quarta-feira, 19 de abril de 2023

Lula assina projeto de lei que garante verba para piso da enfermagem

 

Texto será enviado ao Congresso Nacional e abre crédito de R$ 7,3 bi


Ricardo Ctucker/PR


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta terça-feira (18) o projeto de lei que abre previsão orçamentária para o pagamento do piso nacional da enfermagem.

O texto a ser enviado ao Congresso Nacional abre crédito especial no Orçamento da União no valor de R$ 7,3 bilhões. O projeto destina os recursos ao Ministério da Saúde para possibilitar o atendimento de despesas com o piso nacional de enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.

Segundo o ministro da Secretaria da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o projeto deve ser analisado pelos parlamentares na próxima semana.

Piso

A legislação define que o piso salarial dos enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) será de R$ 4.750. Ainda segundo a norma, os técnicos de enfermagem devem receber 70% desse valor (R$ 3.325) e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$ 2.375).

Atuação

Levantamento do Conselho Federal de Enfermagem aponta que, atualmente, mais de 693,4 mil enfermeiros atuam em todo o país (com 170,7 mil em exercício em São Paulo, estado com maior número de trabalhadores). De acordo com o mesmo banco de dados, o país conta com 450,9 mil auxiliares de enfermagem e mais de 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, integrando cerca de 2,8 milhões de profissionais em atuação, nas três funções em todo o país.

Em relação às parteiras, estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem cerca de 60 mil em todo o Brasil, assistindo a 450 mil partos por ano, aproximadamente. As parteiras são responsáveis por cerca de 20% dos nascimentos na área rural, percentual que chega ao dobro nas regiões Norte e Nordeste.(Publicado em 18/04/2023 - 21:22 Por Da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Heloisa Cristaldo



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Lula: 'o Exército não é mais de Bolsonaro, mas uma instituição com função constitucional'

"Precisamos restabelecer esta harmonia, para a gente poder consertar este País", afirmou o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta quarta-feira (19), em Brasília (DF), que é necessária a despolitização do Exército. O petista comentou a sua ida a um ato de militares. O petista fez a declaração no mesmo dia em que militares apareceram em um vídeo dando passagens para bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, na capital federal. Em 19/04 é celebrado o Dia do Exército e o Dia dos Povos Indígenas. 

"Todo mundo sabe o quanto eu andava magoado com os militares neste País, por conta de tudo o que aconteceu. E fiquei pensando se vou ou não, tomei a decisão de ir. E acho que foi Deus que me ajudou a decidir, porque eu fui para mostrar que eu não guardo rancor. Este Exército não é mais o exército de Bolsonaro, é o Exército Brasileiro que tem função constitucional. Precisamos restabelecer esta harmonia, para a gente poder consertar este País", afirmou Lula em Brasília, onde foi anunciada a recomposição orçamentária de R$ 2,44 bilhões para Institutos e Universidades Federais.

No vídeo, o general da reserva Gonçalves Dias pediu nesta quarta (19) afastamento do Gabinete Segurança Institucional (GSI). De acordo com as imagens, ele estava no acesso que dá entrada ao gabinete presidencial. O GSI afirmou que investiga condutas de agentes que teriam auxiliado os terroristas do 8 de janeiro. 247.


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Lula garante que golpistas de 8 de janeiro serão julgados

Presidente diz que Brasil não tem espaço para nazistas e fascistas

Presidente Lula e comandantes das Forças Armadas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (19), que as pessoas que participaram da tentativa de golpe em 8 de janeiro deste ano serão julgadas e que, no Brasil, não existe espaço para nazistas e fascistas. Na ocasião, os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto foram invadidos e depredados por vândalos.

 “Cada pessoa que participou do golpe vai ser julgada, vai ter direito à presunção de inocência que eu não tive, mas nós não deixaremos de julgar cada um golpista, porque nesse país não existe espaço para nazista, fascista e para quem não gosta de democracia”, disse.

 Lula afirmou ainda que não tem mais ressentimento e mágoas pelos atos. “Quando chegar no dia 31 de dezembro de 2026 [fim do mandato], eu só quero estar numa reunião como essa, com vocês, para dizer que fizemos aquilo que prometemos e muito mais, cumprimos aquilo que nos propusemos. Meu propósito é recuperar esse país imenso para 210 milhões de brasileiros”, disse.

O presidente participou hoje da instalação do Conselho de Participação Social da Presidência da República e do início do processo de elaboração do Plano Plurianual (PPA) Participativo 2024-2027. O PPA Participativo é o mecanismo em que a sociedade opina sobre as prioridades do governo para investimentos de recursos e políticas públicas nos próximos quatro anos.

 Julgamento

 O STF está decidindo se abre ou não uma ação penal para tornar réus 100 denunciados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Os primeiros julgamentos relativos aos atos antidemocráticos tiveram início à 0h desta terça-feira (18) e estão previstas para durar até as 23h59 da próxima segunda-feira (24), no plenário virtual, modalidade em que os ministros depositam seus votos eletronicamente, sem deliberação presencial.

 Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes, relator dos processos, Dias Toffoli, Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram pelo indiciamento dos acusados. Seis ministros ainda devem votar.

 Uma outra sessão virtual já foi marcada pela ministra Rosa Weber, presidente do STF, para começar em 25 de abril, com mais uma leva de denunciados. A previsão é que todas as denúncias sejam apreciadas dentro de três meses.

 Até o momento, a Procuradoria-Geral da República apresentou 1.390 denúncias, todas focadas nos executores e nas pessoas acusadas de incitar os atos. Segundo o STF, está sendo dada prioridade de julgamento a pessoas que continuam presas em decorrência dos atos golpistas. No total, 86 mulheres e 208 homens seguem encarcerados no sistema penitenciário do Distrito Federal. Agência Brasil.


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Lula: 'o Exército não é mais de Bolsonaro, mas uma instituição com função constitucional'

"Precisamos restabelecer esta harmonia, para a gente poder consertar este País", afirmou o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta quarta-feira (19), em Brasília (DF), que é necessária a despolitização do Exército. O petista comentou a sua ida a um ato de militares. O petista fez a declaração no mesmo dia em que militares apareceram em um vídeo dando passagens para bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, na capital federal. Em 19/04 é celebrado o Dia do Exército e o Dia dos Povos Indígenas. 

"Todo mundo sabe o quanto eu andava magoado com os militares neste País, por conta de tudo o que aconteceu. E fiquei pensando se vou ou não, tomei a decisão de ir. E acho que foi Deus que me ajudou a decidir, porque eu fui para mostrar que eu não guardo rancor. Este Exército não é mais o exército de Bolsonaro, é o Exército Brasileiro que tem função constitucional. Precisamos restabelecer esta harmonia, para a gente poder consertar este País", afirmou Lula em Brasília, onde foi anunciada a recomposição orçamentária de R$ 2,44 bilhões para Institutos e Universidades Federais.

No vídeo, o general da reserva Gonçalves Dias pediu nesta quarta (19) afastamento do Gabinete Segurança Institucional (GSI). De acordo com as imagens, ele estava no acesso que dá entrada ao gabinete presidencial. O GSI afirmou que investiga condutas de agentes que teriam auxiliado os terroristas do 8 de janeiro. (Por:247).


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Terras indígenas são as que mais protegem biodiversidade

 

Demarcação tem que estar no centro do debate político, diz ministra


Antônio Cruz/Agência Brasil

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, defendeu, nesta quarta-feira (19), maior reconhecimento dos povos indígenas como parte da solução para os problemas ambientais e a crise climática. Em cerimônia para comemoração do Dia dos Povos Indígenas, a ministra destacou que dados sobre desmatamento nos diferentes biomas mostram que as terras indígenas são os locais com maior proteção à biodiversidade no país.

Sônia disse que é preciso avançar na demarcação de terras e que a sociedade não indígena também deve reconhecer a necessidade de que essa pauta esteja no centro do debate político, tanto quanto o debate ambiental e das mudanças climáticas.

“Não é só com a nossa presença, mas com esse reconhecimento, mudança de postura, com respeito aos modos de vida, com respeito a Constituição Federal, com o cumprimento da demarcação dos territórios indígenas. Não dá mais para negar que os territórios indígenas são essenciais para conter essa crise climática, não dá mais para negar que os territórios indígenas são os espaços onde há maior proteção da biodiversidade”, afirmou.

“Não [é] só olhar para nós e achar os cocares e os enfeites bonitos, mas olhar para nós como sujeitos de direitos. Temos que ser reconhecidos como parte da solução para o problema que o mundo enfrenta hoje”, disse Sônia durante a abertura do Encontro MPI-Funai pelo Fortalecimento da Política Indígena, hoje em Brasília.

A ministra disse que, após anos de retrocesso no debate da pauta indígena, alguns avanços começam a ser conquistados, como a criação do Ministério dos Povos Indígenas e a presença de indígenas em posições de comando, em espaços como a presidência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a cargo de Joenia Wapichana, e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde.

Contudo, Sônia frisou que a demarcação de terras continua sendo a maior pauta para os povos indígenas. Ela destacou que há um passivo muito grande de territórios a serem regularizados, demarcados e homologados.

“Nós somos o resultado das lutas dos povos indígenas, resultado dessa resistência, somos essa trajetória que não desistiu, essas pessoas que não recuaram, e hoje assumimos esse lugar [de destaque]. E aqui a gente dá continuidade à luta que nos trouxe até aqui, a nossa bandeira de luta, que é a conquista dos nossos territórios”, afirmou a ministra.

Alterações

Brasília (DF) 19/04/2023 - A Presidente da Funai, Joenia Wapichana, participa de um evento Retomar e Reconstruir e o fortalecimento da política indígena com a participação de servidores da Funai e do Ministério dos Povos Indígenas. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Joenia Wapichana disse que trabalha por plano de carreira e concurso público para a Funai - Antonio Cruz/ Agência Brasil

Entre os avanços, a presidente da Funai, Joenia Wapichana, destacou a alteração no nome da fundação, após a aprovação de projeto de lei de sua autoria (PL 5.466/2019), enquanto exercia mandato de deputada federal. Aprovada pelo Congresso em 2022, a mudança do nome Fundação Nacional do Índio para Fundação Nacional dos Povos Indígenas teve o objetivo de representar de maneira mais apropriada a diversidade cultural e étnica dos povos originários.

Segundo Joenia, a alteração foi fundamental para a celebração da diversidade dos povos indígenas, pois o termo “índio” tem conotação pejorativa. “O propósito é reconhecer o direito desses povos de, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumir tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu desenvolvimento econômico”, afirmou Joenia, à época.

Ela lembrou ainda a mudança no nome do Dia Nacional do Índio para Dia Nacional dos Povos Indígenas, afirmando que, com isso, os povos indígenas são apresentados “como coletividade, como detentores de direitos constitucionais”.

A presidente da Funai destacou também a retomada das discussões para demarcação de terras indígenas em diferentes regiões do país, após a constituição de oito grupos de trabalho, bem como a restrição de uso em áreas onde vivem povos isolados.

De acordo com Joenia, a instituição atravessa um quadro extremamente grave, após anos de sucateamento e de desvalorização dos servidores. Ela informou que vai trabalhar para que o plano de carreira da Funai avance e para que seja realizado novo concurso público para o órgão neste ano.

Joenia disse que, quando lideranças indígenas reivindicam a demarcação de suas terras, elas estão reivindicando a proteção dos recursos naturais e, por consequência, suas próprias vidas.

“Cabe a nós, Funai, juntamente com o Ministério dos Povos Indígenas, ter esse olhar de urgência. Acontece que não é tão rápido como a gente gostaria que fosse. A Funai hoje tem seus gargalos, que ultrapassam anos. E não vai ser de um dia para o outro que a gente vai resolver esse gargalo todo”, afirmou. (Publicado em 19/04/2023 - 18:19 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil - São Luís).

Edição: Nádia Franco



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Ricardo Cappelli assume interinamente o GSI

O secretário-executivo do Ministério da Justiça vai assumir interinamente o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) após Gonçalves Dias pedir demissão do cargo


Ricardo Cappelli (Foto: ABR)


O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública,  Ricardo Cappelli, que foi interventor no Distrito Federal após a crise provocada pelos atos de 8/1, vai assumir interinamente o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) após Gonçalves Dias pedir demissão do cargo.

O general Gonçalves Dias pediu demissão. Ele assumiu o cargo em janeiro deste ano. Antes dele, quem ocupava o gabinete era o general Augusto Heleno.

Militares apareceram em um vídeo dando passagem para bolsonaristas avançarem em direção ao gabinete presidencial no Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro. Entre eles, estava Gonçalves Dias e outros militares que a CNN, que divulgou as novas imagens, ocultou.

O GSI afirmou que investiga condutas de agentes que teriam auxiliado os terroristas do 8 de janeiro. (247).


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Lula aumenta em R$ 2,44 bilhões orçamentos de universidades e institutos federais

Recursos anunciados pelo presidente já estão previstos no Orçamento da União para este ano

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/TV Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira (19), em cerimônia no Palácio do Planalto, a recomposição do orçamento das universidades e institutos federais no valor de R$ 2,44 bilhões. A iniciativa surge a pedido da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, que manifestou preocupação com a situação orçamental destas instituições numa carta ao Ministério da Educação.

Durante a cerimônia, Lula ressaltou a importância do diálogo entre os diferentes setores da sociedade e também reafirmou o compromisso do governo federal na retomada dos investimentos da educação. “Eu tenho mil e poucos dias só de governança agora porque já comemos quatro meses e nós precisamos fazer esse país voltar ao patamar de 2010 e de 2008, quem sabe melhorar. Começa pela educação, pela saúde, as coisas que nós sabemos que temos que fazer”, afirmou o presidente Lula.

No governo anterior de Jair Bolsonaro, as universidades federais sofreram vários cortes orçamentários. A última delas levou algumas instituições a cancelar bolsas de estudos e subsídios que apóiam a educação de estudantes de baixa renda.

Segundo levantamento da Frente Parlamentar de Educação e do Observatório do Conhecimento, o orçamento discricionário (para despesas básicas e bolsas estudantis, por exemplo) das universidades federais em 2014 foi de quase R$ 14 bilhões. No ano passado, foram apenas R$ 6,39 bilhões. Além da queda anual no financiamento, essas instituições enfrentaram diferentes bloqueios em seus recursos. Em dezembro do ano passado, as universidades federais tiveram um bloqueio de R$ 344 milhões, enquanto os institutos enfrentaram um corte de R$ 122 milhões.

Esta nova injeção de recursos ajudará as universidades e institutos federais a continuar seu importante trabalho e oferecer educação de alta qualidade a estudantes de todas as esferas da vida. É um passo importante para restaurar a estabilidade e o apoio a essas instituições, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento do capital humano do Brasil e na prosperidade futura do país. 247.


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Comissão da Câmara aprova convocação de Gonçalves Dias para falar sobre 8 de janeiro

Tanto a oposição quanto a base do governo Lula aprovaram a medida, que obriga o ministro a comparecer a uma sessão marcada para a próxima quarta-feira, dia 26

O ministro do GSI, Gonçalves Dias (Foto: GovBA)


A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou a convocação do General Gonçalves Dias, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para prestar esclarecimentos sobre a ação do órgão durante os ataques de 8 de janeiro. Tanto a oposição quanto a base do governo Lula aprovaram a medida, que obriga o ministro a comparecer a uma sessão marcada para a próxima quarta-feira, dia 26. Representando a base do governo na comissão, o Deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) defendeu a ação para "prestigiar" o compromisso que havia sido firmado entre Gonçalves Dias e a Câmara.

O General havia sido convidado para falar em uma sessão marcada para as 14 horas desta quarta-feira. No entanto, trinta minutos antes, o GSI enviou um atestado médico à presidência da comissão, relatando que ele não teria condições de saúde para comparecer. O documento, assinado pelo médico João Luiz Silveira, indica que o Ministro sofreu um "quadro clínico agudo e com necessidade de medicação e observação, devendo ter ausência em compromisso justificadas por motivo de saúda na presente data".

De acordo com o regime de convocação, o ministro convocado fica sujeito a ser processado por crime de responsabilidade caso não compareça à Câmara. O artigo 50 da Constituição afirma que "A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada". 247.


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Janja defende participação social em eleição de conselhos tutelares

 

Primeira-dama esteve em reunião do conselho de direitos das crianças

Antônio Cruz/Agência Brasil

A primeira-dama Janja Lula da Silva disse ser “importantíssimo” que a sociedade escolha, para os conselhos tutelares, pessoas que, de fato, tenham compromissos com os direitos das crianças e dos adolescentes. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (19), durante a 313ª Assembleia Ordinária do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

“Este ano temos a eleição dos conselhos tutelares, o que é importantíssimo. Não podemos deixar de ter isso no nosso horizonte. O ideal é a gente ter um conselho que realmente represente a questão dos direitos da criança e do adolescente”, disse a primeira-dama.

Conselhos tutelares são eleitos pela sociedade para zelar pelos direitos de crianças e adolescentes. Seu estatuto prevê a existência de pelo menos um conselho em cada município. No caso do Distrito Federal, prevê um órgão por região administrativa. Entre as atribuições está a de acompanhar crianças e adolescentes em situação de risco, definindo medidas de proteção para cada caso.

Pouco antes, a primeira-dama reiterou as críticas à forma como o governo anterior havia inserido policiais nas escolas e disse que, entre as pautas a serem debatidas pelo conselho, está a de estimular os brasileiros a retomarem sua essência de “solidariedade e amor”, após o recente estímulo a uma “cultura de ódio”.

“Ontem tivemos uma reunião muito importante com todos os governadores e todas as instituições do governo federal para tratar da questão da violência nas escolas. Esse é um desafio que faz parte não só do governo federal, mas das instituições e de toda a sociedade. Temos também a obrigação de discutir essa questão aqui nesse conselho. E, conforme já disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não vai ser com policial armado dentro da sala de aula. Quem tem o mínimo de entendimento sabe isso”, disse.

Ela lembrou que o tema foi bastante abordado pelo presidente Lula durante a reunião. “Ele é avô e bisavô e sabe a aflição que os pais estão sentindo no Brasil. Isso tudo, por conta de uma cultura do ódio que a gente precisa transformar em cultura da paz”, acrescentou.

“Tenho dito, desde a campanha, que a gente precisa reacender a chama da solidariedade e do amor, que é tão típica do povo brasileiro. Em algum momento essa chama meio que ficou [de lado], mas não se apagou. Ficou bem fraquinha, e a gente precisa todo dia dar uma sopradinha para que essa chama volte. Esse é o trabalho e a responsabilidade de cada um de nós”, completou. (Publicado em 19/04/2023 - 12:18 Por Pedro Peduzzi* - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

*Título alterado às 12h33 e às 13h37 para ajuste.

Edição: Valéria Aguiar



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Polícia deflagra operação simultânea em 5 estados contra menores suspeitos de planejar atentados contra escolas

“Operação Escola Segura cumprindo mandados hoje em 5 Estados. Agradeço às polícias civis que estão atuando em rede com o Ministério da Justiça", disse o ministro Flávio Dino

Flávio Dino (Foto: TOM COSTA/MJSP | MPSC/Divulgação)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, usou as redes sociais para anunciar que a polícia deflagrou uma operação simultânea nos estados de Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro com o objetivo de conter as ameaças de atentados contra escolas. Segundo o G1, os agentes da Polícia Civil destes estados estão cumprindo mandados de internação provisória de dez menores de idade, além de mandados de buscas e quebras de sigilo.

“Operação Escola Segura cumprindo mandados hoje em 5 Estados. Agradeço às polícias civis que estão atuando em rede com o Ministério da Justiça, para que tenhamos maior eficácia nas ações preventivas e repressivas”, postou Dino no Twitter. 

Os mandados de internação dos menores estão sendo cumpridos Blumenau (SC); São Paulo (SP), Itapira (SP) , São José dos Campos (SP), Salto (SP);  Curitiba e Guaíra (PR);  Recife (PE), além de - Barra Mansa (RJ), Duque de Caxias (RJ) e São Gonçalo (RJ). 

Os menores são investigados pelos crimes de “atos infracionais equiparados aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de crimes previstos no Estatuto do Desarmamento”, ressalta a reportagem. - 247.



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Ao lado de Lula, comandante do Exército cobra força apartidária e defensora da democracia

 "O Exército imortal de Caxias, instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa", destacou o general Tomás Paiva ao iniciar seu discurso

Cerimônia do Dia do Exército no QG da Força (Foto: Ricardo Stuckert)

Em seu discurso no dia do Exército, o comandante da força, general Tomás Paiva, cobrou um Exército "apolítico, imparcial e integrado à sociedade", e comprometido com a democracia.

"O Exército imortal de Caxias, instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história. Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia", enfatizou o general, que leu seu discurso ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O mesmo texto foi distribuído nos quartéis do país como ordem do dia da força. É o primeiro dia do Exército que Lula participa no terceiro mandato, cujo começo foi marcado pelos ataques em Brasília de 8 de janeiro, pelos quais quase uma centena de militares está sendo investigada.

"Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares, herdeiros dos heróis de Guararapes e fiéis guardiões de nossa soberania", termina o texto.

Tomás Paiva assumiu o posto de Comandante da força em 21 de janeiro, depois da demissão do primeiro nome indicado por Lula - então general mais antigo do exército, Julio Cesar de Arruda, demitido no mesmo dia. A saída de Arruda, que havia assumido o cargo por antiguidade, aconteceu, segundo o ministro da Defesa, José Múcio, por uma "quebra de hierarquia" - Arruda se recusava a rever a nomeação do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e um dos homens mais próximos ao ex-presidente, para chefiar um batalhão em Goiânia.

Tomás Paiva chamou a atenção de Lula ao aparecer em um vídeo defendendo o resultado das eleições e o afastamento das Forças Armadas da política, o que tem sido uma posição do general desde que assumiu o posto. Em conversa com jornalistas, no dia da promoção de novos oficiais, Paiva afirmou que as forças estava pacificadas e se manteriam sem envolvimento da política.

Mucio tem trabalhado para uma aproximação maior entre governo e a cúpula das Forças Armadas. No mês passado, o presidente teve um almoço na Marinha para discutir os projetos do setor. Um almoço com o Exército foi marcado para o dia 2 de maio.BRASÍLIA (Reuters).


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Lula no Comando do Exército; assista ao vídeo

 Presidente Lula celebra o Dia do Exército

(Foto: Ricardo Stuckert)
 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (19) de uma cerimônia no Comando do Exército em Brasília para celebrar o Dia do Exército. Acompanhe: 247.





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Tarcísio diz que São Paulo apoia aprovação de reforma tributária do governo Lula pelo Congresso

Governador disse que, mesmo que existam perdas iniciais, no longo prazo o Estado será beneficiado por ser a maior economia do país

Tarcísio de Freitas (Foto: Rogério Cassimiro/Governo do Estado de SP)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta quarta-feira que o Estado apoia a aprovação pelo Congresso Nacional de uma reforma tributária, medida que é apontada como uma das prioridades da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Tarcísio, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e derrotou o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na disputa pelo governo de São Paulo na eleição do ano passado, disse que, mesmo que haja perdas inicialmente para São Paulo com as mudanças, no longo prazo o Estado será beneficiado por ser a maior economia do país.Reuters.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...