sexta-feira, 13 de maio de 2022

Idosa em situação análoga à escravidão é resgatada após 72 anos no RJ

"Ela não tem qualquer noção de que foi escrava esses anos todos", diz diretora da central de idosos; o caso é o mais antigo do Brasil.

(Foto: Reprodução/TV Globo)

Uma idosa foi resgatada após 72 anos de trabalho análogo à escravidão na zona norte do Rio de Janeiro. Aos 86 anos, a senhora que teve o nome preservado, nunca teve salário e direitos trabalhistas. Ela trabalhava desde os 12 anos para a mesma família.

A vítima foi resgatada pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro e está sob os cuidados da prefeitura desde 15 de março, após uma denúncia anônima. A idosa nunca teve direito a férias, 13º salário, FGTS e nem ao menos a uma cama. Ela dormia em um sofá e serviu a três gerações da mesma família, sem conhecer os seus direitos.

A idosa foi atendida por assistentes sociais da central de recepção de idosos da Secretaria Municipal de Assistência Social, mas ainda tem dificuldade em entender o que realmente lhe aconteceu. “Ela não tem qualquer noção de que foi escrava esses anos todos”, disse Cristiane Lessa, diretora da central de idosos da Secretaria Municipal de Assistência Social que está acompanhando o caso. (Metrópoles).

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afasta juíza eleitoral que publicou mensagens de apoio a Bolsonaro

                            Por: Correio Braziliense/

Por: Cristiane Noberto - Correio Braziliense                                                                Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu por unanimidade afastar a juíza Regiane Tonet dos Santos, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), de suas atribuições na Corte. A decisão foi embasada em denúncia do PT, de 2019, contra os posicionamentos da magistrada, nas redes sociais, favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro.


Segundo o CNJ, o documento apresentado pelo partido mostra "diversas postagens da juíza em seu perfil nas redes sociais que trazem críticas a políticos, autoridades e membros do Supremo Tribunal Federal (STF)".

Em um dos posts, Tonet se referiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na época da condenação dele pelo caso do triplex do Guarujá: "Muito mais do que a punição de um mero corrupto, essa condenação materializa os conhecidos jargões de que ninguém está acima da lei e que a Justiça atinge a todos".

A relatora e corregedora nacional de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, apontou que as condutas da juíza afrontam a Constituição Federal de 1988 e o Código de Ética da Magistratura Nacional.

Ela ressaltou que é esperado um comportamento exemplar de cidadania de membros do Poder Judiciário e "que a sua atuação transmita confiança para a sociedade".


Vice-presidente da Câmara, do PSD, declara apoio a Lula

"Muitas de nossas posições são antagônicas, mas concordamos em algo ainda maior: a democracia. E é por isso que estarei com Lula nesta eleição”, escreveu o deputado Marcelo Ramos

(Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert)

O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), declarou, em artigo no jornal Folha de S. Paulo, seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Crítico do governo Bolsonaro, Ramos defendeu que apesar de posicionamentos divergentes aos de Lula, eles concordam no que é mais importante: a democracia. 

“A visão de mundo do ex-presidente Lula e a minha são diferentes, sobretudo em relação à economia. Muitas de nossas posições são antagônicas nesse campo tão essencial. Mas concordamos em algo ainda maior: a democracia. E é por isso que estarei com Lula nesta eleição”, escreveu o deputado.

Ramos descreveu momentos do governo Lula em que o ex-presidente não hesitou em defender a democracia. “Lula é um democrata. Nos seus oito anos no Palácio do Planalto, ele conviveu com uma das oposições mais aguerridas da história republicana. Enfrentou oposição no campo político, nos meios de comunicação e em poderosos setores econômicos. Mas não desistiu da democracia”.

O parlamentar também reconheceu que, conhecendo os principais dramas dos brasileiros (fome, desemprego e a inflação), Lula é o único capaz de reerguer o país.

“Sob essa ótica, a disputa se dará entre quem combateu a fome e quem promoveu a fome, quem combateu o desemprego e quem promoveu o desemprego, quem combateu a inflação e quem promoveu a inflação”, diz o texto.

Por fim, Ramos faz um alerta para que os brasileiros não caiam “nas ciladas do presidente Jair Bolsonaro, um mestre em criar polêmicas que pouco ou nada importam para quem está lutando por sua sobrevivência. O desafio é fazer uma cruzada por democracia, comida, emprego e renda".(247).


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Com alusão a Lula, Marília recebe título de cidadã de Olinda na Câmara de Municipal

                         Por Blog da Folha


A deputada federal Marília Arraes, pré-candidata ao Governo de Pernambuco, recebeu o título de cidadã da cidade das mãos do vereador Ricardo Sousa.

"Fiquei muito emocionada em receber o título de cidadã. Olinda é uma cidade que é mãe. Mãe da cultura e de nossas revoluções. E para ser mãe numa sociedade tão difícil, é preciso ter coragem. É isso que a vida quer da gente. Coragem e ousadia para fazer o bom combate. E é essa coragem que aprendi com Arraes", continua, emocionada. 

O vereador Ricardo Sousa, autor da proposta, também fez questão de parabenizar Marília por sua coragem. "Fico muito honrado por conceder essa honraria para você, Marília. Hoje é um dia muito especial para a nossa cidade."

Estiveram no evento Yves Ribeiro (prefeito do Paulista);  Wanderson Florêncio (deputado estadual); Marcelo Gouveia (prefeito de Paudalho); Jorge Carreiro (pré-candidato a deputado estadual); Saulo Holanda (presidente da Câmara de Vereadores de Olinda); Milena Araújo (vereadora de Abreu e Lima);  Irmão Luciano (vereador de Escada); Tia Jane (vereadora de Escada); Eudson Catão (ex-prefeito de Palmeirina);  Alexandre Carvalho (vereador de Goiana); Ana Diamante (vereadora de Goiana); Madalena Diamante (ex-vereadora de Goiana); Samuel Salgado (ex-prefeito de Angelim); João Luiz (ex-vereador de Olinda).


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Câmara aprova MP que permite emprego sem carteira e salário menor que o mínimo

O projeto comprova que a obsessão do governo de Jair Bolsonaro (PL) em retirar direitos trabalhistas está cada vez mais evidente

(Foto: Reuters)

A CUT e juízes do trabalho criticam aprovação pela Câmara dos Deputados da Medida Provisória (MP) 1.099/2022, que cria o chamado Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário. A proposta, aprovada nessa quarta-feira (11) no plenário da Casa, é direcionado a jovens de 18 a 29 anos e a pessoas com 50 anos ou mais sem emprego formal há mais de dois anos. A MP institui um programa de serviço civil voluntário remunerado por bolsas pagas pelos municípios e vinculado à realização de cursos pelos trabalhadores que forem selecionados.

A matéria comprova que a obsessão do governo de Jair Bolsonaro (PL) em retirar direitos trabalhistas está cada vez mais evidente. Uma outra MP (nº 1.045), com o mesmo teor, já havia sido encaminhada pelo governo, passou pela Câmara, mas foi derrotada no Senado, em setembro do ano passado.

Na ocasião, a derrota se deu graças à mobilização popular promovida sobretudo pelas centrais sindicais. Também se empenharam na derrubada da proposta entidades como Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e Ministério Público do Trabalho (MPT), que conseguiram demonstrar aos senadores os enormes prejuízos que a medida traria aos trabalhadores e trabalhadoras.

Agora, o governo volta com a mesma proposta de “trabalho voluntário” graças a emendas da deputada bolsonarista, Bia Kicis (PL-DF), incluídas na nova medida provisória.

De acordo com o texto da MP, o programa terá duração de dois anos e será bancado integralmente pelas prefeituras – não haverá repasse de verbas federais ou estaduais. Os trabalhadores contratados terão jornada máxima de 22 horas semanais, não podendo ultrapassar oito horas diárias. A “bolsa” paga será de R$ 5,51 por hora, equivalente ao valor da hora de trabalho estipulada no salário mínimo. Com isso, o salário médio deverá entre R$ 480 R$ 580. As prefeituras terão apenas que garantir vale-transporte, ou qualquer outro meio de locomoção, além de seguro contra acidentes pessoais. Direitos como 13º salário, FGTS, contagem de tempo para aposentadoria e outros estão excluídos.

A MP dá prioridade para as contratações aos beneficiários do Auxílio Brasil ou de outro programa de transferência de renda que vier a substituí-lo e integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Inconstitucional

O movimento sindical já se articula novamente, com a Anamatra, o MPT, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades civis que defendem o trabalhador, para que os senadores rejeitem também essa nova MP.

O secretário de Assuntos Jurídicos da CUT Nacional, Valeir Ertle, é enfático ao destacar o caráter exploratório da MP requentada por Bia Kicis. “É um absurdo o governo requentar uma medida provisória por não aceitar a derrota. Eles insistem em precarizar as relações de trabalho, não dando nenhuma garantia social, como previdência e outros direitos. E ainda quer que o trabalhador ganhe menos do que o salário mínimo”, disse o dirigente. “O próprio nome do programa ‘trabalho voluntário’ é equivocado. O trabalhador tem de ganhar pela riqueza que gera”, acrescentou.

Em nota, a Anamatra afirma que a MP é inconstitucional e condenou a aprovação do texto pelos deputados federais, e em especial Bia Kicis. “O texto do projeto de lei de conversão apresentado pela senhora relatora insiste no equívoco de inserção de matéria estranha ao objetivo original da proposição, que deveria – como determina a Constituição –, se limitar a eventuais aperfeiçoamentos no texto da MP voltada à criação do Programa Nacional de Prestação de Serviço Voluntário e o Prêmio Portas Abertas”, diz a Anamatra.

A Anamatra critica ainda a linha de atuação do Poder Executivo, “que se utiliza do instrumento constitucional da medida provisória para enveredar verdadeira reforma trabalhista, situação que se constata em razão da quantidade de temas, normativos e dispositivos de matéria trabalhista alterados por medidas provisórias editadas em sequência, sem o prudente debate, gerando insegurança jurídica”.

MP é só prejuízo

Por sua vez, a CUT Nacional já se posicionou francamente contrária à aprovação da MP 1.099. “O interesse por trás de todas as ações do governo atual, com relação ao trabalho, é precarizar e flexibilizar”, diz a central. Também alerta que, caso o programe alcance seus objetivos de flexibilização e precarização do trabalho como um todo, “tende a se prolongar no tempo e no espaço”. Com isso, pode ser facilmente estendido para as atividades privadas, atingindo os objetivos anteriormente pretendidos por Bolsonaro, com a criação da carteira de trabalho verde e amarela.

A central alerta que a MP, inclui iniciativas de inclusão voltada a jovens, PcDs e adultos maiores de 50 anos, porém estas iniciativas não estão inseridas em um sistema de garantias que impossibilite a exploração destas pessoas. Também destaca que os postos de trabalho que possam vir a ser criados poderão também “concorrer efetivamente com as atividades municipais normais e cotidianas”. Ou seja, se tornarem “mero subterfúgio para a contratação precária em substituição da contratação formal” no serviço público.

“A contratação para frentes de trabalho específicas, determinadas, com objetivos e interesses públicos previamente estabelecidos, com tempo de duração razoável, eventualmente poderia ser desejável e inclusiva. Mas nunca permitindo a criação de um novo perfil profissional precário: o trabalhador e a trabalhadora permanentemente voluntários”, acrescenta a nota da CUT.

A MP 1.099 é omissa ainda em relação à fiscalização do Programa, alerta a Central, lembrando que o Brasil possui 5.570 municípios e que o Ministério do Trabalho sofre com falta de auditores fiscais do trabalho e cortes em seu orçamento. Se um prefeito, por exemplo, estabelecer jornada maior que oito horas ao dia ou mais que 22 horas semanais, possivelmente não será flagrado e eventualmente punido por desrespeitar a norma da MP.

Por fim, conclui a central, o efeito final da MP nº 1.099 será basicamente o incentivo à maior precarização das condições de trabalho.

Oposição tentou impedir

Deputados do Psol, do PCdoB, do PT, do PSB, do PV e da Rede criticaram o texto da MP 1.099 e tentaram adiar a votação em Plenário. Nesse sentido, o deputado José Guimarães (PT-CE) avaliou que a proposta é “a síntese da improvisação”. “Esta medida provisória traz precarização, não garante direitos. Faz contratações provisórias daquelas pessoas, coitadas, que estão no mundo da amargura, desempregadas, e que serão contratadas apenas com objetivo eleitoreiro. Porque a qualquer momento essas pessoas podem ser demitidas”, disse o parlamentar

Da mesma forma, a líder do Psol, deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), avaliou que a medida provisória é “eleitoreira” e vai piorar as relações de trabalho no País. “São contratações sem nenhum vínculo empregatício, sem nenhum direito trabalhista ou previdenciário assegurado, com um valor salarial de R$ 572. Isso é cerca de 47% do valor de um salário mínimo”, criticou.

O Plenário, entretanto, rejeitou todos os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do texto.

Destaques rejeitados:

Um destaque do PT pretendia restringir a duração do programa apenas a 2022, conforme texto original. O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também apresentou emenda para garantir outros direitos ao participante do programa, como licença de saúde de 15 dias, licenças maternidade e paternidade e pagamento de contribuição ao INSS. Ademais, ele também defendeu que o piso da bolsa deveria equivaler a um salário mínimo. Nesse sentido, outra emenda do deputado André Figueiredo (PDT-CE) também pretendia garantir o mínimo como piso do programa. Mas a maioria dos deputados rejeitou essas propostas.

Outra emenda, do deputado Valmir Assunção (PT-BA), pretendia garantir o pagamento de auxílio-alimentação aos beneficiários do programa. Sâmia Bomfim defendeu o pagamento do INSS e do FGTS pela União. Dessa maneira, os participantes poderiam contar o período de trabalho como tempo de serviço e tempo de contribuição para todos os fins previdenciários. O plenário da Câmara, no entanto, também recusou essas propostas. (Rede Brasil Atual).

* Com informações da Agência Câmara de Notícias e da CUT Nacional


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Petroleiros prometem maior greve da história se Bolsonaro tentar privatizar a Petrobrás

Alerta foi feito por Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros

Deyvid Bacelar (Foto: Reuters | Reprodução/Facebook)

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT), Deyvid Bacelar, afirmou nesta quinta-feira (12) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) verá “a maior greve da história da categoria”, caso avance na intenção de privatizar a Petrobras. Trata-se de mais uma tentativa do governo de desviar a atenção da atual política de preços da estatal, que vem provocando a explosão dos preços dos combustíveis no Brasil. Bacelar ressalta que a privatização da maior empresa brasileira também não é solução para reduzir os preços aos consumidores.

“Ao invés de buscar um ‘bode expiatório’ para enganar a população, fingindo preocupação, Bolsonaro deveria assumir o papel de mandatário e acabar com essa política de preços covarde, que vem levando o povo cada vez mais à miséria”, afirmou pelo Twitter.


O coordenador-geral da FUP lembrou que os petroleiros já aprovaram estado de greve, no final do ano passado, contra as ameaças de privatização da Petrobras. “Bolsonaro, repito: você vai ver a maior greve da história da categoria petroleira caso ouse pautar a privatização da Petrobras”.


Os petroleiros afirmam que Bolsonaro “finge” não ter responsabilidade sobre o aumento dos combustíveis. No entanto, o governo federal é o acionista majoritário da Petrobras. Bolsonaro indica não apenas o presidente da estatal, como a maior parte dos integrantes do Conselho Administrativo. Nesse sentido, se houvesse vontade política, Bolsonaro poderia ordenar mudanças na política de Preço de Paridade de Importação (PPI), que a Petrobras adota desde 2016, após o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff.

Espantalho político

O tema voltou à discussão após a troca no comando do Ministério de Minas e Energia. O novo ministro, Adolfo Sachsida, entregou hoje ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um pedido para que sejam feitos “estudos” para a privatização da Petrobras e da PPSA, a estatal do pré-sal. Guedes prometeu iniciar esses estudos “imediatamente”. Mas o próprio ministro afirmou que não há prazo para que sejam concluídos.


A resposta de Deyvid Bacelar ao pedido de Sachsida foi imediata: “Vale lembrar ao Bolsonaro, ao novo ministro e ao novo presidente da Petrobras que a categoria petroleira aprovou estado de greve no final de 2021, caso o governo ouse pautar no Congresso Nacional a privatização”.

Vale lembrar ao Bolsonaro, ao novo ministro e ao novo presidente da Petrobrás que a categoria petroleira aprovou estado de greve no final de 2021, caso o governo ouse pautar no Congresso Nacional a privatização da Petrobrás.

Às vésperas das eleições, são remotas as chances do processo de privatização da Petrobras prosperar nesse momento. Nesse sentido, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que o tema “não está no radar ou na mesa de discussão”. “O momento é muito ruim para isso”, acrescentou.

“Estudos podem ser feitos, conforme anunciou o novo ministro das Minas e Energia. Que sejam os mais bem feitos. Mas entre o estudo e a concretização há uma distância longa” afirmou. Após encontro com secretários estaduais de Fazenda para discutir a alíquota do ICMS sobre a gasolina, Pacheco também afirmou que a Petrobras e a União precisam fazer mais para conter os preços dos combustíveis.

Com a finalidade de controlar os preços dos combustíveis, defendeu a criação de um fundo de estabilização. A proposta para criação desse fundo já foi aprovada no Senado há dois meses. Mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), considera que a proposta não é prioridade.

Isso porque Guedes é contra utilizar os dividendos que a União recebe da Petrobras para custear esse fundo. Especialistas também criticam a retirada de um imposto sobre exportação de petróleo bruto que também serviria para custear esses esforços de estabilização.

Medo do mercado

Bolsonaro não mexe no PPI para não perder o apoio político do mercado financeiro. Em função da alta do petróleo no mercado internacional, o PPI rendeu mais de R$ 100 bilhões em dividendos aos investidores no ano passado. Só em relação ao primeiro trimestre desse ano, a Petrobras vai pagar mais R$ 48,5 bilhões aos acionistas. Os resultados obtidos pela estatal superam os de gigantes do setor, como das norte-americanas Exxon Mobil e Chevron.

Por outro lado, somente de janeiro de 2019 para cá, a gasolina acumula alta 155,8% nas refinarias. O diesel subiu 165,6%, e o GLP aumentou 119,1%, com o preço médio do botijão de gás de cozinha acima de R$ 120,00. Além disso, como a maior parte dos produtos no Brasil são transportados em caminhões, os seguidos reajustes do diesel acabam impactando em todos os setores da economia, servindo, assim, como um dos principais combustíveis para o aumento da inflação. Da Rede Brasil Atual.


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FUTEBOL - Paulo Câmara discute com presidentes de clubes o retorno do "Todos com a Nota"

Governador ouviu as demandas do Sport, Náutico e Santa Cruz para a retomada do programa de troca de notas fiscais por ingressos para jogos de futebol

                          Por William Tavares

Governador recebeu dirigentes dos clubes para discutir retorno do programa  - Foto: Aluísio Moreira/SEI

O governador Paulo Câmara recebeu, nesta quinta-feira (12), no Palácio do Campo das Princesas, os presidentes do Sport, Yuri Romão, do Náutico, Diógenes Braga, e do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, para discutir o retorno do“Todos com a Nota”. Os dirigentes dos clubes apresentaram as dificuldades orçamentárias agravadas durante a pandemia e solicitaram apoio do Governo do Estado para a retomada do programa de troca de notas fiscais por ingressos em jogos de futebol. 

“Temos total consciência das dificuldades que os clubes vêm enfrentando e vamos trabalhar para trazer de volta o ‘Todos com a Nota’, um programa vitorioso e uma forma de o Estado contribuir com o futebol. Nossa equipe vai trabalhar junto aos clubes e à Federação Pernambucana de Futebol para definir a modernização da iniciativa e colocá-la em prática o mais rápido possível”, afirmou Paulo Câmara.

Os presidentes do Trio de Ferro endossaram a iniciativa. “Foi uma reunião extremamente importante e produtiva. O futebol vai muito além de entretenimento. É um patrimônio do povo pernambucano. Temos necessidade de um incentivo, evidentemente que com contrapartidas para a população”, pontuou o presidente alvirrubro, Diógenes Braga.

“Esse apoio do governo é fundamental. Principalmente depois de um período pandêmico, com os estádios sem público e nossas obrigações tendo que ser honradas”, acrescentou o mandatário rubro-negro, Yuri Romão. “É muito importante que o governador tenha manifestado apoio aos clubes, que vivem esse momento de crise”, completou o chefe do Executivo coral, Antônio Luiz Neto. 

Representantes da Secretaria da Fazenda, Secretaria Executiva de Esportes, Procuradoria-Geral do Estado, Federação Pernambucana de Futebol e dos clubes vão se reunir ainda nesta quinta-feira para discutir o novo modelo do “Todos com a Nota”, segundo informou o secretário executivo de Esportes do Estado, Davi Oliveira.

Também participaram da reunião no palácio o procurador-geral do Estado, Ernani Médicis, o deputado federal Milton Coelho e o vice-presidente do Náutico, Luiz Filipe Figueiredo. 


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