Um ranking feito com as 100 maiores cidades do Brasil, colocou Petrolina na liderança nacional dos municípios com a menor taxa de mortalidade por Covid-19 a cada 100 mil habitantes. O resultado foi divulgado hoje pela Revista Exame. Com um índice de 65,3 óbitos, a cidade é seguida por Taubaté (SP), com 73,7 mortes por 100 mil habitantes; Ribeirão das Neves (MG), com 86,0; e Belford Roxo (RJ), com 87,7 - todas no Sudeste do País. “Esse já era um retrato que tínhamos em relação ao Nordeste porque estávamos monitorando as outras cidades da região. Hoje, veio a notícia de que essa posição também se repetia em nível nacional”, explicou o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho.
Até esta sexta-feira (26), a cidade sertaneja registrou um total de 261 óbitos pela doença, sendo que, nas últimas 24 horas, nenhuma morte foi confirmada. Segundo Miguel Coelho, esse é o resultado do esforço realizado desde o início da pandemia por toda a equipe da Prefeitura, em especial da área de Saúde. Recentemente, com o rápido aumento do número de casos, o número de leitos de UTI disponíveis na cidade, praticamente, dobrou.
“Ainda no ano passado, instalamos um hospital de campanha que nunca foi fechado. Além disso, tivemos novos leitos abertos pelo município, Estado e Governo Federal. Chegamos até a contratar vagas na rede privada”, ressaltou. Com isso, o total de leitos passou de 45 para 82 em um prazo de 30 dias. Coelho explica ainda que o sistema de saúde não atende apenas aos moradores de Petrolina, mas também de outras cidades, inclusive, do norte baiano. “Quando não há vagas em Juazeiro, os pacientes são trazidos para cá. Hoje, 36% dos pacientes internados são baianos. É uma situação muito complexa”, reforçou o gestor.
Em relação ao resultado obtido pelo município no ranking da Exame, Miguel Coelho diz que ele dá um novo fôlego para toda a equipe de saúde. “Ficamos orgulhosos do nosso trabalho, mas sabemos que ainda não cruzamos a linha de chegada. Acredito que a situação vai melhorar mais rapidamente com a vacinação, mas os meses de abril e maio, com certeza, serão muito difíceis”, analisou. O prefeito conta que a vacinação dos idosos como mais de 64 anos está na reta final e que, a partir da próxima semana, deverá ser iniciada a imunização dos maiores de 60 anos. (Por Blog da Folha).
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