Investigação aponta que foram usados ônibus de prefeituras para transportar manifestantes, além da existência de financiadores e arrecadadores
Procuradores-gerais dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo informaram ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral que (TSE), Alexandre de Moraes, que há indícios de que os atos antidemocráticos e golpistas realizados por bolsonaristas inconformados com a derrota de Bolsonaro, sejam chefiados por empresários. Além disso, grande parte dos integrantes fazem parte de "uma grande organização criminosa com funções predefinidas", informa o jornal Folha de S. Paulo.
Em encontro realizado nesta terça-feira (8) com Moraes, o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, disse que há um movimento organizado, capitaneado por empresários, para que estas manifestações aconteçam.
De acordo com a reportagem, foram usados ônibus de prefeituras que transportaram manifestantes, financiadores e arrecadadores que usam números de Pix.
"É um financiamento que começou com o bloqueio de estradas, depois eles se movimentaram, foram para frente de quartéis e, a partir daí, estamos entendendo esse fluxo de pessoas, que podem responder na esfera criminal", disse o procurador.
As informações foram obtidas a partir de um cruzamento de informações entre os estados sobre a organização dos movimentos. Segundo o procurador, o objetivo agora é mapear o fluxo financeiro que está proporcionando os bloqueios nas estradas e rodovias. 247.
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