quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

'Últimos anos foram o mais duro teste da democracia brasileira', diz Lula no Supremo

Presidente ainda elogiou o STF, que, segundo ele, tomou "decisões absolutamente corajosas para enfrentar e deter o retrocesso, o negacionismo e a violência política”

Lula e Rosa Weber (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula discursou no começo da tarde desta quarta-feira (1) na sessão solene no Supremo Tribunal Federal (STF) que marcou a abertura do Ano Judiciário de 2023 e elogiou a Suprema Corte.

Sem citar diretamente Jair Bolsonaro (PL), Lula afirmou que o Brasil observou nos últimos anos "o mais duro teste da democracia" e disse que o Supremo tomou "decisões absolutamente corajosas para enfrentar e deter o retrocesso, o negacionismo e a violência política”.

"Essa Corte atuou durante a pandemia para tirar da inação um governo que se recusava a atender as necessidades básicas da população, atuou para enfrentar a indústria de mentiras no submundo das redes sociais e para coibir os mais notórios propagadores do ódio político. Atuou por meio de seus representantes na Justiça Eleitoral para garantir nosso avançado processo eletrônico de votação e a própria realização das eleições no último ano. Esta Corte atuou e continua atuando para identificar e responsabilizar por seus crimes aqueles que atentaram de maneira selvagem contra a vontade das urnas. A história há de registrar e reconhecer esta página heróica do Judiciário brasileiro”", declarou o presidente.

Lula também condenou os ataques terroristas promovidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro. O prédio do Supremo foi o mais atacado. "Me senti profundamente indignado ao visitar esta Casa, ao lado de governadores de todo o Brasil, logo na noite seguinte aos ataques terroristas. Sei que levarei essa indignação para o resto da minha vida. E sei que ela me fez redobrar a disposição de defender a democracia, conquistada a duras penas pelo povo brasileiro".

Por fim, o presidente assegurou que a relação se seu governo com o STF será pacífica e destacou que os verdadeiros inimigos do Brasil são as desigualdades. "Tenham a certeza de que, assim como em meus dois mandatos anteriores, a relação entre o Executivo Federal, a Suprema Corte e o Poder Judiciário como um todo terá como alicerce o respeito institucional. O povo brasileiro não quer conflitos entre as instituições. Não quer agressões, intimidações nem o silêncio dos poderes constituídos. O povo brasileiro quer e precisa, isso sim, de muito trabalho, dedicação e esforços dos Três Poderes no sentido de reconstruir o Brasil. Nossos reais inimigos são outros: a fome, a desigualdade, a falta de oportunidades, o extremismo e a violência política, a destruição ambiental e a crise climática. Tenho a certeza de que juntos vamos enfrentá-los. E de que juntos poderemos superá-los". 247.

Leia a íntegra do discurso do presidente Lula:

"Senhoras ministras, senhores ministros,

Quando tive a honra de participar da solenidade de abertura do ano judiciário de 2010, a última de meu segundo mandato, afirmei que nossa geração de governantes e de magistrados tinha uma nobre missão: deixar, para os que estão por vir, um ambiente democrático ainda mais sólido do que aquele que encontramos quando ingressamos em nossas funções.

Naquele momento, nem eu, nem as senhoras e os senhores, poderíamos imaginar a escalada de ataques às instituições e à democracia nos anos recentes; escalada que culminou com o bárbaro atentado às sedes dos três Poderes. Naquele dia 8 de janeiro, a violência e ódio mostraram sua face mais absurda: o terror. Não foi um episódio nascido por geração espontânea, mas cultivado em sucessivas investidas contra o direito e a Constituição, com o objetivo de sustentar um projeto autoritário de poder.

Ao fim desse período que marcou, certamente, o mais duro teste da democracia brasileira desde a Constituição de 1988, é nosso dever registrar o papel decisivo do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral na defesa da sociedade brasileira contra o arbítrio. Daqui desta sala, contra a qual se voltou o mais concentrado ódio dos agressores, partiram decisões corajosas e absolutamente necessárias para enfrentar e deter o retrocesso, o negacionismo e a violência política.

Em defesa da Constituição e dos direitos, esta Corte atuou durante a pandemia para tirar da inação um governo que se recusava a atender as necessidades básicas da população. Atuou para enfrentar a indústria de mentiras no submundo das redes sociais e para coibir os mais notórios propagadores do ódio político. Atuou, por meio de seus representantes na Justiça Eleitoral, para garantir nosso avançado processo eletrônico de votação e a própria realização das eleições do último ano.

Esta Corte atuou e continua atuando para identificar e responsabilizar por seus crimes aqueles que atentaram, de maneira selvagem, contra a vontade das urnas.

A história há de registrar e reconhecer esta página heroica do Judiciário brasileiro.

Senhoras ministras, senhores ministros,

Assim como qualquer pessoa que preza a Constituição e a democracia, me senti profundamente indignado ao visitar esta Casa, ao lado de governadores de todo o Brasil, logo na noite seguinte aos ataques terroristas. Sei que levarei essa indignação para o resto da minha vida. E sei que ela me fez redobrar a disposição de defender a democracia, conquistada a duras penas pelo povo brasileiro.

É, portanto, com renovada esperança e, sobretudo, com profunda confiança nas instituições garantidoras do processo democrático, que me dirijo hoje às senhoras e aos senhores.

Mais do que um plenário reconstruído, o que vejo aqui é o destemor de ministras e ministros na defesa de nossa Carta Magna. Vejo a disposição inabalável de trabalhar dia e noite para assegurar que não haja um milímetro de recuo em nossa democracia.

Tenham a certeza de que, assim como em meus dois mandatos anteriores, a relação entre o Executivo Federal, a Suprema Corte e o Poder Judiciário como um todo terá como alicerce o respeito institucional.

O povo brasileiro não quer conflitos entre as instituições. Não quer agressões, intimidações nem o silêncio dos poderes constituídos. O povo brasileiro quer e precisa, isso sim, de muito trabalho, dedicação e esforços dos Três Poderes no sentido de reconstruir o Brasil.

Nossos reais inimigos são outros: a fome, a desigualdade, a falta de oportunidades, o extremismo e a violência política, a destruição ambiental e a crise climática. Tenho a certeza de que juntos vamos enfrentá-los. E de que juntos poderemos superá-los.

Senhoras ministras, senhores ministros,

Numa nação historicamente marcada pelas desigualdades, a tarefa de superá-las tem de ser compartilhada entre todas as pessoas e instituições com responsabilidade pelos destinos do país.

A Constituição democrática de 1988 assegurou amplos direitos individuais, sociais e coletivos que apontam caminhos para grandes transformações. Cabe a nós tirar do papel este conjunto de direitos, assegurando a todos o acesso a uma vida digna, à educação e saúde, à renda, trabalho e oportunidades, à liberdade e ao desenvolvimento sustentável. Só assim a democracia será sempre defendida por aqueles que dela necessitam: a imensa maioria da população.

Uma democracia para poucos jamais será uma verdadeira democracia.

O Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição e dos direitos fundamentais, é também guardião da dignidade de cada brasileira e de cada brasileiro, e um ator fundamental na luta contra as desigualdades, onde quer que elas se manifestem.

Para citar apenas exemplos do nosso tempo, foi neste sentido que a Corte decidiu pela constitucionalidade da Lei de Cotas no acesso às universidades, da titulação das terras de comunidades quilombolas, da união estável entre pessoas homoafetivas, da pesquisa com células-tronco e da homologação da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol.

Nenhuma daquelas decisões foi tomada sem debates profundos e muitas vezes acalorados na sociedade e no próprio colegiado; cobrando muitas vezes de ministras e ministros o preço da incompreensão, do preconceito e da contrariedade de interesses econômicos e políticos. No entanto, é esta a essência de sua missão, que seguiremos respeitando, em nome da democracia e do restabelecimento da harmonia entre as instituições

Quero, por fim, afirmar que o Poder Executivo estará à disposição do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça para o diálogo e a construção de uma agenda institucional que aprimore a garantia e a materialização de direitos neste país, pois onde houver um só cidadão injustiçado não haverá verdadeira Justiça.

Renovando mais uma vez nosso compromisso com a democracia, tenho a mais absoluta certeza de que conseguiremos cumprir nossa missão.

Muito obrigado".


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Com apoio de Lula, Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado

 Senador derrotou o bolsonarista Rogério Marinho na disputa

Lula e Rodrigo Pacheco (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) venceu nesta quarta-feira (1º) a eleição para presidente do Senado, derrotando o candidato bolsonarista, senador Rogério Marinho (PL-RN).

O parlamentar do PSD-MG conseguiu 49 votos e Marinho, 32. Eram necessários 41 votos para o candidato vencer a disputa em primeiro turno. Pacheco teve o apoio do governo Lula na disputa. 

Após ser reeleito, Pacheco disse que "pacificação não significa se calar diante de atos golpistas". "Pacificação é buscar cooperação. Pacificação é lutar pela verdade. Pacificação é abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas é um só. O Brasil é um só", afirmou.

"Para isso, a polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso país. Acontecimentos como os ocorridos aqui neste Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes em 08 de janeiro de 2023 não podem, e não vão, se repetir", acrescentou.  

Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado

 

Senador foi eleito por 49 votos a 32


Geraldo Magela/Agêncoa Senado/Divulgação

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito, na tarde de hoje (1º), presidente do Senado pelos próximos dois anos. A eleição ocorreu na segunda reunião preparatória desta quarta-feira, dia que marcou também a posse dos senadores eleitos em outubro de 2022 e o início do ano legislativo na Casa. Pacheco derrotou Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE). Esse último chegou a discursar como candidato, mas retirou sua candidatura em seguida para apoiar Marinho.

Pacheco venceu por 49 votos contra 32. Não houve votos em branco. O resultado não trouxe grandes surpresas em relação às estimativas prévias. Pacheco tinha apoio da maioria dos partidos da Casa, inclusive o PT, MDB e seu partido, o PSD, duas das maiores bancadas. Do outro lado, Marinho tinha apoio do PL. Há cerca de uma semana, esperava-se uma vitória do senador do PSD por 55 votos, uma margem bem maior do que a obtida. Marinho contava com “traições” para virar o jogo. As traições, senadores que contrariam a orientação de apoio do seu partido, ocorreram, mas não foram suficientes.

Em seu pronunciamento após a recondução ao cargo, Pacheco condenou o que chamou de “polarização tóxica” vigente no Brasil. Atribuiu a ela os atos terroristas na Esplanada dos Ministérios em 8 de janeiro e afirmou que tais acontecimentos “não podem e não vão se repetir”.

“Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem”, disse presidente reeleito. Em seguida, Pacheco atribuiu à classe política a responsabilidade de combater práticas antidemocráticas.

“O discurso de ódio, o discurso mentiroso, o discurso golpista deve ser desestimulado, desmentido e combatido. Lideranças políticas que possuem compromisso com o Brasil sabem disso. Lideranças políticas que possuem compromisso com o futuro do Brasil não podem se omitir nesse momento”, disse. “E o recado que o Senado Federal dá ao Brasil agora é que manteremos a defesa intransigente da democracia”.

Discursos de campanha

Girão, em seu discurso como candidato, afirmou que o Senado está “desmoralizado” e atribuiu isso à “sobreposição de um Poder sobre o outro”. O senador do Podemos é conhecido por criticar constantemente ministros do Supremo Tribunal Federal e pedir a abertura de processo de impeachment contra alguns deles. Ao final do seu discurso, anunciou a retirada da candidatura e o apoio a Rogério Marinho.

Já Pacheco destacou a aprovação de vários projetos em defesa das mulheres e também no combate ao racismo durante seu mandato. Também lembrou a criação da liderança da oposição e a aprovação de projetos de interesse social urgente, como a aprovação do aumento do Auxílio Brasil e a redução do preço dos combustíveis. Citou também o arquivamento de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) prejudiciais ao governo da época e que “contaminariam o processo eleitoral”. “É preciso ter coragem para ser presidente do Senado e enfrentar os desafios que isso representa”.

Marinho foi o último a discursar. Estreante na Casa e ligado ao bolsonarismo, Marinho se opôs aos atos terroristas de 8 de janeiro em Brasília, mesmo não citando diretamente o episódio. Afirmou a necessidade de combater “o radicalismo e a barbárie” praticado “por quaisquer dos espectros ideológicos do campo político, tanto da direita quanto da esquerda”. Ele afirmou que o Senado precisa atuar para pacificar o país e indicou que há desequilíbrio entre os Poderes, fazendo coro ao discurso de Girão. Também referiu-se a uma crise de credibilidade da Casa com a sociedade, e disse ser seu compromisso a reconexão do Senado com o país.

Apuração dos votos

A reunião foi conduzida pelo vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), uma vez que o presidente da Casa era um dos candidatos. Após discursos dos três candidatos, Pacheco, Marinho e Girão, os senadores foram chamados, um a um, para depositar seus votos na urna localizada na mesa de onde são conduzidos os trabalhos. Os senadores foram chamados por ordem de antiguidade de seus estados. Assim, os primeiros a votarem foram os senadores da Bahia e os últimos de Roraima.

Para vencer, era necessário conquistar 41 votos, mas os senadores também estavam de olho no tamanho da vitória. Uma margem maior de votos significa mais apoio dentro da Casa e, consequentemente, mais facilidade na negociação de pautas de interesse do presidente do Senado e de seus aliados. (Por Agência Brasil - Brasília).

Edição: Fábio Massalli



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Arthur Lira é reeleito para presidência da Câmara dos Deputados

 

                                Lira está em seu quarto mandato

Valter Campanato/Agência Brasil

O deputado Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito nesta quarta-feira (1º) para o cargo de presidente da Câmara dos Deputados por 464 votos. O parlamentar ficará no comando da Casa pelos próximos dois anos.

Arthur Lira está em seu quarto mandato e foi o candidato a deputado federal mais votado de Alagoas nas eleições do ano passado. O parlamentar afirmou que, entre as prioridades de sua gestão, está a aprovação da reforma tributária.

No início do discurso após confirmação da vitória, ele se emocionou ao falar do pai, o ex-senador Benedito de Lira, de 80 anos, que desmaiou durante a cerimônia de posse na manhã desta quarta. O ex-congressista e prefeito de Barra de São Miguel (AL) foi imediatamente atendido por socorristas da Câmara dos Deputados e está hospitalizado para realização de exames.

Lira afirmou que buscará construir uma relação com o Poder Executivo sem relação de subordinação, mas um pacto para aprimorar e avançar nas políticas públicas, “a partir da escuta cuidadosa de opiniões e sugestões de nossas comissões”.

“Podemos ter adversários, mas não somos inimigos uns dos outros. Essa vai ser a tônica da Câmara nos próximos anos”, disse. Lira também afirmou que, se eleito, não concordará “passivamente” com a invalidação dos atos, por recursos da minoria, em Tribunais Superiores.

O parlamentar contou com apoio de 20 partidos: PT, PCdoB, PV PL, União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, PSDB, Cidadania, Podemos, PSC, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Pros, Patriota e PTB.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) recebeu 21 votos. O deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS) teve 19 votos. A votação ainda teve cinco votos em branco. (Por Heloísa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Claudia Felczak



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Governo dá prazo de 60 dias para regularização de armas de civis na PF

Atualmente, o controle de armamentos de CACs é feito somente pelo Exército, que já informou não ter os registros sobre as armas em circulação

Armas de fogo (Foto: Divulgação)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), determinou, nesta quarta-feira (1), que todo o armamento em circulação no País deve ser registrado no Sistema Nacional de Armas, da Polícia Federal. O cadastro das armas nas mãos de civis deve ser feito em até 60 dias.

O decreto visa controlar a circulação de armamento e munições no território nacional, depois da flexibilização promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que ampliou a possibilidade de obtenção de armas de fogo. - Carta Capital.

Leia a íntegra na Carta Capital.


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FAB inicia controle do espaço aéreo Yanomami

 

Objetivo é contribuir para o combate ao garimpo ilegal


A Força Aérea Brasileira iniciou às 0h desta quarta-feira (1º) o controle aéreo da área da Terra Indígena Yanomami e adjacências. A implantação de uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida)no espaço aéreo da Região Norte foi estabelecido com base no  Decreto Presidencial N° 11.405/2023 e tem o objetivo de contribuir para o combate ao garimpo ilegal em Roraima (RR). Trata-se da deflagração da Operação Escudo Yanomami 2023.

Com a implantação da Zida, haverá uma área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha), e caberá ao Comando da Aeronáutica a adoção de Medidas de Controle do Espaço Aéreo contra todos os tipos de tráfego aéreo suspeitos, conforme previsto no Código Brasileiro de Aeronáutica. Na Área Vermelha, somente as aeronaves envolvidas na Operação Escudo Yanomami 2023 estarão autorizadas.

Leia mais:

Em inglês: Brazilian Air Force begins control of Yanomami airspace

Em espanhol: La Fuerza Aérea Brasileña inicia el control del espacio aéreo yanomami

As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela Força Aérea estarão sujeitas às Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA). Dentro destas medidas vão da identificação da aeronave, pedidos de mudança de rota e para pouso obrigatório até tiros de advertência e tiros de detenção, que “na realização de disparo de tiros com a finalidade de provocar danos e impedir o prosseguimento do voo da aeronave transgressora." 

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é o responsável pelo planejamento, coordenação e execução das Ações de Força Aérea voltadas para a Tarefa de Controle Aeroespacial durante a Operação Escudo Yanomami 2023, conduzindo os meios aéreos necessários para identificação, coerção ou detenção dos tráfegos voando na área de interesse. Durante a operação a FAB vai utilizar aeronaves de modelos A-29, R-99 e E-99.

A Força Aérea Brasileira planeja, ainda, a instalação de um radar modelo TPS-B34, que pode ser aerotransportado de Santa Maria (RS), com o objetivo de aumentar a capacidade de defesa aérea, reforçando o poder de detecção e controle na região. As aeronaves radar E-99 e R-99 já estão em Roraima e o alerta de Defesa Aérea de Boa Vista foi reforçado. (Por Agência Brasil - Brasília).

Zona de Identificação de Defesa Aérea
Zona de Identificação de Defesa Aérea - FAB/Divulgação

 

Edição: Fábio Massalli



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Tarifa de ônibus mais cara em Petrolina a partir de hoje, quarta-feira (1º)

                       Via:Vinicius de Santana

 Foto: Divulgação/ PMP

Prefeitura de Petrolina aumenta as tarifas do transporte público da cidade. Segundo a AMMPLA, o  resultado da alta acumulada anual dos insumos que compõem os custos do transporte coletivo e complementar, especialmente as variações do óleo diesel e da mão de obra, a Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA) autorizou a atualização nos valores das tarifas do transporte público de Petrolina, a partir da meia-noite da próxima quarta-feira (1º). 

Segundo a autarquia,  a tarifa do transporte coletivo mudará de R$ 4,10 para R$ 5,00. Estudante pagará R$ 2,50. De modo a reduzir o valor repassado aos usuários e manter descontos e gratuidades para idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência, o município também subsidia o serviço de transporte público.

A atualização das tarifas, publicada no Diário Oficial do Município nessa sexta-feira (27), segue decisão contratual de reajuste anual do transporte coletivo e determinação do decreto municipal do transporte complementar.

Confira os novos valores das tarifas do transporte complementar:


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Biden e Lula vão discutir democracia nos EUA, diz Casa Branca

Segundo o governo Biden, o objetivo da viagem do petista a Washington é "fortalecer ainda mais o estreito relacionamento entre os EUA e o Brasil"

                    Lula e Joe Biden (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Tom Brenner)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que "mal pode esperar" para receber o seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em Washington, no próximo dia 10 de fevereiro, para "fortalecer ainda mais a estreita relação" entre os países.   

A declaração foi divulgada nesta terça-feira (31) pela porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, que confirmou que os dois líderes vão discutir a promoção da democracia. "Durante o encontro na Casa Branca os dois presidentes vão discutir o apoio inabalável dos Estados Unidos à democracia brasileira e como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e em todo o mundo, especialmente na Cúpula da Democracia em março de 2023", disse o governo americano.   

Além disso, os presidentes também discutirão como os Estados Unidos e o Brasil podem continuar a trabalhar juntos para enfrentar desafios comuns, como o combate à mudança climática, a proteção da segurança alimentar, o incentivo ao desenvolvimento econômico, o fortalecimento da paz e segurança e gestão da migração regional".   

Segundo o governo Biden, o objetivo da viagem do petista a Washington é "fortalecer ainda mais o estreito relacionamento entre os EUA e o Brasil".   

Lula visitará o território norte-americano no próximo dia 10 de fevereiro, na terceira viagem internacional do petista desde que tomou posse, em 1º de janeiro. Até agora, ele já passou pela Argentina e Uruguai, além de ter planejado idas à China e Portugal nos próximos meses. (ANSA). 



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Imagens mostram ação da FAB no socorro a ianomâmis (vídeo)

Ao todo, 56 toneladas de mantimentos e medicamentos foram entregues em ajuda aos indígenas da Terra Indígena Ianomâmi


(Foto: Força Aérea Brasileira / FAB / Divulgação)

Imagens divulgadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), através da TV Brasil, mostram os militares da aeronáutica entregando mantimentos e medicamentos em ajuda aos indígenas da Terra Indígena Ianomâmi. Segundo a televisão estatal, ao todo já foram entregues 56 toneladas de apoio a Roraima.

“Força Aérea Brasileira atua na entrega de mantimentos e medicamentos no socorro a indígenas. Ao todo, 56 toneladas já foram enviadas a Roraima”, diz publicação da TV Brasil que divulga a ação da FAB.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou, no Diário Oficial da União desta terça-feira, 31, um decreto que prevê medidas de enfrentamento da emergência em saúde pública e de combate ao garimpo ilegal no território ianomâmi.

Entre as ações previstas, a serem adotadas por órgãos da administração federal, está a criação de uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) sobre o espaço aéreo do território — medida que valerá enquanto vigorar a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

Em discursos recentes, Lula já havia antecipado a decisão de adotar medidas severas de proteção ao território indígena e de combate ao garimpo ilegal em território ianomâmi.

“Resolvemos tomar a decisão de parar com essa brincadeira. Não terá mais garimpo e não terá mais sobrevoo, nem abastecimento de combustíveis”, disse, ontem, o presidente durante evento no Palácio do Planalto.

Espaço aéreo

A zona de defesa aérea ficará a cargo do Comando da Aeronáutica, a quem caberá adotar ações necessárias para regulamentar e controlar o espaço aéreo “contra todos os tipos de tráfego aéreo suspeito de ilícito” praticado no território.

Medidas de polícia administrativa como interdição de aeronaves e de equipamentos de apoio a atividades ilícitas ficarão a cargo de agentes da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de outros “órgãos e entidades da administração pública federal”, diz o texto do decreto.

O acesso de pessoas ao território ianomâmi só poderá ocorrer se previsto em ato conjunto editado pelos ministros da Saúde e dos Povos Indígenas, “com vistas à prevenção e à redução do risco de transmissão de doenças e de outros agravos”.

Ainda segundo o decreto, o Ministério da Defesa fornecerá dados de inteligência e transporte aéreo logístico para as equipes que participarão diretamente da neutralização de aeronaves e equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território Yanomami.

O decreto prevê que as autoridades federais ficarão encarregadas de efetuar as requisições de bens, servidores e serviços necessários para transporte de equipes; abastecimento de água potável; fornecimento de alimentos e vestimentas; e para a abertura ou a reabertura de postos de apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de unidades básicas de saúde do Ministério da Saúde. 247.

*Com informações da Agência Brasil


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Moraes determina que PF ouça Valdemar em até 5 dias sobre minuta golpista

A PF havia pedido autorização ao ministro do Supremo para ouvir o aliado de Jair Bolsonaro no inquérito que investiga o caso da minuta golpista

Alexandre de Moraes (à esq.) e Valdemar Costa Neto (Foto: ABR)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que policiais federais têm até cinco dias para ouvir o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sobre propostas golpistas. A PF havia pedido autorização ao ministro para ouvir o aliado de Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga o caso da minuta golpista.

O presidente do PL havia dito que recebeu vários documentos com teor golpista.

Em novembro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.

No último dia 12 de janeiro, policiais entraram na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em Brasília (DF) e encontraram um documento com estratégias para um golpe. 

Torres foi detido neste mês de janeiro em um contexto de investigação sobre os atos golpistas que aconteceram na capital federal em 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso, o Planalto e o STF. 247


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Cruzeiro suspende Wallace por tempo indeterminado após ele incitar o assassinato de Lula

Mais cedo, o clube de vôlei havia feito uma nota nas redes sociais repudiando a atitude do atleta

(Foto: Agência i7/Sada Cruzeiro)

O Sada Cruzeiro afastou Wallace por tempo indeterminado, anunciou o clube de vôlei na tarde desta terça-feira, 31, após o atleta, ex-seleção brasileira, fazer uma enquete em suas redes sociais em que falava sobre “dar um tiro” no atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT), acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para tomar providências sobre a publicação de Wallace.

Mais cedo, o clube havia feito uma nota nas redes sociais repudiando a atitude do atleta. Em nova nota, o Sada Cruzeiro afirmou: 

“A Diretoria da Associação Esportiva e Social SADA repudia qualquer ato que possa significar incitação à violência e esclarece que NÃO COMPACTUA DE MANEIRA ALGUMA com as recentes publicações do atleta Wallace de Souza em suas redes sociais. Dentro do que cabe ao patrocinador master do Sada Cruzeiro, foi definido o AFASTAMENTO IMEDIATO do atleta por TEMPO INDETERMINADO, e exigidos a plena retratação e pedido público de desculpas. Permanecemos atentos aos desdobramentos legais deste lamentável episódio e novas medidas serão estudadas”. 247.


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FAB inicia controle do espaço aéreo na Terra Ianomâmi para combater garimpo ilegal

A ativação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) aconteceu após um decreto assinado pelo presidente Lula

Indígenas ianomamis em Alto Alegre (Foto: Twitter (Força Aérea))

A Força Aérea Brasileira (FAB) inicia nesta quarta-feira (1º) o controle do espaço aéreo sobre a Terra Indígena Ianomâmi, em Roraima. O objetivo é combater o garimpo ilegal. 

A ativação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) aconteceu após um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (30).

As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela FBA podem sofrer punições previstas na Medidas de Proteção do Espaço Aéreo (MPEA). A ZIDA vai controlar "todos os tipos de tráfego aéreo suspeito ilícito".

A zona é composta por uma área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha). 247.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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