sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Escolas particulares de Pernambuco não terão aula durante Carnaval

 

Sala de aula de colégio particular - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Os donos de escolas particulares de Pernambuco decidiram que não haverá aulas nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro, período do Carnaval. 

A decisão foi tomada em assembleia do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe), nesta sexta-feira (5). Segundo o sindicato, a decisão foi unânime entre os participantes e cabe a cada instituição seguir ou não.

O Governo de Pernambuco anunciou, na semana passada, a suspensão do ponto facultativo no funcionalismo público estadual durante o Carnaval - medida seguida por municípios.

Apesar da suspensão decretada pelo governo e opção inicial dos donos de escolas pelo funcionamento, professores dos estabelecimentos privados exigiam o cumprimento da convenção coletiva de trabalho, que definiu, no calendário escolar, que os três dias de Carnaval são feriados.

"Não houve acordo. Nosso propósito era funcionar. Já que está na convenção, resolvemos cumprir", explicou o diretor-executivo do Sinepe, Arnaldo Mendonça.

Calendário escolar, definido em convenção, com o Carnaval como feriadoCalendário escolar, acertado em convenção coletiva, com as datas do Carnaval como feriado (Foto: Reprodução/Sinepe)

De acordo com Arnaldo, quatro reuniões foram realizadas com os professores, mas as partes não chegaram a um acordo pelo funcionamento durante o Carnaval. "A decisão foi por unanimidade. Negociação é isso", completou.

A categoria dos professores, representada pelo Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), apontava "prejuízo para os estudantes e suas famílias" e para os professores que teriam "seu direito alienado", caso as aulas no período carnavalesco fossem mantidas.

O Sinpro afirmou que ainda não foi notificado da decisão e irá emitir um posicionamento sobre a decisão do Sinepe.

A reportagem procurou a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco para questionar o funcionamento das escolas estaduais no Carnaval. Segundo a pasta, o Governo do Estado publicou um decreto suspendendo o ponto facultativo e "esse decreto será cumprido também pelos profissionais de Educação". (Por Fabio Nóbrega/folhape).


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Fiocruz divulga cronograma e vai entregar 15 milhões de doses da vacina em março

 


A Fiocruz divulgou nesta sexta (5), pela primeira vez, o cronograma detalhado de produção das vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca/Oxford no Brasil. A primeira remessa do imunizante só será concluída no meio de março, como já previsto após o atraso na importação da matéria-prima da China.

Serão 15 milhões de doses finalizadas no próximo mês, sendo que o primeiro lote de 1 milhão de doses será entregue entre os dias 15 e 19 ao Ministério da Saúde. Elas serão formuladas com o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) que começará a chegar ao Rio de Janeiro neste sábado (6).

Depois, a fundação pretende formular e envasar cerca de 28 milhões de doses por mês. Isso dará um total de 100 milhões de vacinas até julho, quantidade que estava sendo projetada desde o início e não sofrerá atrasos, segundo o laboratório (veja o cronograma abaixo).

A partir de abril, a Fiocruz começa a incorporar a tecnologia para produzir seu próprio IFA em sua fábrica, não mais dependendo da importação do insumo. A expectativa é que a entrega das primeiras remessas totalmente nacionais comece em julho, somando mais 110 milhões de doses no segundo semestre.

O que mudou, segundo a presidente Nísia Trindade, foi o ritmo das remessas de insumo que serão recebidos. Antes eram previstos dois lotes por mês, com quantidade suficiente para produzir 15 milhões de doses mensais. Agora, serão três lotes por mês até abril, e depois mais quatro lotes em maio e um em junho.

"Foram apenas questões de segurança e acondicionamento, que mudam durante o processo", disse Trindade em entrevista coletiva nesta sexta.

Depois que o IFA chegar, o cronograma de fevereiro é o seguinte: ele será descongelado a partir do dia 10 (sua armazenagem é feita a -55ºC) e formulado até o dia 12 para passar por uma pré-validação. Do dia 13 a 17, será envasado, revisado, rotulado e embalado, passando também pelo controle de qualidade.

No dia 18, o primeiro lote do produto será liberado para avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que precisa aprová-lo antes da produção e distribuição. "Já estamos conversando com a Anvisa para que não haja atraso na autorização", afirmou a presidente da Fiocruz.

"Para começar a produção, por questões regulatórias, tem que fazer essa validação", explicou o diretor do laboratório de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma.

Em 23 e 28 de fevereiro, a fundação receberá as duas remessas do IFA que faltam para completar a quantidade de vacinas a ser produzida até março. A capacidade de envase da Fiocruz dobrará de fevereiro para março: de 700 mil para 1,3 milhão de doses por dia.

"Primeiro usaremos só um pequeno lote do IFA para a pré-validação, e esse primeiro insumo que está chegando é suficiente para isso. Os demais lotes que chegarem fevereiro serão produzidos em março."

CRONOGRAMA DA VACINA DA ASTRAZENECA/OXFORD
Fiocruz prevê entregar 220 milhões de doses até o fim de 2021

Fevereiro
Chegada de 3 lotes de IFA nos dias 6, 23 e 28
Início da produção no dia 12

Março
Chegada de 3 lotes de IFA
Entrega de 15 milhões de doses

Abril
Chegada de 3 lotes de IFA
Entrega de 27 milhões de doses
Início da incorporação da tecnologia para produzir o IFA

Maio
Chegada de 4 lotes de IFA
Entrega de 28 milhões de doses

Junho
Chegada de 1 lote de IFA
Entrega de 28 milhões de doses

2º semestre
Início da entrega de vacinas 100% nacionais
Entrega de 112,4 milhões de doses (Por Folhapress)


Tereza Campello: se o auxílio emergencial não for renovado, viveremos o caos

 


A economista e ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello, em participação no programa “Pauta Brasil'', exibido na TV 247, fez um grave alerta sobre a situação socioeconômica da população brasileira.

“O Brasil já vinha com taxa alta de desemprego, cerca de 38 milhões de brasileiros queriam estar trabalhando, entre 20 e 30% da população em situação de desemprego e que vão acabar, com o fim do auxílio emergencial, indo para a rua tentar sobreviver”, disse a economista. “Se o auxílio emergencial não for renovado viveremos o caos”, completou.

Campello ainda apontou que o Brasil voltou aos patamares de 2002 em termos de níveis de pobreza. “Custa muito mais não continuar [com o auxílio]. Temos que construir um caminho para a justiça tributária, para que os muitos ricos e os que ganharam, inclusive com a crise da Covid-19, nos ajudem a sair do buraco que o país entrou”, disse. (247).


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Petrolina já ultrapassa 5 mil vacinados contra o novo coronavírus

 


Petrolina já imunizou mais de 5 mil pessoas que compõem os grupos prioritários da primeira fase. São trabalhadores de saúde que atuam na linha de frente de combate ao coronavírus, idosos a partir de 60 anos que vivem em unidades de acolhimento e seus cuidadores, além dos idosos acima de 85 anos.

Para os trabalhadores de saúde, o município classificou por grupos, de acordo com o risco de exposição ao vírus, alto, médio e baixo. A Secretaria de Saúde está com uma equipe volante vacinando in loco, de acordo com as listas enviadas pelas instituições com a identificação de cada trabalhador. Já para os idosos acima de 85 anos, a vacinação está acontecendo no Centro de Idoso Vó Pulú, na Vila Eduardo, que vai funcionar até segunda-feira (8), das 8h às 16h. Para os acamados, outra equipe volante está vacinando em domicílio.

A população-alvo da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 foi priorizada seguindo os critérios de exposição à infecção, além de maiores riscos para agravamento e óbito pela doença. Você pode conferir a íntegra do Plano de Operacionalização para Vacinação contra a Covid-19, feito pela Secretaria Municipal de Saúde no site petrolina.pe.gov.br. O plano propõe a condução de planejamento estratégico da vacinação, com transparência em todo o município.

Vacinação

O município recebeu 9.876 vacinas do Instituto Butantan/Sinovac, o que garantirá a primeira e segunda dose de mais de 4.500 trabalhadores da saúde e idosos residentes em abrigos. Para a primeira dose dos idosos acima de 85 anos, chegaram a Petrolina 1.950 doses são da Fiocruz/Oxford-AstraZeneca. (Ascom).


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DOAÇÃO DE SANGUE - Com 65% de déficit no banco, Hemato reforça pedido de doação de sangue

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Diante de uma déficit de 65% nos estoques sangíneos, o Banco de Sangue Hemato, localizado na rua Dom Bosco, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife, voltou a reforçar a necessidade de doação de sangue, desta vez para o período que antecede o Carnaval - cancelado em razão da pandemia da Covid-19. Segundo a organização, mesmo com o cancelamento da Festa de Momo, exite a preocupação de que as doações continuem em queda.

"Em um momento prioritário por salvar vidas, as pessoas têm que se conscientizar que doar sangue é também uma atitude essencial. Enfrentamos um déficit de 65% em nossos estoques sanguíneos, e esse índice tende a se agravar neste mês em razão do Carnaval. Por isso precisamos da ajuda de todos. Todos os tipos sanguíneos são necessários e o apelo é para que os doadores compareçam urgente no local para praticar esse gesto solidário que salva até 4 vidas", enfatiza  a líder de captação do Banco de Sangue Hemato, Ana Luiza Araújo.

De acordo com a instituição, para regularizar os estoques e evitar atrasos ou impactos nos atendimentos, são necessárias 80 doações diárias. Com o aumento de casos do novo coronavírus no estado, as doações se tornaram ainda mais necessárias. O Hemato ainda destacou que está seguindo todos os protocolos contra a Covid-19 e mantendo boas práticas preventivas para o enfrentamento ao coronavírus.

"O Banco de Sangue alerta também que é importante que a população doe sangue antes de ser vacinada contra a Covid-19, pois há um período de inaptidão para cada vacina específica: no caso da Coronavac, são 48 horas; para a vacina Astrazeneca são 7 dias", completou em nota.

O Hemato da rua Dom Bosco, na Boa Vista, atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Aos sábados, o atendimento acontece das 8h às 18h, e, aos domingos, das 8h às 12h. 

Critérios específicos no momento de pandemia:

Os doadores que apresentaram sintomas de gripe ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

Os que viajaram para o exterior devem aguardar 30 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;

Aqueles que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato com essas pessoas;

Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação). Por: Diario de Pernambuco).



VERMÍFUGO - Ivermectina não tem evidência de eficácia contra a Covid-19, diz produtora da droga

Bolsonaro, apesar de estudos não apontarem benefícios do uso da droga, sugere o uso precoce da ivermectina contra a Covid

Ivermectina serve para piolho e vermes, não para Covid - Foto: Divulgação/Prefeitura de Itajaí

A farmacêutica Merck (MSD no Brasil) divulgou um comunicado, na quinta-feira (4), no qual afirma que não há evidências pré-clínicas nem clínicas de eficácia da ivermectina no combate à Covid-19. A empresa foi a produtora inicial da droga.

O comunicado afirma que os cientistas da farmacêutica "continuam a cuidadosamente examinar os achados de todos os estudos disponíveis sobre eficácia e segurança do uso da ivermectina para tratamento de Covid-19".

Diz, porém, que a análise da empresa aponta que os estudos pré-clínicos não mostram "base científica para potencial efeito terapêutico contra a Covid-19" e não há "evidência significativa de eficácia clínica em pacientes com Covid-19".

Há, ainda, diz a farmacêutica Merck, uma preocupante falta de dados sobre segurança de uso da droga na maioria dos estudos disponíveis.

Dessa forma, a empresa conclui que vê que os dados disponíveis não dão suporte para segurança e eficácia da ivermectina além da dose e populações indicadas para uso da droga. A farmacêutica aponta que o medicamento é indicado para tratamento de doenças, como a cegueira dos rios, causadas por parasitas.

Em seguida, a nota elenca contraindicações, possíveis efeitos adversos e limitações de uso e de conhecimento para populações específicas, como gestantes, crianças com menos de 15 kg e pessoas a partir dos 65 anos.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apesar de estudos não apontarem benefícios do uso da droga, sugere o uso precoce da ivermectina contra a Covid.

O próprio Ministério da Saúde também faz indicação da medicação. Documentos do ministério e o aplicativo TrateCOV,
criado pelo governo para ser usado por profissionais de saúde, indicam o uso da droga contra a Covid-19. O programa, agora fora do ar para o público em geral, chegava a indicar o uso de ivermectina, cloroquina (destinada a uso contra malária), azitromicina e doxiciclina até mesmo em bebês.

Essas drogas fazem parte do "kit Covid", conjunto de medicamentos que, pelo dados disponíveis, não tem efeito contra a Covid, que ganhou impulso com o constante incentivo de Bolsonaro e do Ministério da Saúde.

O alerta da empresa ocorre pouco tempo depois de começar a circular um artigo não publicado em revistas científicas e ainda em pré-print (ou seja, ainda não revisado por outros pesquisadores) que diz que a ivermectina poderia reduzir substancialmente as mortes por Covid-19.

Ademais, não se trata de ensaio clínico, mas de análise de outros estudos, muitos dos quais também não publicados -os autores recomendam estudo clínico robusto, pois uma possível eficácia contra a Covid continua não comprovada.

A reportagem procurou a MSD, mas não obteve resposta.

A ivermectina inicialmente era destinada ao uso veterinário. Na fim da década de 1970, porém, o cientista da Merck William Campbell sugeriu o uso da droga para o tratamento de cegueira do rio (ou oncocercose), doença causada pelo nematoide Onchocerca volvulus e transmitida pelo mosquito-pólvora (Simulium sp). Os estudos para uso da droga nesse sentido começaram no início da década de 80.

No final do decênio em questão, a Merck anunciou que faria um programa de doação da droga para ajudar a conter a doença, comum em áreas tropicais e subsaarianas na África e que pode levar à cegueira. A farmacêutica deteve a patente da ivermectina até 1996.

Campbell, um dos desenvolvedores da ivermectina, foi laureado com o Nobel de Medicina em 2015 junto com Satoshi Omura ( cuja pesquisa ajudou no desenvolvimento da droga) e com Tu Youyou, com atuação importante na produção de drogas contra a malária. (Por Folhapress).


Professores de São Paulo entram em greve no dia 8 contra volta às aulas presenciais

 


Os professores da rede estadual de São Paulo entram em greve na próxima segunda-feira (8), contra a volta às aulas presenciais sem condições de segurança em meio à pandemia de covid-19. A categoria vai manter as atividades remotas. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) defende que a greve tem como objetivo a preservação da vida dos professores e outros trabalhadores da educação e também denunciou que houve 147 casos de covid-19 em 79 escolas da rede estadual nos últimos dias. Os trabalhadores da rede municipal de educação decidem na segunda sobre uma paralisação nos mesmos moldes a partir do dia 10.

“Não há condições para um retorno seguro. As escolas não apresentam a mínima infraestrutura. Recebemos a todo momento fotos e vídeos de professores mostrando banheiros quebrados, lixo acumulado, goteiras, álcool gel vencido. E tudo isso já está causando consequências graves. A Apeoesp fez um levantamento em que constatou até agora 147 casos de covid-19 em escolas. Todas tiveram algum tipo de atividade presencial. Imagine o que vai acontecer quando milhões de estudantes voltarem para as aulas presenciais no estado”, defendeu a presidenta da Apeoesp e deputada estadual, Professora Bebel (PT). A assembleia foi feita de forma virtual.

Segundo ela, o sindicato vai realizar uma série de atos e manifestações na próxima semana para esclarecer a população sobre os motivos da greve de professores. “Queremos dialogar com a população. Teremos carros de som por todo o estado, campanha de esclarecimento nas redes sociais, rádios e TV, carreatas e manifestações regionais. Além disso, iremos às câmaras municipais, conversaremos com prefeitos e realizaremos encontro com professores, pais, mães, estudantes e funcionários, entre outras ações”, disse Bebel.

Nesta sexta-feira (5), o governador paulista, João Doria (PSDB), disse que a volta às aulas em São Paulo vai se dar de acordo com o faseamento do plano São Paulo. Isso significa que na Grande São Paulo e nas regiões de Araçatuba, Baixada Santista, Campinas, Presidente Prudente e Registro, que estão na fase amarela, poderão participar das atividades até 70% dos estudantes – que serão obrigados a voltar. Nas demais regiões, a volta dos estudantes é opcional, com limite de 35% por sala de aula. O governador não comentou sobre a greve de professores.

Os professores e outros trabalhadores da rede municipal de ensino da capital paulista vão decidir sobre a greve na próxima segunda-feira (8). A categoria já declarou estado de greve e indicou que a paralisação deve ter início no dia 10. Os sindicatos apresentaram propostas à prefeitura de São Paulo de como conduzir a volta às aulas em meio à pandemia de covid-19, mas o governo Bruno Covas rejeitou as ideias.

Nesta semana, o governo Doria emitiu termos de responsabilidade às famílias de estudantes da rede estadual de ensino em que se exime totalmente de responsabilidade caso crianças e adolescentes sejam contaminados pela covid-19 nas escolas. O documento coloca entre as condições para retorno do aluno às aulas presenciais que, “em caso de contaminação com a covid-19, me responsabilizarei inteiramente com os cuidados necessários, uma vez que o vírus circula em todos os locais e não somente na escola”.

Motivos da greve de professores

O primeiro dia de planejamento da volta às aulas dos professores da rede estadual de São Paulo, na segunda-feira (1º), desmontou as propagandas do governo Doria e confirmou as preocupações dos trabalhadores da educação. Salas cheias e mal ventiladas, álcool em gel vencido e escolas ainda em reforma foram denunciadas em várias regiões do estado. Além disso, os professores criticaram a determinação de retomar as atividades presenciais de planejamento, sendo que a orientação foi toda por meio de vídeos, vistos em telões ou celulares.

A Apeoesp reuniu relatos de professores e outros trabalhadores da educação mostrando alguns dos problemas. Escolas na região de Tatuí e Rio Claro distribuíram álcool em gel 70% vencido aos professores. Na Escola Estadual (EE) Valentim Gentil, no Cursino, região sudeste da capital paulista, a reforma da unidade ainda está em andamento. Mesma situação da EE Professor José Cardoso, em Rio Claro, em que nenhum banheiro estaria acessível aos estudantes, se as aulas voltassem hoje, como planejado inicialmente.

Em Marília, no interior paulista, professores relatam ter ficado 4 horas em sala, apenas com um ventilador apontado para a porta, por que as janelas basculantes estão emperradas e não abrem. Além disso, o próprio uso do ventilador não é recomendado, fazendo com que muitas salas fiquem extremamente quentes. “Se com ventilador já é difícil, imagina sem. Agora imagine se as crianças e adolescentes vão respeitar as regras nessas condições. Ficar horas de máscara num calor desse?”, questionou um professor que também pediu para não ser identificado. (Por: Rodrigo Gomes, da RBA).


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