"Esse tema da violência contra a mulher é um tema que chega a ser pessoal, particular", afirmou a primeira-dama durante evento com ministras no Planalto
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Acompanhada de todas as ministras do governo Lula (PT) e das presidentes da Caixa, Rita Serrano, e do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, a primeira-dama, Janja, fez um breve discurso no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira (1) durante evento que marca a abertura do Mês Internacional das Mulheres.
Ela iniciou a fala lembrando de Ellen Otoni, sobrinha do deputado federal Reimont Luiz Otoni (PT-RJ), que está hospitalizada após levar quatro tiros do namorado, Weldrin Lopes de Alcântara. "Queria lembrar aqui e queria que a gente mandasse um abraço especial e um pensamento para a companheira Ellen Otoni, que está no hospital tentando se recuperar".
"Esse tema da violência contra a mulher é um tema que chega a ser pessoal, particular. Vou com todas as minhas forças trabalhar junto com o Ministério das Mulheres e com a sociedade civil para que a gente não possa mais ter que mandar mensagem de força para uma mulher que foi baleada pelo seu namorado, seu companheiro. E o pior: esses homens não estão satisfeitos apenas em matar as mulheres; eles começaram a matar as crianças, os filhos", completou.
Na sequência, Janja afirmou que acabar com o feminicídio no Brasil é uma "obsessão" do presidente Lula. "O presidente Lula falou bastante disso na campanha e tem falado sobre isso. A gente diminuir o feminicídio, chegar ao índice zero de feminicídio no Brasil - assim como acabar com a fome - talvez seja uma obsessão do presidente Lula". 247.