quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Petrobrás aumenta em 5% valor de gás de cozinha

 

(Foto: REUTERS/Sergio Moraes)


Preço do botijão de gás vai subir de novo

A Petrobrás informou que, a partir desta quinta-feira (3), aumentará em 5% o preço médio do GLP, também conhecido como gás de cozinha. Os reajustes são aplicados às distribuidoras. Com a decisão, o preço médio da Petrobras às revendedoras será de R$ 33,89 por botijão de 13 kg. Agora o produto passa a acumular no ano variação média de 21,9%, ou R$ 6,08 por botijão.

De acordo com a Petrobrás, os preços "seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento". 

"Esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional, para cima e para baixo", informou a estatal. (247)


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Mais de 200 milhões de brasileiros têm dados pessoais vazados por falha no Ministério da Saúde

 

                                                            (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, o senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, estão entre os mais de 200 milhões de brasileiros que tiveram suas privacidades violadas por conta de uma falha de segurança no sistema de notificações da COVID-19 do Ministério da Saúde, informou o jornal O Estado de São Paulo nesta quarta-feira (2).

Semana passada, ao menos 16 milhões de brasileiros que tiveram diagnóstico suspeito ou confirmado de COVID-19 ficaram com seus dados pessoais e médicos expostos na Internet durante quase um mês por causa de um vazamento de senhas de sistemas do Ministério.

Desta vez, o erro deixou expostas na rede, por pelo menos seis meses, informações não apenas de pacientes com diagnóstico dessa doença, mas também dados pessoais de quem tem cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) ou planos de saúde. São registros como nome completo, Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço e telefone. No total, são 243 milhões de nomes, inclusive de quem já morreu, por isso um número maior do que o da população brasileira.

O problema foi causado pela exposição indevida de login e senha de acesso ao sistema que armazena os dados cadastrais de todos os brasileiros no Ministério. Estas informações estavam em um trecho do código do site que fica aberto para visualização de qualquer usuário por meio da função "inspecionar elemento", disponível em qualquer navegador.

E não é preciso ser especialista em Internet para acessar as informações. Basta ter conhecimentos básicos de desenvolvimento de sites para encontrar a senha, decodificá-la e acessar o banco de dados. Login e senha foram codificados pelo método chamado "base64" que é transposto por meio de ferramentas on-line.

"Ele é um método de codificação de dados e não de segurança de dados. Não é uma forma de criptografar dados. Ou seja, os dados de nomes de usuário e senhas nesse caso estavam, sim, expostos", explicou ao jornal o cientista da computação Daniel Fireman, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas.

Reincidência

Este não foi o primeiro e nem o segundo caso envolvendo o Ministério da Saúde. A falha na exposição de login e senha é similar à reportada ao órgão em junho pela organização não governamental Open Knowledge Brasil (OKBR). Na época, ela identificou que login e senha para um banco de dados de pacientes com COVID-19 também estavam expostos no meio do código do site.

O Ministério corrigiu o erro apontado pela entidade, mas não revisou outras possíveis falhas no código. O problema identificado agora na exposição de senha de outro sistema já existia no início de junho, quando a denúncia foi feita, conforme documento registrado em cartório pela OKBR.

"Cada vez que você para e vai analisar a segurança da informação e a política de gestão de dados do Ministério da Saúde, você encontra uma vulnerabilidade mais grave. Na época da denúncia que fizemos, pedimos uma auditoria e não recebemos nenhuma resposta. Claramente eles não levaram e não estão levando a sério ainda o tratamento de dados dos milhões de brasileiros", comentou Fernanda Campagnucci, diretora executiva da OKBR.

O sistema das falhas chama-se "SUS-Notifica" e foi desenvolvido pela empresa de tecnologia Zello (antiga MBA Mobi), contratada pelo Ministério para desenvolver esse e outros softwares para a pasta. O órgão não informou quanto pagou à companhia pelo serviço, mas, segundo dados do Portal da Transparência, a empresa já recebeu do governo mais de R$ 43 milhões desde 2017.

Independentemente de quem foi o erro que deixou login e senha expostos, o Ministério da Saúde pode ser responsabilizado por dano individual ou coletivo e ser condenado a pagar indenizações.

"Pela Lei Geral de Proteção de Dados, quem é controlador da base de dados tem responsabilidades inclusive no que diz respeito à segurança dessas bases. Deixar que qualquer um tenha acesso a senhas de acesso a bases de dados é um erro de segurança básico", disse Joana Varon, fundadora e diretora da organização Coding Rights, criada para promover o entendimento e contribuir para a proteção e promoção de direitos humanos no mundo digital.

Questionado sobre a falha de segurança e a exposição dos dados de mais de 200 milhões de pessoas, o Ministério da Saúde informou que "os incidentes reportados estão sendo investigados para apurar a responsabilidade da exposição de base cadastral do Ministério". O problema identificado já foi corrigido após a publicação da reportagem. 

O órgão disse ainda que "possui protocolos de segurança e proteção de dados, que são constantemente avaliados e aprimorados a fim de mitigar exposições", mas sem explicar por que não houve a revisão do código do sistema em junho, quando da primeira denúncia sobre o problema. De acordo com o Ministério, "ações de segurança estão sendo tomadas para impedir novos incidentes, assim como ações administrativas para apurar o ocorrido". (Sputnik)


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Butantan recebe 1 milhão de doses da vacina chinesa CoronaVac

 

(Foto: REUTERS/Thomas Peter)

O Instituto Butantan recebeu na madrugada desta quinta-feira 600 litros, ou o equivalente a 1 milhão de doses da CoronaVac, potencial vacina contra Covid-19 da chinesa Sinovac que está sendo testada no Brasil pela instituição.

A carga com a vacina a granel, que será envasada e rotulada em uma fábrica do Butantan, chegou no aeroporto de Guarulhos e é a segunda remessa da CoronaVac a chegar ao país, após as 120 mil doses prontas da vacina que vieram da China no dia 19 de novembro.

“Até o final deste mês de dezembro estaremos recebendo aqui no aeroporto de Guarulhos mais 6 milhões de doses da vacina”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). “E no próximo mês de janeiro, até o dia 15 de janeiro, mais 40 milhões de doses da vacina”, acrescentou.

O Butantan deverá levar entre quatro e sete dias para envasar e rotular esse primeiro lote da vacina a granel, num processo que envolverá 40 funcionários da instituição, que é vinculada ao governo do Estado de São Paulo.

O acordo entre Butantan e Sinovac prevê inicialmente o envio, no total, de 6 milhões de doses prontas da vacina e de 40 milhões a granel, que serão rotuladas e envasadas pelo Butantan.

A CoronaVac ainda não tem dados sobre sua eficácia conhecida, e a expectativa do Butantan é que a eficiência do imunizantes seja anunciada até o dia 15 deste mês, após os testes clínicos em Fase 3, o último antes do pedido de registro junto às autoridades regulatórias, atingirem o número mínimo de voluntários infectados para analisar a eficácia.

De acordo com dados já disponíveis de etapas anteriores dos ensaios clínicos, o Butantan e a Sinovac afirmam que a candidata a vacina se mostrou segura e induziu resposta imune em 97% dos voluntários. A eficácia, no entanto, só pode ser medida após um mínimo de voluntários dos testes contraírem Covid-19 para que seja feita uma análise de quantos desses voluntários receberam a vacina e quantos receberam um placebo.

Como a eficácia da vacina após os testes em Fase 3 ainda não é conhecida, não existe pedido de registro da CoronaVac junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (Por: Leonardo Benassatto e Eduardo Simões, Reuters)


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Contágio por covid-19 dispara no Brasil e Rio de Janeiro está à beira do colapso

A rede pública está com 90% de leitos de UTI esgotados e a privada, 98%. A situação é próxima a de colapso do sistema de saúde, segundo dados da Fiocruz

         Protesto em Copacabana, no Rio, pelos 100 mil mortos pela Covid-19 (Foto: Reprodução/Instagram)

A covid-19 segue em trajetória de crescimento em grande parte do Brasil. São 174.515 mortos e 6.436.650 infectados desde o início da pandemia, em março. Nas últimas 24 horas, 698 vítimas e 49.863 contaminados registrados, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Enquanto o vírus se alastra sem controle, cidades e estados passam a viver situações dramáticas.

É o caso do Rio de Janeiro. A rede pública está com 90% de leitos de UTI esgotados e a privada, 98%. A situação é próxima a de colapso do sistema de saúde. O cenário se repete, com intensidades diferentes, em outros estados.

Santa Catarina, por exemplo, vive o pior momento da pandemia desde o início do surto. O estado superou o número de casos oficiais do Rio de Janeiro, com 378.621, contra 361.397 dos fluminenses. Com mais de 33 mil casos ativos da doença, os catarinenses acumularam ontem (em 24 horas) o maior número de novos casos, 2.469, além de 47 mortes. Todo o estado está em estado de alerta máximo.

À beira do colapso

Embora ultrapassado por Santa Catarina no número de casos, o Rio de Janeiro segue com o segundo maior número de mortos: são 22.764, frente a 42.456 de São Paulo, que lidera. A conjuntura fluminense preocupa especialmente pelo esgotamento do sistema de saúde.

De acordo com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados ontem no boletim MonitoraCovid19, a capital fluminense vivencia um aumento preocupante de mortos em casa pro falta de assistência médica. De abril até a primeira quinzena de novembro, foram 14 mil vítimas em domicílio, frente à média de 10 mil nos últimos cinco anos.

A ausência de leitos impacta também o tratamento de outras doenças, o que provoca um grande número de mortos indiretos pela covid-19. Desde abril, a cidade registrou 27 mil mortes consideradas “em excesso”, ou seja, a mais do que a média esperada. Destes, 13 mil foram confirmados como em razão da covid-19 e 14 mil vítimas de outras doenças, como cardíacas. Os dados revelam o déficit do sistema de saúde frente ao momento de grande exigência.

Os dados obtidos pelos estudos revelam “um quadro de desassistência geral, que não se restringe aos hospitais, mas também à rede de atenção básica e ao sistema de vigilância em saúde”, afirma em nota a entidade.

Cenário previsto

Diante do fraco plano de vacinação do governo federal, que assume a impossibilidade de vacinação em massa em 2021, seriam necessárias medidas práticas de contenção do vírus. Especialmente as que envolvem distanciamento social e controle sanitário, através de testagem em massa.

Na segunda-feira (30) a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou uma nota técnica para pedir medidas de isolamento social no Rio de Janeiro. O Grupo de Trabalho Multidisciplinar para o Enfrentamento da Covid-19 da UFRJ pediu, entre outras ações, o fechamento de praias e suspensão de eventos de massa, como culturais, sociais e esportivos.

“Estamos diante de um quadro muito preocupante no município do Rio (…) O aumento dos casos já está provocando grande estresse no sistema de assistência à saúde (…) A média móvel de sete dias do percentual de ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (UTI adulto) dedicados à covid-19 (UTI/Srag – Síndrome Respiratória Aguda Grave) na Região Metropolitana I está em 93,5%. Já a média móvel de sete dias do percentual de ocupação de leitos de suporte à vida da Rede SUS no município está em 102,1%. Ou seja, não há vagas para internação”, afirma o grupo da UFRJ.

Por fim, a universidade alerta para o “risco elevadíssimo” de colapso no sistema de saúde, e que “muitos, especialmente os mais jovens, têm se aglomerado em festas, bares, praias e outros eventos sociais. O processo eleitoral, fundamental à democracia, também gerou aglomerações”. (Por Gabriel Valery, na Rede Brasil Atual)


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