terça-feira, 12 de outubro de 2021

Talibã e EUA têm "discussões produtivas" em Doha para restabelecer assistência humanitária

 

Delegado do Talibã Shahabuddin Delawar and Khairullah Khairkhwa em Doha, Catar (Foto: Reuters)

Os Estados Unidos e o Talibã tiveram "discussões produtivas" sobre a questão da assistência humanitária ao Afeganistão durante reuniões no Catar no fim de semana, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, nesta terça-feira (12), descrevendo as negociações como "amplamente positivas".

Autoridades discutiram o acesso humanitário durante os dois dias de reuniões entre representantes do Talibã e funcionários dos EUA, incluindo alguns da comunidade de inteligência e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.

Price disse que as negociações se concentraram em questões de segurança e terrorismo, passagem segura para estrangeiros e aliados afegãos dos Estados Unidos deixarem o país, bem como direitos humanos.

Washington pediu repetidamente aos novos governantes do Afeganistão que demonstrem respeito pelos direitos humanos, incluindo os direitos das mulheres e meninas, a fim de ganhar legitimidade internacional.

"A delegação deixou claro, como sempre fizemos, que o Talibã será julgado não apenas por suas palavras, mas apenas por suas ações", disse Price.

Uma reunião separada com representantes do Talibã envolvendo funcionários da União Europeia, bem como funcionários dos EUA, ocorreu na terça-feira, acrescentou Price.

Desde que o Talibã assumiu o poder em agosto, Washington congelou a assistência bilateral ao Afeganistão, mas diz que ainda está fornecendo ajuda por meio de grupos não governamentais. Há apelos para que as reservas governamentais mantidas nos Estados Unidos sejam disponibilizadas ao novo governo liderado pelo Talibã para aliviar uma crescente crise humanitária. (Reuters).


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Braga Netto terá que prestar esclarecimentos ao Senado sobre investigações abertas contra militares petistas

 

Walter Braga Netto (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O senador Jacques Wagner (PT-BA) solicitou que o ministro Walter Braga Netto (Defesa) preste esclarecimentos sobre investigações abertas contra integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) da ativa filiados ao PT, informa a jornalista Bela Megale, no Globo. 

Há uma semana, a mesma jornalista revelou que foram abertas ao menos três investigações contra militares petistas, por meio do Procedimento de Apuração e Transgressão Disciplinar. A FAB é comandada pelo tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, considerado um bolsonarista radical. 

O requerimento busca afastar o risco de as Forças Armadas serem integradas por membros de partidos políticos, conforme o artigo 142 da Constituição Federal. 

"Serve o presente requerimento para esclarecer e afastar, o quanto possível, os riscos de que opiniões e ideologias políticas afetem as Forças Armadas quando no desemprenho de sua função Constitucional, principalmente quanto ao desemprenho dos deveres constitucionais dos seus Comandantes", escreveu o senador.

A FAB informou que as investigações abrangem militares de outros partidos. (247).





"É o suprassumo do oportunismo", diz Tereza Cruvinel após Damares Alves declarar que governo vai distribuir absorventes

 

Tereza Cruvinel e Damares Alves

A jornalista Tereza Cruvinel, do Brasil 247, vê como "oportunismo" a declaração da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) de que o governo federal irá criar um programa de distribuição de absorventes a mulheres em situação de vulnerabilidade. 

Damares Alves foi às redes afirmar que o novo programa será anunciado nos próximos dias, se apropriando da pauta. A ministra defendeu o veto de Jair Bolsonaro ao projeto de lei da deputada Marília Arraes (PT-PE) que prevê a distribuição gratuita de absorventes para estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. 

"Agora, depois do veto de Bolsonaro ao projeto da deputada Marília Arraes,  vem a Damares dizer que o governo vai criar um programa de distribuição de absorventes. É o suprassumo do oportunismo", escreveu Tereza Cruvinel, no Twitter. (247).


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Presidente da Fifa volta a defender Copa do Mundo a cada dois anos

 

Dirigente diz que periodicidade não afeta qualidade do evento

Pool via Reuters/Koen Van Weel

Uma Copa do Mundo realizada a cada dois anos não vai diluir a magia do torneio, já que a periodicidade não teria influência em sua qualidade e prestígio, afirmou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, nesta terça-feira (12).

A Fifa, entidade que comanda o futebol mundial, está conduzindo um estudo de viabilidade sobre as questões práticas que envolveriam a realização de uma Copa do Mundo a cada dois anos, uma proposta que foi recebida com críticas ferozes por várias confederações, clubes, jogadores e grupos de torcedores.

“Uma Copa do Mundo com 48 equipes [a partir de 2026] já foi decidida. Se ela acontecerá a cada dois ou quatro anos, isso está em processo de avaliação”, declarou Infantino à imprensa em Israel.

“Definitivamente acredito em termos mais eventos prestigiosos, seja a Copa do Mundo ou qualquer outra coisa [...] precisamente porque ser um torneio mágico talvez seja a razão para acontecerem com mais frequência”, afirmou o dirigente.

“O prestígio de um evento depende de sua qualidade, não de sua frequência. Temos o Super Bowl todo ano, Wimbledon, ou a Liga dos Campeões todo ano, e todos ficam empolgados esperando por eles”, concluiu o presidente da Fifa. Por Rohith Nair - Bengalore (Índia).


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Após repercussão sobre absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade, Damares Alves diz que governo vai distribuir absorventes

Após duras críticas ao veto de Bolsonaro ao projeto da deputada Marília Arraes (PT-PE), ministra agora se apropria da pauta e anuncia que o próprio governo vai criar um programa para distribuir absorventes a pessoas em situação de vulnerabilidade

Damares Alves (Foto: Alan Santos/PR | Reprodução)


Após ter debochado de mulheres em situação de vulnerabilidade, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse em um post em sua página no Instagram na noite desta segunda-feira (11) que o governo federal vai apresentar nos próximos dias um programa para distribuir absorventes para o grupo. 

Na postagem, Damares Alves aparece ao lado do deputado Roberto de Lucena (Podemos-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos e da Justiça Social.

Ela diz ter garantido ao parlamentar a criação do novo programa: "Garanti ao parlamentar que nos próximos dias vamos anunciar o programa do governo federal para distribuição de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade, a ação é debatida há meses dentro do governo".

A ministra apoiou o veto de Jair Bolsonaro ao projeto de lei que prevê distribuição gratuita de absorvente feminino para estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. Ela defendeu: "Hoje a gente tem que decidir, a prioridade é a vacina ou é o absorvente?". (247).


EMIGRANTES - EUA quer triplicar voos com deportados ao Brasil, que pede fim de uso de algemas

 

O governo brasileiro "consentiu, em caráter temporário e condicional, com o aumento da frequência para dois voos semanais"


                    Por Raquel Lopes e Ricardo Della Coletta / Folhapress

Novo nome será determinado pela Casa Branca, e não pelo Departamento de Estado - Foto: Karen Bleier/A

Diante do aumento do número de brasileiros detidos na fronteira sul dos Estados Unidos, o governo do presidente Joe Biden pediu para triplicar a frequência de voos com deportados ao Brasil.

A ampliação do uso de aeronaves fretadas para devolver ao país brasileiros que tentaram entrar de forma ilegal em território americano foi negociada recentemente em reuniões que envolveram o Itamaraty, a embaixada dos EUA em Brasília e a Polícia Federal.

Procurado, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que o governo brasileiro "consentiu, em caráter temporário e condicional, com o aumento da frequência para dois voos semanais". A previsão é de que o acréscimo da nova frequência ocorra no início de outubro.

Hoje, o Brasil autoriza uma viagem por semana, e os americanos já solicitaram que seja aberta uma terceira frequência para a devolução de deportados, disseram ao jornal Folha de S.Paulo o coordenador-geral de Cooperação Internacional da PF, Luiz Roberto Ungaretti Godoy, e interlocutores com conhecimento do tema.
A embaixada dos EUA em Brasília não respondeu às perguntas enviadas pela Folha de S.Paulo.

A demanda americana por mais voos ocorre em meio a uma crise migratória enfrentada por Biden na fronteira com o México. Recentemente, cenas de milhares de migrantes do Haiti em um abrigo improvisado sob uma ponte na cidade fronteiriça de Del Rio, no Texas, e sendo agredidos por agentes a cavalo com rédeas como chicotes geraram indignação internacional e grande repercussão.

Frente ao grande fluxo de imigrantes, o governo Biden passou a acelerar a deportação dos haitianos. Pediu, inclusive, que o Brasil receba aqueles que têm residência no país ou filhos brasileiros.

Nas tratativas sobre a possibilidade de aumentar o número de voos, o Itamaraty pediu que os EUA respeitem algumas condições, entre as quais a de que os deportados deixem de permanecer algemados durante o trajeto, como é a praxe atual. O argumento do Ministério das Relações Exteriores é o de que a prática era aplicada mesmo em quem não tem antecedentes criminais ou histórico de atos violentos.

Em nota, a chancelaria afirmou que o tratamento destinado aos cidadãos brasileiros é tema de "importância fundamental" para a pasta. "O Itamaraty tem manifestado às autoridades norte-americanas preocupação quanto a aspectos humanitários concernentes aos voos de repatriação e quanto ao respeito à dignidade dos brasileiros deportados, em particular quanto ao uso de algemas."

O governo também quer que os EUA evitem incluir nos voos cidadãos brasileiros que tenham sido adotados por pais americanos e que, portanto, não têm vínculos com o país ao qual retornariam.

Nas rígidas normas migratórias dos EUA, uma criança adotada no exterior não recebe automaticamente a nacionalidade americana. Assim, há casos de brasileiros que imigraram ainda bebês e que, quando adultos, enfrentaram processos de deportação sem falar português e sem qualquer laço familiar no Brasil.

Para liberar os voos, o Itamaraty solicitou ainda que casos de emergência humanitária sejam avaliados individualmente. "O governo brasileiro solicitou gestos humanitários por parte das autoridades norte-americanas com base no perfil específico dos passageiros transportados", afirmou o Itamaraty, ao ser questionado sobre as condições estabelecidas aos EUA para autorizar o aumento das frequências aéreas.

Depois de um fluxo de migrantes reduzido em 2020 devido à pandemia da Covid-19, a quantidade de brasileiros tentando entrar de forma ilegal nos EUA explodiu neste ano. As autoridades calculam que, até agosto, cerca de 47 mil cidadãos do Brasil tenham sido detidos tentando cruzar a fronteira. De acordo com Godoy, da PF, somente em agosto foram 9.000 pessoas presas na travessia do México para os EUA.

O coordenador-geral de Cooperação Internacional da PF afirma ainda que cerca de 70% das pessoas são de Minas Gerais, estado que tem histórico de migração irregular para os EUA, principalmente da região de Governador Valadares. No entanto, as autoridades brasileiras têm observado que a prática tem aumentado também entre brasileiros residentes em outros estados, como Rondônia e Espírito Santo.

Outro fator que pesa para o aumento dos voos é o longo tempo que os migrantes precisam aguardar para serem enviados de volta ao Brasil. Em alguns casos, o tempo de espera chega a seis meses. As aeronaves usadas têm capacidade para aproximadamente 150 passageiros.

O Itamaraty afirmou que o principal objetivo do acréscimo dos voos de deportação é diminuir o tempo de permanência de brasileiros nos centros de detenção nos EUA, em especial em meio à pandemia da Covid.

O fretamento de aviões para deportar migrantes em situação irregular é uma prática antiga, mas que até o governo Donald Trump vinha sendo pouco aplicada a brasileiros. Biden manteve a política do antecessor.

Godoy ressalta que os brasileiros costumam gastar entre US$ 20 mil e US$ 25 mil na esperança de viver o "sonho dourado" de entrar nos EUA. Porém, diz ele, não imaginam os problemas que podem enfrentar. "A trajetória é extremamente penosa. Ficam submetidos a tráficos de pessoas, filhos são sequestrados, eles são muitas vezes submetidos a condições desumanas, têm de dormir no deserto", afirmou. "Tivemos casos de brasileiros picados por serpentes, outros que desapareceram e não se tem notícia até hoje."


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Arcebispo critica armas e notícias falsas durante missa em Aparecida: “para ser pátria amada não pode ser pátria armada”

 
(Foto: ABr | Reprodução)

Durante o sermão da missa das 9h, nesta terça-feira (12), Dia de Nossa Senhora Aparecida, o arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, fez críticas ao armamento da população e ao espalhamento de notícias falsas, segundo informações do Yahoo Notícias.

Dom Orlando Brandes, que já havia feito críticas às políticas do governo Bolsonaro, voltou a alertar os fiéis sobre o armamento da população. 

“Para ser pátria amada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, disse Dom Orlando Brandes durante a missa da manhã.

Sem citar Bolsonaro, Dom Orlando criticou a política de governo no combate à pandemia de Covid-19 e lamentou a morte de mais de 600 mil pessoas pela doença. O religioso enalteceu o poder da ciência e destacou a importância da vacina. 

“Mãe Aparecida, muito obrigado porque na pandemia a senhora foi consoladora, conselheira, mestra, companheira e guia do povo brasileiro que hoje te agradece de coração porque vacina sim, ciência sim e Nossa Senhora Aparecida junto salvando o povo brasileiro.” (247).





Após reajuste da Petrobras, gás de cozinha já chega a R$ 135, diz ANP

 

(Foto: ABr | Divulgação)

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), após o aumento de preço pela Petrobras, anunciado na última sexta-feira, 8, o gás de cozinha já está mais caro, apesar do impacto ainda não ser total, pois o reajuste passou a valer nas refinarias da estatal apenas no sábado, 9.

A ANP informou que o botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) chega a custar R$ 135 e a média geral do preço passou de R$ 98,47 para R$ 98,67, num aumento de 90% desde março deste ano.

A gasolina também aumentou após reajuste da Petrobras, subindo em média 0,4% nos postos. No ano, a gasolina registra alta de 57,3%. (247).



Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...