quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Hospital Dom Tomás é habilitado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia

   Via: vinicius de Santana

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, visitou Petrolina na manhã desta quinta-feira, dia 22, para anunciar investimentos no Hospital Dom Tomás, autorizando a liberação de quatro novos leitos para a unidade de tratamento médico e um reforço de mais de 679 mil para o município. Com a habilitação dos novos serviços, que antes eram terceirizados, agora, a cidade passa a contar com a habilitação de uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom), como explicou o Ministro.
“É uma notícia muito importante para esse hospital e isso que faz com que haja a possibilidade de um atendimento cada vez melhor. Aqui em Petrolina está dentro de um plano de expansão para a ter o serviço de radioterapia”, anunciou Occhi destacando que as atividades devem começar em 14 meses.
O diretor-presidente da instituição, Doutor Augusto Coelho, explicou que, a partir de agora, a unidade passa a receber, anualmente, recursos federais no valor de mais de seis milhões por ano. Além disso, sendo uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, a população poderá fazer, sem sair de Petrolina, exames laboratoriais de prevenção e tratamentos, como quimioterapia, cirurgia de pequeno, médio e grande porte e pediátrica, mastologia, cuidados paliativos, dentre outros serviços.
“A partir de hoje o hospital Dom Tomas é reconhecido como hospital e isso significa melhorias do nível de atendimento e abrimos para conquistar a Radioterapia. Com isso, os recursos dos Governo Federal podem ser repassados com maior velocidade”, destacou Augusto Coelho.
Hospital novo, atrasos antigos 
Apesar dos bons anúncios, o Ministro da Saúde não garantiu que não possa haver atrasos nos repasses das verbas destinadas ao Hospital, como vem acontecendo ao longo dos anos. Em janeiro deste ano, por exemplo, a unidade precisou interromper os atendimentos devido a falta de recursos para o funcionamento. Além disso, há um repasse no valor de 5,5 milhões que estão travados desde 2016 junto à Secretaria de Saúde.
O problema, segundo Occhi, está no Governo do Estado que não está seguindo a programação de repasses de verbas. “Os recursos são via Governo do Estado e vamos continuar passando. O Governo Federal garante o repasse total. Mas há também repasses dos Governos Estadual e Municipal para complementar”, explicou o ministro.
O Secretário de Saúde de Pernambuco, Iran Costa, alegou que as verbas provenientes do Governo Federal não são suficientes para a demanda de hospitais em todo o estado. Ele garantiu que o dinheiro proveniente do Ministério para abastecer as unidades de Saúde de Pernambuco não é suficiente para suprir a demanda.
“O dinheiro que a Secretaria Estadual de Saúde recebe, do Ministério da Saúde, ela repassa integralmente. [Mas] o teto do Governo do Estado de Pernambuco, da Média e Alta Complexidade, que é uma responsabilidade do Ministério da Saúde, num acordo inicial do SUS (Sistema Único de Saúde), o estado de Pernambuco recebe 98 milhões e tem que pagar 114 ou 115 milhões. O dinheiro que se chega, é repassado. Mas esse dinheiro não dá”, explicou Iran Costa.
De acordo com o Secretário, por ano, o Governo do Estado vai investir quase cinco milhões no Hospital Dom Tomás com recursos oriundos exclusivamente do tesouro estadual.  (Ascom)

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