quinta-feira, 1 de julho de 2021

Arthur Lira ignora protestos de rua, superpedido e diz que 'não há disposição política para impeachment'

 

Presidente da Câmara, Arthur Lira, e lideranças com o documento do superpedido de impeachment (Foto: Agência Câmara / Reprodução)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira que não considera haver condição política e materialidade para o andamento de um impeachment do presidente Jair Bolsonaro, e que um processo como esse não se dá tendo como base apenas depoimentos.

A declaração de Lira faz referência aos recentes depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado denunciando supostos esquemas de corrupção na negociação de vacinas pelo Ministério da Saúde. Uma dessas suspeitas teria sido relatada pessoalmente ao presidente pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luís Ricardo Miranda, servidor da pasta, segundo depoimento de ambos à comissão.

"Não há impeachment, como eu disse, em cima de discurso. Há impeachment em cima de materialidade e de disposição política, o que não se apresenta nesse momento nem fora nem dentro do Congresso Nacional", disse o deputado.

Cabe ao presidente da Câmara avaliar se dá andamento a pedidos de impeachment contra o presidente da República. Há mais de cem deles protocolados na Mesa da Câmara dos Deputados contra Bolsonaro, o mais recente apresentado na quarta-feira, em um esforço coletivo que reuniu parlamentares e partidos de diversos campos políticos --inclusive de direita--, entidades e associações, além de movimentos sociais e sindicais.

O superpedido de impeachment, como vem sendo chamado, cita os depoimentos dos irmãos Miranda e solicita investigação sobre as suspeitas.

"Impeachment não se faz em cima de depoimento. Está aí a confusão. Um dá um depoimento de um jeito, ou outro dá um depoimento de outro. Um dia tem uma situação, no outros dia a situação se reverte", disse Lira.

"Então a CPI que está instalada vai ter o seu fluxo normal. Se tiver o número de assinaturas de senadores, será prorrogada, enfim, vai seguir o seu curso. E aqui nós vamos esperar", disse o presidente da Câmara. (BRASÍLIA (Reuters).

(Por Maria Carolina Marcello)


CRIME - Socialite é presa suspeita de encomendar assassinato do namorado por R$ 200 mil

 

Para Polícia Civil, motivação teria sido a descoberta de traições. Já a socialite diz que a morte se deu por uma disputa entre os dois por seu dinheiro


           Por Folhapress
A empresária Anne Cipriano Frigo e o namorado Vitor Lúcio Jacinto, morto em SP - Foto: Arquivo pessoal

A empresária paulistana Anne Cipriano Frigo, 46, foi presa nesta terça-feira (29) acusada de ser a mandante do assassinato do namorado, Vitor Lúcio Jacinto, 42. Ela nega, mas, segundo investigação da polícia, teria prometido pagar R$ 200 mil ao corretor Carlos Alex Ribeiro de Souza, 28, uma espécie de "faz tudo" do casal, para executar o crime.
 
A motivação, ainda de acordo com a Polícia Civil, teria sido a descoberta de traições. Já a socialite diz que a morte se deu por uma disputa entre os dois por seu dinheiro.
 
A morte ocorreu em 16 de junho, e o corpo de Vitor foi encontrado pela Polícia Militar no dia 18, às margens da represa Guarapiranga, na zona sul da capital, segundo o Boletim de Ocorrência. O exame necroscópico apontou que a causa da morte foi um tiro no coração.
 
Ao buscar esclarecer o homicídio, até então com autor desconhecido, policiais civis do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) chegaram até a empresária e o corretor.
 
Nesta terça, os agentes cumpriram os mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça de São Paulo contra os dois. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos e a polícia encontrou o carro e a arma que teriam sido usados no crime. O inquérito, tornado sigiloso, vai prosseguir.

Anne é herdeira de uma família de industriais e vivia uma vida luxuosa em Vila Nova Conceição, bairro nobre da zona sul da capital -no seu prédio, os imóveis são avaliados em cerca de R$ 20 milhões. Ela fundou e presidiu o Museu da Imaginação, um espaço infantil na Lapa (zona oeste).
 
A socialite conheceu Vitor por um aplicativo de relacionamento, enquanto ele trabalhava como segurança em um restaurante. Com o namoro, ele passou a ser sustentado por ela, chegando a ganhar, inclusive, um carro Porsche, avaliado em R$ 2 milhões.

Mas foi quando a milionária descobriu traição do companheiro, com quem estava havia cerca de quatro anos, que ela teria planejado a morte dele, de acordo com a polícia.
 
O corretor, acusado de ser quem executou o crime, intermediava compras de carros e imóveis pela família.
 
Na delegacia, Carlos confessou o crime e que receberia R$ 200 mil, mas disse que o dinheiro ainda não havia sido pago. Ele afirmou que sua motivação era financeira e negou ter relação amorosa com a empresária.
 
No dia do assassinato, Carlos teria convidado Vitor para ver um terreno que estava à venda. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que os dois saem juntos, dentro do mesmo veículo.
 
No caminho, na rodovia Castelo Branco, o corretor teria dado um tiro pelas costas da vítima e depois a levou até a represa Guarapiranga. O corpo foi encontrado parcialmente carbonizado e com uma corda.
 
O advogado que defende a empresária, Celso Vilardi, disse que Anne Frigo negou ser a mandante do crime em depoimento prestado nesta terça. A empresária teria dito que os R$ 200 mil prometidos a Carlos seriam por um dossiê encomendado sobre o ex-marido, e que o assassinato teria partido do corretor.
 
Nesta quinta (1º), Carlos deve prestar novo depoimento. A Folha de São Paulo não conseguiu contato com a defesa do corretor.

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Miguel Coelho anuncia agendamento para vacinação contra Covid-19 para pessoas a partir de 40 anos

         Via:Carlos Britto

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), anunciou em suas redes sociais, na manhã desta quinta-feira (1), a abertura do agendamento para vacinação contra a Covid-19 para pessoas a partir de 40 anos. Além do público de 45 anos, que já está sendo vacinado no município, agora poderão realizar o cadastro e o agendamento, na plataforma digital, as pessoas com 40 anos ou mais.

À medida que a vacina for chegando, vamos ampliando ainda mais [o público]. Continuamos com muita esperança que, logo logo, toda população adulta e também nossos jovens serão vacinados”, declarou o prefeito.

Confiram o anúncio do prefeito no link abaixo:

Confiram o anúncio do prefeito no link abaixo:

OMISSÃO TRÁGICA - Jovem retira vidro do rosto após 7 meses: 'Consegui me ver de novo no espelho'

        Por: Talita de Souza/Por: Correio Braziliense

Kedydja Cibelly teve que conviver com resquícios de vidro e asfalto no rosto por mais de 200 dias, após ser vítima de um acidente envolvendo um ônibus que capotou, arrastando-a no chão. Foto: Arquivo pessoal

Nove minutos foram suficientes para mudar a vida de Kedydja Cibelly Borges, aos 20 anos. A estudante de engenharia de produção da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) ficou por quase 10 minutos embaixo do ônibus em que viajava para a cidade em que mora, Salgueiro (PE), após o veículo ter capotado e saído da estrada, em 16 de novembro de 2020. O rosto de Kedydja foi gravemente afetado: parte da testa dela afundou com o impacto, a sobrancelha foi danificada e a cartilagem do nariz foi completamente comprometida. Somente agora, sete meses depois do acidente, se recuperando de cirurgias reparadoras e tendo removido um caco de vidro com o qual conviveu por sete meses, ela se sente confortável em se olhar no espelho novamente, se reconhecer e se gostar.


A piauiense conquistou judicialmente o direito a ter as cirurgias reparadoras de danos, custeadas pela empresa responsável pelo trajeto, a Autoviação Progresso. Ela viajava de Picos, Piauí, onde foi votar nas últimas eleições municipais, para Salgueiro (PE), onde mora com o noivo. O acidente ocorreu minutos antes do veículo chegar ao destino. 

Em 10 de junho, ela viajou até São Paulo, onde fez uma rinoplastia para colocar a cartilagem do nariz no lugar certo. “Eu consegui me olhar de novo no espelho. Sabe a sensação prazerosa de conseguir o que tanto deseja? É isso. Eu estou vivendo de novo, um novo começo, que tanto desejei”, comemora.

Na cirurgia, o especialista encontrou um pedaço de vidro que impedia a piauiense de respirar livremente durante todo este tempo. “Eu não imaginava que ainda tinha algo desse tamanho em mim. Em todos esses meses, eu encontrava pedaços pequenos de vidro e de asfalto no meu rosto, mas nada desse tamanho. Quando ele tirou, foi um alívio”, conta.

 (Pedaço de vidro encontrado por cirurgião no nariz de Kedydja sete meses após o acidente. Ela sentia dificuldade em respirar mas não sabia que o resquício era o motivo. Foto: Arquivo pessoal)
Pedaço de vidro encontrado por cirurgião no nariz de Kedydja sete meses após o acidente. Ela sentia dificuldade em respirar mas não sabia que o resquício era o motivo. Foto: Arquivo pessoal


Este foi o primeiro de inúmeros procedimentos cirúrgicos que ela vai passar por, no mínimo, três anos, para reparar as marcas profundas no rosto deixadas pelo acidente. De acordo com relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista teria dormido na direção do veículo. Parte da testa de Kedydja afundou com o impacto, a sobrancelha foi danificada e a cartilagem do nariz foi completamente comprometida.

“Eu não perdi a consciência e senti todo o desespero e dor do momento. O cinto de segurança do ônibus não me segurou e fui arremessada para fora, mas com uma parte do corpo para dentro”, lembra. “Quando ele capotou, meu rosto e corpo foram arrastados pelo chão até o veículo parar totalmente”, conta.

Por sete meses, ela diz não ter conseguido se olhar no espelho, desenvolveu depressão profunda e foi diagnosticada com um estado de saúde mental que “poderia causar risco de vida” a ela mesma. O sofrimento de Kedydja foi acentuado pela falta de apoio da empresa responsável pelo ônibus, a Autoviação Progresso. Até abril deste ano, ela não havia recebido nenhum auxílio da companhia de transporte.

Com a falta de recursos, o atendimento hospitalar vivenciado por ela foi precário desde o começo. No momento do acidente, Kedydja foi levada a um hospital por uma pessoa que passava pela rodovia e demorou cerca de 16h para fazer exames e ser devidamente atendida.

Depois, foi transferida para um hospital no município de Petrolina (PE), no qual fez a primeira cirurgia. “Os médicos tiraram muitos vidros. Tinha pedaços enormes embaixo do meu couro cabeludo. Eu perdi alguns nervos do rosto e ele ficou dormente em algumas partes. Por questões de centímetros, não fiquei cega”, revela.

Um mês depois, no retorno do procedimento, Kedydja ouviu a frase que abriu o período mais difícil da vida dela. “Ele (o médico) falou que eu tinha que me conformar com o meu rosto porque não tinha jeito nenhum para recuperá-lo. Meu chão sumiu e eu achava que tinha acabado tudo. Doeu muito ouvir isso de um médico”, desabafa.

A estudante não podia custear consultas com outros médicos e especialistas, assim como a família: o pai está desempregado há três anos e vive em busca de oportunidades de emprego. A situação se tornou, então, sem saída. A chave mudou apenas quando, em maio deste ano, ela conquistou o direito de fazer as cirurgias necessárias para reparar os danos. No entanto, as marcas eram mais do que estéticas.

 (Felicidade estampada no rosto de Kedydja que afirma ter conseguido se ver no espelho novamente após sete meses. Foto: Arquivo pessoal)
Felicidade estampada no rosto de Kedydja que afirma ter conseguido se ver no espelho novamente após sete meses. Foto: Arquivo pessoal


A mais longa das esperas

Alegre e cheia de vida, a jovem passou a viver dias desafiadores. O estresse pós-traumático e as feridas fizeram Kedydja se isolar em casa e desenvolver um quadro de depressão profunda. Ela passou a usar um curativo na testa e no nariz e se sentia incomodada com os olhares de outras pessoas.

“Eu vivia de cabeça baixa, tinha vergonha de andar na rua. Todo mundo me olhava e eu me sentia mal. Eu não conseguia me olhar no espelho e me ver sem curativo, porque eu tinha medo do que eu ia ver”, lembra. Práticas comuns do cotidiano de qualquer pessoa se tornaram um empecilho para ela: Kedydja não consegue, até hoje, estar dentro de um veículo sem se sentir angustiada, ansiosa e com medo.

Entre amigos e familiares, ela sempre ouvia que precisava aceitar a nova realidade. “Eu estava desesperada e sem chão”, diz. Vaidosa, a piauiense sempre gostou de cuidar de si e da aparência, era comum aprender e testar maquiagens novas e tirar fotos para registrá-las. “Agora eu não consigo mais. Eu olhava para meu rosto e lembrava de mim coberta de sangue, no dia do acidente”, conta.

A estudante também se tornou uma pessoa irritadiça. De personalidade calma, ela passou a perder o humor com facilidade. “A psiquiatra que me atende disse que pode ser alguma sequela do acidente, alguma parte do meu cérebro pode ter sido atingida e mudado meu comportamento. Eu ainda não fiz exames para ver como ele está”, revela.

Mesmo com o quadro grave, Kedydja encontrou forças na família e no noivo, com quem mora. Além disso, a fé se tornou uma importante aliada neste processo. “Eu me apeguei muito a Deus, eu pedia muito a ele. Me lembro das noites que passei chorando, pedindo e conversando com ele. Foram muitas conversas que eu tive com ele, viu?”, lembra.

Foi com o auxílio das pessoas queridas e da sua crença que ela foi atrás de justiça. Em março, entrou em contato com um advogado especialista em indenizações e responsável pela vitória de casos como o da influenciadora Débora Dantas, que perdeu o rosto após o cabelo prender em um motor exposto em um kart. Como primeiro ato, o profissional submeteu Kedydja para avaliação psicológica. 

“O psiquiatra identificou uma depressão profunda e graves indícios de perigos emocionais, riscos inclusive de vida. Ele recomendou, com urgência, um tratamento psiquiátrico”, conta Eduardo Barbosa. O pedido por acompanhamento psiquiátrico foi a primeira vitória do caso, conquistada com insistência. Em seguida veio o custeio de viagens a São Paulo, para consultas com especialistas e orçamento dos reparos faciais, só então a disputa com a empresa de transportes teve início.

“Os especialistas afirmaram, em relatórios, que serão, no mínimo, três anos de tratamento. São muitos procedimentos”, diz o representante. Inicialmente o pedido de liminar foi rejeitado em Salgueiro, mas acabou autorizado junto ao desembargador Antônio Fernando Martins, da 6ª Câmara Cível, no Recife (PE).

Omissão cobrada judicialmente

Desde o acidente até o momento, segundo a vítima, a Autoviação Progresso não fez qualquer contato nem ofereceu auxílio. “É uma grande falta de empatia. Nunca pensaram em mandar uma mensagem pra mim, me confortar. Eu queria apenas uma palavra, seria muito importante nesse momento e eu nunca tive. Eles nunca falaram diretamente comigo”, conta.

De acordo com o advogado Eduardo Barbosa, caberia à empresa a responsabilidade pelo acidente. “Eles tinham a obrigação de prestar socorro. Além disso, ao longo de quatro meses eles nunca tiveram nem mesmo a curiosidade de saber o estado dela”, declara e completa: “o que lamento no Brasil e ficamos impressionados é que parece que os direitos das vítimas não existem. A pessoa é tratada como um bicho e parece ser culpada da situação em que se encontra. Graças a Deus este país não é um faroeste, onde é cada um por si, e há leis. Deixaram uma moça abandonada, uma jovem, que só teve o azar de comprar um passagem da empresa deles”.

 (Rosto da estudante no dia do acidente, em 16 de novembro de 2020. Foto: Arquivo pessoal)
Rosto da estudante no dia do acidente, em 16 de novembro de 2020. Foto: Arquivo pessoal


Outro lado

Até a publicação desta reportagem, o Correio não conseguiu resposta a Autoviação Progresso. No entanto, este espaço ficará aberto para a empresa se pronunciar e será atualizado tão logo recebamos um posicionamento oficial.


COPA AMÉRICA - Justiça pede que CBF explique ausência da camisa 24 na Copa América

A ação foi protocolada pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT e questiona quem são os responsáveis pela escolha dos números

        Por Folhapress

Copa América - Foto: Guillermo Legaria/AFP

A Justiça do Rio de Janeiro deu 48 horas para a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) explicar o motivo de nenhum jogador brasileiro utilizar a camisa de número 24 na Copa América.

A decisão do juiz Ricardo Cyfer, assinada na última terça-feira (29), também estipulou multa de R$ 800 por dia caso a ordem não seja atendida pela confederação. A liminar judicial foi revelada inicialmente pelo Globo, mas a reportagem também teve acesso ao documento.

A ação foi protocolada pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT e questiona quem são os responsáveis pela escolha dos números e se existe alguma norma, seja da CBF ou de confederações superiores (Fifa ou Conmebol) que oriente sobre o uso ou não do número 24.

"O que se pretende saber é se foi uma ação deliberada, uma política institucional ou uma decisão tomada de forma isolada por alguma pessoa. A motivação deste momento é apurar uma dúvida para termos uma certeza", diz Carlos Nicodemos, advogado do grupo NN - Advogados Associados e representante do Arco-Íris na ação.

O UOL Esporte mostrou que a seleção brasileira é a única do torneio a não utilizar o número 24 em suas camisas.
Antes, em 2020, levantamento do jornal Folha de S.Paulo mostrou que a camisa 24 é quatro vezes mais comum no futebol do exterior que no futebol brasileiro.
O número 24 no Brasil está ligado ao jogo do bicho, no qual representa o veado, animal usado de forma pejorativa para ofender homossexuais no país.

Ao levantar as camisas utilizadas no futebol do Brasil, é possível observar um apagão do número em comparação aos outros entre o 21 e o 29. Nas principais ligas do futebol do exterior, no entanto, não é vista diferença significativa.
Isso indica que não é apenas uma questão de ser um número mais alto que os normalmente usados (de 1 a 11).

"É a tradução daquilo que a gente denomina como uma discriminação estrutural de um modelo de sociedade que precisa ser superado", opina Nicodemos.
Na última segunda-feira (28) foi comemorado o dia do orgulho LGBT. Por isso, diversos clubes brasileiros se manifestaram em prol da igualdade e da diversidade, com destaque para Vasco e Fluminense.

"Estampar o número 24, na conjuntura em que vivemos, no contexto em que vivemos, na semana em que se comemora o orgulho LGBTQIA+ significa uma ação afirmativa, uma postura proativa de exibir o número para afirmar uma cultura de tolerância, uma cultura de inclusão por parte das instituições", completa o advogado.
No futebol, a campanha "Pede a 24" tenta incentivar que o número seja usado pelos clubes.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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