quarta-feira, 1 de março de 2023

Moraes abre inquérito para investigar envolvimento de militares no 8/1

Ministro do STF também abriu inquérito sobre a participação de militares da PM do DF

Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes abriu um inquérito para investigar a atuação de militares nos atos do 8/1, quando terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em uma tentativa de golpe de estado que fracassou. 

Moraes também abriu inquérito sobre a participação de militares da PM do DF.

"Fixo a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar os crimes ocorridos em 8/1/2023, independentemente de os investigados serem civis ou militares e defiro a representação da Polícia Federal e autorizo a instauração de procedimento investigatório para apuração de autoria e materialidade de eventuais crimes cometidos por integrantes das Forças Armadas e polícias militares relacionados aos atentados contra a democracia que culminaram com os atos criminosos e terroristas do dia 8 de janeiro de 2023", escreveu o ministro na determinação. 247.




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Comandante do Exército decide acabar com celebração do golpe de 64 nos quartéis

General Tomás Paiva cancelou a leitura da Ordem do Dia alusiva a 31 de março de 1964, data do golpe militar no Brasil. "O normal era não existir", segundo avaliação do comandante

Lula e Tomás Miguel Ribeiro Paiva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, decidiu acabar com a celebração do aniversário do golpe militar de 1964 nos quartéis já em 2023. De acordo com Carla Araújo, do UOL, a avaliação de Paiva é de que "o normal era não existir" a leitura da Ordem do Dia alusiva a 31 de março de 64.

A interlocutores, o general afirma que o momento é de "retomada da confiança" e de busca de pacificação. O fim da celebração do golpe seria, portanto, um aceno ao governo Lula (PT).

A leitura da Ordem do Dia de 31 de março acabou em 1995, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Nos primeiros governos Lula, segundo o Centro de Comunicação Social com base nos arquivos do Exército, só foram localizadas Ordens do Dia publicadas em 2004, 2005 e 2006. Desde então, a celebração não havia mais acontecido. Em 2019, no entanto, com a chegada de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência, a prática foi retomada.

"Infelizmente", Lula ganhou

À cúpula do Exército, o general explicou o áudio em que afirma que "infelizmente" Lula venceu as eleições. Paiva disse que a ideia central de sua fala aos subordinados era reforçar a aceitação do resultado eleitoral.

Investigação de militares

Em mais um aceno, o comandante fez chegar pelos bastidores ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que não haverá resistência do Exército em relação ao julgamento de militares envolvidos no 8 de janeiro pela Justiça comum. 247.




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"Assim como acabar com a fome, zerar o feminicídio é uma obsessão do presidente Lula", diz Janja

"Esse tema da violência contra a mulher é um tema que chega a ser pessoal, particular", afirmou a primeira-dama durante evento com ministras no Planalto

(Foto: Reprodução)


Acompanhada de todas as ministras do governo Lula (PT) e das presidentes da Caixa, Rita Serrano, e do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, a primeira-dama, Janja, fez um breve discurso no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira (1) durante evento que marca a abertura do Mês Internacional das Mulheres.

Ela iniciou a fala lembrando de Ellen Otoni, sobrinha do deputado federal Reimont Luiz Otoni (PT-RJ), que está hospitalizada após levar quatro tiros do namorado, Weldrin Lopes de Alcântara. "Queria lembrar aqui e queria que a gente mandasse um abraço especial e um pensamento para a companheira Ellen Otoni, que está no hospital tentando se recuperar".

"Esse tema da violência contra a mulher é um tema que chega a ser pessoal, particular. Vou com todas as minhas forças trabalhar junto com o Ministério das Mulheres e com a sociedade civil para que a gente não possa mais ter que mandar mensagem de força para uma mulher que foi baleada pelo seu namorado, seu companheiro. E o pior: esses homens não estão satisfeitos apenas em matar as mulheres; eles começaram a matar as crianças, os filhos", completou.

Na sequência, Janja afirmou que acabar com o feminicídio no Brasil é uma "obsessão" do presidente Lula. "O presidente Lula falou bastante disso na campanha e tem falado sobre isso. A gente diminuir o feminicídio, chegar ao índice zero de feminicídio no Brasil - assim como acabar com a fome - talvez seja uma obsessão do presidente Lula". 247.


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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

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