sábado, 30 de setembro de 2023

"Moro nega o inegável e será preso", diz Tony Garcia

Empresário comparou Moro a um preso em flagrante que nega estar no local do crime. Assista na TV 247

Tony Garcia e Sérgio Moro (Foto: Reprodução/TV 247 | Agência Brasil)

O empresário Tony Garcia, delator do ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, prevê que o mandato do parlamentar está com os dias contados diante das crescentes denúncias de irregularidades cometidas pelo ex-magistrado antes mesmo da Operação Lava Jato. Em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, da TV 247, Garcia afirmou que agora "ninguém segura mais" as consequências de seus depoimentos. 

Em depoimentos prestados por Tony Garcia, ele cita uma série de altas autoridades, como ministros, desembargadores, secretários. Moro não podia investigar nenhum deles, mas insistiu e usou, inclusive, métodos ilegais para espioná-los. 

Segundo Garcia, a atuação de Moro foi criminosa e reveladora dos abusos que ele viria a cometer na Operação Lava Jato. Agora Moro se desespera, tentando negar o que ele mesmo assinou, pondera o delator. 

"As pessoas que assinaram o meu acordo de colaboração premiada com as 'tarefas' vão para a cadeia, é um crime. Injustiça para obter informações privilegiadas de gente que não poderia ser investigada por eles. Usar uma pessoa que tinha e tem trânsito como eu para buscar essas informações e chantagear as pessoas. Foi isso que Moro e Lava Jato fizeram Eu fui um laboratório dessa turma 10 anos antes de botarem em prática tudo o que fizeram comigo", disse Garcia.

Garcia prevê que o Supremo Tribunal Federal (STF) não aliviará a barra de Moro e que ele perderá o mandato de senador, o qual usa para se "esconder" das denúncias. A Corte está em posse do documento de colaboração, que previa, entre outras coisas, que o réu usasse escutas ambientais em encontros e conversas com políticos e juristas para obter informações sobre desembargadores do Paraná e ministros do Superior Tribunal de Justiça.

"Moro é tão covarde e tão patético que não tem a honradez e a hombridade. A hora que ele cair ele está desmentirá o que ele mesmo colocou no papel e assinou. O cara é pego em flagrante e fala, 'não sou eu que estou aqui'. Não é igual a Vaza Jato, em que se pode dizer que não se reconhece a voz. As 30 tarefas que hoje ele está negando ele homologou. Todos estão em posse disso e ele não tem como negar. Ele é um criminoso, covarde e vai ficar o tempo inteiro escondido nesse mandato que ele tem de senador. Mas vai ficar por pouco tempo. Ele não tem como se sustentar muito tempo nessa posição", acrescentou. - 247.




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Governo Lula lançará plano de combate ao crime organizado na segunda

 Investimento previsto soma quase R$ 900 milhões

Flávio Dino e Lula 21/7/23 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo federal está se preparando para lançar um ambicioso plano de combate ao crime organizado, com um investimento previsto de quase R$ 900 milhões. A medida vem em resposta à crescente crise na segurança pública na Bahia, onde operações policiais resultaram em mais de 60 mortes somente em setembro, além de vídeos que evidenciam o domínio de facções criminosas no Rio de Janeiro. Esses acontecimentos colocaram uma pressão significativa sobre o Ministério da Justiça e Segurança Pública, liderado por Flávio Dino, do PSB, segundo informa a jornalista Paula Ferreira, do Estado de S. Paulo.

O Programa Nacional de Enfrentamento a Organizações Criminosas (Enfoc) será estruturado em torno de cinco eixos principais: integração institucional e informacional, eficiência das forças policiais, controle de portos, aeroportos, fronteiras e divisas, eficiência do sistema de justiça criminal e cooperação entre os níveis de governo e órgãos estrangeiros.

A segurança pública tem sido uma área temática de grande preocupação para o governo federal, com baixa avaliação por parte dos eleitores, de acordo com uma pesquisa do Instituto Atlas realizada de 20 a 25 de setembro. Embora a segurança pública seja predominantemente uma responsabilidade dos estados, especialistas defendem a necessidade de coordenação e investimentos por parte do governo federal para abordar efetivamente o problema. - 247.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...