terça-feira, 3 de maio de 2022

Durante ato em São Paulo, Marília Arraes aproveita momento com Lula para não perder vinculação da imagem ao petista

                          Por: Lara Calábria

Lula e Marília Arraes durante ato em São Paulo. (Ricardo Stuckert/Divulgação )


Apesar de o ex-presidente Lula já ter declarado apoio à pré-candidatura de Danilo Cabral (PSB) ao governo de Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes, que também almeja a vaga, aproveitou o evento do Partido Solidariedade em apoio à pré-candidatura do petista à presidência da República para manter sua imagem veiculada ao presidenciável. A solenidade, que aconteceu em São Paulo, na manhã de ontem, foi estratégica para fortalecer a base de apoio de Lula.

 

No seu discurso, Marília destacou estar comprometida com o combate à miséria, uma das pautas centrais do governo Lula, além de sugerir ao petista a adesão do programa ''Chapéu de Palha Brasil”, fazendo referência à primeira versão da iniciativa, criada em 1980 por Miguel Arraes, avô de Marília: "Quero sugerir em nome do nosso partido que seja incluído no seu plano de governo o Chapéu de Palha Brasil. Miguel Arraes foi o primeiro governador a instituir uma política social de inclusão de renda para o trabalhador rural. O Chapéu de Palha Brasil será um programa de apoio aos trabalhadores rurais safristas, do campo, mas também para as pessoas da cidade que precisam de geração de emprego e renda”, disse.

 

A ex-integrante do Partido dos Trabalhadores ainda reforçou a estratégia de mostrar afinidade com Lula entregando um chapéu de palha, simbolizando seu apoio. "É por isso, presidente, que, em homenagem a Miguel Arraes e ao povo de Pernambuco, te entrego esse chapéu de palha. Vamos mudar juntos o Brasil e Pernambuco a partir do ano que vem", destacou Marília, que, mesmo com a mudança de partido, ainda pretende se manter ligada ao eleitorado de Lula. 

Além do pré-candidato petista, ainda compareceram ao evento figuras como o pré-candidato a vice na chapa com Lula, Geraldo Alckmin (PSB), e os presidentes nacionais do PT, Gleisi Hoffmann, e do Solidariedade, Paulinho da Força. 

 

Histórico

 

A atitude de Marília Arraes de não cortar os laços com Lula e, consequentemente, com o Partido dos Trabalhadores, se configura como uma estratégia que busca agregar a herança que o ex-presidente e seu partido carregam junto ao eleitorado do Nordeste, em especial, pernambucano.

Pernambuco foi um dos estados em que o PT ganhou no primeiro turno da eleição presidencial de 2018. Na época, Fernando Haddad teve 48,87% dos votos no estado, contra os 30,57% de Bolsonaro. No segundo turno, a diferença foi ainda maior. Haddad chegou aos 66,50% dos votos válidos, e Bolsonaro 33,50%.

 


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Show de Gilberto Gil em Salvador é marcado por canto de "olê, olê, olê, Lula, Lula" (vídeo)

 O cantor comandou o coro da plateia, e foi ovacionado

(Foto: Ricardo Stuckert)


A plateia de Gilberto Gil na Concha Acústica de Salvador não se conteve e cantou um sonoro "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula!". O cantor comandou o coro, e foi ovacionado. 247

Veja: 



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Moraes multa Daniel Silveira em mais de R$ 400 mil

O ministro do STF Alexandre de Moraes também também manteve todas as restrições impostas ao parlamentar, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica

Daniel Silveira e Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (3) multa de R$ 405 mil ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por conta do descumprimento de restrições impostas pela Corte. O magistrado também manteve todas as condições impostas ao parlamentar, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica.

A decisão veio após a PGR enviar uma manifestação ao STF na qual reforçou que o parlamentar não pode ficar livre das restrições

"Verificada a não observância das medidas cautelares impostas em 27 (vinte e sete) ocasiões distintas, caracterizados como descumprimentos autônomos, e considerando a multa diária fixada e referendada pelo Pleno da Suprema Corte, é exigível a sanção pecuniária no valor total de R$ 405.000,00 (quatrocentos e cinco mil reais) em desfavor do réu Daniel Lúcio da Silveira", diz o despacho de Moraes. O teor da decisão foi publicado pelo portal G1

De acordo com o ministro, a multa segue válida mesmo após Jair Bolsonaro (PL) conceder o indulto a Silveira, condenado no último dia 20 pelo STF, após divulgar, no primeiro semestre do ano passado, um vídeo com ataques a ministros da Corte(247).


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Levantamento aponta que 97% dos alertas de desmatamento no Brasil emitidos desde 2019 não foram fiscalizados

De acordo com o Monitor de Fiscalização do Desmatamento, até março de 2022, apenas 2,17% dos alertas de desmatamento tiveram fiscalização do governo federal

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Mais de 97% dos alertas de desmatamento emitidos desde 2019 não foram fiscalizados pelos órgãos responsáveis do Brasil. Os números, divulgados nesta terça-feira (3), foram colhidos por meio de um levantamento feito pelo MapBiomas, plataforma de informações ambientais e territoriais do país, em parceria com o Instituto Centro de Vida, organização da sociedade civil, e o Brasil.IO., repositório de dados públicos. O cruzamento dos dados foi nomeado como "Monitor de Fiscalização do Desmatamento". As informações foram publicadas em reportagem do portal G1

De acordo com o Monitor, até março de 2022, apenas 2,17% dos alertas de desmatamento tiveram fiscalização do governo federal. A área com ação de fiscalização representou 13,1% do total desmatado desde 2019. O órgão responsável é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que recentemente ganhou o apoio do Exército em algumas ações, alvo de críticas de ambientalistas e especialistas.

Só em abril, na Amazônia, foram 423 quilômetros quadrados (km²) de área com alertas de desmatamento, de acordo com o Deter, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número foi menor do que o registrado em 2021, quando a área bateu o recorde da série histórica: 579 km². As duas estatísticas apresentaram valores acima da média registrada para o mês de abril (2015 a 2020), que estava 342 km². 247.


Brasil precisa pagar dívida secular com trabalhador, diz Lula

Para ex-presidente, nenhum cristão pode dormir tranquilo sabendo que crianças passam fome

Lula com trabalhadores (Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o Brasil precisa pagar uma dívida secular que tem com o povo trabalhador e destinar parte das riquezas do país para criar condições de vida digna para os que mais precisam.

Para o ex-presidente, ninguém que, como ele, é cristão e acredita em Deus, pode dormir tranquilo sabendo que tem crianças morrendo de fome, pessoas pegando osso ou carcaça de frango na fila de açougue e uma juventude suscetível à violência nas periferias das cidades.

“Esse país tem uma dívida que nós temos que assumir o compromisso de pagar. Não adianta ver jornal e ouvir dizer que a Bolsa cresceu 10%. Toda vez que você ouvir isso, você tem que pensar: quanto cresceu o poder aquisitivo do povo, quanto cresceu o salário mínimo, quanto cresceu o salário da pensionista, quanto cresceu o salário do trabalhador que trabalha na fábrica e levanta 5h da manhã?”, declarou.

De acordo com Lula, se o salário do povo não cresce, o crescimento do PIB tem pouco efeito. “É preciso que o crescimento seja em parte utilizado para que transforme em benefício de renda, através de pagamento de salários, desde os aposentados até os que trabalham”.

Emprego é obsessão

Em discurso durante ato de apoio do Solidariedade à candidatura presidencial, o ex-presidente voltou a dizer que a geração de emprego deve ser obsessão. “Nós precisamos garantir o emprego, o emprego tem que ser uma obsessão. Vamos ter que fazer das tripas coração para que a gente possa garantir a essa juventude a oportunidade de estudar, a oportunidade de trabalhar, a oportunidade e a certeza de que não será violentada pela agressividade da periferia do país”.

Lula também destacou a importância de o governo criar política de estímulo ao empreendedorismo, com recursos do BNDES, para facilitar a vida de quem quer criar seu próprio negócio, e criticou a qualidade do emprego atual com trabalhadores, como os de aplicativo, que não têm nenhum direito e seguem rotina quase como escravos.

“A gente não pode aceitar a ideia de que trabalhador de bicicleta que entrega ifood é empreendedor. Não. Ele está sendo transformado num escravo porque ele trabalha, carrega comida nas costas, sem ter dinheiro para comer; não tem descanso semanal remunerado, não tem férias, se a moto cai e quebra, não tem seguro para pagar; se a mulher fica grávida, não tem plano de saúde para o parto. Então, que empreendedor é esse? Nós precisamos garantir que essas pessoas que trabalham tenham o respeito de trabalhador, que a lei proteja essa gente e que não sejam tratados como os escravos eram tratados há 350 anos ”. (Do site Lula.com.br).


Presidentes do Supremo e do Senado se reúnem no STF

 

Após a reunião, Rodrigo Pacheco defendeu o diálogo entre os Poderes

Fabio Rodrigues - Pezzobom/Agência Brasil

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, se reuniram hoje (3) por cerca de 45 minutos na Corte. O encontro ocorreu em meio à decisão do presidente Jair Bolsonaro de conceder graça constitucional ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo tribunal. 

Após a reunião, Pacheco defendeu o diálogo entre os Poderes e afirmou que o Congresso pode discutir o aprimoramento das condições em que a graça pode ser decretada, mas não pode derrubar o decreto de Bolsonaro. 

"Diante de uma situação inusitada que foi a decretação da graça, o Congresso se viu diante de uma situação que não pode deixar de validar o decreto de graça, porque é uma prerrogativa do presidente da República, mas há uma preocupação de conter um sentimento de impunidade", afirmou. 

O presidente do Senado também disse que todas as instituições têm compromisso com a democracia. 

"O que nós não podemos permitir é que o acirramento eleitoral, que é natural do processo eleitoral, possa descambar para anomalias graves, como se permitir falar sobre intervenção militar, atos institucionais, frustração de eleições e fechamento do STF. São anomalias graves que precisam ser contidas", declarou. 

Em nota, o STF disse que os presidentes reforçaram compromisso com a harmonia entre os Poderes. 

"Eles conversaram sobre o compromisso de ambos para a harmonia entre os Poderes, com o devido respeito às regras constitucionais. E ressaltaram que as instituições seguirão atuando em prol da inegociável democracia e da higidez do processo eleitoral", declarou a Corte. 

Ministro da Defesa

Após encontro com o presidente do Senado, Luiz Fux, recebeu o ministro da Defesa, general de Exército Paulo Sérgio Nogueira. De acordo com nota divulgada pela Corte, Nogueira disse ao presidente que as Forças Armadas estão comprometidas com a democracia brasileira e declarou que, dentro de suas competências, os militares vão atuar para que o "processo eleitoral transcorra normalmente e sem incidentes". 

Na reunião, Fux afirmou que a Corte preza pela harmonia entre os poderes e pelo respeito entre as instituições. 

Matéria atualizada às 19h11 para acréscimo de informações sobre a reunião do presidente do STF, Luiz Fux, com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira (Por Agência Brasil  - Brasília).

Edição: Fábio Massalli


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PGR diz ao STF que Daniel Silveira deve continuar com tornozeleira

Em documento assinado pela vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, a PGR destacou que o deputado bolsonarista não pode ficar livre das restrições impostas pelo Supremo

Vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, o Supremo Tribunal Federal e o deputado Daniel Silveira (Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ | ABr)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta terça-feira (3) uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) e reforçou que o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) deve continuar com o uso de tornozeleira eletrônica. O documento da PGR foi assinado pela vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, a número dois do procurador-geral Augusto Aras, de acordo com o portal Metrópoles. O petebista foi condenado pela Corte, no último dia 20, a oito anos de prisão, após divulgar um vídeo, no primeiro semestre do ano passado, com ataques a ministros do tribunal (veja o teor das declarações nos dois últimos parágrafos da matéria). O parlamentar foi preso em fevereiro de 2021. 

Após ter recebido o indulto de Jair Bolsonaro (PL), no último dia 21, Silveira tem ignorado restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como as de usar tornozeleira eletrônica e não se ausentar de seu estado de residência, o Rio de Janeiro, a não ser para viajar a Brasília.

O STF não liberou o parlamentar dessas obrigações. Na manifestação ao Supremo, a PGR destacou que o parlamentar precisa cumprir as obrigações. "O Ministério Público Federal ratifica a manifestação apresentada em 24 de março de 2022, para que sejam mantidas as cautelares de (1) proibição de ausentar-se do Estado em que reside, salvo para Brasília/DF; (2) proibição de frequentar e participar de evento público; e (3) monitoração eletrônica", diz.

Agora, com a resposta da PGR, o ministro do STF Alexandre de Moraes deverá decidir se Daniel Silveira deve ou não continuar respeitando as medidas.

No final de abril, o magistrado alertou que o indulto de Bolsonaro não alcança a inelegibilidade ligada à condenação criminal do deputado.

Nesta semana, o ministro prorrogou por mais 60 dias o inquérito que investiga violações da tornozeleira eletrônica pelo deputado. A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) informou ao STF que o equipamento de Silveira está descarregado desde o dia 17 de abril.

No vídeo com ataques ao STF, Daniel Silveira afirmou: "por várias e várias vezes já te imaginei (Fachin) levando uma surra. Quantas vezes eu imaginei você e todos os integrantes dessa corte aí. Quantas vezes eu imaginei você, na rua levando uma surra. O que você vai falar? Que eu tô fomentando a violência? Não, só imaginei. Ainda que eu premeditasse, ainda assim não seria crime, você sabe que não seria crime". 

"Você é um jurista pífio, mas sabe que esse mínimo é previsível. Então qualquer cidadão que conjecturar uma surra bem dada nessa sua cara com um gato morto até ele miar, de preferência após a refeição, não é crime", disse. (247).


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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