domingo, 14 de março de 2021

Recife registra carreata e buzinaço em apoio a Bolsonaro e contra medidas de isolamento social

 

Ato ocorreu no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife - Foto: Heliane Rosenthal/Folha de Pernambuco

Como forma de apoiar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e se colocar contra as medidas de isolamento social adotadas em Pernambuco (que visam diminuir a disseminação da contaminação por Covid-19), motoristas realizaram, neste domingo (14), no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, uma carreata com buzinaço. O ato teve início por volta das 14h e seguiu até o início da noite, por volta das 18h. Durante a manifestação, houve registro de aglomeração de pessoas na Avenida Boa Viagem. Os manifestantes, em sua maioria, vestiam roupas amarelas e verdes e bandeiras do Brasil eram agitadas para fora da janela dos veículos. 

Manifestações similares ocorreram em várias cidades do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. A convocação aos atos ocorreu pelas redes sociais e se intensificou após a live de Bolsonaro da última quinta-feira (11), quando o presidente disse que faria o que o povo quer, ao se colocar contra as medidas restritivas de circulação praticadas por governadores e prefeitos.

O enfrentamento de Bolsonaro aos gestores estaduais e municipais ocorre desde o começo da pandemia, em março de 2020. A postura do presidente é de evitar aplicação de medidas restritivas nacionais, deixando que prefeitos e governadores apliquem toques de recolher, lockdowns e similares, neste que é o momento mais grave da pandemia no Brasil. O presidente, reiteradamente, associa as medidas à crise econômica. O isolamento social é uma prática defendida por especialistas e comprovadamente eficaz para a diminuição dos índices de contaminação pelo vírus da Covid-19 e, consequentemente, dos óbitos gerados por ele. 

Veja registros do protesto de hoje

Deputados do PT acionam na justiça empresário bolsonarista que ameaçou Lula

 

Empresário bolsonarista José Sabatini ameaça o ex-presidente Lula (Foto: Reprodução)

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e os deputados Rui Falcão e Paulo Teixeira protocolaram uma notícia-crime no Ministério Público de São Paulo pedindo investigação da ameaça de morte feita ao ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva

No documento, os parlamentares pedem abertura de investigação dos crimes de ameaça e calúnia contra Lula, após circular nas redes sociais vídeo em que aparece um homem que atira com arma de fogo e ameaça o ex-presidente Lula de morte. Ele foi identificado como José Sabatini, empresário de Artur Nogueira, cidade a 150 km de São Paulo.

Pelas redes sociais, a deputada Gleisi Hoffmann já havia anunciado que medidas legais seriam tomadas contra o autor do vídeo contra Lula. 

O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous cobrou a  imediata prisão do bolsonarista. “O que está faltando para que o Ministério Público peça a prisão preventiva desse indivíduo?” questionou.


Leia a notícia-crime protocolada pelos deputados do PT:


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Primeira cidade a vacinar em massa encerra etapa de imunização

 

Moradores adultos de Serrana (SP) foram imunizados contra covid-19

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Primeira cidade a vacinar os moradores em massa contra a covid-19, Serrana (SP) encerra hoje (14) etapa de imunização. A população participa de estudo clínico do Instituto Butantan para medir a eficácia da CoronaVac contra a disseminação do novo coronavírus.

De acordo com o Instituto Butantan, neste domingo, estão sendo vacinados os últimos moradores do grupo azul, que tem a maior quantidade de moradores. A cidade, de 45,6 mil habitantes, foi dividida em quatro regiões de vacinação (verde, amarela, cinza e azul), dos quais cerca de 30 mil estão aptos a serem imunizados.

Segunda Fase

Na quarta-feira (17), a pesquisa entra em uma nova etapa, quando a população começa a receber a segunda dose da vacina. O cronograma seguirá o processo da primeira dose, começando pelos moradores da região verde e passando para as regiões amarela, cinza e azul.

Segundo o Instituto Butantan, as primeiras conclusões da pesquisa devem começar a ser divulgadas cerca de um mês após o encerramento da aplicação da segunda dose, ou seja, três meses após o início do estudo clínico. Como a vacinação em massa começou em 17 de fevereiro, os resultados devem sair em meados de maio.

Imunização em massa

Diferentemente do restante do país, onde o plano de vacinação imuniza primeiramente os grupos prioritários, em Serrana, toda a população adulta está recebendo a CoronaVac ao mesmo tempo. De acordo com o Butantan, um dos fatores que pesou na escolha da cidade para a realização do estudo foi a proximidade com Ribeirão Preto, onde trabalham diariamente cerca de um quarto dos moradores de Serrana.

A adesão ao estudo clínico foi voluntária. Todo morador com mais de 18 anos estava apto a ser vacinado, com exceção das grávidas, das lactantes e de pessoas com contraindicação médica.(Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Kelly Oliveira



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Cardiologista Ludhmila Hajjar é cotada para assumir lugar de Pazuello na Saúde

 

O nome de Hajjar havia sido levantado para suceder Luiz Henrique Mandetta no ministério, quando o ex-ministro deixou o cargo em abril do ano passado. Foto: Reprodução/Doctoralia

O pedido de demissão do general Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde abre espaço para a discussão sobre quem será seu substituto. O escolhido será a quarta pessoa a ocupar o cargo em meio à pandemia de coronavírus. 

Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a cardiologista goiana Ludhmila Hajjar, do Incor e da rede de hospitais Vila Nova Star, desembarcou em Brasília neste domingo (14) para se encontrar com Jair Bolsonaro. Diferente do presidente, a médica já mostrou ser defensora do isolamento social e contra o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19.

O nome de Hajjar, especialista no tratamento de Covid-19, é defendido nos bastidores por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e parlamentares do DEM e do PP. Ela já havia sido sugerida para suceder Luiz Henrique Mandetta no ministério, quando o ex-ministro deixou o cargo em abril do ano passado. 

Ludhmila Hajjar estudou na Universidade de Brasília (UnB) e é especialista em clínica médica – dirige a sua própria em São Paulo – cardiologia, terapia intensiva e medicina de emergência. Também é professora da Associação de Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP, diretora de tecnologia e inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, coordenadora de cardio-oncologia do InCor, além de participar de atividades assistenciais, de ensino e pesquisa.

Crise na Saúde
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu para deixar o comando do Ministério da Saúde alegando problemas de saúde. Segundo interlocutores do general, ele informou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que precisa de um tempo para se reabilitar. A informação é do Jornal O Globo.

O pedido de afastamento acontece no auge da pandemia de Covid-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas, o país registrou 1.997 fatalidades e 76.178 novos casos, totalizando 277.102 vidas perdidas e 11.439.558 de infectados. (Por: Correio Braziliense).



'Não estou doente, o presidente não pediu meu cargo, mas o entregarei assim que pedir', diz Pazuello

 

Eduardo Pazuello - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou, neste domingo (14), que não está com problemas de saúde e que, por ora, continua chefiando a pasta.

"Não estou doente, o presidente não pediu o meu cargo, mas o entregarei assim que o presidente pedir. Sigo como ministro da saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas", afirmou, em declaração distribuída por assessores do ministro.

Segundo o jornal O Globo, o ministro Pazuello pediu para sair alegando problemas de saúde. A Folha confirmou que Pazuello disse a Bolsonaro ter problemas cardíacos e que não se recuperou 100% das sequelas da Covid-19, doença que contraiu em outubro.

Pressionado pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro busca um substituto para o lugar do general Eduardo Pazuello. Caso a troca se confirme, o país terá seu quarto ministro em pouco mais de 12 meses de pandemia.

Conforme informou a coluna de Monica Bergamo, a cardiologista Ludhmila Hajjar, do Incor e da rede de hospitais Vila Nova Star, esteve em Brasília neste domingo para conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de assumir a pasta. Ele tem apoio de líderes do chamado "centrão".

O chamado "centrão" redobrou a pressão sobre Bolsonaro pela saída do general e quer indicar alguém ao cargo. O governo entendeu o recado e, na noite de sábado (13), o presidente e ministros militares foram ao encontro de Pazuello para discutir a situação.

A cobrança se dá no momento em que a escalada da pandemia assume velocidade inédita no país. No sábado (13), o Brasil registrou o 15º dia seguido de recorde da média de mortes em sete dias, 1.824 e o 52º consecutivo com o patamar de mortes acima de mil por dia.

Na quarta (10), o consórcio de veículos de imprensa formado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 aferiu, com as secretarias estaduais de saúde, o recorde de registros de óbito em 24h de toda a pandemia: 2.349, número que extrapola em mortes todas as tragédias brasileiras.

Ainda no início da tarde deste domingo (14), parlamentares diziam não saber se a troca aconteceria agora ou em 15 dias, devido a uma expectativa repassada a eles de que a curva de mortes diminua. Não há, contudo, nenhum indício de que isso vá ocorrer –pelo contrário.

Com a pandemia se agravando pelo país, Bolsonaro tem dando uma guinada em seu discurso, agora a favor da vacina –o que fez do ministro, cuja pasta errou entregas de doses para os estados e que só nos oito primeiros dias neste mês reduziu cinco vezes as previsões de vacinas, um telhado de vidro.

Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada no sábado, o presidente do conselho que reúne os secretários estaduais de saúde, Carlos Lula, afirmou que ele e os colegas perderam a paciência com o general. Os estados enfrentam um cenário de colapso hospitalar em curso ou iminente, com a explosão de internações e mortes de norte a sul do país.

Pesa também no cálculo do entorno de Bolsonaro o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao jogo político. Para parlamentares, este novo cenário serviu como catalisador da mudança de postura de Bolsonaro. (Por Folhapress).


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Habilitação de 38 novas fábricas amplia exportações de carne para a China

Presidente Lula acompanhou, em Campo Grande, primeiro lote de proteína animal da JBS a ser enviado ao país asiático Presidente Lula visita p...