quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Pazuello: quem tomar vacina emergencial precisará assinar termo

Eduardo Pazuello (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

"Todos que forem voluntários a receber, terão que assumir esse compromisso por escrito", disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em referência à vacinação contra o coronavírus

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (16) que quem tomar a vacina contra o coronavírus e eventualmente tiver apenas autorização de uso emergencial precisará assinar um termo de consentimento.

"Se um laboratório nacional ou estrangeiro solicitar autorização de uso emergencial e for concedido, vamos estudar que grupos poderão receber. Grupos limitados em quantidades limitadas. E todos que forem voluntários a receber, terão que assumir esse compromisso por escrito", disse.

De acordo com o general, o termo não será necessário quando houver registro de um imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Autorização de uso emergencial não é campanha de vacinação. Está esclarecido que é limitada a grupos específicos, que são voluntários. Não é campanha que pessoas vão chegar no posto e assinar termo de consentimento livre e esclarecido. Não será exigido termo algum nos postos de vacinação quando disponibilizarmos vacinas registradas e seguras pela Anvisa", complementou. (247).


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Pernambuco registra mais de 2 mil novos infectados e ultrapassa 200 mil casos de Covid-19

 

Vacina contra a Covid-19 - Foto: Bruno Rocha/Fotoarena/Folhapress

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) registrou, nesta quarta-feira (16), 2.071 casos da Covid-19. Entre os novos infectados, 53 (2,5%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.018 (97,5%) são leves. Agora Pernambuco totaliza 201.851 casos confirmados da doença, sendo 28.718 graves e 173.133 leves.

Também foram confirmados 15 casos fatais, ocorridos entre os dias 20 de novembro e essa terça-feira (15). Com isso, o Estado soma 9.339 mortes pela Covid-19. 

As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios de Abreu e Lima (1), Camaragibe (1), Flores (1), Garanhuns (1), Gravatá (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Olinda (1), Recife (2), São Lourenço da Mata (1), Serra Talhada (2) e Tuparetama (2).

Os pacientes que faleceram tinham idades entre 47 e 96 anos. As faixas etárias são: 40 a 49 (1), 50 a 59 (3), 60 a 69 (3), 70 a 79 (5) e 80 ou mais (3).

Das 15 novas vítimas fatais, 12 tinham doenças pré-existentes: diabetes (9), doença cardiovascular (6), hipertensão (5), câncer (2), doença neurológica (1), etilismo (1), tabagismo (1), doença respiratória (1), obesidade (1), doença vascular (1) e histórico de AVE (1) - um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais estão em investigação.

Além disso, o boletim registra um total de 175.215 pacientes recuperados da doença. Desses, 18.141 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 157.074 eram casos leves. (Por Portal Folha de Pernambuco).


Todas as vacinas produzidas no Brasil terão prioridade do SUS, diz Pazuello

Foto: Arquivo/AFP

Ao apresentar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a ressaltar que todas as vacinas produzidas no Brasil, seja pelo Instituto Butantan ou pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), terão prioridade do Sistema Único de Saúde (SUS). No discurso que fez no evento realizado no Palácio do Planalto, o general reforçou que todos os estados serão tratados de forma igualitária e proporcional.

“O mais importante de hoje aqui não é apresentar o plano, é nós demonstrarmos que todos nós estamos juntos. Todos os estados da federação serão tratados de forma igualitária, proporcional e não haverá nenhuma diferença. Todas as vacinas produzidas no Brasil, pelo Butantan, pela Fiocruz, ou qualquer indústria, terão prioridade do SUS e isso está pacificado. Está discutido e está muito bem tratado e qualquer discussão anterior ficou na discussão”, garantiu o ministro.

Logística
O general afirmou que não há preocupação com a logística da vacinação contra a covid-19 no Brasil. “A logística é simples. Apesar de o nosso país ser deste tamanho, nós temos estrutura, nós temos companhias aéreas, Força Aérea Brasileira, e toda a estrutura já planejada”, indicou.

Para Pazuello, o “quê da questão” está no cronograma de distribuição e imunização, que classificou como “anexo do plano” e que depende de um registro dos imunizantes. “Esse cronograma depende de um registro. Eu posso falar em hipóteses”, declarou.

STF
No último domingo (13), após o Ministério da Saúde entregar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19 ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski deu 48 horas para que o ministro da Saúde informasse a data de início e previsão de término do plano.

Na terça-feira (15), o governo federal informou ao STF que "não há vacina para uso imediato no mercado brasileiro" contra a covid-19, e que assim que for aprovado o uso emergencial de uma vacina, as doses, depois de compradas, devem levar cinco dias para chegar aos estados.

“Ansiedade e angústia”
Durante o evento no Palácio do Planalto, o gestor do Ministério da Saúde questionou a “ansiedade” e “angústia” em torno do tema e disse que é preciso se orgulhar da capacidade do SUS. “O povo brasileiro tem a capacidade de ter o maior programa de imunização do mundo. Somos os maiores fabricantes de vacina da América Latina. Para que essa ansiedade e essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando”, indicou. (

Por: Maria Eduarda Cardim

 

Por: Correio Braziliense).




Bolsa Família poderá atender mais pessoas, diz secretário do Tesouro

 

O aumento respeitará teto de gastos e se tiver recursos disponíveis


Edu Andrade/Ministério da Economia 

Principal programa social do governo após o fim do auxílio emergencial, o Bolsa Família poderá ficar maior e atender mais pessoas em 2021, anunciou hoje (16) o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal. Ele, no entanto, ressaltou que uma eventual ampliação do programa deverá respeitar o teto de gastos e só ocorrerá se houver recursos disponíveis.

De acordo com o secretário, a verba para ampliar o programa viria do remanejamento de outras rubricas do Orçamento de 2021. “É um programa que tem funcionado. Se houver necessidade, é óbvio, respeitando nosso limite de gastos e a realocação do orçamento, [o Bolsa Família] pode ser, sim, revisto para cima”, disse Funchal.

O secretário participou do lançamento de relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com recomendações ao governo brasileiro. Em entrevista de forma virtual, ele ressaltou que a proposta do Orçamento de 2021, em tramitação no Congresso, prevê aumento de R$ 5,4 bilhões na dotação do Bolsa Família em relação a este ano.

“Esse aumento ocorreu pela expectativa de que, na esteira da pandemia da covid-19, mais famílias passem a se enquadrar nos critérios de admissibilidade do programa”, justificou Funchal.

Modernização cambial

Também presente ao lançamento do relatório, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que o projeto de modernização cambial deve ser votado nesta semana. Segundo ele, a aprovação do projeto representa um avanço para o Brasil entrar na OCDE.

“A medida melhorará bastante o ambiente de negócios no país, com benefícios em termos de simplificação e agilidade para os investimentos estrangeiros diretos e em portfólio”, disse. Para Campos Neto, a mudança na legislação cambial construirá um marco legal seguro, simples e moderno para os operadores de câmbio, os investidores estrangeiros no Brasil e os investidores brasileiros no exterior.

Grupo das economias mais industrializadas do planeta, a OCDE tem parâmetros políticos, sociais, econômicos e ambientais para o ingresso. Desde 2017, o Brasil está em processo de ingresso na organização.

Vacinação

O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, que também participou da entrevista, disse que a vacinação contra o novo coronavírus (covid-19) ajudará na recuperação econômica do país. “A vacinação contra o coronavírus será importantíssima para a população se sentir mais segura no Brasil, o que fará com que a economia volte com mais força”, disse.

Ele reiterou que o Ministério da Economia está empenhado em fornecer os recursos necessários para a compra de doses, de insumos e a realização de campanha de vacinação. (Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília)

Edição: Fernando Fraga




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Com Covid-19, Genival Lacerda tem piora do quadro clínico


Foto: Reprodução/Instagram

Internado por conta da Covid-19 desde 30 de novembro, o cantor paraibano Genival Lacerda, 89, teve piora no quadro clínico.  Segundo nota divulgada pela assessoria, o cantor está em estado gravíssimo. Genival está internado no Hospital Unimed I, na Ilha do Leite, em Recife.

"Conforme boletim médico (do dia 15), o quadro clínico do artista teve uma piora, sendo considerado gravíssimo, com comprometimento do pulmão devido a infecção", diz a nota. Ainda esse ano, o paraibano foi internado no Hospital d'Ávila, na Zona Norte do Recife, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVC).

Carreira
Nascido em Campina Grande, Genival mora em Recife há mais de 25 anos e já recebeu títulos de cidadão Pernambucano (2011) e do Recife (2016) pelos serviços prestados à cultura do estado.

O artista tem cinco décadas de carreira. Seu primeiro trabalho foi o disco O coco de 56. O principal sucesso responsável por conferir visibilidade nacional ao músico, Severina Xique-xique (1975), chegou ao público pelo LP Aqui tem Catimberê, álbum com mais de 800 mil unidades vendidas. Lacerda tem 30 discos lançados e coleciona parcerias com nomes de expressão na cultura nordestina, como Dominguinhos e Marinês.(Por: Viver/Diario)




Pazuello agora prevê para fevereiro o início da vacinação contra Covid-19

 

A nova previsão foi dada nesta quarta-feira (16) em entrevista coletiva a jornalistas no Palácio do Planalto


Depois de anunciar que a vacinação contra Covid-19 no Brasil poderia começar em dezembro deste ano ou em janeiro ou março de 2021, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, agora diz que o plano de imunização nacional deve começar a ser aplicado em fevereiro do ano que vem.

A nova previsão foi dada nesta quarta-feira (16) em entrevista coletiva a jornalistas no Palácio do Planalto, após o lançamento oficial da nova versão do plano nacional de imunização.

"Se nós conseguirmos manter o planejado do Butantan e da Fiocruz de apresentar a fase 3 dos estudos e toda a documentação da fase 1 e 2 ainda em dezembro à Anvisa e solicitar o registro, nós teremos aí janeiro para análise da Anvisa e, possivelmente, em meados de fevereiro para frente nós estejamos com estas vacinas recebidas e registradas para iniciar o plano", disse o ministro.

"No Brasil, nós praticamente ainda não temos vacina em quantidade considerável que a gente possa falar em distribuição e iniciar qualquer plano. Precisamos produzir mais e precisamos ter a capacidade de controlar a angústia para passarmos esses 45, 60 dias a partir de agora, que serão fundamentais para que se concluam os processos, sejam feitos os registros, sejam produzidas as vacinas, para que nós iniciemos a grande campanha de vacinação", afirmou Pazuello.

O ministro resistiu a cravar uma data sob o argumento de não querer vender ilusões. "Vendeu-se muita ilusão quando se falava de compra de respiradores, equipamentos. Estão aí estados e municípios com dificuldade até hoje de comprovar suas ações porque às vezes as coisas não se concretizam. Então, a partir da vacina registrada, segura e eficaz, garantida pela Anvisa e recebida, em cinco dias nós iniciamos a distribuição nos estados, e os estados iniciam a logística para os municípios. Isso é muito rápido porque isso tudo está pronto."

O plano divulgado diz que "estima-se que os grupos de maior risco para agravamento e de maior exposição ao vírus estariam vacinados ainda no primeiro semestre de 2021". "O Ministério da Saúde estima que no período de 12 meses, posterior à fase inicial, concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso", diz trecho do plano.

Questionado sobre o estado de São Paulo, que está viabilizando seus próprios imunizantes, o ministro afirmou que "todas as vacinas que estiverem no Brasil serão do Programa Nacional de Imunização, sem exceção". "E isso já está muito bem pacificado e acordado com todos os entes da federação. E isso representa o que tenha chegado importado de outros países, vai ter que aguardar o registro, vai ter que aguardar a homologação disso tudo, e vai ser incorporado no SUS", declarou Pazuello.

O ministro não explicou como se daria essa incorporação. A reportagem questionou o Ministério da Saúde, mas não houve resposta até a publicação deste texto. Indagado sobre o termo de responsabilização de quem optar por tomar a vacina, Pazuello disse que ele será necessário enquanto os imunizantes tiverem autorização apenas para uso emergencial.

"Se um laboratório, nacional ou estrangeiro, solicitar à Anvisa autorização de uso emergencial e ela for concedida pela Anvisa, vamos estudar que grupos poderão receber, [serão] grupos limitados em quantidades limitadas. E sim, todos que forem voluntários terão que assumir esse compromisso por escrito", afirmou.

O ministro disse que, quando houver o registro definitivo da fórmula imunizantes, esta autorização não será necessária. "Não será exigido termo algum nos postos de vacinação para nenhum brasileiro quando disponibilizarmos as vacinas registradas, seguras e garantidas pela Anvisa", disse Pazuello.

O ministro afirmou que, até o momento, não chegou à Anvisa nenhuma solicitação de registro ou de autorização emergencial por parte dos laboratórios. O plano nacional de imunização foi oficialmente apresentado nesta quarta-feira depois de um longo debate político sobre a vacinação e diante de um discurso antivacina capitaneado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Na cerimônia, Bolsonaro chegou sem máscara, mas abraçou o personagem Zé Gotinha, símbolo da imunização no país. Em seu discurso, baixou o tom e fez acenos aos governadores que atacou durante os últimos quase nove meses por causa
de medidas adotadas na pandemia.

O ministério apresentou um plano que inclui vacinas produzidas por Oxford, Pfizer, Bharat Biotech, Moderna e Janssen, além do consórcio da Covax Facility, da OMS (Organização Mundial da Saúde). Também houve a inclusão da Coronavac, do Butantan, na lista chamada de "adesão do Brasil às vacinas". (Por Folhapress)


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Ministério Público não encontra crime e arquiva investigação contra campanha de Dilma Rousseff em 2014

(Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

O promotor do caso concluiu que as diligências realizadas pela Secretaria da Fazenda de São Paulo constatam corretamente que as empresas realmente existiam e prestaram os serviços devidos

O promotor eleitoral Clayton da Silva Germano, da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral do Distrito Federal e Territórios, determinou o arquivamento de uma investigação criminal contra a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff, que teria em 2014 se utilizado de empresas de fachada para realizar pagamentos.

A investigação foi aberta em 2017 pelo então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. Na época, o tribunal rejeitou a cassação da chapa petista, mas determinou que houvesse a apuração de eventuais práticas criminosas no futuro. 

“Dos elementos trazidos aos autos, não se constatou indícios de que os serviços não tenham sido prestados, de que as empresas não possuíam capacidade para prestar os serviços avençados pela campanha do PT, ou de que se tratavam de empresas 'de fachada' com majoração artificiosa de seus preços”, constatou o promotor.

“Destarte, ante a ausência de elementos de prova que demonstrem a efetiva prática de crime envolvendo as empresas Mariana Produtos Promocionais Ltda, Rede Seg Gráfica Editora, Vitor H G de Souza Design Gráfico ME, Marte Ind. e Com. de Artefatos de Papéis Ltda, Francisco de Souza Eirelli, Door2Door Serviços LTDA e DCO Informática, entendo que o presente procedimento de investigação criminal deve ser arquivado”, acrescentou.

As declarações são do dia 30 de outubro, mas foram reveladas apenas nesta quarta-feira (16). (247)


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Bolsonaro desiste do Renda Brasil e retoma Bolsa Família em janeiro

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta terça-feira (15) que não investirá na criação do Renda Brasil, programa que o governo teve dificuldades para tirar do papel por falta de verbas. Segundo o chefe do Executivo, a ideia é “aumentar um pouquinho” o já existente Bolsa Família, que atende cerca de 14 milhões de famílias. Ele ressaltou ainda que não haverá prorrogação do auxílio emergencial. Bolsonaro comentou os planos para 2021 durante entrevista ao jornalista Datena.

“Quem falar em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não quero mais conversa. É Bolsa Família. São pessoas necessitadas que precisam desse recurso que, em média está, 190 reais. Tenho falado para a equipe emergencial, vamos tentar aumentar um pouquinho isso daí. Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial. Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”. “Acaba agora em dezembro”, concluiu.

(Por: Correio Braziliense/Por: Ingrid Soares)


Governador garante que Recife será uma das centrais de logística do Plano Nacional de Imunização

 

Divulgação/SEI

O governador Paulo Câmara garantiu, junto ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que o Recife será uma das sedes logísticas do País para a distribuição de vacinas contra a Covid-19, assim que a campanha de vacinação estiver definida. Paulo Câmara esteve nesta terça-feira (15.12) com Pazuello, no Ministério da Saúde, em Brasília, para tratar dessa e de outras questões importantes para Pernambuco.

“Confirmamos que o Recife será uma das sedes logísticas para a distribuição das vacinas, como foi ventilado no último fim de semana, e viemos reafirmar nosso apoio para que essas vacinas cheguem logo à população, não apenas em Pernambuco, mas de todo o País. Também informamos ao ministro que a nossa infraestrutura esta pronta para distribuir o imunizante. Assim que recebermos as doses, em no máximo quatro dias atingiremos os 184 municípios pernambucanos, conforme já havíamos anunciado”, destacou Paulo Câmara.

Atualmente, o Programa de Imunização de Pernambuco já conta com 1,7 milhão de seringas em estoque, além de mais 1,8 milhão de unidades compradas e aguardando a entrega pelo fabricante. Há ainda, em andamento, um processo licitatório para aquisição de mais sete milhões de seringas, com previsão de conclusão em janeiro de 2021, em tempo hábil para as atividades de vacinação contra a Covid-19.

O ministro reiterou ao governador que ainda não há vacinas com solicitação de registro na Anvisa, mas garantiu que todo imunizante que tiver seu registro aprovado pela entidade, será imediatamente comprado pelo governo federal e distribuído em todos os Estados. Paulo Câmara cobrou celeridade nesse processo e manifestou ao ministro sua preocupação de que não se repitam, com a campanha de imunização, fatos negativos como os registrados em março, no começo da pandemia do novo coronavírus, quando Estados e municípios viveram uma verdadeira corrida por insumos e equipamentos, por falta de uma coordenação nacional. 

“Também solicitamos ao ministro que todos os idosos acima de 60 anos sejam vacinados na primeira fase dos grupos prioritários, e que não apenas professores, mas todos os profissionais da área de educação sejam incluídos como prioridade na vacinação”, acrescentou o governador, que ainda aproveitou o encontro com Eduardo Pazuello para solicitar a revisão do financiamento do Ministério da Saúde de recursos destinados à abertura dos leitos de média e alta complexidade. “Estamos com um déficit de anos, que precisa ser urgentemente reajustado”, concluiu. (Por Blog da Folha)


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Bolsonaro: “Não vou tomar a vacina e ponto final”

Em entrevista por telefone ao programa do Datena, da TV Band, ele completou: “Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final”

Bolsonaro e vacina (Foto: Reuters)

Jair Bolsonaro afirmou em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band, nesta terça-feira (15) que não irá tomar a vacina contra a Covid-19.

“Não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final”, declarou.

Ele também disse que dará “sinal verde” para a compra de qualquer vacina contra a Covid-19, inclusive a Coronavac, que for aprovada pela Anvisa.

“Seja qual for (a vacina), passou pela Anvisa eu dou sinal verde para o Ministério da Saúde comprar e botar em prática”, disse ao ser indagado se compraria a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e a chinesa Sinovac. 

Ele defendeu a não obrigatoriedade do imunizante. “Você tomando a vacina daqui três, quatro anos você vai ter que tomá-la de novo, caso contrário vai ser infectado”, disse.(247)


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Países pobres só vão conseguir vacinar 20% da população, enquanto os ricos podem repetir vacinação várias vezes


Estudo pode impactar busca pela vacina (Foto: Reuters)

Enquanto países pobres não conseguiram adquirir doses de vacina contra a Covid-19 suficientes para imunizar sua população na totalidade, as nações mais ricas têm doses suficientes para vacinar seus habitantes várias vezes. 

A desigualdade representada globalmente foi revelada a partir de uma análise do jornal The News York Times, feita com base em contratos coletados pela Universidade Duke, Unicef e Airfinity, uma empresa de análise científica.

Nações mais desenvolvidas apostaram em diferentes vacinas que estão em fase de pesquisas e testes, sem saber quais delas seriam aprovadas. Se todas forem, com base nos estoques que adquiriram, a União Europeia poderia vacinar sua população duas vezes, o Reino Unido e os EUA quatro vezes e o Canadá seis vezes, de acordo com o jornal dos EUA.

Os países ricos já garantiram até agora mais da metade das doses das vacinas que estão em testes clínicos e chegarão ao mercado até o fim do ano que vem, enquanto os estoques garantidos até o momento por países pobres asseguram vacinação de até 20% de suas populações. 

Em razão dos limites de fabricação, muitos países de baixa renda podem levar até 2024 para obter vacinas suficientes para imunizar totalmente suas populações, reproduz reportagem do Estado de S.Paulo. (247)


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Bolsonaro finalmente reconhece eleição de Joe Biden nos Estados Unidos

(Foto: ABr | Reuters)

Após a grande maioria dos líderes internacionais, Jair Bolsonaro cumprimentou nesta terça-feira (15) o democrata Joe Biden pela vitória sobre Donald Trump, desejando que "os EUA sigam sendo 'a terra dos livres e o lar dos corajosos'"

No fim da fila dos líderes internacionais, Jair Bolsonaro reconheceu na tarde desta terça-feira (15) a eleição do democrata Joe Biden como presidente dos Estados Unidos.

"Saudações ao Presidente @JoeBiden , com meus melhores votos e a esperança de que os EUA sigam sendo 'a terra dos livres e o lar dos corajosos'", escreveu Bolsonaro pelo Twitter

"Estarei pronto a trabalhar com o novo governo e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos", acrescentou Bolsonaro.

A saudação atrasada de Jair Bolsonaro veio após o Colégio Eleitoral dos Estados Unidos se reunir, nessa segunda-feira (14), e confirmar a vitória nas urnas de Joe Biden e de sua vice-presidente eleita Kamala Harris. 

Fiel a Donald Trump, que fora derrotado, Jair Bolsonaro se igualava ao líder norte-coreano Kim Jong-un como os únicos líderes de expressão internacional que ainda não tinham enviado cumprimentos ao presidente eleito dos EUA. (247)


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Putin parabeniza Biden e se declara disposto a colaborar com o americano

 

Foto: Alexey Nikolsky/AFP


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou nesta terça-feira (15) Joe Biden por sua vitória na eleição presidencial de novembro nos Estados Unidos e se declarou disposto a colaborar com o democrata, apesar da relação bilateral abalada.

"Da minha parte, estou pronto para uma colaboração e para estabelecer contatos com você", afirmou Putin em um telegrama, informou o Kremlin.

O presidente russo foi um dos poucos governantes que aguardou a votação do Colégio Eleitoral americano a favor de Biden para felicitar o presidente eleito. A explicação para a atitude era a incerteza a respeito do resultado das eleições de 3 de novembro, pois Donald Trump se negou a reconhecer a derrota e apresentou vários recursos à justiça.

"Putin desejou sucesso ao presidente eleito e garantiu que está convencido de que Rússia e Estados Unidos (...) podem, apesar das divergências, resolver numerosos problemas e desafios no mundo", acrescentou o Kremlin em seu comunicado.

Biden prometeu uma atitude firme com a Rússia, acusada de interferência no sistema eleitoral americano em 2016 para favorecer a eleição de Trump.

O presidente republicano sempre negou ter sido beneficiado por qualquer tipo de ação russa, assim como Putin, apesar das conclusões de investigadores americanos, que provocaram importantes sanções contra a Rússia. (Por: AFP)




Brasil registra 964 mortes por Covid-19 em 24h, recorde desde setembro

 

Foto: Michael Dantas/AFP

Com o relaxamento das medidas restritivas e a alta de casos pelo novo coronavírus nas últimas semanas, o Brasil voltou a atingir nesta terça-feira (15) o patamar de 960 mortes pela covid-19. De acordo com o balanço do Ministério da Saúde, mais 964 pessoas morreram em decorrência da doença. O país não atingia essa marca de atualização diária desde 30 de setembro, quando registrou 1.031 óbitos. Além disso, a pasta confirmou mais 42.889 novas infecções pelo novo coronavírus.

Com os acréscimos, o país já soma 182.799 vítimas da covid-19 e 6.970.034 casos positivos desde o início da pandemia, que atingiu o Brasil em fevereiro. Após observar uma queda da curva de casos e mortes, o país viu a média diária de infecções aumentar desde o início de novembro e agora verifica um aumento no número de óbitos.

De acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), por dia, morrem, em média, 663 pessoas. Em relação ao número de casos, há um acréscimo diário de 42.148 registros. A média é alta e se aproxima da maior já registrada pelo Conass, que foi de 46.536 em 29 de julho, considerado o mês no qual o Brasil atingiu o pico da curva da covid-19.

A atualização feita pelo Ministério da Saúde coloca o país próximo da marca de sete milhões de diagnósticos positivos. À frente do Brasil estão os Estados Unidos, que já somam mais de 16 milhões de casos; e a Índia, com aproximadamente 10 milhões de testes positivos.

O Brasil deve ultrapassar a barreira de sete milhões de casos na próxima quarta-feira (16), segundo o Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de São Paulo (USP).

Contágio
Outro indicador que ajuda a entender o contágio do novo coronavírus continua em alta no Brasil. De acordo com o novo levantamento do Imperial College de Londres, a taxa de transmissão (Rt) está em 1,13, ou seja, um grupo de 100 doentes é capaz de infectar outras 113 pessoas saudáveis. Após voltar aos níveis de descontrole, o índice tem oscilado nas últimas semanas. Com o fechamento da semana 49, a Rt foi de 1,14. Na semana anterior estava em 1,02.

Com o novo repique de casos e mortes registrados desde novembro, o Brasil volta a ter a situação considerada como de crescimento pela análise do Imperial College. No mapa dos 72 países verificados pela instituição, o Brasil enfrenta a 20ª situação mais grave. Dos países latino-americanos, somente Guatemala, Panamá e Venezuela têm taxas mais altas do que a brasileira, com Rt em 1,57; 1,21; e 1,21, respectivamente.

A taxa de transmissão é um dos indicadores que ajuda no controle da epidemia. Mas, para se manter baixa, precisa estar alinhada com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

As altas taxas de contágio acompanham o crescimento de novos casos e mortes por covid-19 que foram registrados no fechamento da semana 50. Houve um aumento de mais de 5,6 % nas infecções em relação à semana epidemiológica 46, passando de 286.905 novos registros semanais para 302.950.

O incremento das fatalidades foi de 10,5%, quando o acúmulo de mortes em sete dias variou de 4.067 para 4.495. Na última semana de outubro, quando o ritmo era de queda, os acúmulos semanais giravam em torno de 155 mil novos casos e 3 mil mortes, o que escancara o novo ritmo de incrementos. 

Por: Correio Braziliense/

 

Por: Maria Eduarda Cardim

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Por: Bruna Lima



Em vitória da oposição e movimentos sociais, Senado reverte alterações no Fundeb e vai votar texto original

(Foto: © Sumaia Vilela / Agência Brasil)

Na Câmara dos Deputados, parlamentares aprovaram texto que retirava 10% do Fundeb para para escolas privadas, o que foi barrado pelo Senado

A pressão exercida por profissionais da educação, estudantes, partidos de oposição e até mesmo pelo Ministério Público Federal (MPF) fez com que o Senado Federal revertesse as controversas emendas incluídas pela Câmara dos Deputados no texto da regulamentação no PL 4372/2020, da regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Após apresentar um relatório que reforçava os pontos incluídos na Câmara, o senador Izalci Lucas (PSDB/DF), relator da matéria, voltou atrás. Através de um amplo acordo entre os senadores, o Senado reverteu as mudanças feitas no relatório do deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES).

Com isso, foram retirados do texto pontos polêmicos como a possibilidade de destinação de recursos públicos para escolas privadas, do Sistema S, e instituições filantrópicas, confessionais ou comunitárias, que comumente são ligadas à igrejas.

Leia mais na Fórum.

 

 

 


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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