Amiga há décadas, socióloga Rosângela da Silva é a namorada de Lula Foto: Reprodução
O economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira revelou neste sábado (19), em seu perfil no Facebook, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está apaixonado, namorando e que pretende casar-se quando deixar a prisão. "Ele está em ótima forma física e psíquica", escreveu Bresser.
Lula contou isso a Bresser e ao também ex-ministro Celso Amorim na visita que ambos lhe fizeram na cela em Curitiba na última quinta-feira (16). Segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista da revista Época, a namorada visita Lula com frequência na cela da Polícia Federal e tem por volta de 40 anos.
Segundo o ex-ministro, a prioridade do ex-presidente a no momento é "com a defesa da soberania - com a união dos brasileiros para defender o Brasil e seu povo contra isso que está aí". Segundo o ex-ministro, o "grande projeto" de Lula é "negociar um grande acordo nacional em defesa dos trabalhadores e das empresas - em defesa da soberania necessária para a retomada do desenvolvimento".
Logo após escrever sobre as apreensões do ex-presidente, Bresser falou sobre o novo amor.
"Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", disse.
Segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista da revista Época, a namorada visita Lula com frequência na cela da Polícia Federal e tem por volta de 40 anos. O ex-presidente tem 73.
Lula é viúvo há pouco mais de dois anos. A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva morreu em fevereiro de 2017, aos 66 anos, após um Acidente Vascular Cerebral.
A íntegra do post de Bresser-Pereira:
"Na última quinta-feira eu visitei Lula. Ele está em ótima forma física e psíquica. Sua grande preocupação agora é com a defesa da soberania - com a união dos brasileiros para defender o Brasil e seu povo contra isso que está aí. Sua maior demanda é a de ter reconhecida sua inocência. Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar.
Seu grande projeto é o de negociar um grande acordo nacional em defesa dos trabalhadores e das empresas - em defesa da soberania necessária para a retomada do desenvolvimento. No plano internacional diz que é contra qualquer intervenção na Venezuela, mas que é preciso reconhecer os erros de Maduro e do próprio Chávez. Conta que muitas vezes aconselhou o Chávez, que era uma pessoa ótima, mas cabeça-dura. Ouvia os conselhos com atenção, mas não os seguia.
Foi uma honra ter sido convidado por Lula para visitá-lo. Ele estava mais interessado em discutir a crise atual do que ideias. Disse-me que quando sair da prisão, vai me convidar para um almoço só para me ouvir falar sobre câmbio. Eu lhe dei uma cópia do meu livro A Construção Política do Brasil, onde afirmo que fez um belo governo, mas errou em deixar o juro alto e o câmbio apreciado.
Está mais do que na hora de os brasileiros verem Lula livre. Já é tempo de o STF reconhecer tacitamente que ele foi vítima de uma estratégia política através da qual a Força Tarefa da Lava Jato buscou apoio das elites liberal-conservadoras para sua carreira política.
A política brasileira precisa de um líder sem ressentimentos como é Lula. Livre, ele lutará pelo grande acordo nacional que é tão necessário para o Brasil sair da crise em que está mergulhado desde 2014".(247)
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