quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Entre evangélicos, Lula tem 46% e Bolsonaro 44%, aponta Datafolha

 

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

pesquisa Datafolha sobre as eleições de 2022, divulgada nesta quinta-feira (16) aponta que o ex-presidente Lula cresce também entre as pessoas evangélicas. 

Segundo o levantamento, Lula tem 46% de intenções de voto neste segmento da sociedade, numericamente à frente de Jair Bolsonaro, que aparece com 44%. Considerando a margem de erro de dois pontos percentuais, os estão tecnicamente empatados. 

Segundo o Datafolha, Lula tem 48%, Jair Bolsonaro (PL), 22%. Sérgio Moro tem 9% e Ciro Gomes, 7%. Depois aparece o governador paulista, João Doria (PSDB), com 4%.

Confira:


Leia também reportagem da Rede Brasil Atual sobre o assunto:

Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na tarde desta quinta-feira (16), também mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com chance de vitória no primeiro turno nas eleições de 2022. Em duas simulações, ele aparece com quase 50% dos votos, com liderança folgada sobre os demais. Segundo o Datafolha, a entrada do ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na disputa “embolou a chamada terceira via”. Também hoje, levantamento CNT/MDA mostrou resultados similares.

No primeiro cenário do Datafolha, Lula tem 48% e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), 22%. Moro tem 9% e o ex-ministro Ciro Gomes, 7%. Depois aparece o governador paulista, João Doria (PSDB), com 4%. Votos em branco, nulos ou em nenhum desses nomes somam 8%, enquanto outros 2% não sabem.

Já no segundo, o petista surge com 47% e o presidente, com 21%. Moro e Ciro têm os mesmos percentuais, e Doria oscila para 3%. Depois vêm os senadores Simone Tebet (MDB-MS) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com 1%. Não pontuam o também senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o ex-ministro Aldo Rebelo (sem partido) e o cientista político Felipe d’Ávila (Novo).

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea (em que não são citados nomes), Lula vai a 32%, ante 27% em setembro. Bolsonaro oscila de 20% para 18%. Moro tem 2%. Outros 36% diem não saber em quem votar.

Lula sobe tem melhor desempenho entre os mais jovens (54% no cenário A e 53% no B), menos escolarizados (56% nos dois casos) e mais pobres (56% e 55%). E vai a 61% na região Nordeste. O atual presidente cresce entre empresários e pessoas de maior renda.

Segundo o instituto, foram ouvidas presencialmente 3.666 pessoas com mais de 16 anos, de segunda-feira (13) até hoje (16), em 191 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou menos. Brasil247


Com diferença de dois dias, pesquisas Ipec e CNT indicam vitória de Lula no primeiro turno

 
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


Duas das principais pesquisas de intenções de voto do país, do  Instituto de Pesquisas e Comunicação (Ipec) e da Confederação Nacional de Transportes (CNT)  divulgadas nesta terça-feira (14) e quinta-feira (16), respectivamente, apontam o favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.

Com diferença de apenas dois dias, as pesquisas Ipec e CNT indicam, inclusive, vitória de Lula no primeiro turno. 

No 1º cenário do Ipec, Lula teria 48% dos votos, Bolsonaro 21%, Moro, 6%, Ciro Gomes, 5%, João Doria, 2%, e André Janones, 2%. No 2º cenário, o ex-presidente Lula teria 49%, Bolsonaro 22%, Moro 8%, Ciro 5% e Doria, 3%. Com esses percentuais, 49% e 48%, o petista venceria em primeiro turno com o cálculo sendo restrito apenas aos votos válidos. Ele teria, então, 56,3% dos votos, mais do que Fernando Henrique Cardoso obteve nas duas eleições em que venceu no 1º turno, em 1994 e 1998. 

Já a pesquisa CNT, divulgada nesta quinta, mostra que Lula subiu de 41,3%, em julho, para 42,8%, agora em dezembro, o que dá 50,5% dos votos válidos. 247.


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Relatório global de exercícios físicos destaca evolução das caminhadas

 

Segundo o Strava, registro da atividade dobrou do ano passado para cá


Fernando Frazão/Agência Brasil

relatório anual sobre a prática de exercícios no mundo, divulgado pelo Strava, rede social voltada ao esporte, apontou a caminhada ao ar livre como uma das atividades que mais cresceram do ano passado para cá. O balanço reuniu dados dos mais de 95 milhões de usuários da plataforma e identificou o dobro de registros de caminhadas na comparação de 2021 com 2020.

O aumento chama atenção por superar o impacto de fenômenos climáticos, especialmente nos Estados Unidos, principal mercado do aplicativo. As nevascas que atingiram o Texas em fevereiro e a crise de energia reduziram as atividades ao ar livre no segundo estado mais populoso do país em 57% no período. Durante o verão norte-americano, a onda de calor presenciada no estado do Oregon diminuiu os registros em 23%.

A estatística das caminhadas fica proporcionalmente atrás somente das atividades alternativas de inverno, como os esquis nórdico e fora de pista, que aumentaram 2,5 vezes em relação ao ano passado. Segundo o relatório, houve impacto do fechamento de estações de esqui em boa parte de 2021, que resultou em uma queda de 37% dos registros de esqui alpino e snowboard.

“Com as restrições necessárias por conta da pandemia da covid-19 em vigor e o desejo, talvez mais forte do que nunca, de tirar um tempo para se exercitar durante o dia, vimos a caminhada se tornar mais popular do que nunca em todas as faixas etárias e em todo o mundo”, aponta um trecho do relatório.

No Brasil, terceiro maior mercado do Strava, a caminhada ao ar livre subiu 1,6 vez na comparação com 2020. O relatório apontou que o brasileiro caminha, em média, três horas por semana. A marca é a mesma dos alemães, inferior a de espanhóis (3,7 horas), britânicos (3,5 horas), indianos (3,3 horas) e franceses (3,2 horas), mas superior a australianos (2,7 horas) e norte-americanos (2,5 horas).

“A caminhada ao ar livre vem crescendo nos últimos anos globalmente e com resultado muito expressivo no Brasil, que é um dos mercados que puxa esse número. Há várias hipóteses. Uma delas é ser um esporte de entrada para outros, com pessoas querendo começar a se movimentar e encontrando na caminhada um esporte mais fácil e tranquilo de começar”, analisou a gerente do Strava no Brasil, Rosana Fortes, à Agência Brasil.

“Também temos visto a caminhada como uma forma de se comutar. Muita gente que se mudou para mais perto do trabalho e deixou o carro em casa ou decidiu [caminhar e] não pegar transporte público, com certeza por reflexo da pandemia”, completou Rosana.

Ainda segundo o relatório, quanto mais velhas as pessoas, maior o percentual das caminhadas. Destaque à faixa etária acima de 70 anos, onde 56% dos usuários da rede social registraram as atividades ao ar livre. No Brasil, a estatística foi de 52%. O menor índice no país foi observado entre pessoas de 18 a 29 anos (38%, pouco superior ao balanço global do recorte, que foi de 35%).

“O Strava começou há mais de 10 anos muito focado no ciclismo e o público da bicicleta sempre foi mais velho, seja por conhecimento do aplicativo ou poder aquisitivo. Talvez essa seja a hipótese de termos um número grande de pessoas mais velhas, proporcionalmente [registrando caminhadas]. Por consequência, pessoas que já usam o aplicativo o utilizam [também] para caminhadas”, avaliou a gerente da rede social.

Por aqui, as publicações de caminhadas só cresceram menos que as de natação (1,8 vez), ioga (1,9 vez) e treinos funcionais (2,2 vezes). Para Rosana, as estatísticas também têm a ver com a pandemia. Ela destaca o exemplo da ioga, modalidade cujo registro de atividades também dobrou em nível global, na comparação com 2020.

“O aumento do número de atletas registrando treinos de ioga é um movimento que temos visto em todos os mercados e muito relacionado ao fato de ser indoor, praticado sozinho, talvez com a ajuda de vídeo ou tutoriais. Obviamente, é um esporte que fala de saúde mental, em um momento que todos procuraram o esporte como uma válvula de escape para os impactos da pandemia”, concluiu. (Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo).

Edição: Fábio Lisboa



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DESINFORMAÇÃO - PF afirma que Bolsonaro promoveu desinformação ao atacar urnas sem provas

                             Por: Correio Braziliense 
Foto: Alan Santos/Correio Braziliense


Bolsonaro (PL) promoveu desinformação em uma live ocorrida em julho de 2021 na qual fez ataques às urnas eletrônicas. Um relatório da PF aponta que o processo de preparação da transmissão foi 'enviesado', por reunir informações que indicassem para vulnerabilidade ou supostas fraudes, ignorando os dados que mostravam o oposto. No vídeo, o próprio Bolsonaro reconheceu que não tinha provas, mas continuou disseminando fake news'.

'Este inquérito permitiu identificar a atuação direta e relevante do Exmo. Sr. Presidente da República Jair Messias Bolsonaro na promoção da ação de desinformação, aderindo a um padrão de atuação já empregado por integrantes de governos de outros países', diz trecho do documento assinado pela delegada federal Denisse Dias Rosa Ribeiro.

A Polícia Federal é enfática e afirma que as pessoas envolvidas na live atuam, 'com dolo, consciência e livre vontade, na produção e divulgação, por diversos meios, de narrativas sabidamente não verídicas ou sem qualquer lastro concreto, com o propósito de promover mais adesão de apoiadores e outros difusores aos interesses dessa organização', diz.

Para montar o relatório, foram ouvidas várias pessoas, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, que participou da transmissão com Bolsonaro. Para a PF, 'restou caracterizado pelas narrativas das pessoas envolvidas que a chamada live presidencial foi um evento previamente estruturado com o escopo de defender uma teoria conspiratória que os participantes já sabiam inconsistente, seja pelos alertas lançados pelos peritos criminais federais, seja porque a mesma fonte que forneceu o suporte (pesquisas na internet) também fornece dados que se contrapõem às conclusões alcançadas', destaca um trecho do relatório.

Em julho, o presidente Jair Bolsonaro prometeu aos seguidores apresentar provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas. Contudo, durante o evento, ele comentou que 'não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas'. Exibiu o que chamou de indícios com pouca comprovação de veracidade, e usou o espaço para levantar dúvidas sobre o atual sistema de votação brasileiro.


'Povo brasileiro encontrou o caminho da esperança', diz Gleisi sobre Datafolha

 

(Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert/Instituto Lula)


A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, comentou a pesquisa do Datafolha sobre as eleições de 2022, que mostra o ex-presidente Lula com chance de ser eleito no primeiro turno. 

"DataFolha: Pesquisa pra valer será na urna, mas o ano de 2021 termina com a certeza de que o povo brasileiro encontrou o caminho da esperança. 2022 será o ano da reconstrução do Brasil, da democracia, da justiça e dos direitos do povo. Lula lá", escreveu Gleisi. 

Leia também reportagem da Rede Brasil Atual sobre a pesquisa Datafolha: 

Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na tarde desta quinta-feira (16), também mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com chance de vitória no primeiro turno nas eleições de 2022. Em duas simulações, ele aparece com quase 50% dos votos, com liderança folgada sobre os demais. Segundo o Datafolha, a entrada do ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na disputa “embolou a chamada terceira via”. Também hoje, levantamento CNT/MDA mostrou resultados similares.

No primeiro cenário do Datafolha, Lula tem 48% e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), 22%. Moro tem 9% e o ex-ministro Ciro Gomes, 7%. Depois aparece o governador paulista, João Doria (PSDB), com 4%. Votos em branco, nulos ou em nenhum desses nomes somam 8%, enquanto outros 2% não sabem.

Já no segundo, o petista surge com 47% e o presidente, com 21%. Moro e Ciro têm os mesmos percentuais, e Doria oscila para 3%. Depois vêm os senadores Simone Tebet (MDB-MS) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com 1%. Não pontuam o também senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o ex-ministro Aldo Rebelo (sem partido) e o cientista político Felipe d’Ávila (Novo).

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea (em que não são citados nomes), Lula vai a 32%, ante 27% em setembro. Bolsonaro oscila de 20% para 18%. Moro tem 2%. Outros 36% diem não saber em quem votar.

Lula sobe tem melhor desempenho entre os mais jovens (54% no cenário A e 53% no B), menos escolarizados (56% nos dois casos) e mais pobres (56% e 55%). E vai a 61% na região Nordeste. O atual presidente cresce entre empresários e pessoas de maior renda.

Segundo o instituto, foram ouvidas presencialmente 3.666 pessoas com mais de 16 anos, de segunda-feira (13) até hoje (16), em 191 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou menos. Brasil247.




Lula tem 48% e vence no primeiro turno, mostra pesquisa Datafolha

 

Lula, Bolsonaro, Moro e Ciro (Foto: Stuckert | ABr)


A nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (16), mostra o ex-presidente Lula com margem folgada sobre Jair Bolsonaro, que ocupa a segunda posição. 

No cenário A, Lula tem 48%, ante 22% de Bolsonaro, 9% do ex-juiz parcial Sergio Moro, 7% do ex-governador Ciro Gomes e 4% do governador de São Paulo, João Doria. Votarão em nulo, branco ou ninguém, 8%. 2% não souberam responder.

Na hipótese B, Lula tem 47%; Bolsonaro, 21%; Moro, 9%; e Ciro, 7%. Doria cai para 3%. Os senadores Rodrigo Pacheco e Simone Tebet empatam, com 1%. O senador Alessandro Vieira, o ex-ministro Aldo Rebelo e o cientista político Felipe d'Ávila não pontuaram. Nulos/brancos/ninguém/não sabem repetem o cenário A.

A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas com mais de 16 anos, presencialmente em 191 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. 247


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