domingo, 21 de fevereiro de 2021

Acre vive ao mesmo tempo crises com dengue, Covid-19, inundação e migração

 

Enchente no Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Acre já tem quase 130 mil pessoas atingidas por cheias de rios tanto na capital quanto no interior, e lida com uma série de crises concomitantes.

Conforme publicou o portal G1, as enchentes causadas pela cheia de rios atingem pelo menos dez cidades do estado da região Norte brasileira: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Jordão, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.

Apenas em Cruzeiro do Sul são quase 40 mil pessoas atingidas, enquanto Tarauacá tem 28 mil e a capital Rio Branco tem 25 mil.

Lidando com diversas crises ao mesmo tempo, o governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), decretou estado de emergência na terça-feira (16). Além das enchentes, o estado enfrenta ainda uma crise migratória, surtos de dengue e a falta de leitos de UTI para pacientes de COVID-19.

As enchentes foram causadas pelas cheias dos rios Acre, Juruá, Envira, Iaco e Purus, além dos mananciais e igarapés. As centenas de famílias atingidas estão sendo transferidas para abrigos de emergência em escolas, ginásios, igrejas, barcos e quadras.

Conforme os dados do Ministério da Saúde, o estado registra hoje um total de 54.743 casos da doença e 957 mortes por COVID-19. Segundo levantamento do consórcio dos veículos de imprensa, o estado enfrenta ainda uma tendência de alta nas mortes diárias pelo novo coronavírus. (Sputnik).


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Pernambuco registra mais 1.132 casos e 35 óbitos pela Covid-19

Estado agora totaliza 289.556 casos confirmados da doença


A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, neste sábado (20), mais 1.132 casos da Covid-19, sendo 66 (6%) deles casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Agora, Pernambuco totaliza 289.556 casos confirmados da doença, dos quais 32.076 são considerados graves e 257.480, leves.

Também foram confirmados mais 35 óbitos, ocorridos entre 29 de outubro e 18 de fevreiro. Os pacientes (18 masculinos e 17 femininos) eram residentes dos municípios de Buíque (1), Camaragibe (1), Caruaru (1), Exu (1), Ipojuca (2), Jaboatão dos Guararapes (3), Jataúba (1), João Alfredo (1), Paulista (5), Petrolina (2), Recife (9), Rio Formoso (1), Salgueiro (1), Sanharó (1), Santa Cruz do Capibaribe (2), São Lourenço da Mata (1), Sirinhaém (1) e Surubim (1).

Eles tinham idades entre 45 e 97 anos - 40 a 49 (2), 50 a 59 (6), 60 a 69 (10), 70 a 79 (9) e 80 ou mais (8). Dos 35, 27 tinham doenças pré-existentes: doença cardiovascular (20), diabetes (7), obesidade (6), hipertensão (5), tagabismo/histórico de tabagismo (4), doença respiratória (2), AVC (2), doença hepática (1) e câncer (1) - um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um paciente não tinha comorbidades e os demais estão em investigação.

Com isso, o Estado totaliza 10.839 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde. (Por Folha de Pernambuco).


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‘É preciso olhar o investidor, mas também o brasileiro’, diz general indicado por Bolsonaro para presidir a Petrobrás

 

General Joaquim Silva e Luna (Foto: Isac Nóbrega/Palácio do Planalto)

O general Joaquim Silva e Luna, indicado por Jair Bolsonaro para presidir a Petrobrás no lugar de Roberto Castello Branco, afirmou neste sábado (20) que, para a gestão da empresa, “é preciso olhar o investidor, mas também o brasileiro” e evitou fazer previsões sobre os rumos da petroleira em sua futura gestão. No entanto, disse que pretende "ouvir muito" Paulo Guedes.

“São três aspectos na situação atual que precisam ser levados em conta: a valorização do petróleo e do dólar, o interesse do investidor, que está de olho no preço das ações, e também o interesse do país e do brasileiro que precisa se locomover e abastecer seu veículo”, afirmou ao blog da jornalista Ana Flor, do G1. “É preciso olhar o investidor, mas também o brasileiro”, completou.

Atual diretor da Itaipu Binacional, Silva e Luna disse que estaria sendo “invasivo” e “ilegítimo” se opinasse sobre os rumos da Petrobrás antes de ter o nome aceito pelo conselho da empresa. O militar reforçou ainda que é um gestor reconhecido e que pretende atuar para manter a Petrobras como uma empresa rentável e que orgulhe o país.

A indicação de um militar para presidir a Petrobrás provocou forte reação de políticos da oposição, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e também da direita, como o PSDB, que chamou Bolsonaro de comunista por interferir na política de preços


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Governo autoriza dispensa de licitação para comprar Sputnik V e Covaxin

 

Iniciativa se dá em meio a pressão pelo atraso na vacinação, com risco de CPI da Covid, e lobby dos laboratórios


Frasco do imunizante Sputnik V, da Rússia - Foto: Frederico Parra/AFP

O Ministério da Saúde publicou dois extratos de dispensa de licitação para comprar as vacinas Sputnik V e Covaxin, desenvolvidas respectivamente por laboratórios russos e indianos.

Os dois extratos foram publicados na noite de sexta-feira (19) em edição extra do Diário Oficial da União. Eles representam juntos o investimento de cerca de R$ 2,3 bilhões para a aquisição das vacinas.

Um deles autoriza a contratação no valor de R$ 693,6 milhões da vacina Sputnik V, junto ao Fundo de Investimento Direto da Rússia, que no Brasil mantém parceria com a empresa União Química Farmacêutica Nacional.

O Fundo de Investimento Direto da Rússia é o responsável por negociar internacionalmente a imunização que foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou.

O segundo extrato libera do processo licitatório a compra da vacina Covaxin, desenvolvida pela indiana Bharat Biotech, representada no Brasil pela empresa Precisa. O valor total é de R$ 1,614 bilhões.

Em nenhum dos casos, é informado a quantidade de doses que serão adquiridas.

A dispensa de licitação para a compra de vacinas, insumos e contratação de serviços referentes à vacinação havia sido autorizada pela Medida Provisória 1.026.

Nenhum dos laboratórios responsáveis por essas vacinas ingressou até o momento com pedido de autorização para uso emergencial na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

No entanto, o Congresso aprovou a MP 1.003 recentemente, que aborda o tema. Embora o foco seja a autorização para que o Brasil ingresse no consórcio internacional Covax Facility, destinado a acelerar o desenvolvimento e distribuição das vacinas, os parlamentares incluíram no texto um ponto polêmico que prevê um prazo de cinco dias para que a agência brasileira autorize a liberação de vacinas aprovadas por autoridades sanitárias de outros países, entre eles a Rússia.

Uma outra MP em tramitação no Congresso deve incluir no texto as autoridades sanitárias da Índia, fruto de uma emenda apresentada pelo líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR).

A movimentação para adquirir as vacinas russa e indiana acontece em um momento de grande pressão contra o governo federal. Além das críticas de atraso no início da vacinação, as doses até o momento disponibilizadas são consideradas insuficientes e por isso muitos municípios, como o Rio de Janeiro, anunciaram a paralisação da vacinação.

O Ministério da Saúde também sofre a pressão do Congresso, em particular do Senado. Um requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já foi protocolado e conta com assinaturas suficientes para a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as ações e omissões do governo durante a pandemia, principalmente em relação ao atraso da vacinação.

O ministro Eduardo Pazuello compareceu a uma sessão do plenário para dar explicações, na qual prometeu vacinar toda a população passível de receber a imunização até o fim do ano.

Os senadores, no entanto, consideraram as explicações insuficientes. O governo então ganhou tempo com a decisão, após reunião de líderes na quinta-feira, da instalação de uma comissão especial para analisar as ações de enfrentamento à pandemia.

Após dez dias da instalação da primeira comissão, há um compromisso de avaliar a necessidade de uma CPI.

Além da pressão por conta da lentidão na vacinação, a compra e a liberação das vacinas contra a Covid-19 vêm sendo objetos de intenso lobby.

Como a Folha mostrou, os fabricantes da vacina russa Sputnik V fazem intenso lobby político para pressionar a Anvisa a liberar o uso emergencial do imunizante. A pressão vem incomodando os diretores da agência, diante das ofensivas múltiplas.

Lobista escalado pela empresa no Brasil, a União Química, o ex-deputado federal pelo PSD e ex-governador do DF Rogério Rosso mantém interlocução direta com deputados e senadores - em especial os do centrão, espaço político que ocupou como parlamentar - e com o governo da Bahia, que assinou um memorando de entendimento com os russos ainda em agosto.

Além disso, Rosso já esteve em reuniões na Anvisa em pelo menos duas ocasiões, representando a União Química, onde é formalmente diretor de Negócios Internacionais. (Por Folhapress).


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