História e Origem do Dia Internacional da Mulher
A luta das mulheres por melhores condições de vida e trabalho começou
a partir do final do século XIX, principalmente na Europa e nos Estados
Unidos. As jornadas de trabalho de 15 horas diárias, os baixos salários
e a discriminação de gênero eram alguns dos pontos que eram debatidos
pelas manifestantes da época.
De acordo com registros históricos, o primeiro Dia da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos em maio de 1908 (Dia Nacional da Mulher), onde mais de 1.500 mulheres se uniram em prol da igualdade política e econômica no país.
Vários acontecimentos levaram à criação de um dia especial para as
mulheres. Um deles foi o incêndio numa fábrica de camisas em Nova York,
ocorrido em 25 de março de 1911, que mataria 146
pessoas, dessas quais 129 mulheres. O número de vítimas se explica pelas
péssimas condições de trabalho e porque uma porta estava fechada para
impedir a fuga das trabalhadoras.
Esse incêndio levou à criação do mito de uma suposta greve que teria ocorrido em 8 de março de 1857, em Nova York, que não aconteceu. A confusão foi causada por jornais alemães e franceses na década de 60.
No entanto, o 8 de março teve origem com as manifestações das
mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, durante a
Primeira Guerra Mundial (1917). A manifestação, que contou com mais de
90 mil russas, ficou conhecida como "Pão e Paz", sendo este o marco
oficial para a escolha do Dia Internacional da Mulher no 8 de março, data que somente foi oficializada em 1921.
Após este conflito e com as transformações trazidas com a Segunda
Revolução Industrial, as fábricas incorporaram as mulheres como mão de
obra barata. No entanto, devido às condições insalubres de trabalho, os
protestos eram frequentes.
Também nas primeiras décadas do século, as mulheres começam a lutar pelo direito ao voto e à participação política.
Apesar disso, por muito tempo, a data foi esquecida e acabou sendo
recuperada somente com o movimento feminista nos anos 60. A Organização
das Nações Unidas, por exemplo, somente reconheceu o Dia Internacional da Mulher em 1975.
Atualmente, além do caráter festivo e comemorativo, o Dia
Internacional da Mulher ainda continua servindo como conscientização
para evitar as desigualdades de gênero em todas as sociedades.(calendarr.com)
Aqui vai uma homenagem do nosso amigo Poeta Junior Vieira
❤⚘DIA DA MULHER ⚘❤
Uma dádiva da Santa Natureza:
Ela é singular, se dá ao luxo
De ser dona da vida no seu bucho
E de ser a rainha da beleza.
Ela é dama, rainha, ela é alteza;
Tem no riso uma arma poderosa,
A mulher causa espanto a qualquer rosa;
Coelhos, focas invejam a sua tez...
Foi a última coisa que Deus fez
E por isso saiu tão caprichosa!
É o braço direito do marido,
A mulher é de guerra e é de paz,
Ninguém faz nessa vida o que ela faz,
Sente orgulho do seu dever cumprido;
Seu direito é riscado e é banido
E, por isso, ela vive em polvorosa...
Mas não foge da luta, é corajosa
E o machismo com ela não tem vez;
Foi a última coisa que Deus fez
E por isso saiu tão caprichosa!
Que saudade da minha princesinha...
Tá no céu!- Ah,meu Deus se o Rei dissesse:
- Eu ordeno à você!- Izabel, desce!
E eu voltasse pra dentro de mainha...
Nunca mais sairia da casinha,
Minha mãe choraria de orgulhosa...
Voltaria pro céu toda garbosa
Pela sua segunda gravidez...
Foi a última coisa que Deus fez,
E por isso saiu tão caprichosa!
❤⚘🙏❤⚘🙏❤⚘🙏
À todas as mulheres do universo!
Poeta Junior Vieira
Recife, 08.03.2020
Uma dádiva da Santa Natureza:
Ela é singular, se dá ao luxo
De ser dona da vida no seu bucho
E de ser a rainha da beleza.
Ela é dama, rainha, ela é alteza;
Tem no riso uma arma poderosa,
A mulher causa espanto a qualquer rosa;
Coelhos, focas invejam a sua tez...
Foi a última coisa que Deus fez
E por isso saiu tão caprichosa!
É o braço direito do marido,
A mulher é de guerra e é de paz,
Ninguém faz nessa vida o que ela faz,
Sente orgulho do seu dever cumprido;
Seu direito é riscado e é banido
E, por isso, ela vive em polvorosa...
Mas não foge da luta, é corajosa
E o machismo com ela não tem vez;
Foi a última coisa que Deus fez
E por isso saiu tão caprichosa!
Que saudade da minha princesinha...
Tá no céu!- Ah,meu Deus se o Rei dissesse:
- Eu ordeno à você!- Izabel, desce!
E eu voltasse pra dentro de mainha...
Nunca mais sairia da casinha,
Minha mãe choraria de orgulhosa...
Voltaria pro céu toda garbosa
Pela sua segunda gravidez...
Foi a última coisa que Deus fez,
E por isso saiu tão caprichosa!
❤⚘🙏❤⚘🙏❤⚘🙏
À todas as mulheres do universo!
Poeta Junior Vieira
Recife, 08.03.2020
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