A base de apoio do presidente Jair Bolsonaro está dividida sobre as manifestações do próximo domingo (26), convocadas para expressar apoio ao governo em ofensiva contra o Legislativo e o Judiciário. Destacam-se entre os que se opõem o general Santos Cruz, da Secretaria de Governo e setores do empresariado. O general acha que não é a melhor hora para manifestações.
Mesmo entre os que apoiam há reservas quanto ao foco.
A jornalista Mônica Bergamo informa em sua coluna desta quarta-feira (22) na Folha de S.Paulo, que uma parte do empresariado que apoia Bolsonaro diz que as manifestações são loucura.
Por outro lado, o empresário Luciano Hang está convocando as manifestações porque começaram a ter por foco a defesa da reforma da Previdência. Até mesmo ele, sempre identificado com posições direitistas, adverte: "As manifestações não têm que ser 'fora' ninguém", diz ele, referindo-se a grupos que pregam o impeachment de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e até o fechamento do Congresso - aponta a coluna.
Há grande preocupação entre os partidários de Bolsonaro sobre o efeito das manifestações. Um setor teme que pedidos de fechamento do Congresso podem aumentar a tensão politica no país. E não são poucos os que temem o fracasso das manifestações, com pouca gente nas ruas, o que seria um atestado da fraqueza do governo Bolsonaro.(247)
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