sábado, 26 de junho de 2021

Derek Chauvin é condenado a mais de 20 anos de prisão pela morte de George Floyd

 

Reprodução

Um tribunal de Minnesota, condenou nesta sexta-feira (25) o ex-policial, Derek Chauvin, a 22,5 anos de prisão, mais de um ano após ele ter sido filmado pressionando o joelho contra o pescoço do afro-americano George Floyd, apesar do mesmo repetir frequentemente que não conseguia respirar.

O juiz Peter Cahill disse ao tribunal que Chauvin seria sentenciado a ficar aproximadamente 270 meses atrás das grades, uma sentença que equivale a cerca de 22,5 anos. Ele receberá crédito na sentença pelos 199 dias que já passou sob custódia.

"Esta [determinação] é baseada em seu abuso de uma posição de confiança e autoridade, e também de crueldade particular demonstrada a George Floyd", declarou Cahill durante o processo, acrescentando que o condenado está proibido de possuir armas de fogo, munições ou explosivos "para o resto" de sua vida.

De acordo com as leis estaduais, Chauvin também deve se registrar como criminoso predatório.

O juiz manteve sua declaração breve, observando que liberará um memorando de 22 páginas que fornecerá uma explicação legal sobre sua decisão de condenação. (Sputnik).


Partidos da direita, incluindo aliados de Bolsonaro, se reúnem contra voto impresso

       Via:247

(Foto: Reprodução)

Virtualmente, presidentes de 11 partidos da direita se reuniram neste sábado, 26, e decidiram contra o voto impresso, pauta discutida no Congresso por pressão do governo Jair Bolsonaro. Entre os presidentes partidários que se colocaram contra o voto impresso, estão aliados do governo, como Ciro Nogueira (PP), Marcos Pereira (Republicanos) e Valdemar Costa Neto (PL).

Além destes, estavam presentes Luciano Bivar (PSL), ACM Neto (DEM), Baleia Rossi (MDB), Gilberto Kassab (PSD), Paulinho da Força (Solidariedade), Bruno Araújo (PSDB), Luís Tibé (Avante) e Roberto Freire (Cidadania).

“O principal objetivo é mandar um recado claro de que esses partidos são contra mudanças no sistema eleitoral. Vamos trabalhar junto ao Congresso para que não haja alteração. Uma mudança pode colocar em xeque todo o sistema eleitoral brasileiro e também nossa democracia. Imagina a instabilidade que o Brasil pode viver com vários pedidos de recontagem. Nosso sistema eleitoral é um dos mais confiáveis do mundo, não tem porque mexer”, disse ACM Neto à coluna de Bela Megale n’O Globo.


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Deputado Luis Miranda insinua ter gravação de Bolsonaro: “se ele negar, esquece 2022”

 

Luis Miranda e Jair Bolsonaro / Covaxin (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reuters)

Uma informação revelada em meio às mais de sete horas de depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, à CPI da Covid nesta sexta-feira (25) recebeu pouca atenção. O parlamentar insinuou ter uma gravação de Jair Bolsonaro no caso de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin.

Ao dizer aos senadores que Bolsonaro teria dito o nome de um deputado durante o encontro no Palácio da Alvorada, onde ele e seu irmão foram revelar as suspeitas no contrato da vacina, Luis Miranda alegou não se lembrar de quem era. Questionado mais de uma vez, insistiu que não se lembrava do nome do deputado.

“Esse deputado tem relação com a base do governo?”, indagou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). “Tem”, respondeu Luis Miranda. Em seguida, indagado por Omar Aziz (PSD-AM) se o parlamentar citado continuava a fazer parte da base até hoje, respondeu que não se lembrava exatamente quem era a pessoa. “São 513 deputados, é complicado lembrar o nome de todos”.

“Mas eu posso lembrar. A senadora perguntou ‘o senhor gravou a conversa?’. Eu tinha mania de gravar algumas conversas, mas… eu gravava… Posso procurar a gravação, assim o presidente não poderia me desmentir”, declarou ainda. Horas depois, o depoente acabou admitindo que se tratava do líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR).

Neste sábado (26), em entrevista ao Antagonista, Luis Miranda foi indagado se não temia que, em algum momento, nos próximos dias, ficasse a palavra dele contra a do presidente. 

“Aí ele vai ter a surpresa mágica. Se ele fizer isso, vou ter que fazer algo que nunca um parlamentar deve fazer com um presidente. Aí ele vai ficar constrangido. Muito. Porque eu tenho como provar. Mas na hora certa”, respondeu. O deputado acrescentou ter como provar que Bolsonaro “escutou tudo” o que ele falou para o presidente. “É melhor ele não fazer isso, é desnecessário, é uma loucura, esquece 2022. Porque aí vai ter um Brasil inteiro descobrindo que ele mentiu”.

Ao lado do irmão, autor da denúncia no contrato da Covaxin, o parlamentar relatou ainda, possivelmente em referência à live feita por Bolsonaro nas redes sociais depois do depoimento na CPI: “Ontem ele teve uma falha na fala que eu e meu irmão falamos assim… ‘cara, ele não tá acompanhando o caso’”.

Em outra declaração na entrevista, o deputado insinuou a possibilidade de o irmão ter gravado a conversa no Alvorada. “Tinham duas pessoas na sala. Com ele três. Eu como parlamentar não gravaria o presidente”. (Brasil247).

Lula bate Bolsonaro entre eleitores evangélicos por 9 pontos, informa pesquisa Ipec

 

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Pesquisa presencial do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), divulgada nesta quinta-feira (24), apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 41% dos votos entre os eleitores evangélicos, contra 32% de Jair Bolsonaro. Entre os católicos, a vantagem do petista é ainda maior (52% a 20%). A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com a pesquisa, levando em consideração os eleitores de um modo geral, Lula venceria no primeiro turno, com 49% dos votos, 26 pontos percentuais à frente de Bolsonaro (23%). O petista teria 11 pontos percentuais a mais do que a soma de seus possíveis adversários.

As estatísticas mostraram que a reprovação (ruim/péssimo) ao governo chegou a 50%, um aumento de 11 pontos percentuais na comparação com a última pesquisa, divulgada em fevereiro. 

Foram entrevistadas presencialmente 2.002 pessoas em 141 municípios brasileiros, entre os dias 17 e 21 de junho de 2021. A margem de erro foi estimada em dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Brasil247.


CPI prepara notícia-crime contra Bolsonaro no STF e na PGR por prevaricação após escândalo de Covaxin

 

Bolsonaro, Randolfe, CPI (Foto: Agência Senado | Reuters)

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, anunciou, neste sábado, 26, que a comissão no Senado vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro por crime de prevaricação, pois ele sabia que seu líder na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), estava envolvido em esquema de corrupção relacionado à Covaxin, mas deixou acontecer.

Conforme comprovam mensagens divulgadas pelo ex-deputado governista Luis Miranda (DEM) e o seu irmão, servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo, Bolsonaro teve conhecimento sobre as fraudes que ocorriam na Saúde para adquirir a vacina indiana. Na quinta-feira, 24, em live, Bolsonaro confirmou que seu reuniu com os irmãos Miranda em 30 de março.

Em entrevista à Globo, Randolfe anunciou também que irá apresentar uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima segunda, 28, apontarando indícios de que Bolsonaro cometeu crime de prevaricação. A PGR deverá avaliar se pede autorização do STF para investigar o presidente.

“Estamos diante do seguinte fato: um servidor público concursado e seu irmão deputado federal levam ao presidente da República a notícia de que há um crime de corrupção em curso. O presidente da República informa que tem conhecimento do autor, e que se trata do seu líder na Câmara dos Deputados. Mesmo comunicado, o presidente da República não toma nenhuma providência – não instaura inquérito, não pede investigação, nada”, afirmou Randolfe.

“Diante deste grave acontecimento, estarei representando na segunda-feira à Procuradoria-Geral da República para dar notícia de crime de prevaricação cometido pelo senhor presidente da República. Este crime até aqui é o mínimo a ser apurado. Eu tenho certeza que a CPI apurará muito mais além disso”, adicionou o vice-presidente da comissão.(247).

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Ministério lança programa de inclusão socioeconômica para imigrantes

 Programa vai beneficiar 200 mulheres imigrantes


Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Movimento Virada Feminina e a Casa Venezuela, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM), lançaram, nesta sexta-feira (25), o programa de inclusão socioeconômica Beleza Além das Fronteiras. Serão 200 mulheres venezuelanas e imigrantes de países vizinhos beneficiadas com a ação inicialmente.

Segundo o ministério, a iniciativa tem o objetivo de investir na autonomia econômica dessas mulheres com a inserção no mercado da beleza e integração no Brasil. As candidatas participarão de curso de assistente de cabeleireiro, de preparação para inclusão no mercado de trabalho e de treinamento para entrevistas. Elas terão apoio também para abertura do registro como Microempreendedor Individual (MEI).

As mulheres participantes receberão um kit de prevenção contra a covid-19 e um kit com equipamentos para a atividade profissional. Elas terão também acesso a informações sobre enfrentamento da violência contra a mulher, desenvolvimento de microempresas, informações financeiras, promoção da saúde da mulher e direitos trabalhistas.

No evento de lançamento do programa, na noite desta sexta-feira, na capital paulista, a ministra Damares Alves disse aos presentes que “quem nunca foi lá na [Operação] Acolhida precisa ir, vocês precisam ir lá”, referindo-se no local de entrada dos venezuelanos no Brasil, região de fronteira entre os dois países, em Roraima. “É emocionante ir lá, vocês precisam ir lá. E, quando vocês chegarem lá, vocês vão perceber que tenda não é lar, acampamento não é lar e a gente precisa ajudar a interiorizar.”

Damares disse o número de pessoas interiorizadas ultrapassaram 52 mil. “Nós estamos fazendo isso porque se fosse ao contrário esse povo incrível, que é o povo venezuelano, estaria nos acolhendo lá, nós precisamos acolher desta forma, com dignidade”, disse. (Por Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil - São Paulo ).

Edição: Fábio Massalli



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Zanin: combate à corrupção está sendo usado pelos EUA “para expandirem sua jurisdição em outros países”

 

(Foto: Editora 247)

Em entrevista à TV 247, o advogado Cristiano Zanin Martins, que atua na defesa do ex-presidente Lula, debateu a aplicação da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA em inglês) pelos Estados Unidos a outros países. A regra, que pode até soar como positiva na medida em que se apresenta como uma iniciativa de combate à corrupção a nível global, é, na verdade, segundo o especialista, um instrumento norte-americano de expansão de seus poderes e arrecadação.

Zanin questiona a legitimidade dos Estados Unidos para agirem como órgão fiscalizador de outras nações. “Qual a legitimidade dos Estados Unidos atuarem em outros países, sobretudo de que forma será essa atuação? Será de modo informal, como vimos acontecer na Lava Jato? Será que esse combate à corrupção não é apenas um pretexto para que haja a intervenção dos Estados Unidos em outros países?”.

Como argumento, o advogado esclarece que o Brasil já é responsável por cerca de 30% de toda a verba arrecadada pelos Estados Unidos por meio da FCPA, que financia políticas internas estadunidenses. “Quando você pega essa lei chamada FCPA, que é uma lei norte-americana de 1977 que busca punir a prática de suborno no exterior, ela está sendo utilizada há muito tempo pelos Estados Unidos para expandir a sua jurisdição em outros países, inclusive no Brasil. Nos últimos anos, o Brasil acabou pagando elevadas multas para os Estados Unidos a partir da aplicação desta lei. Nós chegamos a responder por cerca de 30% da arrecadação dos Estados Unidos baseada nesta lei”.

“A primeira providência, a meu ver, é a conscientização de autoridades brasileiras de que nós não podemos agir como verdadeiros agenciadores dos interesses norte-americanos. Os americanos têm todo um sistema, eles sabem muito bem defender seus interesses. Não estou aqui fazendo críticas ao modelo americano. Estou, na verdade, fazendo críticas muito mais à atuação das autoridades brasileiras, que se subordinaram aos interesses norte-americanos, sobretudo nos últimos tempos. E a Lava Jato é um exemplo claro de como isso aconteceu”, avaliou. (247).


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Guedes anuncia que faixa de isenção do IR passará para R$ 2,5 mil

Medida está em proposta entregue hoje à Câmara dos Deputados

       Por Agência Brasil

Declaração de Imposto de Renda - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta sexta-feira (25) que a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) subirá dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil. Ele entregou nesta manhã ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, a proposta da segunda fase da reforma tributária. O projeto de lei trata de mudanças no imposto de renda para pessoas físicas e empresas e na tributação de lucros e dividendos.
 
“São 30 milhões de brasileiros assalariados que pagarão menos imposto de renda porque pela primeira vez estamos tributando os ganhos e rendimento de capital”, disse o ministro.
 
De acordo com Guedes, haverá aumento de impostos sobre rendimentos do capital, os dividendos, que são parte do lucro líquido ajustado de uma empresa dividido entre os acionistas. Com isso, será possível reduzir os impostos para empresas e trabalhadores assalariados, com a mudança na faixa e isenção.
 
“Hoje, são 31 milhões de declarantes de imposto de renda, 8 milhões são isentos. Com a mudança na faixa de isenção, outros 8 milhões estarão isentos. Então, 16 milhões de brasileiros estarão isentos de imposto de renda”, explicou. No caso das empresas, segundo ele, a redução dos impostos vai permitir aumento de investimentos e geração de novos empregos.

Proposta de atualização da tabela do IRPF

Fonte: Ministério da Economia

Paulo Guedes disse ainda que o aumento das isenções não causará desequilíbrio nas finanças públicas, já que elas são resultados de mudanças estruturais de controle de despesas e crescimento econômico. “Controlamos as despesas da Previdência, depois fizemos as privatizações, estamos gastando menos com os jurus da dívida pública, economizamos R$ 400 milhões em quatro anos com juros, e agora vem aí a nova administração pública economizando mais de R$ 300 bilhões. Toda essa economia que estamos tendo com controle de gastos queremos transmitir à população”, disse.
 
Ainda nesta sexta-feira, o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, dará entrevista para detalhar o projeto de lei que altera o imposto de renda.



Luis Miranda confirma na CPI que foi Ricardo Barros o deputado citado por Bolsonaro por irregularidades na compra da vacina Covaxin

 

Luis Miranda, Jair Bolsonaro e Ricardo Barros (Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução)

O deputado federal Luis Miranda (DEM) confirmou à CPI da Covid no Senado, na noite desta sexta (25), que foi Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, o deputado citado por Jair Bolsonaro no encontro no Palácio da Alvorada que estaria envolvido na corrupção da compra da Covaxin. Segundo Luis Miranda, Bolsonaro, neste dia, teria “dado a entender” que “não tem força” para combater o “grupo” deste deputado. 

Ministro da Saúde durante o governo Michel Temer, Ricardo Barros é suspeito de favorecer empresas ligadas a Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, a representante da Bharat Biotec no Brasil para o fornecimento da vacina Covaxin.

A confissão aconteceu logo após a fala do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que afirmou que Luis Miranda não tinha coragem de dizer que o nome era de Ricardo Barros.

“Está lhe faltando coragem para falar o nome de Ricardo Barros”, declarou Vieira. “Quando o senhor diz que não se lembra, está ofendendo a inteligência dos senadores, dos brasileiros, e perdendo uma oportunidade”, completou o senador.

Miranda respondeu: “Existem momentos na nossa vida que seria melhor esquecer o que a gente escutou”. “O senhor não teve coragem de dizer o nome, eu tenho: Ricardo Barros”, disse então Vieira. “Essa CPI já sabe o caminho que ela tem que seguir. Se ela fizer o ‘follow the money’, provará que estamos vivendo uma ilusão”, devolveu o depoente.

Logo depois, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) assumiu a fala na CPI e voltou a estimular Miranda a responder que se tratava de Ricardo Barros, que ele poderia ter coragem de revelar e não precisaria ter medo de Comissão de Ética na Câmara. O depoente então finalmente confirmou: “Foi o deputado Ricardo Barros que o presidente falou”. Confira o momento no vídeo abaixo:

Antes, o deputado Luis Miranda havia dito que no encontro de 20 de março de 2021, quando levou a Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, as suspeitas de corrupção no contrato da Covaxin com o Ministério da Saúde, a reação do presidente foi digna de quem está com as mãos atadas. "Bolsonaro cita pra mim assim: ‘vocês sabem quem é, né? Vocês sabem que ali é foda e tal. Se eu mexo nisso aí, vocês sabem que merda que vai dar. Vocês sabem que é o fulano, né?'”, disse o parlamentar, sem citar o nome de Ricardo Barros.

Em seu depoimento, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda afirmou que uma colega - Regina Celia Silva Oliveira - teria dado o aval para a importação da Covaxin, vacina indiana contra a Covid-19, ao Brasil, sendo que tal prerrogativa é de Miranda.

O jornalista Leandro Demori, do site The Intercept Brasil, revelou pelo Twitter que Regina Celia foi indicada para o cargo por Ricardo Barros. Durante seu questionamento, o senador Rogério Carvalho questionou Luis Miranda se o deputado acusado por Bolsonaro seria Ricardo Barros. Mas o denunciante desconversou e disse não se lembrar do nome do parlamentar mencionado. (247).

Confira reações no Twitter que já associavam Ricardo Barros à corrupção da compra da Covaxin:


 

 

 

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Novas manifestações pelo ‘Fora Bolsonaro’ serão em 24 de julho

Após o #29M e o #19J, partidos e movimentos querem ampliar a pressão sobre Arthur Lira para que dê andamento aos pedidos de impeachment contra o presidente

       Por Redação RBA

Mais de 500 mil mortos pela pandemia e corrupção na compra de vacinas devem insuflar novos protestos contra o governo

São Paulo – Movimentos sociais e partidos de oposição marcaram para 24 de julho novas manifestações pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A nova data das mobilizações nacionais foi decidida ontem (22), em reunião virtual das lideranças das frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos. Juntas, as três organizações compõem a Campanha Nacional Fora Bolsonaro.

Assim como ocorreu nas duas manifestações anteriores – #29M e #19J – , os movimentos exigem a aceleração da vacinação contra o novo coronavírus e o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia. Mas o principal intuito é aumentar a pressão sobre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que tem a atribuição de decidir sobre a abertura dos processos de afastamento contra Bolsonaro.

Nesse sentido, nove partidos de oposição (PT , Psol, PSB, PDT, Rede, PV, PCdoB, Cidadania e UP), associações, movimentos sociais, estudantes, juristas, lideranças religiosas e parlamentares do DEM, PSL e PSDB também preparam um “super pedido” de impeachment, que deve apontar mais de 20 tipos de crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro.

No total, já foram apresentados 121 pedidos de impeachment. Mas Lira vem resistindo. Também ontem, em entrevista no jornal O Globo, o presidente da Câmara afirmou que a tragédia da pandemia, com mais de 504 mil vítimas, “não é motivo” suficiente para a abertura do processo de afastamento de Bolsonaro. Chegou a afirmar que, mesmo que o governo tivesse antecipado a compra das vacinas, “não teria resolvido o problema da pandemia”.

Covaxin

Contudo, além da demora na aquisição dos imunizantes, a CPI da Covid começa a investigar indícios de corrupção na compra da vacina Covaxin. Além da comissão, o superfaturamento também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Anteriormente, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia apontado que a dose da Covaxin negociada pelo governo é a mais cara entre todas as que foram contratadas pelo Ministério da Saúde. Enquanto a dose da vacina fornecida pela Oxford-AstraZeneca custa, em média, R$ 19,87, o governo aceitou pagar R$ 80,7 por dose do imunizante indiano. No contrato firmado com o governo, a dose da Covaxin saiu 1.000% mais cara do que o valor informado seis meses antes.

Nesse sentido, em depoimento sob sigilo ao MPF, um servidor da área técnica do ministério afirmou ter “sofrido pressão atípica” da gestão do general Eduardo Pazuello para tentar garantir a importação dessa vacina mais cara. O contrato com a empresa Precisa, que intermediou a importação da Covaxin, totalizou R$ 1,6 bilhão.

Uma das sócias da Precisa é a Global Saúde, que tem ligações com o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR), atual líder do governo na Câmara. Ele também é investigado por improbidade administrativa, quando era ministro da Saúde, por favorecimento à Global. Desta vez, ele foi responsável por uma emenda à MP que autorizou a compra excepcional dos imunizantes, incluindo o órgão regulador indiano na lista de dispensa de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação de vacinas, desde que aprovadas por autoridades sanitárias internacionais reconhecidas.

Crescendo

Essas denúncias têm potencial para aumentar ainda mais a revolta contra o governo. No último sábado (19), mais de 750 mil pessoas saíram às ruas em mais de 400 municípios das 27 unidades da federação, segundo os organizadores. Já nas mobilizações de 29 de maio, mais de 420 mil pessoas em cerca de 200 municípios foram às ruas em atos pelo Fora Bolsonaro. 

Os organizadores prometem redobrar os cuidados com protocolos sanitários, para garantir a segurança dos manifestantes. Assim como nos atos anteriores, todos devem usar máscaras de alta proteção (PFF2/N95) e álcool em gel. Além disso, as manifestações ocorrerão ao ar livre, e os participantes também são orientados a manter o distanciamento.

“A mobilização por vacinação, auxílio de R$ 600 e Fora Bolsonaro está crescendo”, afirmou o líder do MST João Pedro Stédile. Pelas redes sociais, ele anotou que os protestos estão se ampliando para mais setores da classe trabalhadora. E defendeu uma construção unitária entre os movimentos para dar um “salto de qualidade” até os atos marcados para o mês que vem. “Queremos forçar a Câmara a instaurar o pedido de impeachment e dar apoio à CPI (da Covid)”, disse o coordenador da Central de Movimentos Populares e um dos líderes do movimento, Raimundo Bonfim, em entrevista à agência Estadão Conteúdo.


CLIMA QUENTE Deputado Luis Miranda e senador Marcos do Val se desentendem em intervalo da CPI da Covid

 

Irmãos Miranda, envolvidos no caso da polêmica compra da Covaxin, foram ouvidos nesta sexta (25)


         Por Portal Folha de Pernambuco
Deputado Luís Miranda - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o senador Marcos do Val (Podemos-ES) se desentenderam durante intervalo de sessão e foi necessária a intervenção de outros parlamentares.

Em um vídeo com trecho da transmissão da CPI que está circulando nas redes sociais é possível ver Marcos do Val dar uma "ombrada". Os senadores Humberto Costa (PT-PE), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) separando a dupla.

Reprodução TV Senado

O presidente da CPI Omar Aziz havia suspendido temporariamente a sessão após uma confusão iniciada depois que o senador Marcos Rogério (DEM-RO) apresentou documentos descontextualizados. 


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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