quinta-feira, 23 de março de 2023

Em acordo inédito, Brasil e China vão se unir para combater fome e pobreza extrema

Na visita de Lula à China, mais de 20 acordos serão assinados, incluindo um que promove cooperação entre países na designação de áreas prioritárias para combater fome e pobreza

Lula e Xi Jinping (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters)

O Brasil e a China estão unindo forças para firmar um acordo inédito com o objetivo de combater a fome e a pobreza extrema. A aliança prevê a possibilidade de colaboração com organismos multilaterais para colocar o assunto na agenda internacional. A informação é do colunista Jamil Chade do portal Uol.

Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao líder chinês, Xi Jinping, mais de 20 acordos serão assinados, incluindo um que promove a cooperação entre os dois países na designação de áreas prioritárias para combater a fome e a pobreza. 

Após a assinatura, os governos dos dois países darão início aos trabalhos para implementar as medidas discutidas. Os Ministérios do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário serão os responsáveis brasileiros pela missão. O jornalista informa que um primeiro encontro entre os ministros já foi agendado para as próximas semanas.

Isso representa a primeira formulação concreta de uma ideia que já havia sido mencionada por Lula: durante a COP27 no Egito, em novembro, o petista havia expresado o desejo de formar uma aliança contra a fome.

Vale lembrar que a China alcançou antes de qualquer outro país a meta estabelecida pela ONU de reduzir pela metade o número de pessoas vivendo em extrema pobreza. Em um período de 40 anos, milhões de indivíduos foram retirados da condição de extrema miséria, definida como uma renda diária de US$ 1,9 ou menos. - (247).


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Preços da gasolina podem cair "em breve", diz presidente da Petrobrás

"Sempre que a gente puder vender mais barato para nosso cliente, nosso consumidor brasileiro, a gente vai fazer isso", disse Jean Paul Prates

Presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates (Foto: Reprodução)

O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, afirmou nesta quinta-feira (23) que a estatal poderá reduzir “em breve” o preço da gasolina nas refinarias. “Sempre que a gente puder vender mais barato para nosso cliente, nosso consumidor brasileiro, a gente vai fazer isso”, disse Prates. A declaração do presidente da estatal foi feita um dia após a Petrobrás reduzir em cerca de 4,5% o preço do óleo diesel nas refinarias. 

Segundo o jornal Valor Econômico. Ele, porém, não definiu um prazo para a possível redução no preço do combustível. Questionado sobre o assunto, Prates ressaltou que a companhia possui “uma equipe que acompanha os preços” e que os valores praticados “flutuam de acordo com a referência internacional e com o mercado brasileiro. Essa é a nossa política, com o produto produzido aqui e o importado”.

Prates também disse que a Paridade de Importação (PPI), fator que integra a composição dos preços dos combustíveis pela Petrobrás, deve ser vista como uma referência, não como um “dogma”.

“Quem é PPI? Onde ele é publicado? Não tem nada escrito. Eu não aceito o dogma do PPI, aceito a referência internacional e com preço de mercado de acordo com nosso cliente. Quem paga bem recebe desconto, quem está perto recebe de um jeito…é a política de empresa”, disse. “A gente tem que acabar com o dogma de ter que praticar o preço do seu concorrente”, completou Prates, de acordo com o Estadão Conteúdo. - 247.


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PERNAMBUCO - Polícia Federal descobre remédios dentro da validade em 2.500 caixas de medicamentos que seriam descartadas

Medicamentos estavam na farmácia central e na Secretaria de Saúde do município de Salgueiro

                           Por Portal Folha de Pernambuco

O caso foi caracterizado como má gestão dos recursos públicos - Foto: Divulgação/PF

Cerca de 2.500 caixas de medicamentos que estavam armazenadas em tambores plásticos e seriam descartadas por estarem supostamente fora da validade foram apreendidas pela Polícia Federal na farmácia central e na Secretaria de Saúde do município de Salgueiro, no Sertão.

De acordo com a corporação, após a denúncia de um vereador da cidade, foram feitas diligências no local para analisar o material. Em meios aos medicamentos de fato vencidos, os agentes encontraram diversas caixas de remédios com validade para março deste ano e também para 2024, que poderiam estar sendo distribuídas para a população.

No local, foram encontrados medicamentos fora  edentro da validade. Foto: Divulgação/PF

Segundo a corporação, caso haja a comprovação de crime e do mau uso do dinheiro público, os responsáveis pelo gerenciamento dos medicamentos serão responsabilizados.

Os crimes investigados são os de inserção de dados falsos em sistema de informações, também chamado de peculato eletrônico, com o objetivo de obter vantagem indevida, e o crime de fraude em licitação, pelo fornecimento inservível para consumo ou com prazo de validade vencido.

As penas podem variar de dois a 20 anos de reclusão.


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"Estou concretizando um sonho", diz clínico que integrará Mais Médicos

 

Osmel Gonçalves Corona trabalha com saúde indígena desde 2017

EBC/TV BRASIL

Em 2007, Rosivanio de Lima Pereira Kaxinawá, 34 anos, deixou a aldeia indígena onde vivia, no Acre, para cursar a Escola Latino-Americana de Medicina, em Cuba. Com especialização em medicina da família, ele integra atualmente uma equipe de 117 profissionais de saúde enviados a 29 distritos sanitários especiais indígenas, incluindo o Território Yanomami, que enfrenta situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

“Sei da realidade do meu povo, do sofrimento que é ir para a cidade e pegar uma ficha de saúde às 3h da manhã para ser atendido. Hoje, podemos levar atendimento para dentro da comunidade, para que o indígena não saia da sua aldeia. Já é um grande fato. Podemos contribuir e melhorar nesse sentido”, acrescentou.

O cubano naturalizado brasileiro Osmel Gonçalves Corona, 34 anos, é especialista em clínica geral, formado pela Universidade de Ciências Médicas de Havana. Enviado pelo Ministério da Saúde ao Distrito Sanitário Especial Indígena Litoral Sul, ele vai atender uma área que inclui aldeias ao longo dos estados do Paraná, Rio de Janeiro e de São Paulo. O profissional trabalha com povos indígenas desde a chegada ao país, em 2017.

“Estou concretizando um sonho. A gente sempre quer levar um atendimento de qualidade, ajudar as pessoas que precisam, que estão em um lugar onde é muito difícil fixar um profissional e a gente ficar lá para ajudar, para mostrar que tem capacidade para ajudar com os problemas de saúde deles. Muitas dessas comunidades estão desassistidas, sem profissionais há muito tempo.”

"Nunca pensei em trabalhar com povos indígenas. No meu país, temos uma formação diferente, não temos essa população indígena. Está sendo uma experiência muito bonita", disse. "Na minha chegada ao Brasil, fui trabalhar no distrito sanitário especial indígena de Tocantins, em 2017. Estive lá por dois anos. Depois, trabalhei dois anos em outro distrito. Agora, estou indo para o Distrito Especial Indígena Litoral sul", concluiu.

Entenda

O envio dos 117 profissionais para distritos indígenas de todo o país acontece no âmbito do programa Mais Médicos pelo Brasil, relançado pelo governo federal na última segunda-feira (20). Na semana passada, a pasta realizou um evento de recepção aos novos profissionais, que foram apresentados às secretarias de atenção primária à saúde e de saúde indígena. Atualmente, os 34 distritos do país contam com 227 profissionais em atuação.

Rebatizado de Mais Médicos para o Brasil, o programa, criado em 2013 e marcado pela contratação de médicos cubanos, passa a incluir outras áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, e promete priorizar profissionais brasileiros.

Do total de novas vagas para este ano, 5 mil serão abertas por meio de edital já neste mês de março. As outras 10 mil serão oferecidas em formato que prevê contrapartida de municípios, o que, de acordo com o governo federal, garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e condições de permanência nessas localidades. O investimento é de R$ 712 milhões por parte da União apenas em 2023.

Emergência yanomami

Há dois meses, o ministério atua em terras yanomami em razão da situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional por desassistência na região. As ações incluem a instalação de um Centro de Operações de Emergência local e nacional, o envio de agentes de controle de endemias e de voluntários da Força Nacional do Sistema Único de Saúde e melhorias na infraestrutura dos polo base e da Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 9,4 mil atendimentos aos indígenas já foram realizados nesse período. Atualmente, a Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) tem 30 crianças com desnutrição grave em acompanhamento e 36 com desnutrição moderada.

 De acordo com a pasta, mais de 30,4 mil habitantes vivem no Território Indígena Yanomami. - (Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Heloisa Cristaldo



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EXPORTAÇÃO - China acaba com suspensão às exportações de carne bovina brasileira, diz ministro

 

Carlos Fávaro, titular da Agricultura, se encontrou com autoridades sanitárias de Pequim. Decisão ocorre a três dias do embarque de Lula para o país


                            Por Agência O Globo

Encontro de autoridades brasileiras e da autoridade sanitária da China, em Pequim, em que foi comunicada a suspensão do embargo à carne brasileira - Foto: Guilherme Martimon/ Mapa


A China pôs fim ao embargo à carne bovina brasileira, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que está em Pequim. A decisão foi informada ao governo brasileiro em reunião com representantes da autoridade sanitária do país, a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês). A China compra mais de 60% da carne bovina exportada pelo Brasil.

"A grande audiência do dia foi na GACC, onde tivemos com o ministro e eles fizeram o grande anúncio do levantamento da suspensão dos embargos da carne bovina brasileira (...) Isso era esperado há alguns dias" disse Fávaro, após a reunião.

A decisão ocorre três dias antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcar para a China, onde deve se encontrar com o presidente do país, Xi Jinping, para discutir avanços na pauta comercial entre as duas nações, entre outros temas.

O veto às exportações à carne bovina brasileira ocorreu há um mês, após a identificação de um caso de mal da vaca louca no Pará. O caso era isolado e o animal, de 9 anos, foi abatido. Mas, seguindo o protocolo, foi suspensa a exportação de toda a carne produzido no Brasil.

O Brasil exportou US$ 11,8 bilhões de carne bovina fresca no ano passado. Desse total, US$ 8 bilhões tiveram a China como destino.

A decisão do governo chinês beneficia JBS, Marfrig e Minerva, frigoríficos que haviam sido afetados pelo veto. Alguns deles tiveram de recorrer à produção em países vizinhos para abastecer o mercado chinês.


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Lula visita no Rio projeto de submarino nuclear, idealizado pelo almirante Othon

Visita altamente simbólica marca retomada dos investimentos estratégicos após o ataque à soberania pela Lava Jato

(Foto: Ricardo Stuckert/PR | Agência Brasil | Marinha do Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz nesta quinta-feira (23) uma visita ao Rio de Janeiro, onde se reunirá com oficiais da Marinha para supervisionar o Complexo Naval de Itaguaí. É lá que são construídas as embarcações previstas no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

Após ter pacificado as relações entre Forças Armadas e os poderes constituídos, o presidente Lula vem se aproximando dos militares ao mesmo tempo em que busca a despoilitização das tropas e o julgamento dos militares envolvidos na tentativa de golpe em 8 de janeiro. 

Na semana passada, foram apresentados ao presidente Lula os projetos estratégicos da Marinha, como o Programa Nuclear da Marinha (PNM) e o Prosub.

Uma das intenções declaradas do presidente é a modernização das Forças Armadas e da indústria de defesa no Brasil.

A visita desta quinta-feira é altamente simbólica. O Prosub foi idealizado pelo Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, que foi preso e condenado em 2015 pelo ex-juiz parcial Sergio Moro em um ataque à soberania do país. Moro ficou rico quebrando o país, tendo deixado o cargo de juiz para trabalhar na Alvarez & Marsal, em uma mudança que críticos veem como caso de "porta giratória". 

Durante sua estadia na prisão, o almirante Othon tentou ser ouvido, sem sucesso, teve pedidos de soltura negados, ficou doente e chegou a tentar o suicídio. Ele é um dos maiores cientistas brasileiros e responsável pelo programa nuclear do País. Segundo ele, sua prisão interessava a agentes internacionais. É sabido que a Lava Jato colaborou com Washington.  

Em seu Twitter, o presidente Lula anunciou a visita: "Hoje estou no Rio de Janeiro, onde visitarei a construção de submarinos pela Marinha em Itaguaí e também participarei do relançamento de programas de fomento à cultura, para recuperarmos empregos e a produção artística brasileira".

Em relação à cultura, o presidente Lula vai assinar o novo decreto da Lei Rouanet. Nomeado 'Ato Pelo Direito à Cultura, Novo Decreto do Fomento',  um dos focos da legislação é levar recursos para regiões do país nem sempre atendidas pelas políticas públicas atuais. - (247).


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Lula e Raquel assinam, no Recife, acordo para gestão de Fernando de Noronha

 

O documento foi homologado pelo ministro Ricardo Lewandowski


                                  Por Pupi Rosenthal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a governadora Raquel Lyra assinaram, no Palácio do Campo das Princesas, na tarde desta quarta-feira (22), o acordo para a gestão compartilhada do Arquipélago de Fernando de Noronha.

O documento foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski – que era o ministro-relator da ação movida pelo antigo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que queria colocar a administração de Noronha nas mãos da União.

Os termos do acordo, no entanto, não foram divulgados. Mas, de acordo com o ministro do Supremo, eles se tornam um paradigma da preservação ambiental.

Além dos dois governos, a gestão terá a participação da Agência Estadual de Meio Ambiente e do Instituto Chico Mendes de Preservação (ICM-Bio). Lewandowski explicou que foram necessárias 50 reuniões e um ano de debate para que as duas partes chegassem a um entendimento.


O ministro ressaltou ainda que a homologação valoriza três princípios básicos da Constituição de 1988 que seriam: o diálogo entre as unidades da Federação para garantir a preservação de um patrimônio da humanidade, segundo a Unesco; a busca pelo entendimento entre Poderes da República, no caso o Judiciário e o Executivo; e dar ênfase ao patrimônio ambiental.

“Entramos na era do fim dos litígios e estamos na era da conciliação”, concluiu o ministro.


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