segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Polícia recomenda evitar estradas em MG diante de alagamentos e desabamentos

 

(Foto: @pmrodoviaria / Twitter)

Centro de uma crise ambiental neste início de 2022, Minas Gerais está com diversas estradas interditadas diante dos alagamentos e desabamentos provocados pelas fortes chuvas que atingem o estado. 

Segundo as polícias rodoviárias estadual e federal, de acordo com informações da Folha de S.Paulo, a chuva provocou interdições em ao menos 100 pontos em rodovias. Segundo a reportagem, as regiões mais afetadas são o entorno de Belo Horizonte e cidades no norte mineiro.

A Polícia Rodoviária Estadual recomendou que se evite as estradas mineiras durante as próximas 24 horas, diante do alto risco de inundações, quedas de barreiras e deslizamentos. A polícia também pede para que quem for viajar seja cuidadoso, mantendo faróis acesos, distância grande de outros veículos, nunca parar no meio da pista e dirigir lentamente.

A Polícia Rodoviária Federal também recomendou que se evite utilizar as estradas do estado. “Recomendamos que quem puder evitar, seria melhor. Neste momento, está tudo muito instável. Temos problemas que estão surgindo em quantidade muito grande”, disse o inspetor da PRF em Minas, Aristides Júnior.

"Esse é o nosso problema. Ou seja, não temos como garantir para as pessoas que vão viajar agora que não vão se deparar com algum tipo de problema ocorrido antes mesmo do início da viagem", afirma. "Não posso garantir nem mesmo o trecho com o qual a gente trabalha, imagina indicar outro que não está sob circunscrição da PRF", completa.

"Use aplicativos, o Twitter da PRF [@prf_mg], de outras forças de segurança e das concessionárias de rodovias, onde as informações são postadas com muita constância", recomendou para quem tiver de viajar inevitavelmente. 247.





Carteira de habilitação terá nova versão a partir de junho 2022 veja o novo modelo

 

O objetivo é incluir itens que trazem mais segurança e seguem padrões internacionais.

                                                 Via:Vinicius de Santana
Nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Fonte: Contran/Reprodução


A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vai ter cara nova a partir deste ano. Para trazer mais segurança, modernidade e requisitos internacionais ao documento, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou mudanças. A nova versão da carteira começa a ser emitida a partir de 1° de junho.

A substituição não é obrigatória, ocorrerá gradualmente para novas habilitações e à medida em que os condutores forem renovando ou emitindo a segunda via. As adequações buscam aproximar ainda mais o documento aos padrões internacionais. As alterações estão previstas na Resolução 886, de 13 dezembro de 2021.

“A nova CNH será mais moderna, pois permitirá a inclusão do nome social e da filiação afetiva do condutor que assim desejar, em cumprimento às determinações legais. Foi incorporado também o código utilizado nos passaportes, aquele código internacional, permitindo que o condutor possa embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros”, explicou o Secretário Nacional de Trânsito, Frederico Carneiro.

Mais segurança e facilidades para o condutor

A nova versão da carteira de motorista trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor está apto a conduzir. As informações sobre o exercício de atividade remunerada do motorista também estarão na CNH, assim como possíveis restrições médicas.

O documento vai ganhar mais uma cor. Além do verde, terá também o amarelo e novos elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. “O documento virá também impresso na língua portuguesa, inglesa e francesa, permitindo seu uso internacionalmente”, detalhou o secretário Frederico Carneiro.

A nova CNH mantém o QR Code, já disponível nos documentos emitidos a partir de 2017. A resolução do Contran prevê que o documento poderá ser expedido no formato físico, digital ou ambos. A escolha cabe ao motorista.


BLOG DO BILL NOTICIAS

Chuva segue causando mortes e estragos em MG

 

Vale e CSN interrompem temporariamente parte de suas operações

Marco Evangelista/Imprensa Governo de Minas Gerais-MG

As fortes chuvas que há semanas atingem Minas Gerais continuam afetando a população e causando prejuízos e transtornos de todo tipo. Casos de rios transbordando, alagamentos e inundações se espalham por várias regiões do estado, e os números de desabrigados e desalojados não param de aumentar.

Desde o início da estação chuvosa – que, este ano, começou em outubro, um mês antes que o habitual – ao menos nove pessoas já perderam suas vidas devido às chuvas e suas consequências. Neste número não estão incluídas as dez mortes causadas pelo desprendimento de um bloco de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), no último sábado (8). As causas desta tragédia ainda estão sendo apuradas, mas autoridades estaduais já anteciparam que parte do paredão rochoso pode ter ruído por efeito da ação das águas.

Até a manhã de hoje (10), prefeituras de 145 das 853 cidades mineiras já tinham decretado situação de emergência. Na divisa entre Conceição do Pará e Pará de Minas, na região central do estado, moradores estão deixando residências em áreas sob risco de serem atingidas pelo potencial rompimento da barragem hidrelétrica da Usina do Carioca e eventual aumento do nível do Rio São João.

Devido à intensidade das chuvas, a mineradora Vale e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) paralisaram parte de suas operações no estado. Em nota, a Vale informou que interrompeu a circulação de trens na estrada de ferro que liga Vitória (ES) a Minas Gerais, o que afeta o escoamento de parte de sua produção. A medida, segundo a empresa, visa a garantir a segurança dos seus empregados e da população. Além disso, a mineradora garante estar monitorando suas barragens.

A decisão da CSN atinge tanto suas atividades em mineração, quanto siderúrgica. Em um comunicado ao mercado, as companhias CSN e CSN Mineração informam que suspenderam, temporariamente, as operações de extração e movimentação na mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG) e a operação portuária de carregamento de minério no Terminal de Carvão (Tecar), no Porto de Itaguaí (RJ).

De acordo com a Defesa Civil estadual, em toda a região metropolitana de Belo Horizonte foram registrados, entre 20h da última sexta-feira (8) e as 7h de hoje, pelo menos 287 pedidos de socorro a pessoas ilhadas; 120 ocorrências de desabamentos, desmoronamentos ou algum colapso estrutural; 30 chamados relacionados a deslizamentos ou soterramentos e 38 pedidos de corte e retirada de árvores caídas em vias públicas ou sobre imóveis.

Ainda na capital, uma mulher de 42 anos de idade morreu soterrada neste domingo (9). A casa da vítima, cujo nome não foi divulgado, desabou e, quando os bombeiros chegaram, já encontraram a mulher sem vida. Além disso, parte da estrutura de um prédio do bairro Buritis desabou e os moradores só puderam retornar as suas casas depois que Defesa Civil descartou o risco do prévio ruir.

Também neste domingo, parte de um terreno (um talude) deslizou e atingiu residências do centro da cidade de Dores de Guanhães, a cerca de 100 quilômetros de Ipatinga. Os bombeiros socorreram quatro pessoas que foram levadas ao hospital municipal, onde uma das vítimas faleceu.

Na cidade de Rio Piracicaba, a cerca de 50 quilômetros de Itabira, na região central do estado, moradores ficaram ilhados depois que o rio de mesmo nome subiu. Já em Divinópolis, a cerca de 250 quilômetros de distância, ao menos 58 pessoas tiveram que deixar suas residências e se abrigar na casa de parentes, amigos ou hospedagens particulares.

No momento da publicação desta reportagem, bombeiros estavam tentando localizar duas supostas pessoas soterradas, uma em resgatar ao menos duas pessoas soterradas, uma em Brumadinho, outra em Ouro Preto, onde, no sábado (8), um deslizamento de terra atingiu uma casa, matando um homem de 55 anos, Geraldo Neves. Só em Ouro Preto, mais de 170 pessoas foram desalojadas, ao menos três casas foram destruídas e a prefeitura já decretou situação de emergência. (Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Valéria Aguiar



Governo de Pernambuco lança pacote de editais, com R$ 32 milhões para o Funcultura 2022

 EDITAIS

                              Por Folha de Pernambuco 

Artesanato - Foto: Divulgação/Prefeitura

Por meio da Secult-PE/Fundarpe, o Governo do Estado lançou quatro editais do Funcultura (Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura), que chega a 20 anos de existência.

Com isso, serão 32 milhões destinados ao incentivo e desenvolvimento de projetos do meio artístico e cultural, das quais serão contempladas o audiovisual, música, artes integradas, artes plásticas, artes gráficas e congêneres.

Além de artesanato, circo, cultura popular e tradicional, dança, design e moda, fotografia, gastronomia, literatura, ópera, patrimônio, teatro e formação, capacitação e pesquisa cultural.

“Esse conjunto de editais possibilita um fomento importante para a cadeia produtiva da cultura e toda sua dinâmica, desde a geração de emprego e renda até a qualificação profissional. Ainda atravessamos momentos de dificuldades e restrições, o que torna ainda mais desafiante a execução dessa política e nos mostra o impacto positivo que o Funcultura consolidou na cultura e arte de Pernambuco ao longo dos anos”, avalia Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe.

A seleção será feita através de seleção pública e as inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet   através da plataforma Prosas. Para concorrer ao Funcultura 2022 é necessário os produtores culturais possuírem seu prórpio perfil de “empreendedor” na plataforma. Para quem não tiver no próprio site há um tutorial de como criar este perfil. 

Para aqueles que já têm mas que precisam habilitar ou renovar o Cadastro de Produtor Cultural (CPC), tem até o dia 18 de março para fazê-lo.

Em 2021, os editais do Funcultura passaram por reformulações estruturais visando a uma maior democratização do acesso aos seus recursos. De acordo com o fundo cultural os destacam-se as políticas de regionalização, onde  metade dos projetos aprovados no ano passado foram da Zona da Mata, do Agreste ou do Sertão.

Observou-se também que cerca de 50% dos projetos aprovados foram propostos por pessoas autodeclaradas negras. Com relação ao gênero, a maioria dos projetos aprovados são representados por mulheres. Todas as políticas de regionalização e os indutores para diversificação do perfil racial de gênero foram mantidos nos editais para 2022.

Editais

O edital Microprojeto Cultural 2022 disponibiliza R$ 640 mil, abrange todas as linguagens e é voltado para jovens de 18 a 29 anos. As inscrições podem ser feitas de 4 de abril a 6 de maio. 

O 16º Funcultura Audiovisual reserva R$ 9,2 milhões para as produções. As inscrições para concorrer ao fomento devem ser realizadas de 11 de abril a 13 de maio. O edital está disponível aqui.

O 6º Funcultura Música terá R$ 4,1 milhões, com inscrições de 2 de maio a 3 de junho. Para acessar o edital, clique aqui.

Com R$ 15,6 milhões reservados ao fomento, o Funcultura Geral 2022 é o maior dos quatro editais. As inscrições são de 16 de maio a 17 de junho e o edital está publicado aqui.

Juntos, os quatro editais somam 29,7 milhões. O restante é o valor de custeio do Fundo. Os editais de 2022 contemplam o formato presencial, virtual e híbrido.

O Funcultura chega a 20 anos de existência reunindo mais de nove mil produtores culturais cadastrados que, na última década, concorreram a cerca de R$ 330 milhões em fomento de projetos culturais.

Serviço

Funcultura 2022 

Inscrições e mais informações na plataforma Prosas

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