor cultural e que os muitos empregos gerados por este segmento têm resultado na distribuição de riquezas, além de levar conhecimento para as pessoas.

Segundo Lula, 98% dos municípios manifestaram, ao Ministério da Cultura, interesse em participar das políticas desenvolvidas pelo governo para este setor.

Lula está em Bruxelas onde participa da 3ª Cúpula Celac-União Europeia, encontro que reúne 60 lideranças de países latino-americanos e europeus.

Chance excepcional

Na entrevista concedida à TV Brasil, o presidente da República disse que o Brasil “está ficando ainda mais importante” para o mundo em função da clareza cada vez maior sobre a relevância da questão ambiental e da necessidade de uma transição energética visando o uso cada vez maior de fontes de energia sustentáveis, não danosas ao meio ambiente.

“O Brasil tem uma chance excepcional. Nunca antes na história do Brasil, vi tanta chance para o Brasil conquistar aliados, espaço e investimentos. Sobretudo, nessa questão da transição energética, com as energias eólica, solar, biomassa, etanol e biodiesel”, avaliou Lula.

Independência verdadeira

“Agora, com o hidrogênio verde, a chance do Brasil é extraordinária. A gente não pode jogar fora essa oportunidade. Acho que o século 21 definitivamente vai ser o século da independência verdadeira do Brasil, do ponto de vista econômico, cultural, social e também geopolítico”, acrescentou ao argumentar que a humanidade “precisa levar em conta que cada gesto e atitude nossa podem melhorar ou piorar a situação do planeta”.

Ele reiterou a importância de os países que ainda possuem grandes florestas em seus territórios permanecerem unidos, tomando decisões conjuntas a serem levadas à COP-28 [Conferência das Partes das Nações Unidas sobre mudanças climáticas (COP28), em novembro, nos Emirados Árabes], e que a exploração da Amazônia deve ser feita com cautela, levando em conta cuidados com a floresta e as populações que ali vivem.

“A gente não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade. É um território no qual temos poder soberano. O que queremos compartilhar é a exploração científica da riqueza da biodiversidade, para saber se dali poderemos extrair produtos fármacos, cosméticos e, sobretudo, encontrar formas de melhorar a vida do povo da selva. Precisamos pensar em cuidar da floresta e do povo, porque é o povo o que faz a nossa nação”, argumentou.

Cultura é investimento

Lula falou, também, sobre o retorno surpreendente que o governo tem observado no setor cultural. “Tinham extinguido o Ministério da Cultura, mas nós o recriamos. Além de colocar dinheiro no Orçamento, tivemos duas leis importantes: a Paulo Gustavo e a Aldir Blanc, cada uma delas com quase R$ 4 bilhões em recursos a serem distribuídos em atividades culturais pelo Brasil”, disse o presidente.

Ele afirmou que foi informado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, de que 98% dos municípios se inscreveram para receber verbas destinadas a políticas voltadas ao setor.

“Isso significa que a cultura voltou. E voltou com força total. Queremos criar comitês culturais em cada capital do país, para valorizarmos a cultura local e sair do eixo Rio-São Paulo. Precisamos fazer cultura no Brasil inteiro”, opinou.

Segundo ele, é preciso pensar a cultura também do ponto de vista econômico e financeiro, porque ela gera uma grande quantidade de empregos, além de levar conhecimento à população.

“A atividade cultural é muito forte economicamente. Quem fala que, quando o governo coloca dinheiro na cultura, está gastando é um bobão. É um mentiroso. É um ignorante porque dinheiro em cultura significa investimento. Gera emprego, oportunidades e distribui riquezas, além de levar conhecimento e divertimento para a cabeça do povo. Isso é extraordinário”, disse Lula.

“Tem gente que acha que artista só atrapalha porque só gasta dinheiro e está beijando outro. Larga de ser ignorante. Arte é arte, e a gente tem de gostar dela como ela é. O artista merece respeito do povo brasileiro”, finalizou. - (Por Pedro Peduzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Kleber Sampaio



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Trump revela ser alvo de investigação sobre invasão ao Capitólio e tentativa de desfazer resultados eleitorais

Carta representa um prenúncio de uma acusação formal. Promotoria não quis comentar o caso


Former U.S. President and Republican presidential candidate Donald Trump speaks at the North Carolina Republican Party convention in Greensboro, North Carolina, U.S. June 10, 2023. REUTERS/Jonathan Drake (Foto: JONATHAN DRAKE)

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump divulgou nesta terça-feira (18) que recebeu uma carta notificando que é alvo de uma investigação conduzida pelo Departamento de Justiça. O inquérito investiga os esforços para desfazer os resultados das eleições presidenciais de 2020 e a invasão ao Capitólio ocorrida em 6 de janeiro.

Embora essa carta possa ser um prenúncio de uma acusação formal, o escritório do procurador especial encarregado do caso se recusou a fazer comentários sobre o assunto, destaca o G1. Trump, no entanto, não apresentou evidências para sustentar sua declaração.

O ex-presidente fez a revelação por meio de uma publicação em sua plataforma Truth Social, afirmando ter recebido a carta de notificação no domingo (16) à noite. Um porta-voz do procurador especial Jack Smith, cujo escritório lidera a investigação, optou por não comentar a declaração de Trump.

Os promotores estão conduzindo uma investigação abrangente sobre as tentativas de Trump e seus aliados de obstruir a transferência de poder para o democrata Joe Biden em 6 de janeiro de 2021.

No post, Trump escreveu que "já foi efetivamente indiciado três vezes... com uma quarta provavelmente vindo de Atlanta" e enfatizou em letras maiúsculas: "Esta caça às bruxas é toda sobre interferência eleitoral e uma politização completa e total da aplicação da lei!".

A revelação de Trump lança luz sobre o aprofundamento das investigações em torno das ações empreendidas por ele e seus aliados após as eleições de 2020. O caso representa mais um capítulo na contínua controvérsia em torno da invasão ao Capitólio e das acusações de tentativa de subverter os resultados eleitorais, aumentando a tensão política nos Estados Unidos. -247.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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