Por Julio Wiziack, da Folhapress
Energia elétrica - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Por Julio Wiziack, da Folhapress
Energia elétrica - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
(Foto: Mídia NINJA)
A Campanha #ForaBolsonaro, articulação que tem construído as atividades de mobilização como as de 29 de maio e 19 junho que ocorreram em todo o Brasil, anunciou o dia 24 de julho como a nova data de protestos por todo o país e no exterior em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro.
Manifestantes também defenderão aceleração da vacinação em massa, auxílio emergencial de R$ 600 até o final da pandemia, além de uma política de geração de empregos, retomada do crescimento econômico e direitos sociais.
Os atos do último sábado (19) reuniram cerca de 750 mil pessoas em mais de 400 cidades brasileiras, de acordo com organizadores dos protestos. A quantidade seria 25% maior do que a registrada no dia 29 de maio.
Os protestos do dia 19 também aconteceram no exterior em locais como Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Portugal, Espanha e Argentina. Atos devem ultrapassar as fronteiras brasileiras novamente no dia 24 de julho.
A próxima reunião será a 5ª Plenária Nacional das Lutas Populares que será realizada no ambiente virtual, no dia 1º de julho, às 18 horas. (Via247).
O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou nesta terça-feira (22) que o Brasil passará por racionamento de energia elétrica para evitar apagões.
Segundo Lira, a confirmação foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. "O ministro Bento esteve comigo fazendo uma análise do cenário, garantindo que não vamos ter nenhum tipo de apagão, mas vamos ter que ter um período educativo aí de algum racionamento para não ter nenhum tipo de crise maior", afirmou Arthur Lira, após participar de um evento no Palácio do Planalto junto com Jair Bolsonaro.
De acordo com o presidente da Câmara, o governo trabalha na edição de uma Medida Provisória que dá poderes para um comitê interministerial interferir na gestão de hidrelétricas e cria as bases para um eventual racionamento de energia. Entre as ações está um possível "programa de racionalização compulsória do consumo de energia elétrica".
A possibilidade de racionamento de energia e encarecimento da conta de luz no país foram debatidos por Bento Albuquerque e Arthur Lira em encontro no dia 15 de junho. Eles debateram a
O último racionamento de energia elétrica ocorreu em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Quem não economizava luz, dentro de uma cota por consumidor, pagava mais caro pela conta no fim do mês. (247).
O Brasil ultrapassou a marca de 18 milhões de pessoas infectadas desde o início da pandemia de covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 87.822 novos casos da doença. Com isso, o total de pessoas que pegaram a doença chegou a 18.054.653. O país tem ainda 1.161.089 casos ativos, em acompanhamento.
A quantidade de pessoas que sucumbiram à pandemia chegou a 504.717. Nas últimas 24 horas, foram registradas 2.131 novas mortes por covid-19. Ontem, o número de vítimas que perderam a vida em função de complicações vinculadas à doença estava em 502.586.
Ainda há 3.708 óbitos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (22). O balanço é produzido a partir das informações sobre casos e mortes recolhidas pelas secretarias estaduais de saúde.
A soma de pessoas que pegaram covid-19, mas se recuperaram desde o início da pandemia subiu para 16.388.847. Isso corresponde a 90,8% do total dos infectados pelo vírus.
Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.
Com 123,1 mil mortes, São Paulo lidera o número de óbitos entre os estados. Em seguida vêm Rio de Janeiro (54.452), Minas Gerais (44.623), Rio Grande do Sul (30.605) e Paraná (30.148). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.713), Acre (1.734), Amapá (1.807), Tocantins (3.119) e Alagoas (5.176).
Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 123,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 83,7 milhões de doses, sendo 61 milhões da 1ª dose e 22,6 milhões da 2ª dose. (Por Jonas Valente –Repórter Agência Brasil - Brasília).
Os indígenas foram agredidos com extrema violência por policiais do DF nesta terça-feira (22) em frente ao Congresso (assista aos vídeos). É o segundo ataque em poucos dias - o primeiro aconteceu dia 17.
Os indígenas protestam para pedir o arquivamento do Projeto de Lei 490/2007. O PL prevê uma série de modificações nas demarcações de terras indígenas. Entre elas a de que povos indígenas só teriam direito àquelas terras que estivessem em sua posse no dia 5 de outubro de 1988.
A votação do PL estava prevista para a tarde desta terça-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mas foi retirada da pauta após os protestos.
Na semana passada, indígenas e policiais militares do Distrito Federal entraram em confronto, em frente à sede da Funai, na Asa Sul. Os índios usaram pedras e flechas para enfrentar a polícia depois que o presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcelo Augusto Xavier da Silva, se recusou a recebê-los.
Numa cena dramática é possível ver um grupo de indígenas resgatando um índio ferido no confronto: (Brasil247).
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Perseguição a Barbosa chegou nesta terça (22) ao 14º dia, com as forças de segurança lidando com dificuldades para localizá-lo
Por Marcelo Rocha (Folhapress)Lazaro Barbosa, procurado pela polícia - Foto: Reprodução
Com esse novo registro, incluído na sexta-feira (18), chegam a quatro os mandados de prisão contra ele no sistema administrado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Envolvem crimes cometidos em Goiás, no Distrito Federal e na Bahia.
A perseguição a Barbosa chegou nesta terça (22) ao 14º dia, com as forças de segurança lidando com dificuldades para localizá-lo.
Barbosa se refugiou nas cercanias do povoado de Girassol (GO) onde existem muitas chácaras e mata, área cortada por córregos. O procurado é apontado pelas autoridades como mateiro, bastante conhecedor do terreno por onde se movimenta.
A SSP-GO (Secretaria de Segurança Pública de Goiás) criou um disque-denúncia para receber informações sobre o caso. Em um intervalo de apenas 24 horas, houve cerca de 1.000 dicas, a maioria delas trote, informou a secretaria.
Desde que assassinou uma família em Ceilândia (DF), no dia 9 deste mês, ele vem escapando ao cerco policial.
Durante a fuga, segundo a polícia, cometeu novos crimes –baleou moradores de uma chácara, fez outros de reféns, roubou carros e armas. Trocou tiros com um funcionário de uma fazenda e também com policiais.
Uma megaoperação foi montada com o objetivo de capturá-lo, incluindo polícias estaduais de Goiás e do DF, e as polícias Federal e Rodoviária Federal. Foram mobilizados mais de duzentos agentes de segurança.
Além do quádruplo latrocínio (matar para roubar) em Ceilândia, é atribuída a ele a tentativa do mesmo tipo penal em 2020, ao invadir chácara em Santo Antônio do Descoberto (GO) para roubar e atingir um idoso com um machado.
Foi por conta dessa ocorrência que a Justiça de Goiás incluiu no banco nacional de mandados do CNJ mais uma ordem de prisão contra Barbosa.
As circunstâncias daquele crime mostram a maneira de agir do criminoso, réu em ação penal após ser denunciado pelo Ministério Público. De acordo com a ocorrência, ele invadiu a propriedade para roubar.
"Vale registrar que todas as vítimas são idosas e foram surpreendidas quando jogavam dominó na varanda da residência", narrou o juiz do caso, Marlon Rodrigo Alberto dos Santos, da comarca de Santo Antônio do Descoberto.
"Além das ameaças psicológicas e do terror causado a todo momento, o denunciado restringiu a liberdade das vítimas trancando-as no quarto. Posteriormente, valendo-se de um machado, danificou as janelas dos quartos, a porta da sala, da cozinha e dos fundos."
Na sequência, segundo as apurações, Barbosa atingiu com um golpe de machado a cabeça de um idoso, causando-lhe uma fratura de base de crânio. Pegou um facão e passou a agredir outra vítima nas costas e nos braços.
Deixou o local com quatro smartphones, R$ 500 em espécie e uma arma de fogo revólver calibre .38.
O fugitivo possui condenação por duplo homicídio na Bahia. O crime ocorreu em Barra do Mendes, onde nasceu. A cidade fica distante cerca de 500 km de Salvador.
Após ficar foragido da polícia baiana por mais de uma semana, ele disse em depoimento que resolveu se entregar para "pagar pelo que tinha feito". Escapou do presídio depois.
É considerado foragido da Justiça também por crimes de estupro, roubo à mão armada e porte ilegal de arma de fogo, acusação que o levou à cadeia em 2013 na capital do país.
Após três anos, progrediu para o regime semiaberto e fugiu da cadeia. De acordo com informação da Secretaria de Administração Penitenciária do DF, ele não retornou ao sistema após uma saída temporária. Há mandados de prisão no BNMP em razão desses casos.
Em 2018, Barbosa foi preso pela polícia de Goiás, mas conseguiu escapar novamente. Desde então, vinha sendo procurado pela polícia.
Por: Estado de Minas
O ex-presidente Lula (PT) disse, nesta terça-feira, 22, que é “inaceitável a covardia com que as manifestações dos povos indígenas foram reprimidas pela polícia em Brasília”. “Um país que não respeita seus povos originários não pode ir pra frente”, declarou no Twitter.
Os indígenas foram agredidos com extrema violência por policiais do DF nesta terça-feira em frente ao Congresso. É o segundo ataque em poucos dias - o primeiro aconteceu dia 17.
Os indígenas protestam para pedir o arquivamento do Projeto de Lei 490/2007. O PL prevê uma série de modificações nas demarcações de terras indígenas. Entre elas a de que povos indígenas só teriam direito àquelas terras que estivessem em sua posse no dia 5 de outubro de 1988.
A votação do PL estava prevista para a tarde desta terça-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mas foi retirada da pauta após os protestos.
Na semana passada, indígenas e policiais militares do Distrito Federal entraram em confronto, em frente à sede da Funai, na Asa Sul. Os índios usaram pedras e flechas para enfrentar a polícia depois que o presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcelo Augusto Xavier da Silva, se recusou a recebê-los.
Parlamentares foram às redes sociais repudiar a violência policial contra indígenas no Distrito Federal. Agentes da polícia usaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os índios, que atiraram flechas contra os seguranças.
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse no Twitter que "a imbecilidade política levou a violência". "O q os indígenas queriam era tirar o projeto 490 da pauta até dia 30, qdo STF decide s/ o marco temporal das terras indígenas. A direção da Câmara tem de explicar pq sua polícia dispersou os manifestantes e chamou a PM. Vários feridos", escreveu a petista.
De acordo com o deputado federal Marcelo Freixo (RJ), "o que está sendo aprovado no Congresso é um retrocesso civilizatório". "Nós vamos ter que agir, porque isso acontece no entorno da Câmara dos Deputados e não é possível que a população indígena seja tratada dessa maneira no Parlamento. Isso é muito grave e triste, é um sinal de tudo aquilo que a gente falou. Talvez seja a materialização de tudo o que a gente falou que tem que enfrentar", disse o parlamentar durante a cerimônia de filiação do PSB.
Os deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) classificaram a ação como "covarde". "Não vamos tolerar violência!", afirmou, também no Twitter, a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA).
Segundo a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), é necessário prestar atenção na manipulação de quem atacou os indígenas. "É sempre a mesma história. Atacam uma minoria ou maioria minorizada de todas as formas possíveis desde sempre mas só chamam de violência a reação dela aos ataques. Minha solidariedade aos povos indígenas que lutam!", afirmou. Brasil247.
Portais de notícias ligados ao governo do Irã foram derrubados por autoridades dos Estados Unidos, nesta terça-feira, 22. As páginas apareceram com uma mensagem afirmando que foram derrubadas por ordem de órgãos de segurança norte-americanos. O governo dos EUA ainda não se pronunciou a respeito da ação.
Uma fonte governamental, em condição de anonimato, afirmou que a decisão partiu das autoridades norte-americanas como retaliação a sites que “espalham desinformação”. O governo do Irã acusa os Estados Unidos de censurar a imprensa no país e atacar a liberdade de expressão.
Alguns dos portais já voltaram ao ar ou reabriram novas páginas em outros domínios. Entre as páginas derrubadas, algumas tinham sede em outros países apesar de serem ligadas ao governo iraniano, enquanto outras eram ligadas ao grupo Houthis, que combate a invasão da Arábia Saudita (ordenada e apoiada pelos EUA) no Iêmen.
A suspensão dos portais ocorre num momento de aumento das tensões políticas entre os dois países. Nas últimas eleições presidenciais, neste fim de semana, o povo iraniano elegeu Ebrahim Raisi, juiz alvo de sanções norte-americanas e hostil ao governo dos EUA. (247).
Reforçando a mudança recente de tom contra Jair Bolsonaro, combinando com o clima de mobilizações pelo País, a Globo usou seu principal telejornal na noite desta segunda-feira (21) para rebater com firmeza a agressão de Bolsonaro contra uma repórter de afiliada da emissora no interior de São Paulo.
Em sua fala, William Bonner afirmou que a imprensa no Brasil não deixará de cumprir seu trabalho por conta dos “gritos” e da “intolerância” de Bolsonaro. Renata Vasconcellos disse que o chefe do Planalto, “descontrolado”, “insultou” a emissora.
Em outra reportagem prejudicial para a imagem de Bolsonaro, o JN deu destaque às investigações da CPI da Covid sobre a compra da vacina indiana Covaxin pelo governo por valores mais altos que os oferecidos pela Pfizer no mesmo período. O Planalto teria pressionado servidores para acelerar o negócio.
“A CPI da Covid investiga uma decisão inusitada do governo Bolsonaro: retardar a compra da vacina Pfizer alegando preços muito altos, mas comprar o imunizante indiano mais caro e antes da aprovação da Anvisa”, disseram os apresentadores na abertura do telejornal.
O mesmo Jornal Nacional trouxe ainda uma longa reportagem - de quase cinco minutos - sobre a decisão que absolveu o ex-presidente Lula na Operação Zelotes, no caso da MP do setor automotivo. Trata-se da primeira reportagem em muitos anos na emissora que trata Lula de maneira correta. Assista:
A edição do JN aconteceu dois dias depois de a Globo ter feito um duro editorial contra Bolsonaro por conta da trágica marca das 500 mil mortes desde o início da pandemia do coronavírus, no mesmo dia em que fez uma ampla cobertura sobre as manifestações da população em todo o Brasil que pediu vacinas, auxílio e troca do governo.
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz fez duras críticas a Jair Bolsonaro, em entrevista concedida a Laryssa Borges, na revisa Veja. "Tem que andar para a frente. E o governo atual não conseguiu fazer nada disso. É um governo que investe no fanatismo, no show, no populismo. É o processo de qualquer regime totalitário. É divisão social, é o culto à personalidade, é o ataque às pessoas, e não a discussão de ideias. Os ataques são todos pessoais com desinformação, fake news, crimes de calúnia, de difamação, desinformação, mentira. Isso é o que está caracterizando o momento atual", disse ele.
"O Brasil precisa de união, de combate à corrupção, de redução da desigualdade social. A sociedade precisa de paz e não pode ficar dividida. A sociedade dividida vai para conflito, vai para violência. Em uma sociedade dividida, esse fanatismo criminoso que estamos vivendo acaba em violência", afirmou. "Há o risco de esse fanatismo que nós estamos vivendo levar o país à violência. Eu vivi cinco anos em ambiente de conflito na África e na América Central e sei o que é a violência social. É um absurdo o que estamos vivendo. Isso é falta de responsabilidade, é uma coisa criminosa. O fanatismo e o crime caminham juntos e tem hora que você não consegue diferenciar quem está de um lado e quem está de outro. Temos uma milícia digital que denigre as pessoas, que ataca as pessoas. Isso é caso de polícia, isso é crime."
"Temos que acabar com isso de querer arrastar as Forças Armadas para a política. Vamos fazer uma política decente. Estão todo dia falando de Forças Armadas na política. Há uma destruição das instituições. O Brasil está dividido em fanatismo, em extremismo. Isso não leva a lugar nenhum. Isso só leva à violência. A politização das Forças Armadas é um absurdo. Forças Armadas não são instrumento de pressão, de intimidação política, de disputa de poder. Isso, em vez de evoluir politicamente, é uma falta de responsabilidade", apontou ainda. Brasil247.
O ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu 15 dias para que Jair Bolsonaro explique as declarações sobre supostas fraudes eleitorais por meio das urnas eletrônicas.
Por mais de uma vez, Bolsonaro afirmou que as eleições no Brasil são fraudadas e que somente ganhou o pleito em 2018 por ter tido muito mais votos que seu adversário, o ex-ministro Fernando Haddad. O chefe do governo federal, no entanto, nunca apresentou provas.
O ministro ainda determinou a abertura de procedimento administrativo para apurar se houve de fato alguma fraude em 2018. Brasil247.
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