domingo, 17 de setembro de 2023

Lula: Heloísa foi morta por tiros de quem deveria cuidar da segurança

                       

Presidente divulgou mensagem em rede social

  

                                    Por Agência O Globo

Menina passou por cirurgia; seu estado é grave  - Foto: Acervo da família

Em viagem à Cuba para participar da Cúpula do G77, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, na tarde deste sábado (16), em suas redes sociais, a morte da menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos. Segundo Lula, ela foi atingida por tiros de quem deveria cuidar da segurança da população.Descrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1555832&o=nodeDescrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1555832&o=node

"Morreu hoje a pequena Heloisa dos Santos Silva, de 3 anos, atingida por tiros de quem deveria cuidar da segurança da população. Algo que não pode acontecer. A dor de perder uma filha é tão grande que não tem nome para essa perda. Não há o que console. Meus sentimentos e solidariedade aos pais e demais familiares". 

A menina estava passando pelo Arco Metropolitano do Rio de Janeiro com sua família quando o carro foi atingido por tiros, em 7 de setembro. A família diz que os disparos foram feitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Depois de passar oito dias internada, Heloísa morreu na manhã deste sábado.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes usou também as redes sociais para dizer que a PRF precisa ter sua existência repensada. Ele lembrou o caso de Genivaldo de Jesus, morto por asfixia depois de ser trancado em uma viatura da corporação, que estava cheia de gás lacrimogêneo e spray de pimenta em suspensão, em maio do ano passado.

"Ontem, Genivaldo foi asfixiado numa viatura transformada em câmara de gás. Agora, a tragédia do dia recai na menina Heloisa Silva. Além da responsabilização penal dos agentes envolvidos, há bem mais a ser feito. Um órgão policial que protagoniza episódios bárbaros como esses - e que, nas horas vagas, envolve-se com tentativas de golpes eleitorais -, merece ter sua existência repensada. Para violações estruturais, medidas também estruturais", escreveu Mendes.

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) Jorge Messias disse que é necessário rigor na apuração da morte da menina. "Lamento profundamente a perda da pequena Heloísa. É preciso apurar com rigor as causas e as responsabilidades dessa tragédia. Determinei à Procuradoria-Geral da União que acompanhe imediatamente o caso para avaliar eventual responsabilização na seara cível".

O ministro da Justiça, Flávio Dino, escreveu que um processo administrativo para apurar a responsabilidade dos agentes foi aberto no dia da ocorrência. "Minha decisão só pode ser emitida ao final do processo, como a lei determina. Também já há inquérito na Polícia Federal, que será enviado ao MPF e à Justiça", disse Dino.

A organização não governamental Rio de Paz, que historicamente faz atos na cidade do Rio de Janeiro para pedir o fim da violência, destacou que Heloísa é a 11ª criança morta a tiros neste ano na capital fluminense.

A PRF divulgou nota pouco tempo depois da confirmação da morte de Heloísa em que manifesta "extremo pesar". A corporação afirmou que se solidariza com os familiares da menina e que sua Comissão de Direitos Humanos está acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu, na sexta-feira (15), a prisão dos três agentes da PRF envolvidos na ação que resultou na morte de Heloísa. O MPF também pediu nova perícia nas armas dos policiais e no carro da família de Heloísa, que foi alvejado. - (Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição: Graça Adjuto


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Como saber se está com um aneurisma cerebral? Confira os sintomas

 DOENÇA

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é mais frequente em mulheres. Crianças também podem desenvolver a condição
                                 Por: Maria Eduarda Maia - Correio Braziliense
     Mês de setembro é marcado pela conscientização do aneurisma cerebral (foto: Reprodução/Freepik/Kjpargeter)



O mês de setembro é marcado pela conscientização do aneurisma cerebral, uma complicação que prejudica cerca de 2% da população mundial. Ela se caracteriza pela dilatação dos vasos sanguíneos, se tornando mais frequente nas artérias do que nas veias, a tornando silenciosa e grave — muitas vezes, não apresentando sintomas até que ocorra a ruptura do aneurisma, que pode resultar em consequências fatais.

 

“O aneurisma cerebral é uma dilatação formada na parede da artéria, geralmente em regiões de bifurcação, onde a parede tende a ser mais frágil, e essa dilatação secular, em formato de um balão, se torna o aneurisma cerebral”, explica o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola.

 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença atinge cerca de 10 a 15 pessoas em cada grupo de 100 mil habitantes, sendo mais frequente em mulheres. No geral, a taxa é de 3 mulheres a cada 2 homens portadores de aneurisma. Apesar de ser mais recorrente em pessoas com idades entre 35 a 60 anos, crianças também podem desenvolver a condição.

 

A ruptura de um aneurisma pode resultar em consequências fatais e as chances de sequelas sem reabilitação são consideráveis. Para isso é necessário a realização de exames para o diagnóstico como, por exemplo, a angiotomografia computadorizada e a angiorressonância, além de agir preventivamente.

 

“Os aneurismas se tornam perigosos quando se rompem, ocorrendo cerca de 500 mil mortes todos os anos. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores serão as chances de sobrevivência e menores serão os riscos de sequelas”, alerta o doutor.

 

         Sintomas

 

 

  • Formigamento ou dormência na cabeça;
  • Dores de cabeça muito intensas e recorrentes;
  • Aumento da pupila em um dos olhos;
  • Visão embaçada ou dupla;
  • Convulsões.
  • Fatores de risco
  • Hipertensão arterial;
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Aumento do colesterol;
  • Casos na família.

 

 

         Tratamento

 

Para o tratamento, o neurocirurgião Victor Hugo explica sobre duas opções que dependem da localização, tamanho, forma e da condição de o indivíduo se encontra.

 

“Temos duas formas de tratar, a cirurgia aberta que é uma craniotomia, que é o processo de abrir o crânio do paciente e colocar um clipe para interromper a circulação dentro aneurisma", explica.

 

"Já um tratamento mais recente consiste em fazer um cateterismo por meio da embolização: vamos por dentro das artérias e assim conseguimos obstruir e eliminar ele da circulação, além de prevenir a ruptura”, relata o médico.



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