sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Em audiência na ALEPE, Guilherme Coelho volta a defender Canal do Sertão completo e critica inércia de governantes


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Uma audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (13), no anexo I da Assembléia Legislativa em Recife, reuniu representantes da sociedade civil, poder executivo e legislativo de mais de 10 cidades do sertão pernambucano, para discutir sobre as alterações feitas no projeto de abastecimento hídrico chamado Canal do Sertão. A audiência foi uma reivindicação da Comissão criada pela população do Araripe, que luta pela construção completa do canal.
A sessão foi presidida pelo deputado estadual Raimundo Pimentel, responsável pela Comissão especial de acompanhamento das medidas de enfrentamento à seca e obras estruturadoras do semiárido. Na ocasião, Guilherme Coelho, grande defensor da proposta original do Canal do Sertão de Pernambuco, que beneficiaria mais de 17 municípios, não deixou de fazer suas críticas à inércia dos governantes durante última década no que se refere a irrigação.
“Não pode se passar um governo com 10 anos sem fazer um hectare de irrigação, e ser batido palmas. E de vez em quando eu fico me perguntando como é que esses índices de popularidade do governador, do presidente da república são tão altos, se não fazem nada por nossa região, a não ser o ‘Bolsa Família’ e o resto de uma migalha de alguma coisa”.  
Coelho também expôs o seu descontentamento sobre o crescimento isolado de Petrolina diante o sofrimento e estagnação de cidades próximas.
“Porque é que Petrolina tem [irrigação] e o Araripe não tem? Está na hora do Araripe ter, já passou da hora! Eu não estou feliz como sendo de Petrolina e vejo pessoas que cresceram com irrigação, e os nossos amigos do sequeiro continuam lá, pobres. Eu não conheço ninguém que produz no sequeiro que tenha prosperado de vida, e nem vocês conhecem, porque o sofrimento os acompanha do acordar ao anoitecer”, concluiu.
A audiência pública, que não contou com a presença de representantes do Ministério da Integração Nacional e nem da Codevasf, previamente confirmadas, estabeleceu ações que devem ser tomados pelos grupos envolvidos. Uma destas é lutar para interromper o andamento do projeto do Canal do Sertão no modelo reduzido, que se encontra atualmente em fase de licitação para construção do seu trecho inicial.
Ouça discurso completo de Guilherme Coelho em: https://soundcloud.com/ricardo-alves-8/fala-completa-cg-audi-ncia

CANAL DO SERTÃO COMPLETO

Guilherme Coelho defende a implantação integral do Canal do Sertão, que beneficiaria cerca de 139 mil hectares irrigáveis, em 17 cidades da região, a saber: Dormentes, Santa Filomena, Santa Cruz, Ouricuri, Parnamirim, Ipubi, Granito, Exú, Bodocó, Araripina, Moreilândia, Trindade, Petrolina, Afrânio, Cedro, Serrita, Casa Nova – esta última na Bahia.
Com a alteração proposta pelo Governo Federal, o Canal do Sertão passa a ter apenas 40 mil hectares, e quatro cidades contempladas (Casa Nova, Petrolina, Santa Cruz e Santa Filomena), excluindo todo o Sertão do Araripe do projeto (Araripina, Trindade, Ipubi, Ouricuri, Bodocó, Exú, Granito e Moreilândia).
Texto e Fotos: Ricardo Alves / Assessor de Imprensa
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Um diploma que dá medo


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O PSB em Petrolina tentou uma manobra infantil para afastar o risco de Fernandinho assumir a prefeitura e perder o mandato de deputado, caso Julio Lóssio reverta a sua cassação no TSE: Fernandinho viajaria para o exterior, ficaria incomunicável e daria a cadeira para o seu vice, Geneddy.
Mas a ideia atrapalhada levou um banho de água fria do juiz Josafá Moreira, que informou que tanto Fernando Filho quanto seu vice, Gennedy Patriota (PTB), precisam primeiro ser diplomados para depois serem empossados. Antes disso, porém, os dois devem receber seus diplomas, cujo ato está a cargo da 144ª Zona Eleitoral.
O próprio Fernandinho, em declaração à TV Grande Rio nesta quarta-feira, afirmou “não ser fácil” renunciar ao mandato de deputado federal em Brasília para ser prefeito de Petrolina. Está com medo, depois de disputar uma eleição que parecia certa e foi derrotado com uma diferença de 18 mil votos.
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