Por: Ana Mendonça
/Por: Estado de Minas).
Por: Ana Mendonça
/Por: Estado de Minas).
Lúcio Lucas/Divulgação |
Redes sociais/Reprodução |
Adecisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de confirmar a anulação das condenações do ex-presidente Lula (PT) na Operação Lava Jato é um grande fato político na corrida eleitoral de 2022, uma vez que valida a elegibilidade do petista e endossa a narrativa de uma reversão do processo político eleitoral de 2018. Na avaliação de parlamentares e especialistas, a volta de Lula que é, atualmente, o principal adversário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não só possibilita uma dor de cabeça ao chefe do Executivo, como pode inflamar uma polarização no País.
Ontem, o ex-presidente Lula comemorou o parecer e afirmou, em nota, que a decisão da Suprema Corte “restabelece a segurança jurídica e a credibilidade do Sistema de Justiça” do País. Também ressaltou que a "incompetência da Justiça Federal de Curitiba" foi afirmada por sua defesa desde 2016 e foi sendo sustentada até o processo chegar ao STF.
Já Bolsonaro usou sua live semanal para fazer comparações entre seu governo e o do petista."Se o Lula voltar pelo voto direto, pelo voto auditável, tudo bem. Agora, veja qual vai ser o futuro do Brasil com o tipo de gente que ele vai trazer para dentro da Presidência", disse Bolsonaro em transmissão na internet.O presidente ressaltou que o país não quebrou "no último ano" e que não quer se intitular "faxineiro do Brasil", mas alguém que vai resolver os problemas do país."Querem criticar meu governo, fiquem à vontade, mas puxem um pouquinho pela memória para ver como era no passado", disse.
A deputada federal Marília Arraes (PT) afirmou que o Partido dos Trabalhadores vai se colocar a serviço do projeto de Lula, agregando forças para derrotar Bolsonaro. No entanto, a volta do petista para a corrida eleitoral, na visão do deputado Ricardo Teobaldo (Podemos), pode trazer consequências como a polarização no País.
Em reserva, um deputado federal pernambucano pontuou que até em 2022 muita coisa pode mudar no cenário político, uma vez que, está sendo instalada uma CPI contra o presidente Bolsonaro e que poderá resultar em um impeachment.
“No jogo de hoje o que tem de mais certo é uma polarização com Lula, que naturalmente é com Bolsonaro. Mas o processo daqui até lá, de alguma forma, pode mudar e ver quem irá polarizar com Lula. Mas com a decisão se consolida a presença de Lula na eleição”, disse o parlamentar.
Análise
A volta de Lula na disputa pela presidência é algo que muda totalmente os cálculos eleitorais de todos os partidos envolvidos, inclusive, de Bolsonaro. Nessa linha, o estrategista eleitoral e mestre em Ciência Política pela USP, Vitor Diniz, explica que o petista não é o adversário ideal para Bolsonaro, além disso, Lula voltará com mais força no cenário político.”Isso não significa que ele sairá vencedor, mas obviamente ele volta sim, com muita força eleitoral”, afirmou. “Lula vai investir na tese que sempre foi inocente e que foi alvo de uma perseguição política”, completou.
O cientista político Antônio Lucena também avalia que o confronto com Lula não é positivo para Bolsonaro. “Para Bolsonaro, não é uma boa ideia concorrer com Lula porque ele ainda tem uma boa avaliação de uma parcela grande da sociedade que viveu o ciclo virtuoso da economia brasileira, da ascensão brasileira e isso ainda fica na memória. A gestão desastrosa da pandemia feita por Bolsonaro faz com que o voto dele migre para Lula ou outros candidatos”, avaliou.
Outro ponto que Lucena chama atenção é que a volta de Lula também gera problemas para outros possíveis candidatos. “Não faz sentido concorrer uma eleição sabendo que ela vai ser polarizada entre Lula e Bolsonaro porque grande medida isso vai ficar'', ressaltou.
Diante desse cenário, o cientista político Alex Ribeiro avalia que este é um “ótimo momento para Bolsonaro acenar para a classe política e evitar o confronto com outros poderes”. Já no entendimento da cientista política Priscila Lapa, a estratégia ótima para Bolsonaro é disputar com Lula para que haja polarização. “É nesse acirramento e na polarização que ele se fortalece diante dos seus apoiadores, mas por outro lado, estamos falando de um ator político que tem se mostrado eleitoralmente muito forte e viável. Então, definitivamente, ainda que seja importante para Bolsonaro essa polarização, tão pouco será fácil vencer no primeiro turno, vencer ainda no segundo turno, devido por esse potencial eleitoral que Lula tem.” (Por Blog da Folha).
Mais duas grandes avenidas de Petrolina serão duplicadas. O prefeito Miguel Coelho assinou, nesta sexta (16), ordem de serviço para as obras na Cardoso de Sá e Mário Rodrigues Coelho. O investimento na duplicação das artérias de trânsito é de R$ 15 milhões. O serviço já começa a partir da próxima semana.
Na Cardoso de Sá, serão criadas duas novas faixas para o trânsito de veículos, abrangendo 4 km de extensão. A obra será iniciada segunda-feira (19), nas proximidades do monumento do Centenário, e avançará nas semanas seguintes até chegar ao Palace Hotel.
Já para a Mario Rodrigues Coelho, o projeto é mais amplo. Além da duplicação de 3 km na avenida, será implantada uma ciclovia e trocada a iluminação por equipamentos de maior luminosidade (LED). “São obras pensando no presente e no futuro da mobilidade de Petrolina. Nosso objetivo é até o final da gestão fazer a duplicação de 15 corredores, deixando a cidade preparada para o crescimento que estamos vivenciando”, explica o prefeito Miguel Coelho.
A ordem de serviço ocorreu na sede da prefeitura. A solenidade simbólica teve a presença do senador Fernando Bezerra, dos deputados Fernando Filho e Antônio Coelho, além do secretário de Infraestrutura, Fred Machado. (Via: Carlos Britto).
O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.
"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.
Na quinta-feira (15), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.
O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.
"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira (16). "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.
A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.
Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.
Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento. (Da RFI).
A Petrobras anunciou dia (15) aumentos de R$ 0,10 (3,7%) no preço do diesel e de R$ 0,05 (1,9%) no da gasolina. Os valores serão reajustados a partir de amanhã nas refinarias da estatal, onde o litro do diesel passará a custar R$ 2,76, e o da gasolina, R$ 2,64.
A última mudança nos preços dos combustíveis ocorreu no sábado passado, quando a Petrobras havia anunciado uma redução de R$ 0,08 no preço do diesel e mantido o preço da gasolina em R$ 2,59.
Os reajustes de preços da Petrobras acompanham variações do valor dos combustíveis e do dólar no mercado internacional. Com isso, os aumentos ou reduções de preços ocorrem sem periodicidade definida, o que, segundo a estatal, permite competir de maneira mais eficiente e flexível.
Desde o início do ano, os preços acumulam alta tanto para a gasolina, que encerrou 2020 vendida a R$ 1,84 nas refinarias da Petrobras, quanto para o diesel, que era negociado a cerca de R$ 2 por litro.
A Petrobras afirma que os preços cobrados por suas refinarias têm "influência limitada" sobre o que é cobrado dos consumidores finais desses combustíveis. Isso ocorre porque o valor pago na bomba dos postos é acrescido de impostos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis. (Por Vinícius Lisboa - repórter da Agência Brasil - Brasília).
Com o ex-presidente Lula (PT) livre para candidatar-se em 2022, em decisão revalidada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana, as movimentações para a composição da chapa liderada pelo petista começam a ganhar força. Uma das principais especulações é a do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), compor a chapa presidencial ao lado do líder do PT.
A especulação acontece após uma reunião virtual de Lula com o governador pernambucano. O gestor socialista é vice-presidente nacional do partido, mas para concorrer ao cargo, precisaria deixar a gestão do Estado até abril de 22, prazo máximo estabelecido pela legislação eleitoral para desincompatibilização do cargo.
Até o mês passado, aliados do governador afirmavam que uma aposta mais segura para o seu futuro político poderia ser concorrer ao cargo de deputado federal, mas que a composição em uma chapa presidencial ou mesmo a disputa por uma cadeira no senado Federal, ainda não estava descartado.
Atualmente, a tendência do Partido dos Trabalhadores é adotar candidaturas próprias nos Estados onde já governa e em grandes colégios eleitorais. Recentemente, o próprio presidente Lula reforçou a necessidade de compor com partidos de centro. Segundo o petista, seria importante ir além de partidos de esquerda na construção de uma candidatura pelo Palácio do Planalto. A informação foi relevelada pela coluna Painel, da Folha de São Paulo. Neste sentido, o PSB poderia apresentar nomes que seriam capazes de agregar ao projeto nacional.
O PT e o PSB romperam nacionalmente após o impeachment da presidente Dilma Roussef e depois ensairam uma reaproximação no primeiro turno das eleições de 2018. Só tendo oficializando o reencontro após o segundo turno, quando o PSB embarcou no projeto do PT e abraçou a campanha de Fernando Haddad contra o então candidato Jair Bolsonaro. De lá pra cá a relação passou por alguns percalços, como as eleições municipais de 2020 no Recife, mas os caciques demonstram não nutrir apego por eventos passados. (Por Anna Tenório/folhape)
O Fórum de Governadores do Brasil se reúne na tarde desta sexta-feira (16) com a secretária-geral adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU), Amina Mohammed. O objetivo do encontro é garantir assistência humanitária e na compra de medicamentos e vacinas para combater a pandemia da Covid-19.
De acordo com coordenadora da ONU no Brasil, Marlova Noleto, o Brasil já recebe assistência na compra de medicamentos, como o kit intubação, o que deve ser intensificado. "Nosso escritório de coordenação já esta trabalhando com o Ministério da Saúde e com vários governadores na compra de medicamentos que estão na eminência de faltar, como é o caso do kit intubação e outros sedativos", disse a coordenadora em entrevista concedida à GloboNews na manhã de hoje.
"Evidentemente, a partir da reunião de hoje devemos intensificar essa frente. Acredito que essa vai ser uma das decisões da secretaria-geral", completou. (Brasil247).
Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...