Daniela
Mercury é destaque em toda a mídia, inclusive na Veja, por sua nova
opção sexual. Não é assunto simples. Ser gay não é igual a raspar a
cabeça, nem mesmo fazer uma tatuagem. Ninguém pode dizer assim: “Vou ali
ser gay um pouquinho e volto logo”. É mais definitivo do que o vício do
crack, com implicações sociais ainda complicadas.
Assim, todos os que temos influência
sobre seres humanos – pais, educadores, jornalistas, analistas,
psicólogos, etc – devemos mergulhar nessa discussão, alertando nossos
grupos de penetração social para a seriedade do assunto.
Gay, até sim, se for sem modismo. Se for
um componente biológico ou mental claro. Não gostaria de ver um jovem
(ou uma jovem) ligado a mim optar pelo bi-sexualismo como tentativa, ou
porque lhe abre espaço social e até mercado de trabalho.
Desculpe a grosseria, mas nas ruas há
uma sabedoria de grande profundidade, que os mais ignorantes demonstram,
quando dizem: “Existe ex tudo, menos ex-viado”. Por isso, quem quiser
virar gay perscrute (a palavra exata é esta) profundamente a sua alma e
decida-se – sem volta.
É preciso neste momento começar a passar essa mensagem nas escolas, nos jornais, nas novelas, onde for preciso.
Não podemos deixar, por exemplo, que
autores de novela claramente gays induzam a juventude a seguir este
caminho. Que eles tenham a honestidade de mostrar as coisas como elas
são, propondo reflexão íntima às pessoas influenciáveis pelos meios de
comunicação.
Pode ser duro, mas Jabor fez um comentário que exprime parcialmente o momento vivido pelo Brasil – o país mais liberal do mundo.
Jabor disse que ser gay, antes, era até
proibido; depois, foi sendo praticado sem que a sociedade dissesse que
estava vendo; em seguida, foi aceito de forma discreta por todos; hoje, é
plenamente incentivado.
E Jabor conclui: “Quando passar a ser obrigatório me avisem, para poder fugir a tempo”.
Esta é a realidade presente, num momento profundo de transição, que não sabemos onde vamos chegar.
O que temo, mesmo, é que gente jovem
opte pelo gaysismo por pura moda e depois se arrependa, estando porém
marcada intimamente e socialmente.
Quem quiser que me crucifique, mas isso
não é homofobia. É liberdade de expressão, o bem maior que conquistamos
no Brasil nessas últimas décadas. Não dê por dar. (Do Blog de Renato
Riella/Fonte Blog Magno Martins)
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