sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Globo segue Folha e ataca documentário de Joaquim de Carvalho

 

(Foto: Reprodução)

O documentário “Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil”, que superou 1 milhão de visualizações nesta sexta-feira, 17, segue provocando mais incômodo na mídia corporativa brasileira do que em Jair Bolsonaro, que não contestou o conteúdo da reportagem de Joaquim de Carvalho. Agora foi a vez do jornal O Globo publicar uma matéria contra o filme do jornalista publicado na TV 247.

Embora a reportagem critique parlamentares do PT por compartilhar um vídeo assistido por mais de 1 milhão de brasileiros, o Globo não menciona que o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) propôs a CPI da Fakeada, por acreditar que o episódio foi forjado, e que a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) declarou que Jair Bolsonaro disse a ela que venceria a eleição se recebesse uma facada, antes do episódio de Juiz de Fora.

Assim como a Folha de S.Paulo - que tentou intimidar o jornalista Joaquim de Carvalho enviando-lhe perguntas que mais pareciam um inquérito policial e publicou uma reportagem contra o documentário sem obter as respostas -, o jornal O Globo também divulgou a versão oficial dos acontecimentos.

“A Polícia Federal (PF) concluiu que não houve mandantes para o ataque a faca contra Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). De acordo com a investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução”, destacou o Globo.

É justamente essa versão que o documentário de Joaquim de Carvalho questiona, mostrando incoerências no caso, revelando fatos que precisam ser esclarecidos. É neste sentido que o jornalista defende que sejam reabertas as investigações sobre a suposta facada em Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

Além da Folha e do Globo, um jornalista do The Intercept também atacou o documentário. “Querem claramente politizar o caso, mas eu aceito debater com qualquer jornalista sério que queria discutir os fatos trazidos no documentário”, diz Joaquim de Carvalho.

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Saiba mais sobre o documentário:

O documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.



Ao menos 105 milhões de brasileiros não votarão em Bolsonaro de jeito nenhum

              Por: Augusto Fernandes/Por: Correio Braziliense

Foto: Marcos Corrêa/PR

A pouco mais de um ano para as eleições de 2022, o presidente Jair Bolsonaro tem cada vez menos prestígio entre as camadas mais pobres da sociedade e corre o risco de ficar sem os votos de uma parcela expressiva da população na corrida pela reeleição.


A popularidade que ele ganhou com o pagamento do auxílio emergencial acabou sendo pulverizada pela alta da inflação, que encareceu alimentos, gás de cozinha e combustíveis, e cada vez mais donas de casa, trabalhadores informais e desempregados dizem que não votarão no chefe do Executivo de forma alguma.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) sobre intenções de voto para as eleições presidenciais do ano que vem, seis em cada dez brasileiros (59%) não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro para presidente em 2022. Considerando seis segmentos da sociedade entrevistados pela pesquisa, o presidente pode perder ao menos 105 milhões de votos (veja os números no final da reportagem).

As donas de casa estão entre as que lideram essa rejeição contra o presidente: 69% responderam que escolherão qualquer outro candidato a presidente no ano que vem. Na comparação com o Datafolha anterior, de julho deste ano, essa estatística cresceu oito pontos percentuais.

Dentre os informais, 66% disseram que não votarão em Bolsonaro. O crescimento em relação a julho foi um pouco maior, de 10 pontos percentuais. Brasileiros que ganham até dois salários mínimos também rejeitarão o chefe do Executivo: 63% afirmaram que não votam em Bolsonaro de forma alguma — não houve alteração em relação à pesquisa anterior.

Outra parcela de brasileiros que descartará um voto em Bolsonaro são os desempregados. Entre os que não estão atrás de emprego, 54% vão optar por outro nome que concorrer à Presidência — um ponto percentual a mais do que em julho. Já dos que buscam um emprego, 69% disseram que não votarão no atual presidente — houve uma queda de cinco pontos percentuais em comparação ao Datafolha anterior.

Bolsonaro ainda tem forte rejeição entre os estudantes: 73% dos que responderam à pesquisa garantiram que votarão em outra pessoa — em julho, o número era seis pontos percentuais menor.

Oposição tentará tirar proveito
Os indicadores revelados pelo Datafolha devem balizar as campanhas da oposição para o ano que vem. Candidatos como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT) apostarão em pautas para atender os mais carentes para tentar angariar mais votos entre os brasileiros que não votariam em Bolsonaro de forma alguma.

Pela própria pesquisa Datafolha, é possível ter um parâmetro. O petista lidera as intenções de voto entre todos os perfis citados nesta matéria: 33% entre quem ganha dois salários até mínimos, 32% entre desempregados que não buscam emprego, 31% entre desempregados que buscam emprego, 30% entre trabalhadores informais, 29% entre donas de casa e 22% entre estudantes.

Bolsonaro é o segundo na maioria desses segmentos, à exceção dos brasileiros com renda inferior a R$ 2 mil. Nesse segmento, Ciro está na frente, com 14% das intenções de voto.

Parlamentares de esquerda criticam o tratamento dado por Bolsonaro aos mais pobres e cobram mudança. “A população está cada vez mais pobre, o desemprego cresce, e não há nenhuma medida emergencial ou estrutural do governo para um programa robusto de geração de empregos. Todos nós temos que entender, a ampla maioria do povo brasileiro que a primeira e mais importante solução para o Brasil é principalmente retirar Bolsonaro da Presidência da República. O país precisa de uma chance para recuperar o caminho perdido”, critica o deputado Henrique Fontana (PT-RS).

“Já são 20 milhões de miseráveis, 15 milhões de desempregados. Há uma inflação que está batendo à casa dos dois dígitos nos últimos 12 meses, a gasolina está a R$ 7, o bujão de gás a R$ 130, e a proteção social do Brasil sem ter o devido tratamento responsável. Do orçamento que foi destinado à proteção social, apenas um terço foi executado. De R$ 1,8 bilhão, apenas R$ 600 milhões foram executados. Então, é muito importante que tenhamos da parte do governo federal uma atenção”, acrescentou o deputado Danilo Cabral (PSB-PE).

Composição dos grupos que não votarão em Bolsonaro de forma alguma
14,444 milhões de desempregados que procuram emprego*
69% deles não votarão em Bolsonaro (9,966 milhões)

5,6 milhões de desempregados que não procuram emprego*
54% deles não votarão em Bolsonaro (3,024 milhões)

74,914 milhões que estão fora da força de trabalho (incluindo donas de casa e estudantes)*
Em média, 71% deles não votarão em Bolsonaro (53,188 milhões)

35,6 milhões de trabalhadores informais*
66% deles não votarão em Bolsonaro (23,496 milhões)

24,535 milhões de pessoas que vivem com ¼ do salário mínimo**
63% deles não votarão em Bolsonaro (15,457 milhões)

* Números referentes ao segundo trimestre de 2021
** Número referente ao primeiro trimestre de 2021

Fontes: Datafolha e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


PESQUISA - Piso salarial de professores no Brasil é o mais baixo entre 40 países

             Por: Gabriela Bernardes/Por: Correio Braziliense

                                                                Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

Os professores brasileiros nos anos finais do ensino fundamental têm os piores salários entre 40 países avaliados em um estudo da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dados do levantamento sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus também mostraram que o Brasil foi o país que fechou as escolas por mais tempo durante a pandemia.

O piso salarial dos docentes brasileiros se mostrou o mais baixo entre 37 nações do bloco e dos três países parceiros representados no levantamento. Em média, um professor brasileiro recebe R$ 131.407 (US$ 25.030), por ano no nível pré-primário; R$ 133.171 (US$ 25.366), no nível primário; R$ 135.135 (US$ 25.740), no nível secundário inferior geral; e R$ 140.301 (US$ 26.724), no nível secundário superior geral.

Nos outros países da OCDE, porém, as remunerações médias anuais dos professores eram de R$ 213.711 (US$ 40.707), R$ 239.856 (US$ 45.687), R$ 251.937 (US$ 47.988) e R$ 271.682 (US$ 51.749) no pré-primário, primário, secundário inferior e superior, respectivamente.

Mesmo os professores universitários, que no Brasil recebem salários maiores, têm uma remuneração 48,4% inferior em relação à média mundial.

O levantamento também destacou que 88% dos profissionais que trabalham em educação básica são mulheres. Na educação superior, porém, o cenário muda, com apenas 46% das salas de aula ocupadas por mulheres em 2019.

Escolas fechadas na pandemia
Como medida para tentar evitar a propagação da Covid-19, países do mundo inteiro fecharam escolas e suspenderam aulas presenciais. Segundo o estudo da OCDE, entre janeiro de 2020 e maio de 2021, pelo menos uma parte dos alunos estava com as instituições fechadas em todos os países que participaram da pesquisa.

Segundo o estudo, o Brasil foi o último a voltar presencialmente nas escolas pré-primárias. Na educação básica, o país só ficou atrás do México em tempo de fechamento. Ambos os países totalizaram mais da metade dos dias de 2020 com as instituições de ensino fechadas.

Os responsáveis pelo relatório comentam que os primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças, principalmente aquelas mais vulneráveis. A pesquisa destaca que aplicar métodos eficientes de aprendizagem remota é ainda mais desafiador de acordo com a faixa etária dos alunos. "Sempre que possível, as escolas devem permanecer abertas, com medidas de saúde adequadas que minimizam os riscos para alunos, funcionários e o restante da população", aponta o estudo. (DP+Educação).


Técnicos da Saúde falam em renúncia coletiva se Queiroga não retomar vacinação de adolescentes

 

Marcelo Queiroga (Foto: Reuters/Adriano Machado)

Membros da câmara técnica que compõem o Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde se reuniram nesta sexta-feira (17) e deliberaram: se o ministro Marcelo Queiroga não retomar a vacinação contra a Covid de adolescentes, haverá renúncia coletiva.

Segundo a Folha de S. Paulo, os técnicos querem que Queiroga, além de retomar a vacinação, deixe claro que a decisão de suspendê-la foi tomada sem consultá-los.

Os membros da câmara técnica avaliam que não faz sentido eles continuarem em seus postos se o ministro toma decisões sem consulta prévia ao órgão, que existe justamente para isso. Esse corpo é composto por professores, especialistas e conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde. (Fórum).

Leia a íntegra na Fórum.




NOTICIA BOA - Prefeitura de Juazeiro abre inscrições para concurso público na área de Educação

(Foto: Marcel Cordeiro/PMJ)

A Prefeitura de Juazeiro abre nesta sexta-feira (17), a partir das 14h, as inscrições para o concurso público destinado ao provimento de cargos efetivos no Quadro Pessoal da Prefeitura, e formação de cadastro reserva. No total, são disponibilizadas 254 vagas imediatas e 269 para formação de cadastro reserva, com atuação na Educação Municipal, na sede e interior do município. A execução do concurso será realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (Idib) e as inscrições poderão ser realizadas até o dia 18 de outubro, através do site www.idib.org.br.

São ofertadas vagas para nível superior, para atuação como professor na Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais, nas áreas de conhecimento Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Língua Estrangeira, Artes Visuais, Educação Física, Filosofia, Ensino Religioso, Atendimento Educacional Especializado, Música, Dança, Teatro e Robótica.

A taxa de inscrição para participação no certame é de R$120,00. Os candidatos que cumprirem os requisitos necessários para solicitar a isenção do pagamento e tiverem interesse, deverão realizar a inscrição até o dia 20 de setembro, e requerer a isenção, exclusivamente, nesse período, através do site www.idib.org.br.

O concurso é composto por prova objetiva com conteúdos sobre Língua Portuguesa, Conhecimentos de Juazeiro, Raciocínio Lógico, Conhecimentos Pedagógicos e Conhecimentos Específicos. As provas serão aplicadas no dia 28 de novembro, no turno da manhã, às 9h. Os candidatos aprovados na prova objetiva participarão da avaliação de Provas de Títulos, de caráter classificatório, e o resultado final do certame será divulgado no dia 21 de janeiro de 2022.

Os vencimentos variam entre R$ 1.519,93 e R$3.039,86 e os profissionais atuarão em regime de 40h e 20h semanais. Mais informações podem ser obtidas através do Edital nº01/2021, disponível em anexo e também no Diário Oficial do Município, publicação desta quinta-feira (16): https://doem.org.br/ba/juazeiro/diarios/previsualizar/ZVYnGGNQ.

Text: Brena Souza – Ascom/Seduc/PMJ


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