Greve liderada pela CGT tem participação de todas as centrais sindicais e movimentos sociais. Tudo para nesta segunda (25) na Argentina; governo Macri sob pressão total. País está sem transportes e aeroportos não funcionam. É a terceira greve geral contra a política econômica de Mauricio Macri, que quebrou o país, e começou às 0h. Principais alvos da greve são as insuportáveis taxas de juros e a liquidação das reservas do país, que levaram a Argentina novamente ao FMI, o aumento das tarifas públicas, o arrocho salarial e o desemprego. O peso já perdeu 30% de seu valor desde abril. Pesquisas indicam que, pela primeira vez, se as eleições fosse hoje, Macri perderia para a ex-presidente e senadora Cristina Kirchner. Segundo pesquisa do Grupo de Opinião Pública realizada em junho, Cristina venceria Macri em eleições por 36% a 30%.
Está convocada um protesto que deve parar Buenos Aires para as 11h no Obelisco, situado na avenida 9 de Julho de Buenos Aires. -a cidade está no mesmo fuso horário de Brasília. As companhias aéreas Latam e Aerolíneas Argentinas cancelaram os voos desta com origem e destino em aeroportos da Argentina devido à greve de transportes contra o presidente Mauricio Macri. Não haverá voos domésticos na Argentina. No caso das viagens internacionais da Latam, estão cancelados voos de São Paulo, Rio, Brasília e Recife para Buenos Aires e da capital paulista para Rosario, Córdoba e Tucumán.
Praticamente toda a Argentina declarou guerra ao governo Macri. Segundo o jornal argentino Página 12, "Da greve geral de hoje participam, além da CGT, as duas CTAs, a Corrente Federal, o MASA e os movimentos sociais.. Haerá também uma paralisação de atividades convodada pela Assembleia de Pequenas e Médias Empresas, a Associação Pyme, Empreendedores Nacionais para o Desenvolvimento Argentino e a Frente Produtiva. A UTA e os metrodelegados, UPCN e ATE.(247).
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