sábado, 15 de julho de 2023

Quem são os agressores de Alexandre de Moraes e família no aeroporto de Roma

Andreia Mantovani, Roberto Mantovani Filho e Alex Zanatta hostilizaram o ministro do STF. Mantovani Filho (à direita) agrediu fisicamente o filho do magistrado

Andreia Mantovani, Alex Zanatta (ao centro) e Roberto Mantovani Filho no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Reprodução/G1)

A PF já identificou os três brasileiros que atacaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua família no aeroporto internacional de Roma, na Itália: Andreia Mantovani, Roberto Mantovani Filho e Alex Zanatta.

O ministro se preparava para embarcar de volta ao país depois de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Segundo informação do g1, a agressão fascista começou quando a bolsonarista Andreia Mantovani chamou Moraes de “bandido, comunista e comprado”. Logo depois, Roberto Mantovani Filho gritou e agrediu fisicamente o filho do ministro. Mantovani Filho chegou a acertar um golpe no rosto do rapaz. Com o impacto, os óculos do filho do ministro chegaram a cair no chão.

Embora cometidos no exterior, so crimes cometidos pelos bolsonaristas ficam sujeitos à lei brasileira. Os três responderão a inquérito policial, que vai apurar as acusações de agressão, ameaça, injúria e difamação.

O ministro Flávio Dino ligou para Moraes e se solidarizou com a violência sofrida pelo magistrado, informou o Estadão. Alexandre de Moraes poderá acionar os agressores na justiça cível, para reparação do dano moral sofrido. - 247.


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Quem são os agressores de Alexandre de Moraes e família no aeroporto de Roma

Dois homens e uma mulher hostilizaram o ministro do STF e um deles agrediu o filho de Alexandre de Moraes

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


 A PF já identificou os três brasileiros que atacaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no aeroporto internacional de Roma, na Itália. 

O ministro se preparava para embarcar de volta ao país depois de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. 

Uma mulher, de nome Andréia, chamou o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão.

Os três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da PF, que foi acionada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, mas não chegaram a ser presos. Os três foram identificados quando chegaram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, na manhã deste sábado.

O ministro Flávio Dino ligou para Moraes e se solidarizou com a violência sofrida pelo magistrado, informou o Estadão.

Alexandre de Moraes poderá acionar os agressores na justiça cível, para reparação do dano moral sofrido.  - 247.




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Padilha: 'autoridades irão conduzir investigação rigorosa para punir agressores de Alexandre de Moraes'

"A segurança de nossas instituições, incluindo de seus agentes públicos, são pilares essenciais da democracia', afirmou o ministro de Relações Institucionais

Alexandre Padilha (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)


O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, prestou neste sábado (15) solidariedade ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que foi vítima, junto com sua família, de agressão de bolsonaristas no aeroporto de Roma, na Itália.

Pelas redes sociais, Padilha afirmou acreditar que uma investigação rigirosa deverá garantir a punição dos autores da agressão. "Toda solidariedade ao ministro @alexandre e à sua família, agredidos por antidemocratas. A defesa do Estado de Direito e a segurança de nossas instituições, incluindo de seus agentes públicos, são pilares essenciais da democracia. Confiamos que as autoridades competentes conduzirão uma investigação rigorosa, garantindo que os responsáveis sejam responsabilizados perante à Justiça", afirmou Alexandre Padilha.

Moraes se preparava para embarcar de volta ao país depois de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Uma mulher, de nome Andréia, chamou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão.

Os três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da PF, que foi acionada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, mas não chegaram a ser presos. - 247.



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Alexandre de Moraes é hostilizado na Itália e políticos reagem

 

Ministros de estado e parlamentares condenaram agressão

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, usaram as redes sociais neste sábado (15) para condenar a agressão sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em um aeroporto, em Roma. Segundo informações divulgadas por veículos de imprensa, o magistrado foi hostilizado na capital italiana e seu filho chegou a ser agredido com um soco no rosto.

“Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser ‘elite’ mas não tem a educação mais elementar”, criticou Dino em sua conta no Twitter.

Pacheco usou a mesma plataforma para condenar o ato. Ele considerou “inaceitável” a agressão sofrida pelo magistrado e sua família e afirmou que tal comportamento distancia do país do progresso.

“Mais do que criminoso e aviltante às pessoas, às instituições e à democracia, esse tipo de comportamento mina o caminho que se visa construir de um país de progresso, civilizado e pacífico”, disse Pacheco.

“Todos os lados precisam colaborar para que o antagonismo fique no campo das ideias e das ações legítimas. Se a Nação, ainda dividida, não é capaz de substituir o ódio pelo amor, que o faça ao menos pelo respeito”, acrescentou o senador.

Vários outros parlamentares se manifestaram. As deputadas Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) estão entre eles. “O ato é fruto do ódio e da ignorância desses que sempre alimentaram um projeto autoritário, antidemocrático e violento para o nosso país”, disse Jandira.

“Os agressores já foram identificados e inquérito instaurado pela Polícia Federal. Que paguem no rigor da Lei. Nossa solidariedade ao ministro e família”, acrescentou.

Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que atribui ao STF a competência para julgar ações antidemocráticas, afirmou que tentará votar o texto em agosto.

“A agressão de ogros contra Alexandre de Moraes mostra que é hora de punir os crimes de ódio, alguns já tipificados. Vamos enquadrar a intolerância política, como propus no ‘pacote da Democracia’. Vou procurar o relator Veneziano do Rego e o Presidente para votarmos em agosto”. - (Por Agência Brasil - Brasília).

Edição: Denise Griesinger



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