quinta-feira, 4 de março de 2021

HÁ 10 ANOS O desastre de 2011 no Japão em números

 

Foto: Arquivo/ AFP

O Japão completa neste mês 10 anos do pior desastre natural de sua história - um terremoto violento, um tsunami mortal e o acidente nuclear de 11 de março de 2011.


O tamanho da devastação é difícil de mensurar, mas alguns números ajudam a visualizar o quadro.

- Terremoto de magnitude 9,0 -

O terremoto submarino registrado às 14h46 locais em 11 de março foi de magnitude 9,0, um dos mais fortes já detectados.

O fenômeno atingiu uma profundidade de cerca de 24 quilômetros, cerca de 130 quilômetros (80 milhas) a leste da prefeitura de Miyagi, no Japão, e produziu violentos tremores em grande parte do país.

A força do abalo moveu a principal ilha japonesa, a Honshu, 2,4 metros para o leste e pode até ter deslocado o próprio exito da Terra.

- Ondas de 9,3 metros -

O terremoto desencadeou um tsunami que começou a chegar à costa do Japão cerca de 30 minutos depois.

A maior onda de tsunami medida pela agência meteorológica do Japão foi de 9,3 metros em Soma, na província de Fukushima. No entanto, a água subiu significativamente em muitos lugares onde os monitores não conseguiram capturar as medições.

Na cidade de Ofunato, por exemplo, meteorologistas calcularam retroativamente que a água atingiu 16,7 metros, com base em vestígios deixados em edifícios.

Em outros lugares, subiu ainda mais de acordo com as inclinações que encontrava pela frente.

A força das ondas destruíram casas até suas fundações em muitos lugares, transformando comunidades prósperas em campos vazios.

- 18.426 mortos ou desaparecidos -

Quase todas as mortes no desastre foram causadas pelo tsunami, um número impressionante.

Em dezembro de 2020, o balanço de óbitos confirmados era de 15.899, com outras 2.527 pessoas desaparecidas e supostamente mortas, de acordo com a agência nacional de polícia do Japão.

Mais de 6.000 pessoas ficaram feridas e outras morreram durante e depois da evacuação.

As mortes foram registradas em várias prefeituras, mas a maioria ocorreu em três regiões: Fukushima, Miyagi e Iwate.

- Três reatores nucleares derretidos -

O tsunami não só trouxe uma onda de morte e destruição, mas também comprimiu os sistemas de resfriamento da usina nuclear de Fukushima Daiichi, levando três de seus seis reatores ao colapso.

Quatro reatores, incluindo um que não estava operacional no momento do terremoto, foram danificados e explosões devastaram os reatores um e três.

Uma década depois, a desativação de Fukushima avança lentamente, com todo o processo previsto para levar décadas.

Os desafios incluem o descarte de uma quantidade crescente de água contaminada por radiação. Depois de passar por um processo de filtração, a maioria dos elementos radiativos é removida, mas lançar a água no mar - conforme recomendado por alguns especialistas - continua sendo uma opção controversa.

- Raio de evacuação de 20 km -

A crise na usina de Fukushima obrigou o governo a declarar uma zona de evacuação em um raio de 20 quilômetros do local.

Os que viviam dentro deste raio receberam ordens para sair, mas muitos que viviam fora da zona marcada decidiram ir embora voluntariamente.

A prefeitura de Fukushima conta como deslocados tanto os que foram obrigados a sair quanto os que optaram por fazê-lo, e calcula o número total de 164.865 desabrigados em 2012, o primeiro ano com dados disponíveis.

Em 2020, o número de evacuados restantes - novamente agrupando aqueles que saíram por escolha e aqueles que receberam ordens - era de 36.811.

- 2,4% de Fukushima interditados -

Quando a zona de exclusão foi declarada após o acidente nuclear, ela cobria cerca de 12% da prefeitura de Fukushima.

Na última década, o governo empreendeu um extenso programa de descontaminação, literalmente raspando camadas de solo superficial entre outros métodos para remover a radiação.

Gradualmente, ela declarou áreas seguras para o retorno dos residentes, com apenas 2,4% ainda coberta por ordens proibidas.

Mas em alguns lugares, os evacuados relutam em voltar mesmo depois que as medidas são suspensas, preocupados com a radiação persistente ou totalmente adaptados a outros lugares.

- 430 quilômetros de barreiras -

Barreiras eram uma característica comum no Japão mesmo antes do tsunami mortal, mas o desastre levou a uma mudança para erguer mais e mais paredões nas costas.

Ao todo, 430 quilômetros de paredões serão eventualmente construídos ou reconstruídos nas três prefeituras mais afetadas - Fukushima, Miyagi e Iwate.

As paredes, que não são contínuas, mas têm centenas de metros em alguns lugares, estavam 80% concluídas em setembro, e o projeto tem um orçamento de cerca de 12 bilhões de dólares. (Por: AFP).



Diagnósticos de câncer de rim, próstata e bexiga caem 26% na pandemia

 

Dados são de pesquisa encabeçada pela Sociedade Brasileira de Urologia

Atendimento Hospitalar

Os diagnósticos de câncer de rim, próstata e bexiga caíram, em média, 26% no período da pandemia da covid-19 em 2020, em comparação a igual período de 2019. As informações, divulgadas hoje (4), fazem parte de pesquisa encabeçada pela Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo (SBU-SP), em parceria com instituições de saúde paulistas responsáveis pelo atendimento de pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Os dados foram fornecidos pelo Hospital Amaral de Carvalho, de Jaú (SP), pelo Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), Hospital AC Camargo Câncer Center, de São Paulo, Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pelo Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de São Paulo.

“O medo de contrair o Covid pela exposição a ambientes potencialmente contaminados como consultórios, clínicas e hospitais tem impedido muitos homens de procurar ajuda médica. Porém, a recomendação da comunidade científica é que os pacientes não deixem de fazer suas consultas de rotina e, quando estão em tratamento, não abandonem a terapia”, disse o presidente da SBU-SP, o urologista Geraldo de Faria.

“Dependendo do estágio da doença, quanto antes o homem iniciar o tratamento, melhor será o resultado e possibilidades de cura”, acrescentou. 

De acordo com o levantamento, o Hospital das Clínicas da Unicamp observou uma queda de 52% nos casos de câncer de bexiga e de 63% de rim. Já no Hospital AC Camargo Câncer Center, a redução foi de 24% para os tumores da bexiga e 29% para os de rim. Os dados para o câncer de rim do Hospital São Paulo mostraram redução no diagnóstico de novos casos de 35%.

Câncer de próstata

De acordo com a pesquisa, os diagnósticos de tumor de próstata – o segundo câncer urológico de maior prevalência na população masculina, e também a segunda maior causa de óbito do homem - teve uma redução média de 33% nas instituições apuradas. 

No Hospital AC Camargo Câncer Center, a queda foi de 48% e, no Hospital das Clínicas da Unicamp, de 61%. Em números absolutos, o Hospital São Paulo - Unifesp diagnosticou 57 novos casos de câncer de próstata em 2020, ante 76 em 2019. Já o Hospital das Clínicas da Unicamp atendeu 67 novos casos em 2020, contra 172 diagnosticados em 2019. (Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo).

Edição: Fernando Fraga



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Representatividade de mulheres pernambucanas na política está abaixo da média nacional, diz IBGE

 

Marília Arraes, deputada federal

Mulheres pernambucanas ocupam menos cargos políticos. Isso é fato. Atualmente, por exemplo, das 25 cadeiras de deputado federal reservadas para Pernambuco, apenas uma é ocupada por mulher: a deputada federal Marília Arraes (PT). A pesquisa de estatísticas de gênero do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (4), concluiu que a representatividade das mulheres pernambucanas na política está abaixo da nacional. 

Por ter apenas 4% de ocupação por mulher pernambucana nas vagas destinadas a deputados federais do Estado, Pernambuco possui o menor índice do País. "É a menor proporção entre todos os estados que tiveram deputadas federais eleitas, à frente apenas do Amazonas, Maranhão e Sergipe, que não elegeram nenhuma parlamentar", diz a pesquisa. 

O IBGE ainda se debruçou sobre as eleições para vereadores em 2020. A conclusão foi parecida, de todas as vagas disponíveis para câmaras municipais no Estado (2.116 vagas), apenas 291 são ocupadas por mulheres. O percentual é de 13,8%, a quinta pior posição do País. 

A ocupação de mulheres em cargo de gerência em Pernambuco é de 45,1%, de 90 mil vagas. Com a maior parte das vagas ocupada por homens (54,9%), este é o índice mais alto de ocupação por mulheres em cargos de poder. A média nacional é de 37,4% de mulheres em cargos de gerência. No Nordeste, o número é de 40,9%. 

Com relação aos cargos na segurança pública, em 2019, a representatividade de mulheres era 15,6% do total de policiais civis e miliares de Pernambuco. "Na PM, a proporção de policiais mulheres era de 11,7% no período, próxima à média brasileira, de 11%; já na Polícia Civil, o percentual sobe para 28,6% do efetivo, ligeiramente superior à média nacional, de 27,6%", informou o instituto. (Por Blog da Folha).


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Ouça áudio de Dallagnol relatando a outra procuradora conversa conspiratória com juíza Gabriela Hardt

 

Deltan Dallagnol e Gabriela Hardt (Foto: ABr | Divulgação)


Ao copiar parte da sentença que condenou Lula no caso do tríplex do Guarujá e usá-la na condenação do processo sobre o sítio de Atibaia, a juíza substituta Gabriela Hardt atendeu a pressão dos procuradores lavajatistas de Curitiba para apressar o andamento do processo.

Essa é a tese encampada pela defesa do petista, em petição enviada ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (4/3), no âmbito do processo que garantiu à defesa do ex-presidente o acesso à troca de mensagens entre autoridades, apreendida pela Polícia Federal.

Os diálogos mostram que o grupo de procuradores tinha receio de que o posto de titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, deixado por Sergio Moro, fosse assumido por algum juiz não alinhado à causa lavajatista. Assim, buscaram apressar o trabalho da juíza substituta, Gabriela Hardt.

Foi nesse contexto que os procuradores prepararam uma planilha de prioridades, que permitiria que ela julgasse primeiro o que mais interessasse ao grupo, como mostrou a ConJur. As conversas incluem mensagem de áudio em que o procurador Deltan Dallagnol relata uma visita ao gabinete da juíza que, segundo a defesa, serviu para pressioná-la Clique abaixo para ouvir.

Inscreva-se na TV 247, seja membro(a) e ouça o áudio-bomba de Deltan Dallagnol

A visita ocorreu em 10 de janeiro de 2019, três dias depois de a defesa de Lula entregar 1,6 mil páginas de alegações finais no processo sobre o sítio de Atibaia — que, por si só, contava com 110,2 mil folhas.

O caso do sítio foi apurado pelo grupo de procuradores junto do caso do tríplex do Guarujá desde o princípio, com instrução simultânea conduzida por Sérgio Moro. 27 dias depois de receber Deltan em seu gabinete, Hardt condenou Lula a 12 anos e 11 meses em sentença que copiava trechos da condenação do caso do tríplex, feita ainda por Moro.

Para a defesa de Lula, que defende no Supremo Tribunal Federal a suspeição do juiz Moro no caso do tríplex do Guarujá, essas mesmas irregularidades estão presentes no caso do sítio de Atibaia. Assim, precisam ser compreendidas dentro de um único cenário: o resultado dos dois processos estava pré-definido, sem a hipótese de julgamento justo e isento.

Os procuradores que atuaram na "lava jato" do Paraná na época divulgaram manifestação (íntegra ao final da notícia) afirmando que é "legítimo e legal que membros do Ministério Público despachem com juízes, como advogados fazem". Além disso, destacaram que a força-tarefa se preocupava mais com o processo sobre o Instituto Lula, que corria risco de prescrição, do que com o do sítio de Atibaia. Acrescentaram, ainda, que Hardt era a responsável pela sentença porque tinha atuado na fase de instrução; por isso, apenas cumpriu seu papel no caso do sítio. Por fim, reafirmam que não reconhecem a autenticidade do material divulgado.

Juiz coringa
O alerta acendeu para o grupo lavajatista quando Moro deixou a judicatura para assumir cargo no governo Bolsonaro, em 1º de novembro de 2018. Em 9 de janeiro, o procurador Antonio Carlos Welter informou aos colegas, em um chat, que havia se reunido com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região para falar sobre a 13ª Vara Federal de Curitiba.

"Ele não sabe quem vem na remoção, torce para ser alguém com ‘perfil’ adequado, mas como a antiguidade é que vai definir, ele não pode fazer nada", relatou Welter.

No dia seguinte, 10 de janeiro, o grupo fez um mapeamento a partir da antiguidade para levantar as possibilidades quanto ao novo titular da vara federal. A grande preocupação era com o 6º mais antigo, Eduardo Vandré, que seria "péssimo" para as pretensões lavajatistas.

Deltan então propôs uma saída. "O risco é a posição 6, o Vandré. precisamos de um coringa, alguém que se disponha a vir até o número 5 e renuncie se o vandré não se inscrever." Na mesma data, o procurador contou aos colegas o resultado da visita que fez ao gabinete de Hardt.

O cargo hoje é ocupado pelo titular Luiz Antônio Bonat.

Leia a transcrição do áudio enviado por Deltan Dallagnol:
Isabel, falei com a Gabriela. A Gabriela, é..., perguntei dos casos né, perguntei primeiro do caso do sítio, se ela ia sentenciar. É, aí ela disse: “Olha, você está vendo isso aqui na minha frente?” – aí tinha uma pilha de papel grande na frente dela. Eh, eu falei: “Tô”. Ela falou: “O que você acha que é isso aqui?”. Aí eu sei lá, chutei lá qualquer coisa. Aí ela falou: “Isso aqui são as alegações finais do Lula”. É, que estão lá com umas 1.600 páginas. Aí ela falou: “Olha, tô tentando fazer isso aqui, tá todo mundo esperando que eu faça isso, mas tô aqui eu e o Tiago, e fora isso aqui - que é uma sentença – eu tenho mais 500 casos conclusos pra decisão. Que horas eu vou fazer isso aqui? Só se eu vier aqui e trabalhar da meia noite às seis. Tem todas as operações. Tem as prisões que vocês pediram. Tem isso, aquilo”. Então ela tá assim bem, bem, ela falou de um modo bem cordial, toda querida, com boa vontade, querendo fazer o melhor, mas ela tá bem, assim, bem esticada. Sabe? E aí ela disse que vai sentenciar o caso do sítio, mas o outro ela não tem a menor condição de sentenciar. E já abriu hoje o edital de remoção, hoje mesmo dia 10, e vai estar encerrado dia 22. Então isso aí, certamente vai ficar pro próximo juiz. É, se você tiver alguma ideia, alguma proposta pra fazer algo diferente, a gente precisaria ir lá conversar com ela, mas, assim, eu senti as portas bem fechadas pra isso. Parece bem inviável, mas se tiver alguma sugestão diferente vamos pensar juntos sim. Beijos”

Leia a resposta dos procuradores da República que integraram a força-tarefa "lava jato":
1. É legítimo e legal que membros do Ministério Público despachem com Juízes, como advogados fazem. Juízes têm obrigação de atender as partes e ouvir seus pedidos e argumentos, conforme previsto no Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e decidido pelo CNJ no pedido de providências 1465 e pelo STJ nos RMS 15706/PA, 13262/SC e 1275/RJ.

2. Existiu uma preocupação com a demora do julgamento dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o Instituto Lula, porque há nesse caso pessoas beneficiadas pela prescrição reduzida em razão da idade, como o ex-presidente Lula. A apresentação dessa preocupação à Justiça só demonstra zelo dos procuradores pelo interesse público. Por outro lado, a juíza Gabriela Hardt não sentenciou esse caso envolvendo o Instituto Lula. O caso, aliás, não foi sentenciado até hoje, correndo risco concreto de prescrição. Assim, ainda que o áudio tenha ocorrido da forma como apresentado, o que não se pode assegurar, só demonstra o zelo do Ministério Público e a independência e a imparcialidade da juíza.

3. Em relação ao caso envolvendo o sítio de Atibaia, a juíza Gabriela Hardt foi responsável por audiências de instrução e a lei determinava que ela sentenciasse o caso — de fato, conforme determina o § 2º do art. 399 do Código de Processo Penal, "o juiz que presidiu a instrução deverá proferir sentença". Como reza a lei, ela proferiu sentença. Assim, ainda que o áudio tenha ocorrido da forma como apresentado, o que não se pode assegurar, só demonstra o zelo pela correção do procedimento.

4. Os procuradores da República que integraram a força-tarefa Lava Jato reafirmam que não reconhecem o material criminosamente obtido por hackers que tem sido editado, descontextualizado e deturpado para fazer falsas acusações sem correspondência na realidade, por pessoas movidas por diferentes interesses que incluem a anulação de investigações e condenações. (Do Conjur).


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Pernambuco registra 1.685 novos casos e 22 óbitos por Covid-19 nas últimas 24h

 

Enterro de vítima fatal da Covid-19 - Foto: Edmar Barros/Futura Press/Folhapress


A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta quinta-feira (4), 1.685 casos da Covid-19. Entre os confirmados, 82 (5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.603 (95%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 304.732 casos confirmados da doença, sendo 32.722 graves e 272.010 leves.

Também foram confirmados 22 óbitos, ocorridos entre 5 de janeiro deste ano e  essa quarta-feira (3). Com isso, o Estado totaliza 11.090 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Bolsonaro volta a criticar isolamento social: 'Chega de frescura e mimimi! Vão chorar até quando?'

 


Durante discurso na inauguração de trecho de ferrovia em GO, nesta quinta-feira (4), Jair Bolsonaro voltou a criticar chamando de "frescura" e mimimi" o isolamento social enquanto o país se aproxima de 260 mil mortos pela Covid-19 e bate recordes de mortes diárias desde o início da pandemia.

"Vocês não ficaram em casa, não se acovardaram. Nós temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os mais idosos e aqueles que têm doenças e comorbidades. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?", indagou Bolsonaro.

O presidente também recorreu à religião para questionar o isolamento. "A própria bíblia diz que, em 365 citações, ela diz (sic) não temas. Eu sou católico, acredito em Deus respeitando as religiões, mas se ficarmos em casa o tempo todo e dizer que 'a economia nós vamos ver depois', uma parte estamos vendo agora o que foi essa política. Qual o futuro do Brasil? O efeito colateral do tratamento errado do Covid, que venho falando há um ano, é muito mais danoso que o próprio vírus", avaliou.
Confira o vídeo:


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Senado aprova em segundo turno PEC Emergencial

 

Texto que garante parcelas do auxílio emergencial segue para Câmara

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Senado aprovou, no início da tarde de hoje, em segundo turno, o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, conhecida como PEC Emergencial. O texto, que agora segue para análise da Câmara dos Deputados, cria mecanismos de ajuste fiscal e permite a retomada do pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19.

Depois de pressões de senadores para limitar os gastos, o relator da proposta, senador Márcio Bittar (MDB-AC), apresentou nova versão do seu parecer. Nela, o benefício será pago por fora do teto de gastos do Orçamento e do limite de endividamento do governo federal. A ajuda, no entanto, ficará limitada a um custo total de R$ 44 bilhões. Antes, não havia, no texto, limite para o pagamento do auxílio em 2021. A primeira versão do auxílio ultrapassou os R$ 300 bilhões de custo total e foi paga a cerca de 68 milhões de pessoas.

Desta vez, o valor do benefício e a quantidade de parcelas será definida depois da aprovação da PEC no Congresso, por meio de medida provisória.

Contrapartida

Para garantir o pagamento do auxílio por mais alguns meses, o texto mantém os chamados gatilhos, medidas acionadas automaticamente no momento em que as despesas atingirem um certo nível de descontrole. Entre essas medidas, estão barreiras para que União, estados ou municípios criem despesas obrigatórias ou benefícios tributários. Além disso, também estarão proibidos de fazer concursos públicos ou conceder reajustes a servidores. A versão inicial da proposta previa também a possibilidade de redução temporária de salários e jornada de servidores, mas, em acordo com o governo, esse trecho foi retirado.

Polêmicas

Para viabilizar a votação, o principal recuo no texto foi a retirada do ponto que previa o fim dos valores mínimos a serem gastos pelo governo com saúde e educação. Na versão aprovada, estados continuam obrigados a destinar 12% de seus recursos para a saúde e 25% para a educação. O gasto mínimo em saúde, previsto na Constituição, é de 15% da receita corrente líquida, no caso da União. Para a educação, o governo federal tem de aplicar ao menos 18% da receita de impostos. O piso de gastos nas duas áreas não pode ser reduzido e precisa ser corrigido pela inflação do ano anterior.

Outro item retirado do texto da PEC foi o fim dos repasses do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Hoje, um mínimo de 28% da arrecadação do PIS/Pasep, que abastece o FAT, vai para o financiamento de programas do BNDES.

Calamidade pública

Depois da promulgação da Emenda Constitucional Emergencial, a Constituição terá um regime orçamentário excepcional para situações de calamidade pública. Durante a vigência desse estado, a União deve adotar regras extraordinárias de política fiscal e financeira e de contratações para atender às necessidades do país, mas somente quando a urgência for incompatível com o regime regular.

Nessa condição, as proposições legislativas e os atos do Executivo com propósito exclusivo de enfrentar a calamidade e suas consequências sociais e econômicas, por exemplo, ficam dispensadas de observar várias limitações legais, desde que não impliquem despesa obrigatória de caráter continuado.

Entre as regras que ficam suspensas está a proibição de concessão ou ampliação de benefício tributário que gere renúncia de receita. Também estão suspensos os limites e condições para contratação de operações de crédito. O regime extraordinário também permitirá a adoção de contratação simplificada de pessoal, em caráter temporário e emergencial, e de obras, serviços e compras.

Sessões virtuais

Durante a sessão de hoje, que ocorreu de forma semipresencial, com a participação de senadores direto do plenário e de outros remotamente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco ( DEM-MG), anunciou que sessões plenárias voltam a ser somente virtuais a partir da próxima semana A decisão foi tomada depois do agravamento da pandemia com número recorde de mortos. (Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Lílian Beraldo



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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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