sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Toffoli manda PF ouvir ministro da Educação sobre homofobia

 

                      Por: Correio Braziliense/

Por: Renato Souza
                                                         Foto: Isac Nobrega/PR


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal marque o depoimento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, no inquérito que investiga se ele cometeu crime de homofobia, reconhecido pela Corte como uma forma de racismo. De acordo com o despacho, a corporação deve definir dia e hora para que Ribeiro seja ouvido.

A investigação foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), para saber se o ministro da Educação cometeu ato de homofobia durante entrevista ao jornal Estado de S. Paulo. Na ocasião, ele foi indagado sobre a necessidade de educação sexual nas escolas.

Ribeiro concordou com a disciplina para evitar gravidez na adolescência. No entanto, disse não ser necessário que se aborde o preconceito contra homossexuais. Ele ligou a orientação sexual dos gays a "famílias desajustadas". As declarações geraram polêmica.

“Acho que o adolescente que, muitas vezes, opta por andar no caminho do homossexualismo (sic), tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato, e caminhar por aí. São questões de valores e princípios", afirmou Milton Ribeiro à época.

Fora do contexto
O ministro pediu desculpas pelas afirmações e disse que foram tiradas de contexto. No entanto, na semana passada, rejeitou um acordo de persecução penal com o Ministério Público. Neste tipo de ferramenta jurídica, prevista no pacote anticrime, aprovado pelo Congresso, o réu confessa o crime em troca de não ser denunciado à Justiça. Mas, fazendo isso, terá de cumprir ações negociadas com os procuradores. Este tipo de acordo só é possível em delitos que têm pena menor que quatro anos de cadeia. (DP)






Clínicas privadas não terão acesso a vacinas contra a Covid-19 até o segundo semestre de 2021, diz associação

 

Frasco rotulado como sendo de vacina contra Covid-19 em foto de ilustração (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)

As clínicas privadas de São Paulo não têm previsão de quando receberão vacinas contra a Covid-19. Sendo otimista, a previsão da chegada dos imunizantes é no segundo semestre de 2021, porém existe a previsão das vacinas chegarem apenas em 2022, segundo a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC).

“Estamos recebendo inúmeras ligações diariamente, muitas pessoas pedem para ser colocadas em listas de espera”, contou a enfermeira Fernanda Gomes Pereira Rosa, diretora da ImunoVacin. “Por enquanto, não há nenhuma previsão concreta sobre quando teremos as vacinas; então não posso fazer listas de espera, alimentar a esperança da população desse jeito.”

“Somente num segundo momento, quando houver um excedente de produção, será aberta a negociação com o mercado privado”, explicou Barbosa. “E isso está certo. A atitude correta é priorizar quem mais precisa da vacina”, disse o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa.

“Nada disso ocorrerá a curto prazo”, frisou Barbosa. “Mesmo que o governo brasileiro não compre as vacinas da Pfizer e da Moderna, as duas farmacêuticas só estão negociando com governos, não vão vender para a rede privada neste momento.” (247)


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Segunda onda do coronavírus faz hospitais privados cancelarem cirurgias

 

(Foto: Reuters)

aumento dos casos de Covid-19 está levando hospitais privados de São Paulo e de outros estados a aumentar o número de leitos disponíveis para o tratamento de pacientes infectados e reduzir a realização de cirurgias que não sejam emergenciais.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, pelo nove unidades hospitalares paulistas ampliaram as alas destinadas à doença devido ao aumento das internações. O volume de cirurgias programadas envolvendo casos de menor complexidade também foi reduzido. 

No Hospital Albert Einstein, o número de pacientes praticamente dobrou em apenas um mês. As internações passaram de 55 – número considerado estável – para 106 na quarta-feira desta semana (2) e a instituição reduziu o volume de cirurgias programadas e transformando leitos comuns em novas UTIs. 

Ainda conforme a reportagem, o Hospital Samaritano e outras unidades do grupo Americas também aumentou a quantidade de leitos voltados para pacientes com o novo coronavírus em novembro e reduziu a realização de cirurgias eletivas. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, abriu mais 15 leitos de UTI nas últimas semanas.  

O presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (SindHosp), Francisco Balestrin, destaca que que a taxa de ocupação das UTIs em hospitais privados chegou a 84%. Ainda segundo ele e que 35% das instituições têm adiado a realização de cirurgias eletivas. “É bom que o Estado volte a pensar em aumentar leitos de terapia intensiva, em recriar hospitais de campanha e não ser displicente às grandes aglomerações”, alerta.  

O aumento dos casos também vem deixando o Rio de Janeiro em estado de atenção. Os leitos voltados para os pacientes com Covid-19 na rede privada nas regiões da capital, Baixada Fluminense e Região dos Lagos já estão com uma taxa de ocupação de 98%. 

No Recife, a média diária de novos casos saltou de 22 para 220 no espaço de um mês. “Em volume de atendimentos na urgência, temos uma segunda onda em Recife que se aproxima do que aconteceu no pico da doença em maio”, diz o presidente do Sistema Hapvida, Jorge Pinheiro. (247)


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Bolsonaro fala em 'apagar a luz' e 'tomar banho rápido' após aumento da tarifa de energia

 

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

Jair Bolsonaro falou para os brasileiros "apagarem a luz" e "tomarem banho mais rápido" diante de aumento de tarifa de energia no país, durante transmissão ao vivo realizada nas redes sociais, nesta quinta-feira, 3.

Nesta terça-feira, 1, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) restabeleceu a bandeira vermelha 2 para dezembro. A tarifa sofre acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos.

"Eu apago todas as luzes do Palácio ao Alvorada, não tem o por quê. Tenho certeza que você que está em casa pode apagar uma luz agora. A gente pede que apague uma luz para evitar desperdício, toma banho um pouquinho mais rápido", disse.

"Estávamos esperando as chuvas no final de outubro e começo de novembro, mas não vieram. Acho que estão sinalizando para os próximos dias uma chuva", afirmou.

Ao mesmo tempo, a pandemia do novo coronavírus, que causou uma grande crise econômica, volta a explodir no Brasil e o governo pretende cortar o auxílio emergencial (que já foi reduzido) no final de dezembro. (247)


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Com déficit de quase 20 mil bancários, Caixa reabre Programa de Desligamento Voluntário

 

(Foto: Divulgação/Fenae)

Com um déficit de quase 20 mil bancários, a Caixa Econômica Federal reabriu o Programa de Desligamento Voluntário (PDV). O período de adesão começou nesta quarta-feira (2) e vai até o próximo dia 11. Segundo informações da direção da estatal, as regras continuam as mesmas do último PDV [aberto entre os dias 9 e 20 do último mês de novembro], quando havia a previsão de saída de 7,2 mil empregados, quantidade que ficou abaixo da expectativa do banco: cerca de 2,3 mil aderiram ao programa, menos de um terço da estimativa”.

No entendimento da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a baixa adesão ao PDV anterior é o que motivou a Caixa a reabrir o programa em menos de 15 dias, com a meta de enxugar ainda mais o quadro de pessoal da empresa. “O que estamos vendo é o total desmonte do banco público”, lamenta o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “A Caixa reabriu o PDV logo após o início de uma reestruturação, sem nenhum planejamento. O que parece é que o único intuito foi pressionar os empregados a aderirem ao plano, pois o banco não alcançou o objetivo de mais de sete mil adesões”, acrescenta.

De acordo com a estatal, os bancários que aderirem ao PDV serão desligados até o final do ano, com direito a um incentivo financeiro equivalente a 9,5 remunerações base.  

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) orienta que os trabalhadores estejam seguros quanto à adesão ou não ao Programa de Desligamento Voluntário. "Essa é uma mudança para toda a vida. Então, os empregados devem estar seguros sobre essa mudança", alerta a coordenadora da comissão, Fabiana Uehara Proscholdt.

Para entidades sindicais, empregados têm denunciado pressão por parte de chefias para adesão ao PDV. Relatos dão conta, inclusive, que funções comissionadas estariam sendo “congeladas” — uma forma de direcionar os funcionários ao programa de desligamento do banco.

REESTRUTURAÇÃO — No início desta semana, um processo de reestruturação surpreendeu os bancários da Caixa. Cerca de 170 imóveis não terão os aluguéis renovados e outros serão vendidos.

Muitos empregados chegaram para trabalhar e não sabiam para onde seriam transferidos. As mudanças estariam relacionadas às áreas das vice-presidências Rede de Varejo (Vired), Tecnologia e Digital (Vitec) e Logística e Operações (Vilop). Gerências como as de Tecnologia (Gitec), de Logística (Gilog), de Segurança (Giseg) e de Alienação de Bens Móveis e Imóveis (Gilie) teriam as filiais extintas e parte de suas atividades seriam transferidas para unidades centralizadoras que serão criadas.

O processo também atinge as gerências executivas de Governo (Gigov) e de Habitação (Gihab), responsáveis pelo planejamento urbano dos municípios. Por meio de ofício, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela CEE/Caixa, questionou o banco quanto às mudanças e à falta de articulação com os empregados, conforme prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Este e outros assuntos serão tratados nesta quinta-feira (3) na Mesa Permanente de Negociações entre a CEE e a direção da Caixa.

ASSISTÊNCIA COMPROMETIDA — Com a saída dos mais de dois mil empregados no último Programa de Desligamento Voluntário, o déficit de trabalhadores na Caixa Econômica se aproxima de 20 mil, colocando em risco real a capacidade e a qualidade da assistência à sociedade.

“É preocupante o desligamento desses trabalhadores sem uma indicação do banco para a contratação de novos empregados”, destaca o presidente da Fenae. “Além de piorar as condições de trabalho, a falta de bancários pode prejudicar o atendimento à população; especialmente, neste momento de pandemia”, afirma Sergio Takemoto.

Até o encerramento do último PDV, dia 20 de novembro, o déficit no quadro de pessoal da Caixa já superava 17 mil profissionais. A empresa, que chegou a ter 101,5 mil trabalhadores em 2014, conta atualmente com 84,2 mil empregados. Apesar disso, o banco trabalhava com a estimativa de desligamento de 7,2 mil trabalhadores, este ano.

NECESSIDADE DE CONTRATAÇÕES — No Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, a direção da empresa — por força de decisão judicial — se comprometeu a realizar duas mil contratações. Trezentos bancários foram convocados no último mês de maio para atuarem no Norte e no Nordeste. Contudo, o número está longe de ser o ideal, segundo apontam a Fenae e outras entidades representativas da categoria.

Além da falta de empregados, o banco — de acordo com o balanço do terceiro trimestre — ainda fechou 796 postos de trabalho, em doze meses. Destes, 30 foram reduzidos entre os últimos meses de março e setembro, em plena pandemia. Também foram fechadas duas agências. Apesar disso, a Caixa registrou um incremento de mais de 43 milhões de novos clientes.

A CAIXA — A Caixa Econômica Federal é a principal operadora e financiadora de políticas públicas sociais, além de geradora de emprego, renda e desenvolvimento para o país. Desde o início da pandemia do coronavírus, o banco é responsável pelo pagamento do auxílio e do FGTS emergenciais além de outros benefícios a mais de 120 milhões de pessoas: metade da população brasileira.

Cerca de 70% do crédito habitacional é feito pela Caixa e 90% dos financiamentos para pessoas de baixa renda estão no banco público. Além de moradias populares — como as do programa Minha Casa Minha Vida — a estatal também investe na agricultura familiar, no Financiamento Estudantil (Fies) e nas micro e pequenas empresas. (247)


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Mais de 100 mil russos já foram vacinados com a Sputnik V, diz Ministério da Saúde da Rússia

 

Cientistas pesquisam possível vacina contra Covid-19 em São Petersburgo, na Rússia 11/06/2020 (Foto: Sputnik News)

O ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, declarou nesta quarta-feira (2) que mais de 100 mil russos já foram vacinados com a vacina Sputnik V.

Durante uma apresentação à margem de uma sessão especial da Assembleia Geral da ONU, o ministro afirmou que a vacina Sputnik V está entre as principais candidatas a concluir os ensaios clínicos e iniciar a produção em massa.

Segundo ele, mais de 40 mil pessoas participaram dos testes da vacina após o registro. O ministro acrescentou que os ensaios clínicos estão em andamento na Rússia, Bielorrússia, Índia, Emirados Árabes Unidos e Venezuela.

"Estão em curso discussões sobre ensaios clínicos no Brasil e em outros países. Os dados coletados mostraram que a vacina mostrou uma poderosa resposta imunológica e de anticorpos", disse o ministro.

"Enquanto os testes clínicos continuam, começamos a vacinar os grupos de maior risco. Até o momento, mais de 100.000 cidadãos foram vacinados", afirmou Murashko.

Segundo ele, a vacina Sputnik V está sendo entregue em todas as regiões da Rússia para lançar uma campanha de vacinação em massa em um futuro próximo. (Sputnik Brasil)


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Mundo ultrapassa 1,5 milhão de mortes por Covid-19

OMS relata recorde diário global de mais de 307 mil casos de coronavírus (Foto: REUTERS/Phil Noble)

Mais de 1,5 milhão de mortes pelo novo coronavírus foram oficialmente registradas no mundo desde o início da pandemia, de um total de cerca de 65 milhões de casos, de acordo com uma contagem da AFP, nesta quinta-feira (3). E estes números ainda irão aumentar, apesar das campanhas de vacinação, que já começam a serem efetuadas em diversos países.

No total, 1.500.038 mortes foram registradas no mundo desde o início da pandemia na China em dezembro de 2019.

A América Latina e Caribe é a região mais afetada, com 452.263 mortes, à frente da Europa (430.060 mortes) e dos Estados Unidos e Canadá (286.946).

Desde 24 de novembro, mais de 10.000 mortes por dia foram registradas em média, um nível nunca atingido antes.

Mais da metade dessas mortes nos últimos sete dias ocorreram na Europa (36.446), que está no meio da segunda onda da pandemia. Itália (5.017 mortes), Polônia (3.220), França (3.198) e Reino Unido (3.166) são os países mais afetados durante esse período.

No mundo, os Estados Unidos são o país com mais mortes desde o início da pandemia (274.577), seguido pelo Brasil (174.515) e pela Índia (138.648).

Entre os países mais afetados, a Bélgica tem a pior taxa de mortalidade (146 óbitos por 100.000 habitantes), seguida do Peru (109), Espanha (98), Itália (96) e Macedônia do Norte (89).

Nos últimos sete dias, mais de dois casos a cada três foram registrados em Europa, Estados Unidos e Canadá. O hemisfério Norte está em pleno outono, com temperaturas baixando a cada dia. 

O aumento das infecções detectadas pode ser parcialmente explicado pelo maior número de exames realizados em alguns países, mas uma parte significativa dos casos menos graves ou assintomáticos provavelmente ainda não foi detectada.

Vacinação iminente

O Reino Unido, o país que mais sofreu com o vírus na Europa, ultrapassou a marca de 60.000 mortos no momento em que seu governo anunciou o início da vacinação na próxima semana.

Mas, apesar da esperança criada por essas vacinas, a pandemia continua a atacar, com um número recorde de quase mil mortes em 24 horas na Itália, o primeiro país da Europa a ser afetado no início do ano.

Na França, onde o vírus ainda matou mais de 300 pessoas em 24 horas, mas onde o número de pacientes em terapia intensiva está diminuindo, o esquema de vacinação está se tornando mais claro. Será gratuito para todos, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex, apelando à vacinação dos franceses, "um ato altruísta".

A campanha terá início em janeiro para os idosos nos estabelecimentos de saúde (1 milhão), e continuará em fevereiro para as pessoas fragilizadas por idade ou patologias (14 milhões) e depois na primavera para toda a população.

O Reino Unido, onde o número de mortos chegou a 60.113 nesta quinta-feira (414 mortes em 24 horas), havia se tornado o primeiro país na véspera a aprovar o uso da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech contra a Covid-19.

As primeiras vacinações, de residentes e funcionários da casa de saúde, devem começar na próxima semana. (Da RFI)



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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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