quarta-feira, 13 de julho de 2022

Fernando Horta diz que PEC Eleitoral "entregou quase 1% do orçamento na mão do Bolsonaro para ele ganhar a eleição"

"O orçamento de 2022 da União é de 4,82 trilhão de reais", lembrou o historiador após a Câmara aprovar a PEC do Estado de Emergência

(Foto: Reprodução | ABR)

O historiador Fernando Horta denunciou, nas redes sociais, nesta quarta-feira, 13, que a Câmara dos Deputados, que aprovou a PEC do Estado de Emergência, “entregou quase 1% do orçamento [da União] na mão do Bolsonaro para ele ganhar a eleição”.

“É preciso colocar um pouco de parâmetro nas coisas ... o orçamento de 2022 da união é de 4,82 trilhão de reais. Se entregou quase 1% do orçamento na mão do bolsonaro para ele ganhar a eleição”, escreveu no Twitter.

A Câmara dos Deputados aprovou, por 469 votos a 17, em segundo turno, o texto-base da PEC do estado de emergência (PEC 15/22), que permite o governo Jair Bolsonaro (PL) gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano, distribuindo dinheiro em pleno ano eleitoral – o que é inconstitucional, segundo juristas.

O governo poderá ampliar benefícios sociais, como o Auxílio Brasil, e conceder ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas, assim como ampliar a compra de alimentos para pessoas de baixa renda e diminuir tributos do etanol.

A PEC Eleitoral institui um estado de emergência até 31 de dezembro de 2022. Com o estado de emergência, pode-se ultrapassar o Teto de Gastos instituído pelo presidente golpista Michel Temer (MDB).

A criação de benefícios destinados a pessoas físicas e a transferência voluntária de recursos a estados e municípios são proibidas nos três meses que antecedem as eleições, a menos que isso ocorra na vigência de calamidade pública ou de estado de emergência. 247.




Lula critica o governo Bolsonaro e defende ‘orçamento participativo’

O ex-presidente afirmou que existe no Congresso Nacional uma "podridão chamada orçamento secreto". Lula participou de um evento com representantes do setor cultural, em Brasília

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters / Ton Molina)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o orçamento secreto e defendeu a criação de um orçamento participativo. A manifestação ocorreu nesta quarta-feira 13, em discurso no Distrito Federal.

“Se você tem dinheiro para fazer essa podridão chamada orçamento secreto, por que não faz um orçamento público à luz do dia para que o povo conheça onde está o seu dinheiro?”, declarou Lula. “Se eu voltar à Presidência da República, eu vou tentar fazer o orçamento participativo a nível nacional.” (Carta Capital).

Leia a íntegra na Carta Capital


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Auditoria do TCU conclui que TSE tem mecanismos adequados para evitar riscos nas eleições

 

Corte analisou possibilidade de 'incidentes graves', como ataques cibernéticos, e acompanhou testes


                Por Agência O Globo

Após três rodadas de auditoria, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) concluíram que os mecanismos de gestão de riscos adotados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para evitar "incidentes graves", como ataques cibernéticos, e garantir eleições seguras neste ano estão adequados, além de seguirem "boas práticas internacionais". A conclusão está em relatório apresentado na sessão desta quarta-feira (13).

No documento, assinado pelo ministro Bruno Dantas, são citados como exemplos de possíveis incidentes problemas nas urnas (software e hardware), ataques hacker e os chamados ataques de negação de serviços — quando há uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para quem utiliza.

Na primeira etapa da auditoria, a Corte verificou se o processo eleitoral é auditável. "Como resultado, foi demonstrado que o sistema eleitoral brasileiro dispõe de mecanismos de fiscalização que permitem a auditoria da votação eletrônica em todas as suas fases", concluiu o relatório.

Em seguida, a Corte verificou também se haveria "aspectos materiais que pudessem impactar a consecução das atividades relacionadas à votação eletrônica", como riscos orçamentários ou relacionados à gestão de pessoas. Nesse quesito, o processo eleitoral também foi considerado seguro.

Agora, na terceira rodada, a auditoria debruçou-se em descobrir se o TSE "estabeleceu mecanismo de gestão de riscos adequado para garantir proteção aos processos críticos do processo eleitoral, de forma a evitar a interrupção da normalidade das eleições em caso de incidentes graves, falhas ou desastres, ou assegurar a sua retomada em tempo hábil a não prejudicar o resultado das eleições". Novamente, a conclusão foi positiva.

Segundo o relatório, não há riscos relevantes à realização das eleições de 2022 dentro dos critérios abordados pela corte de contas. Servidores da equipe de auditoria do TCU participaram da Comissão Avaliadora do último Teste Público de Segurança do TSE, realizado em novembro de 2021 e maio de 2022.

A comissão é integrada também por membros do Congresso Nacional, Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e membros da comunidade acadêmica.

Além do TCU, outros órgãos, como as Forças Armadas, também têm acompanhado a preparação e fiscalizado as providências tomadas pelo TSE para garantir eleições seguras. Questionamentos feitos pelos militares à Corte eleitoral, contudo, têm sido usados pelo presidente Jair Bolsonaro para levantar suspeitas, sem provas, de que há vulnerabilidade nas urnas eletrônicas. O sistema é utilizado no país desde 1996 sem nunca ter registrado qualquer episódio de fraude comprovada.

O ministro Bruno Dantas ordenou que a Secretaria-Geral de Controle Externo (Segecex) continue acompanhando o processo eleitoral. Haverá mais duas rodadas de auditoria do TCU, logo antes e depois da realização das eleições.

"Da análise desenvolvida pelos auditores desta Casa, é possível aferir que a análise da estrutura de segurança da informação com foco em processos, procedimentos e sistemas, bem como a Gestão da Continuidade de Negócios, o TSE está muito aderente às boas práticas internacionais", assinalou o ministro.


Após manobra de Lira, Câmara aprova texto-base da PEC Eleitoral em 2º turno

 

Foram 469 votos a favor e 17 contra


                             Por Agência O Globo

A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da PEC do Estado de Emergência (PEC 15/22). O texto permite ao governo gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano para aumentar benefícios sociais, conceder ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas, ampliar a compra de alimentos para pessoas de baixa renda e diminuir tributos do etanol.

A Câmara dos Deputados aprovou, sem mudanças, nesta quarta-feira, em segundo turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) Eleitoral, que autoriza o governo a gastar R$ 41,2 bilhões para conceder benefícios a menos de três meses das eleições. A PEC institui um estado de emergência no Brasil, para driblar a lei eleitoral e regras fiscais.

Foram 488 votos, e 469 deputados votaram para aprovar a PEC. Outros 17 parlamentares votaram não e houve duas abstenções. Os deputados agora vão analisar um destaque, emenda que pode alterar o texto, e trata justamente do estado de emergência. Se não houver mudança, a proposta segue para promulgação, o que deve ocorrer ainda nesta semana.

Após enfrentar um caminho mais difícil do que o imaginado na Câmara, uma manobra do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), permitiu o registro de presença virtual, o que garantiu ao governo quórum suficiente para barrar as mudanças pretendidas pela oposição e aprovar a proposta. Com isso, durante a tarde, a Câmara aprovou a PEC em primeiro turno.

A PEC faz parte dos planos de Jair Bolsonaro para alavancar a campanha eleitoral. A medida amplia benefícios como o Auxílio Brasil e cria outros como o “Pix Caminhoneiro”, liberando gasto total de R$ 41,2 bilhões à revelia do teto de gastos às vésperas da eleição, instituindo um estado de emergência.

Este foi um dos pontos mais polêmicos do projeto. O PT propôs um destaque para retirar a menção ao estado de emergência da PEC. Na avaliação do partido, isso seria dar um cheque em branco ao presidente Jair Bolsonaro. Já para o governo, era crucial manter esse dispositivo, o que garante uma blindagem ao presidente.

Pela manhã, em um primeiro momento, Lira tentou reabrir a sessão interrompida na terça-feira por questões técnicas, para garantir que haveria quórum para a votação. Mas, diante de pedidos da oposição e do partido Novo para que a sessão de terça-feira fosse interrompida, já que o regimento prevê suspensão de sessões por no máximo uma hora, Lira recorreu a um subterfúgio.

Ele encerrou a sessão, convocou uma nova, mas baixou um ato da Mesa para assegurar que deputados que já saíram de Brasília possam garantir o quórum, permitindo o registro remoto de presença. Atualmente, essa modalidade só pode ocorrer às segundas e sextas. Com isso, deputados que estiverem fora de Brasília puderam votar e marcar presença.

A votação virtual foi fundamental para a pretensão do governo de manter na PEC o estado de emergência A suspensão da sessão da Câmara por problemas técnicos na véspera ocorreu justamente no momento em que o tema era votado, e para a oposição havia risco de derrubada desse trecho.

O governo queria aprovar o projeto o quanto antes para antecipar os pagamentos dos benefícios. O "pacote de bondades" vai durar até dezembro e não terá problemas com as legislações fiscal e eleitoral por causa desse estado de emergência.

Oposição questiona manobra
A discussão em plenário para a aprovação da PEC foi longa: mais de 7 horas para aprovar o texto em segundo turno.

Para vários parlamentares da oposição, apesar do problema técnico, a decisão de suspender a sessão de terça-feira está relacionada ao problema de quórum: apesar de ser maioria, o governo não teria votos suficientes para barrar as mudanças propostas pela oposição em seus destaques, especialmente a questão do estado de emergência.

O líder da minoria, Alencar Santana (PT-SP), disse que se fosse governista teria vergonha de aprovar uma PEC da maneira como a Câmara está tratorando.

— É uma proposta que o governo considera tão importante, tão importante, que os seus deputados não estão aqui para aprovar esta matéria. Não estão presentes, não deram presença no plenário. Criou-se uma situação extraordinária, para que eles possam, de onde estiverem, depositar o seu voto. É lamentável! — afirmou em plenário.

Ele também criticou a interrupção da votação do destaque sobre o estado de emergência na terça-feira, porque se tivesse ocorrido, a oposição teria chance de derrubar a mudança:

— O tal estado de emergência, uma coisa não existente na Constituição, porque não trata somente do aumento do auxílio que está se criando, mas, criando-se o estado de emergência, teria sido derrotado. Ouvi aqui Deputados falando, cochichando conosco: "Gostaria de estar votando contra o estado de emergência, porque, de fato, isso é perigoso".

O deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) criticou a manobra e o caráter eleitoreiro da PEC, que usa a pobreza para criar um estado de emergência quando a preocupação é com o resultado das urnas a 80 dias da eleição.

— Nós sabemos que não há neste plenário 308 votos para derrotar a primeira emenda presencial, daí a necessidade de mudar a regra do jogo durante o jogo, para que o novo painel possa ser eletrônico. Não há problema. O painel pode ser só eletrônico ou pode ser só presencial. O problema é mudar isso para ganhar uma votação — afirmou.

Os problemas do quórum da base governista também foram destacados por Glauber Braga (Psol-RJ) em plenário:

— O fato é que até se conseguiria o quórum de 308 votos, quanto a isso não haveria dificuldade. Mas não conseguiria os 38 votos, ontem, para derrotar o destaque do PSB e o destaque do PSOL, que garantem uma política de natureza permanente, e não só uma política eleitoral.

O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) fez uma crítica direta ao comportamento de Lira, que avaliou estar agindo mais como líder do governo do que como presidente da Câmara:

— Vossa excelência tem se comportado aqui na Casa muito mais como Líder do Governo do que como Presidente da Câmara dos Deputados, tem controlado o quórum nesta Casa sempre com mãos de ferro, inclusive ameaçando o corte de ponto, ameaçando cortar salário de Deputado. Eu sugiro a vossa excelência que reavalie, pelo menos até o final do ano, para o bom nome da Câmara dos Deputados, que quem preside a Câmara não pode ser Líder do Governo.

O deputado Thiago Mitraud (Novo-MG) também questionou a manobra de Lira e disse que a mudança era casuística:

— Sabemos que, quando se vota uma PEC, o interesse de colocar um quórum maior é somente de quem quer aprová-la. Afinal de contas, não interessa o número de votos contrários à PEC, só interessa o número de votos favoráveis. Então, cada voto extra conta para quem quer aprová-la, e essa mudança no Ato da Mesa de ontem para hoje veio simplesmente para beneficiar e facilitar a aprovação dessa PEC.

O que está em jogo na PEC?
A PEC Eleitoral é considerada muito importante não só para o governo, mas principalmente para a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, que tem tido dificuldades de se aproximar do líder das pesquisas, o ex-presidente Lula.

A proposta viabiliza um pacote que cria e amplia uma série de benefícios sociais a menos três meses da eleição, mas que pode ter consequências muito mais sérias do que as "bondades" de caráter eleitoreiro. O governo pretende ampliar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, turbinar o vale-gás e criar o “Pix Caminhoneiro” de R$ 1 mil, por exemplo.

A proposta fere regras fiscais e piora as contas públicas ao permitir gastos extraordinários que somam R$ 41,2 bilhões. A instituição de um estado de emergência prevista na proposta permite burlar não só regras fiscais como o teto de gastos, mas também eleitorais, já que a concessão de novos benefícios perto da eleição reduz o princípio de igualdade de condições entre os candidatos no pleito.

A legislação proíbe a concessão de aumento ou a criação de benefícios em ano de eleição, abrindo exceção apenas em casos de calamidade ou emergência. Para contornar isso, o texto articulado pelo governo no Congresso prevê, então, o estado de emergência relacionado ao preço dos combustíveis, após as sucessivas altas.


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Lula e Pacheco se encontram em Brasília

Era para que a reunião tivesse acontecido na terça, mas uma fala de Pacheco sobre o assassinato do petista Marcelo Arruda causou desconforto na ala petista

(Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente da República e pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta quarta-feira (13) na Residência Oficial da presidência do Senado, em Brasília. Foi o primeiro encontro dos dois e durou quase três horas.

Participaram também da reunião o candidato a vice-presidente na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), a bancada do PT no Senado (total de 14 senadores) e Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo do presidente Lula.

O ex-presidente ouviu de Pacheco, segundo os senadores presentes, uma garantia de que há apoio institucional para garantir eleições livres e a posse do presidente eleito.

“O mais importante foi a posição do presidente do Congresso Nacional no sentido de que o Congresso será um espaço importante de garantia da democracia, garantia da realização de eleições livres e garantia de que quem ganhar a eleição vai tomar posse”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE) a jornalistas após o encontro.

Era para que a reunião tivesse acontecido nesta terça, mas uma fala de Pacheco sobre o assassinato do petista Marcelo Arruda por um bolsonarista em Foz do Iguaçu, equiparando a violência bolsonarista à esquerda, na tese dos dois extremos, incomodou aliados de Lula.

O encontro acabou acontecendo então nesta quarta, após articulação de congressistas da base de Lula, em especial Jean Paul Prates (RN), líder da minoria, e Paulo Rocha (PA), líder do partido no Senado e integrante do núcleo da campanha eleitoral do ex-presidente para a região Norte.

O palanque mineiro do partido facilitou a aproximação de Pacheco com Lula, apesar do presidente do Senado ter garantido que a agenda é institucional, em deferência a um ex-presidente e candidato presidencial, e que receberia qualquer um deles.

“Não se tratou de apoios eleitoral. O tema central foi apoio institucional para a democracia”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Em meio ao aumento da violência política nos últimos dias --incluindo o assassinato do petista Marcelo Arruda por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro em Foz do Iguaçu (PR) no sábado--, Lula fez questão de destacar a necessidade das instituições estarem preparadas para agir, de acordo com os senadores presentes.

“Ele (Lula) foi enfático em dizer que Bolsonaro, no momento em que ele sente que dificilmente conseguirá vencer pelo voto, caminha em busca de pretextos para justificar uma ruptura institucional”, disse Paulo Rocha. “O Congresso será um dos pontos de resistência a isso.”

Também fez parte da agenda de Lula em Brasília um encontro com dezenas de parlamentares, do qual publicou uma foto e reiterou que a população escolha com cuidado o candidato em quem irá votar para ocupar uma cadeira no Congresso Nacional.

Na noite desta terça, o ex-presidente esteve em um ato no no auditório Ulysses Guimarães, onde discursou enfaticamente contra a violência política e associou Bolsonaro ao assassinato de Arruda. “Estão tentando fazer da campanha uma guerra”, disse. 247

Confira abaixo quem esteve no encontro:

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Vice presidente Geraldo Alckmin
Presidente do Senado Rodrigo Pacheco
Senador Jean Paul Prates, líder da minoria
Senador Paulo Rocha, líder do PT
Senador Radolfe Rodrigues, líder da oposição
Senador Paulo Paim
Senador Alexandre silveira
Senador Fabiano contarato
Senadora Zenaide maia
Senador Jaques Wagner
Senador Rogério Carvalho
Senadora Nilda gordin
Senador Dário Berger
Seando Humberto costa
Senador Veneziano
Presidente do PT Gleisi Hoffmann
Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo do presidente Lula

Com informações da Reuters


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