domingo, 12 de maio de 2024

Eduardo Leite: 'a situação do RS vai continuar se agravando' (vídeo)

De acordo com o governador, é "preciso renovar o alerta e dar a gravidade da situação que a gente vivencia"

Eduardo Leite (Foto: Reprodução (Redes Sociais/Eduardo Leite))

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, fez outro alerta sobre o risco de novas enchentes no estado. Em vídeo publicadas neste domingo (12) nas redes sociais, o chefe do Executivo gaúcho afirmou que a situação "vai continuar se agravando".

Segundo Eduardo Leite, é "preciso renovar o alerta e dar a gravidade da situação que a gente vivencia". "As cidades (em risco) são aquelas que já foram afetadas nos últimos dias, mas essa água vai atingir de novo altos níveis. Infelizmente, essa chuva que acontece desde ontem, perdura hoje e vai seguir na segunda-feira eleva os níveis dos rios Caí, Taquari e dos Sinos para além da cota de inundação em muitas cidades".

O governador disse que a situação deve se agravar novamente na capital gaúcha, Porto Alegre. "(A água) vai vir também pelo rio Jacuí até Porto Alegre e vai fazer com o que o Guaíba suba possivelmente acima dos níveis que vimos em momentos anteriores. Insisto: não é hora de voltar para casa".

Prefeitos de municípios do Rio Grande do Sul voltaram a pedir que uma parte da população evacue suas casas. Pelo menos dois rios transbordaram novamente e causaram mais inundações no interior do estado, onde, segundo autoridades locais, 2,1 milhões de pessoas tiveram problemas por conta das enchentes. As estatísticas mostraram que, das 497 cidades gaúchas, 447 sofrem as consequências das chuvas. Mais de 140 pessoas morreram desde o último dia 29. - 247.

Mães de Pernambuco inicia pagamento nesta segunda-feira (13); saiba quem tem direito a benefício

                                    

Primeira fase da iniciativa contemplará 72.472 mulheres com R$ 300 mensais

                                      Por Portal Folha de Pernambuco


O Governo do Estado inicia hoje o pagamento do Mães de Pernambuco, programa de transferência de renda que contemplará 72.472 mulheres que tenham filhos de até seis anos de idade com R$ 300 mensais. Para tocar a iniciativa, a gestão estadual aplicou investimento de R$ 21,7 milhões. 

Amanda Maria da Silva, de 27 anos, mãe solo de quatro filhos, foi das contempladas. Na última sexta-feira, a governadora Raquel Lyra foi até a comunidade do Bode, na Zona Sul do Recife, para entregar pessoalmente o cartão para Amanda, uma das primeiras a se inscrever no programa. 

"Esse recurso irá trazer dignidade e uma melhor qualidade de vida a essas famílias. Mães chefes de família, como Amanda, que representa tão bem a força da mulher pernambucana ter alma renda extra para ajudar a pagar o aluguel e comprar itens de primeira necessidade. É dessa forma que mudamos para melhor a vida dos pernambucanos e das pernambucanas", ressaltou Raquel Lyra.

As mulheres que confirmaram seus dados no site entre 25 de março e 25 de abril começam a receber os valores neste mês de maio. "Juntando com os R$ 700 que recebo do Bolsa Família, esse valor vai me ajudar a completar a feira do mês, a comprar lanche para meus filhos. E ter recebido das mãos da própria governadora foi motivo de orgulho e alegria", comentou Amanda Maria.

Até o momento, 75.905 mulheres confirmaram seus dados, 3.433 a mais que o total registrado na primeira fase, o que representa 92.804 crianças alcançadas pelo programa. A emissão e o envio dos cartões do programa às casas das beneficiárias, bem como na operacionalização do pagamento, estão sendo realizados pela Caixa Econômica Federal, em parceria com o Governo de Pernambuco. 

O programa Mães de Pernambuco se encontra na segunda fase de confirmações, que continua vai até 20 de maio. Segundo o Governo do Estado, aquelas que confirmarem dentro desse prazo irão receber o primeiro pagamento no quinto dia útil do mês de junho.

“Estamos atuando em várias frentes para completar o grupo de 100 mil mulheres. Desse total, 72% confirmaram na primeira fase e vão receber no dia 13. Desde o dia 30, quando o site voltou a receber confirmações, reforçamos estratégias variadas de busca ativa, intensificando nosso contato com as prefeituras para fortalecer a atuação das equipes municipais junto a quem ainda não confirmou”, afirma o secretário Carlos Braga, da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS).

Saiba como participar

O sote oficial do programa

www.maesdepernambuco.pe.gov.br continua recebendo confirmações até o dia 20 de maio para pagamento que ocorrerá em junho. Para receber o auxílio, as mulheres precisam cumprir cinco critérios, simultaneamente: ser responsável familiar; morar em Pernambuco; ser beneficiária do Programa Bolsa Família e manter os dados do Cadastro Único (CadÚnico) atualizados; estar gestante, ser mãe ou responsável por criança de 0 a 6 anos (72 meses); e não ter vínculo empregatício formal.

Serviço
Para entrar em contato com a Ouvidoria Social, a ligação para o número 0800.081.4421 é gratuita. Também é possível mandar mensagem por e-mail: ouvidoria@sas.gov.pe.br.

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"Devemos substituir a política da ganância pela responsabilidade pública", diz Maria do Rosário

"Privatizar serviu apenas para gerar o caos em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul", aponta a deputada ao falar das negligências que levaram o estado a ficar embaixo d'água

Maria do Rosário ajuda na distribuição de donativos no Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução/X/@mariadorosario)

Deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário (PT-RS) falou à TV 247 neste domingo (12) sobre a situação da capital gaúcha e de todo o estado, castigado nos últimos dias por fortes chuvas e enchentes históricas. "A cidade de Porto Alegre não tinha um plano de defesa civil", resumiu a parlamentar ao falar das negligências que levaram a cidade ao cenário que se encontra atualmente. 

"Há duas ordens de responsabilidade na tragédia em curso. A primeira, a partir da destruição das normas ambientais. Tudo isso tem a ver com o 'passar a boiada' da gestão anterior no governo federal e nos governos estaduais. Nos governos Temer e Bolsonaro, houve seis anos de destruição sistemática das florestas e da cobertura verde do Brasil. O Rio Grande do Sul espelhou a política nacional de destruição ambiental. Porto Alegre e outras cidades desmantelaram seus planos diretores", disse Maria do Rosário.

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Tudo fica mais grave, segundo ela, porque "o povo gaúcho vive em regiões de grandes riscos de eventos catastróficos" e, por isso, o assunto não poderia ter sido deixado em segundo plano. "Porto Alegre criou um sistema de diques depois da grande enchente de 1941, assim como 23 casas de bomba, que visam impedir que a água entre na cidade No dia 9, só seis casas de bomba estavam funcionando. Porto Alegre tinha mecanismos de prevenção que não funcionaram por falha de manutenção".

Maria do Rosário apontou também a responsabilidade da política neoliberal pelas enchentes. "O tema ambiental foi manipulado pela ganância e pelo negacionismo. No Rio Grande do Sul, o neoliberalismo se associa diretamente à extrema direita. Enquanto uns trabalham, eles destróem. Devemos substituir a política da ganância pela responsabilidade pública. Privatizar serviu apenas para gerar o caos em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul".

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As falhas no processo de prevenção remontam à gestão do ex-prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), que extinguiu o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP). "É possível enxergar na destruição do DEP, o Departamento de Esgotos Pluviais, uma das causas da catástrofe. O mais grave é que o atual prefeito [Sebastião Melo] quer a privatização do Dmae [Departamento Municipal de Água e Esgotos, que incorporou o DEP]". O Dmae, segundo a deputada, vem passando por um processo de desmonte durante a gestão Melo. Para a parlamentar, "a atual gestão de Porto Alegre foi incapaz de fazer o básico, que seria a manutenção das casas de bomba", para garantir que a cidade não ficasse sob as águas.

Sobre a atuação do governo Lula (PT) diante do cenário de crise no Rio Grande do Sul, Maria do Rosário apontou a administração federal como 'líder' no processo de reconstrução do estado e afirmou: "precisaremos de um fundo público para a reconstrução do Rio Grande do Sul, com acompanhamento de toda a sociedade". Coube ao governo Lula, segundo a pré-candidata, fazer o que o governador Eduardo Leite e o prefeito Sebastião Melo não fizeram: "o governo federal estruturou um plano emergencial. Não havia um plano do governo estadual e da prefeitura municipal".

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A deputada também comentou sobre a onda "perigosíssima" de fake news que circula nas redes sociais envolvendo o Rio Grande do Sul e, em geral, a atuação do governo federal. "Há um contraste muito grande entre os que estão salvando vidas e os que estão disseminando mentiras. A solidariedade nos enche de esperança. Mas há uma ação criminosa, que contrasta com a solidariedade. As fake news criam desesperança". Ainda de acordo com Maria do Rosário, é falsa a narrativa de que somente o povo, e não o Estado, está trabalhando no socorro à população gaúcha. "A solidariedade individual é fundamental, mas é só a coletividade que pode nos salvar". - 247.




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Rios Taquari e Caí voltam a transbordar e causam novas inundações no RS

De acordo com o Inmet, a previsão é de forte chuva, diminuição de temperatura e ventos de até 60 km/h para os próximos dias no estado

Casas inundadas perto do rio Taquari após fortes chuvas na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul (Foto: Diego Vara/Reuters)

Os rios Taquari e Caí transbordaram novamente e causaram mais inundações no interior do Rio Grande do Sul. Os dois rios deságuam no Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com  o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de forte chuva, queda de temperatura e ventos de até 60 quilômetros por hora (km/h) para os próximos dias no estado.

Estimativas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apontaram que o nível do Guaíba pode atingir 5,5 metros, patamar superior ao recorde da semana passada.

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Números divulgados por autoridades gaúchas apontaram que mais de 2 milhões de pessoas tiveram problemas por causa das enchentes no estado. Pelas estatísticas, mais de 618 mil pessoas estão fora de suas casas e moradores de 446 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul sofreram consequências dos temporais. Também existem mais de 130 bloqueios nas estradas pelo estado. - 247.


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A ação exemplar de Lula no Rio Grande do Sul e o papel vergonhoso da mídia

EDITORIAIS

O governo Lula tem sido exemplar no cuidado às vítimas e no ataque aos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul. Isso preocupa seus inimigos

Lula no Rio Grande do Sul

A tragédia das enchentes que se abateu sobre a região de Porto Alegre e mais de quatrocentos municípios do Rio Grande do Sul mereceu, como não poderia deixar de ser num governo popular, resposta urgente e extensiva do Executivo federal. 

O presidente Lula deslocou-se por duas vezes ao Estado, para acessar os estragos, e aquilatar a dimensão das providências, inéditas na história do país.

O governo federal entrou em prontidão permanente. Mobilizaram-se as estruturas de todos os ministérios e órgãos, militares e civis, tanto no socorro imediato às vítimas ilhadas e acampadas como nas complexas tarefas de sustentação da vida nos abrigos em todos os níveis.

Várias cidades, a começar por grande área de Porto Alegre, uma cidade com 1,5 milhão de habitantes e 5 milhões na megalópole metropolitana submergiram e permanecem sob inundação uma semana depois.

Ainda no domingo à noite, ministros reuniram-se com mais de 300 prefeitos gaúchos para passar orientações e coordenar os esforços. Menos de 48 horas depois da primeira viagem, o presidente voltou ao Estado trazendo em sua comitiva os presidentes da Câmara e do Senado Federal, além do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, em uma demonstração de renovada unidade institucional, congregando lideranças de diversos partidos e distintas formas de pensar, pelo cuidado com o Rio Grande do Sul. 

Em torno do sentimento de solidariedade ao Estado, forma-se uma união nacional, desejada e ao mesmo tempo temida.

De imediato, o governo federal anunciou medidas que montam a 51 bilhões de reais de transferências ao Estado. A legislação foi alterada para acelerar a liberação de recursos.

O governo entrou em plantão permanente para fazer frente a um desafio inimaginável até a semana anterior. O Exército mobilizou suas forças para resgate dos ilhados e ameaçados. Uma central de combate coordena o trabalho de milhares de voluntários. 

Quando a chuva permitir e as águas cederem, começa a tarefa ainda mais complexa: a reconstrução, palavra cujo sentido agora terá que responder às ameaças da catástrofe climática, que assumem como nunca força de realidade. 

A atuação do presidente Lula neste episódio tem sido exemplar, em tudo distinta da negligência que marcou seu antecessor, especialmente na pandemia de Covid-19, quando o negacionismo de Jair Bolsonaro contribuiu, naqueles anos de barbárie, para multiplicar, pelo abandono, o trágico saldo de vítimas.

Com Lula, o Brasil reaprende a importância de um presidente que nos momentos cruciais cuida do país. De maneira mais ampliada, esta pode ser uma oportunidade para a sociedade encarar a si mesma com maior clareza. O Estado, antes tão difamado, agora, na catástrofe dantesca, surge como a primeira e a última trincheira, a instância final para a qual a nação apela em busca de tudo: ajuda, reação e coordenação. O Brasil dispõe de recursos materiais e de vontade social para vencer desafios dessa dimensão. Desde que haja um estatal à altura.

O contraste exposto neste momento, pela ação deste governo é evidente a todos os observadores. Não é à toa que diante disso, os adversários agrupados no gabinete do ódio bolsonarista e das editorias da mídia lavajatista ativam sua produção tóxica destinada a impedir que a sociedade tome conhecimento dos esforços do governo.

O país vê-se então diante de outra inundação. Uma frenética enchente de notícias falsas tenta defraudar a atuação do governo federal.  Ela é criminosa e requer ação repressiva imediata. Ocorre que as notícias falsas não surgem exclusivamente de bolsonaristas franco-atiradores ou robôs aninhados no esgoto sem leis da internet. Nem foram inventadas por eles.

Elas vêm também da chamada mídia tradicional. Surgiu, por exemplo, da Folha de S.Paulo, a notícia mentirosa de que o governo federal recusara ajuda oferecida pelo Uruguai. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República prontamente desmentiu a fraude, mostrando que a ajuda uruguaia não apenas fora aceita como estava sendo utilizada nos socorros à população, onde adequado.

Em lugar de reconhecer o erro e retificar a informação, a Folha reafirmou a acusação, sem apresentar evidências baseadas nas técnicas jornalísticas. Por que faz isso? A explicação mais palpável é que o jornalismo da mídia hegemônica volta a exercer uma espécie de segunda natureza, a de oposição militante aos governos petistas. 

A Folha assume de novo a característica de veículo ideológico que se anuncia independente e imparcial, mas reincide em práticas passadas, como foi a da invenção do escândalo do "mensalão", a famigerada "operação Lava-Jato" e a produção e publicação falsa ficha criminal imputando crimes à ex-presidenta Dilma Rousseff, pelo que o jornal jamais se retratou. 

No caso da mentira sobre a recusa da ajuda à enchente gaúcha,  o jornal que emprestou seus veículos para os torturadores da ditadura, período histórico a que coerentemente denominou de "ditabranda", será punido por divulgar notícias falsas? Soa portanto incoerente pedir providências apenas contra a rede de mentiras da extrema-direita e deixar à larga as fontes institucionalizadas abrigadas na "grande" mídia e abrigadas por uma espécie de salvo-conduto para mentir.

A notícia falsa da Folha, publicada e mantida em manchete na quarta-feira,  ganhou farta reprodução nas redes sociais e nas camadas de eco bolsonaristas, sem que ninguém pedisse punição ao jornal. 

Se algo a inundação de mentiras tem de positivo é o sinal de que, em razão de trabalhar para atender os gaúchos em necessidade, Lula e o governo federal podem vir a ser reconhecidos e aprovados pela população. É isso que as falsidades buscam impedir. Apelar para evidentes invenções é uma confissão de fraqueza: denota a falta de provas, evidências e argumentos racionais para demonstrar com fatos os eventuais erros ou omissão do governo federal. As mentiras são recursos muitas vezes toscos, extremos, em desespero, diante da queda de totens ideológicos do neoliberalismo em torno dos quais existe total concordância de ideias entre a  direita e extrema-direita fascista. Cai a ficção do estado mínimo.  Fica demonstrado que o protagonismo estatal é indispensável em todos os momentos, mais ainda na emergência da catástrofe climática. O governo Lula tem sido exemplar no cuidado às vítimas e no ataque aos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul. Isso preocupa seus inimigos.

Ansiosa por bloquear a consolidação de Lula como a referência política que o Rio Grande do Sul e o país demandam neste momento de socorro e reconstrução, seus adversários minimizam as realizações do governo, restringem e politizam qualquer menção elogiosa, mesmo que para isso tenham que inventar notícias falsas e torturar a verdade. 

Nesta hora fica difícil distinguir o fluxo mistificador das redações dos jornalões e os porões onde se produz o veneno fascista.


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Internautas denunciam fake news e "Nikole é o diabo" fica entre os assuntos mais comentados nas redes

De acordo com o parlamentar bolsonarista, estaria faltando insulina em estados da Região Sul

Dep. Nikolas Ferreira (PL - MG) (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Internautas massacraram o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) neste domingo (12) após o parlamentar bolsonarista denunciar, sem provas, que está faltando insulina em municípios do Rio Grande do Sul, onde, segundo autoridades locais, mais de 2 milhões de pessoas foram atingidas pelas chuvas, 143 morreram por causa das enchentes desde o último dia 29 e mais de 618 mil estão fora de suas casas. Ao todo 446 dos 497 municípios gaúchos tiveram problemas por conta das cheias.

Na rede social X, a expressão "Nikole é o diabo" chegou à seção Assuntos do Momento. O perfil Pesquisas e Análises afirmou que o deputado "mente descaradamente!". "Não há falta de insulina no Brasil hoje. A matéria referida por Nikolas explica que uma insulina mais moderna foi incorporada ao SUS. Todavia, ela não foi adotada como padrão de tratamento. O padrão de tratamento são as insulinas NPH e elas não estão em falta".

Outro perfil publicou a seguinte postagem: '"sambando' sobre as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul, o Nikolas Ferreira resolveu espalhar a fake news de que está faltando insulina no sul pq o governo Lula não estaria liberando". "Obviamente é falso e as redes resolveram puxar a tag Nikole é o diabo. Vamos comentar e dar uma resposta a esse ser sem coração que usa a tragédia para contar mentiras!".

Uma conta na rede social X afirmou que a tragédia no RS não deveria servir para "fazer politicagem". "Mas políticos como Nikolas Ferreira, Eduardo Bolsonaro, Gustavo Gayer e outros tantos Bolsonaristas estão usando esta tragédia humana para ter ganhos políticos no futuro aproveitando da situação. Nikole é o diabo". - 247.




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O bolsonarismo bloqueia a união nacional em torno da tragédia no RS

O Brasil da vida aguarda a libertação dos brasileiros sequestrados pelo veneno do bolsonarismo e mantidos sob o cárcere de um ódio irracional

Enchente em Porto Alegre (Foto: Ricardo Stuckert)

O desastre climático no sul ensejou - mais uma vez sob tragédia - a chance de o país depurar feridas da diferença por meio do ato básico da solidariedade. Da ajuda. Da união. Da vida. 

Era o momento propício de juntar forças em busca do bem particular e coletivo através do resgate, do salvamento, da reconstrução de histórias devastadas pela ação da natureza e inação humana. 

Mas o bolsonarismo bloqueou, de novo, as frestas do diálogo com o insaciável desejo de morte, desprezo e ódio a todo e qualquer sopro de esperança ventilado como aceno à cicatrização nacional. 

Esse estado permanente de revolta e vigília contra um mal imaginário do sistema projetado na esquerda e nas políticas humanistas trancou a alma brasileira no escuro da insensibilidade. 

Travou corpos e mentes para as janelas do afeto, da reflexão, da revalorização do relevante na rotina e na sociedade - e tudo passou a ser regido pelas mentiras e narrativas ideológicas do zap criadas para produzir atrofias politicas. 

O Brasil da vida aguarda a libertação dos brasileiros sequestrados pelo veneno do bolsonarismo e mantidos sob o cárcere de um ódio tão irracional quanto inútil e perigoso – essa é a outra tragédia do nosso tempo. - Tiago Barbosa.


 Assista:


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Militares do Exército começam a combater incêndios no Tocantins

  Brigadistas de outras unidades de conservação foram remanejados Marcelo Camargo/Agência Brasil O combate aos incêndios florestais no Tocan...