segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Fardamento e kit escolar da Rede Estadual de Ensino começam a ser distribuídos para o ano letivo de 2025

100% das fardas escolares estão sendo produzidas no Polo de Confecções do Agreste


Fotos: Josimar OLiveira

A Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (SEE) iniciou a distribuição da primeira leva de fardamento escolar da Rede Estadual de Ensino. A entrega simbólica aconteceu, nesta segunda-feira (03), na Escola de Referência em Ensino Fundamental (Eref) Professora Fontainha de Abreu, localizada no Recife, e contou com a presença do secretário de Educação, Gilson Monteiro, que também entregou kits escolares aos estudantes. As entregas das novas fardas, confeccionadas 100% no Polo de Confecções do Agreste, serão realizadas durante o primeiro mês do semestre letivo. Os alunos novatos possuem prioridade no recebimento das peças.

As fardas dos estudantes da Rede Estadual estão sendo confeccionadas por meio de parceria entre a Secretaria de Educação do Estado (SEE) e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). Essa iniciativa é resultado da Lei Estadual nº 18.531/2024, sancionada pela governadora Raquel Lyra, que busca fortalecer a economia local e a valorização da mão de obra regional.

“Temos muito orgulho de iniciar o ano letivo com tantas novidades. O fardamento escolar, por exemplo, representa a identidade da nossa região e do nosso estado, pois é produzido no polo têxtil do Agreste. Para nós, é uma grande satisfação ver todos os alunos utilizando um fardamento que, além de valorizar nossa cultura, fortalece a economia local ao ser fabricado dentro do próprio estado”, destacou o secretário da SEE, Gilson Monteiro.

O investimento anual total para a confecção das fardas será de aproximadamente R$ 33,8 milhões, com a participação de mais de 15 empresas que fazem parte do maior centro de produção de vestuário do Nordeste. As empresas cadastradas deverão produzir, ao longo de 2025, cerca de 1,8 milhões de peças, garantindo fardas novas para os estudantes da rede estadual.

Com a nova lei, o Governo do Estado não apenas atende à demanda de fardamento escolar para o ano letivo de 2025, mas também estimula a economia local. A medida reforça o compromisso em promover ações integradas que beneficiem a educação e o desenvolvimento econômico do estado.

Polo de Confecções do Agreste

O Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco é uma das maiores concentrações de indústrias do setor têxtil do Brasil, abrangendo cidades como Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Bezerros, Limoeiro, entre outras. É o maior polo de produção de vestuário do Nordeste. As peças confeccionadas na região são comercializadas no mercado nacional e internacional. O local é um dos principais motores da economia pernambucana, com forte geração de empregos para as milhares de empresas que fazem parte do polo. - (SEE).

   
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Foto: Josimar OLiveira

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Exportação de carne bovina e de frango do Brasil tem recorde para janeiro

Aumento dos embarques foi de aproximadamente 2%, enquanto a alta no faturamento atingiu 11,4%. Exportações de carne de frango cresceram 9,4%

Pedaços de carne em supermercado (Foto: REUTERS/Stringer)

As exportações de carne bovina e de frango do Brasil em janeiro registraram máximas históricas para o mês, indicando um ano promissor para a indústria exportadora, afirmaram associações do setor nesta segunda-feira.

Os embarques de carne bovina do maior exportador global somaram 209.192 toneladas, com faturamento superando US$1 bilhão em janeiro, mantendo a tendência de alta que marcou todo o ano de 2024, afirmou a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Em volumes, o aumento foi de aproximadamente 2%, enquanto a alta no faturamento atingiu 11,4%, impulsionada por um preço médio 9,4% superior ao observado no mesmo período de 2024, segundo a entidade.

"Essa valorização ocorreu em praticamente todos os principais mercados de destino, alcançando a melhor média desde junho de 2023", destacou a Abiec.

Os embarques para a China, principal destino da carne bovina brasileira, apresentaram uma leve redução na comparação com o mês anterior e com janeiro de 2024, totalizando 92.797 toneladas e gerando receita de US$452 milhões.

A Abiec notou ainda uma queda das compras norte-americanas, em movimento que refletiu "dinâmicas naturais do mercado", como o maior estoque de carne neste início de ano, afirmou o presidente da Abiec, Roberto Perosa.

Já as exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 443 mil toneladas em janeiro, alta de 9,4% ante o mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A receita gerada pelas exportações chegou a US$826,4 milhões, número 20,9% maior que o resultado obtido no mesmo período do ano passado.

A China importou 44,3 mil toneladas do produto em janeiro, alta de 15% em relação ao ano anterior).

"A China, as Filipinas e outros mercados têm mantido fluxo relevante positivo de importações do produto brasileiro, reforçando perspectivas positivas quanto ao comportamento destes mercados ao longo do ano", afirmou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

A ABPA espera para fevereiro resultados positivos com avanços recentes do México, que renovou um programa de segurança alimentar que influenciou positivamente na compra de produtos brasileiros, segundo Santin.

O Brasil também é o maior exportador mundial de carne de frango. - Reuters.


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Governo Lula reforça estoques de alimentos para conter inflação

 

Medida visa estabilizar preços de itens essenciais e apoiar produtores rurais

(Foto: REUTERS/Adriano Machado | Tânia Rêgo/Agência Brasil | Freepik)


Em resposta à escalada dos preços dos alimentos que compõem a cesta básica, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está implementando uma série de ações para garantir a oferta e estabilizar os valores de produtos essenciais no mercado interno. Conforme noticiado pelo portal Metrópoles, pelo colunista Paulo Cappelli, a estratégia inclui a formação de estoques reguladores de arroz, milho e trigo, além do redirecionamento de recursos para financiar produtores e possíveis ajustes nas tarifas de importação.

A iniciativa é liderada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que planeja investir aproximadamente R$ 1 bilhão na compra desses grãos. A secretária-executiva do MDA, Fernanda Machiaveli de Oliveira, destacou que medidas como controle de preços ou alterações na validade dos produtos estão descartadas. Ela atribui a alta dos alimentos a fatores externos e climáticos, mas acredita em uma estabilização em breve.

"Teremos uma safra recorde neste ano. Com a ampliação do volume do Plano Safra, redução de juros para financiamento da produção de alimentos da cesta básica e retomada da política de estoques, já tivemos a menor inflação de alimentos em 2023. O resultado de 2024 refletiu aumento do preço internacional de commodities e as perdas de safra por eventos climáticos extremos. Agora, com queda do dólar e aumento da produção, o preço dos alimentos ficará estável. Teremos uma inflação de alimentos muito abaixo da média dos anos anteriores ao governo Lula", afirmou Fernanda de Oliveira.

A compra de arroz para compor os estoques deve ser concretizada até julho de 2025, com um investimento inicial de R$ 1 bilhão. O contrato foi estruturado após as enchentes no Rio Grande do Sul, e a expectativa é que o preço do produto caia significativamente no segundo semestre.

Além do arroz, o governo pretende utilizar contratos de opção para o milho e avalia a viabilidade para o trigo. A compra de milho depende da queda dos preços do grão, enquanto a inclusão do trigo exige estudos adicionais, já que esse produto é altamente sensível a fatores climáticos e demanda grande irrigação. O Brasil atualmente é um importador de trigo, o que pode dificultar sua inclusão na política de estoques.

Paralelamente, o governo está desenvolvendo um plano para redirecionar créditos a produtores de alimentos da cesta básica. A ideia é alocar recursos federais no Banco do Brasil, que teria mais facilidade para conceder financiamentos acessíveis aos agricultores.

Outra mudança em análise é o fim das bandeiras do vale-alimentação, que hoje restringem os estabelecimentos onde o benefício pode ser utilizado. Segundo o governo, essas bandeiras retêm de 6% a 12% do valor do benefício, encarecendo os preços ao consumidor final.

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), reconheceu o impacto da inflação dos alimentos e afirmou que o governo trata o tema como prioridade. Segundo ele, a alta dos preços se intensificou nos últimos quatro meses devido à valorização do dólar e a uma seca severa no Brasil.

"O setor agro é exportador. Quando o preço sobe lá fora, sobe aqui também. O presidente Lula está reativando os estoques reguladores para conter essa alta. A Conab cria estoques de arroz e feijão e, quando os preços disparam, libera os produtos para o mercado", disse Farias.

Ele garantiu que o governo federal seguirá atuando para reduzir o impacto da inflação sobre a população. "Lula tem um compromisso gigante com os mais pobres. Ele só vai dormir tranquilo quando colocar essa inflação de alimentos e da carne no devido lugar", concluiu.

Com essas medidas, o governo Lula busca não apenas conter a inflação dos alimentos, mas também assegurar a segurança alimentar da população brasileira, especialmente das camadas mais vulneráveis. - 247.


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Milei tem queda na popularidade digital após discurso homofóbico em Davos

 

Uma declaração polêmica de MIlei gerou uma onda de manifestações na Argentina

Presidente da Argentina, Javier Milei, discursa em evento, em Montevidéu, no Uruguai - 06/12/2024 (Foto: REUTERS/Mariana Greif)

Um relatório da consultoria Ad Hoc alertou que a imagem digital do presidente Javier Milei caiu 9% após o discurso que ele fez no Fórum Econômico Mundial de Davos, depois de uma análise das repercussões nas redes sociais. O estudo realizado pela consultoria indicou que, no início de 2025, Milei tinha 61% de positividade nas redes sociais, mas terminou o mês de janeiro com 52%. As informações são da C5N.

"Figuras de diversos setores da oposição se posicionaram contra as declarações do presidente, convocando ou celebrando a mobilização de 1º de fevereiro, que foi amplamente classificada pela mídia como a marcha contra Milei", diz o estudo, referindo-se à grande manifestação realizada no sábado, convocada pelo coletivo LGBTIQ+.

Além disso, o relatório aponta que "o sentimento de rejeição" às declarações do presidente "deu à oposição" um novo eixo para questionar o governo, embora tenham acrescentado que "o sentimento digital permanece mais estável do que o volume de conversa. O poder das comunidades governistas em nível nacional, ajudadas neste mês pela repercussão da agenda internacional do presidente, lhes dá o suporte necessário para amortecer as críticas da oposição."

Discurso homofóbico -  O discurso do presidente Javier Milei nesta quinta-feira no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, foi marcado por fortes ataques ao que ele considera a "agenda woke", incluindo referências homofóbicas que geraram repúdio nas redes sociais. "Nada dizem quando um homem se disfarça de mulher e mata seu rival em um ringue de boxe", afirmou, com intenções de provocar e gerar polêmica.

"Esses fóruns promovem a agenda LGBT, querendo nos impor que mulheres são homens e homens são mulheres, só se assim se identificarem, e nada dizem quando um homem se disfarça de mulher e mata seu rival em um ringue de boxe ou quando um prisioneiro alega ser mulher e acaba estuprando todas as mulheres que cruzam seu caminho na prisão", declarou o presidente.

"Recentemente, foi notícia mundial o caso de dois americanos homossexuais que, empunhando a bandeira da diversidade sexual, foram condenados a 100 anos de prisão por abusar e filmar seus filhos adotivos durante mais de dois anos", exemplificou.

"Quero deixar claro que, quando falo em abusos, não é um eufemismo, pois, em suas versões mais extremas, a ideologia de gênero constitui, pura e simplesmente, abuso infantil. São pedófilos, portanto, quero saber quem apoia esses comportamentos", insistiu.

O presidente afirmou que "estão prejudicando irreversivelmente crianças saudáveis, por meio de tratamentos hormonais e mutilações, como se uma criança de cinco anos pudesse consentir com algo assim."

"E se ocorrer que sua família não concorde, sempre haverá pessoas do Estado dispostas a interceder em favor do que eles chamam de 'o interesse da criança'. Acreditem, os escandalosos experimentos que hoje são realizados em nome dessa ideologia criminosa serão condenados e comparados com aqueles que ocorreram nos períodos mais sombrios da nossa história", disse Milei, sem especificar a quais períodos ele se referia. - 247.


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Entram em vigor tarifas retaliatórias da China sobre produtos dos EUA

 

Taxas adicionais são resposta às restrições comerciais impostas pelo novo presidente dos EUA, Donald Trump

Bandeiras dos EUA e da China (Foto: Xinhua)


A China impôs, a partir desta segunda-feira (10), tarifas retaliatórias adicionais de 15% sobre o carvão e o gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos, além de uma taxa de 10% sobre uma série de outros produtos americanos.

Pequim havia anunciado na última terça-feira (4) que as tarifas seriam aplicadas sobre alguns bens importados dos Estados Unidos, incluindo também petróleo bruto, máquinas agrícolas, veículos de grande porte e picapes.

Essas medidas são uma resposta às ações semelhantes adotadas por Washington. O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou ordens executivas impondo tarifas sobre produtos do Canadá, do México e da China.

Tarifas de 10% estão sendo aplicadas sobre produtos chineses, além das que já estão em vigor sobre as importações chinesas para os Estados Unidos. Os decretos também revogaram a regra de minimis, que permitia a importação de bens de valor inferior a US$ 800 para os EUA sem a incidência de tarifas.

O Ministério das Relações Exteriores da China, ao comentar a introdução de novas tarifas pelos Estados Unidos sobre bens chineses, destacou anteriormente que não haverá vencedores em uma guerra comercial e tarifária. (Com informações da Sputnik). - 247.


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PF ouve parlamentares sobre manobra de Lira para liberar emendas

 

Polícia Federal apura manipulação no orçamento e possível interferência de lobistas nas emendas parlamentares


Arthur Lira (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

A Polícia Federal ouve nesta semana  o depoimento de parlamentares sobre uma possível irregularidade feita pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para liberar R$4,2 bilhões em emendas. Nesta terça-feira (11), será ouvido o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG). Na semana passada, foram ouvidos os deputados José Rocha (União-BA) e Adriana Ventura (Novo-SP). As informações são da CNN Brasil.

Um inquérito aberto pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), busca apurar se Lira manipulou o orçamento, interferindo nas emendas de comissão, dificultando a transparência e beneficiando seu reduto eleitoral. A investigação tomou impulso após falas públicas de parlamentares que levantaram suspeitas sobre uma possível "manobra" do ex-presidente da Câmara.

De acordo com fontes da CNN, os depoimentos dos parlamentares têm sido um dos primeiros passos da PF para elucidar os fatos. A deputada Adriana Ventura, por exemplo, relatou a falta de uma deliberação colegiada sobre as emendas de comissão, apontando que as decisões "vinham de cima", sem discussões efetivas nas comissões. Em entrevista à revista Piauí, a parlamentar afirmou: "A lista chega pronta, o presidente da comissão assina, e ponto. Isso não é deliberado na comissão, é isso que eu sei."

Os outros parlamentares ouvidos também fizeram declarações públicas que, segundo o ministro Dino, levantam sérias questões sobre a constitucionalidade do processo de distribuição das emendas. O caso tem gerado grande atenção, especialmente por envolver críticas de parlamentares de diferentes ideologias políticas, o que chamou a atenção do ministro. "Não se trata de normal exercício de autonomia institucional ou de saudável celebração de pactos políticos", afirmou Dino sobre o contexto da investigação.

Outro ponto central da apuração é o possível envolvimento de lobistas na destinação das emendas parlamentares. A PF pretende esclarecer até que ponto esses agentes externos podem ter influenciado a distribuição dos recursos. O senador Cleitinho Azevedo, que prestará depoimento nesta terça-feira, já havia dado indícios de que haveria desvios de recursos em declarações anteriores.

Diante dos relatos e denúncias, o ministro Flávio Dino determinou a suspensão do pagamento das emendas, após a Corte do STF receber nove petições relatando irregularidades no processo. A PF também questiona o "rito interno" da destinação dessas emendas e como ele pode ter sido manipulado.

Embora o nome de Arthur Lira ainda não tenha sido citado diretamente no inquérito, a PF afirma que a dinâmica de distribuição das emendas está inserida em um contexto de "práticas teoricamente delitivas" no âmbito da Câmara dos Deputados. Em resposta às acusações, o ex-presidente da Câmara se defendeu, afirmando que as determinações do STF estavam sendo cumpridas e que as emendas seguiam um "critério rigoroso de análise" por parte do governo federal. - 247.


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Preço interno pode fazer Trump recuar de tarifas amplas sobre o aço

 

Aumento do preço para importadores pode levar o governo dos EUA a abrir negociações com países como o Brasil


Donald Trump (Foto: Kevin Lamarque - Reuters)

O governo dos Estados Unidos pode ser obrigado a recuar na aplicação de tarifas de 25% sobre a importação de aço, caso a medida seja estendida a todos os países. A avaliação é de que o aumento nos preços internos do produto pressionaria o presidente Donald Trump a abrir negociações com nações exportadoras, como o Brasil. De acordo com informações do G1, as informações foram divulgadas por fontes próximas ao governo brasileiro, que acompanham de perto as movimentações comerciais entre os dois países.

Especialistas apontam que o cenário seria semelhante ao ocorrido no mandato anterior de Trump, quando o aumento das tarifas sobre o aço levou a um recuo posterior, com a negociação de cotas específicas para o produto brasileiro. Enquanto aguarda o anúncio oficial da medida, o Brasil avalia seguir o exemplo da China e recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para reverter a decisão ou obter autorização para medidas retaliatórias. No entanto, a OMC enfrenta um processo de esvaziamento, com seus órgãos de resolução de disputas sem pessoal qualificado para analisar recursos, o que pode dificultar o processo.

Um assessor presidencial brasileiro, que preferiu não se identificar, destacou que o momento não é propício para respostas públicas às ameaças de Trump. “O presidente Lula já se manifestou publicamente, mas agora não seria produtivo entrar em uma batalha verbal. O Brasil tem muito mais a perder do que os Estados Unidos”, afirmou.

Os números reforçam a preocupação: 48% das exportações brasileiras de aço têm como destino os Estados Unidos, enquanto no caso do alumínio, o percentual é de 16%. Além disso, há o risco de os americanos sobretaxarem também o ferro. “As exportações brasileiras para os Estados Unidos são importantes para nossa indústria de transformação. Para lá, exportamos aço. No caso da China, exportamos o produto básico, o minério de ferro”, explicou o assessor, ressaltando a relevância do mercado americano para o setor.

Historicamente, Trump já demonstrou flexibilidade em medidas protecionistas. Durante seu governo, ele aumentou tarifas sobre produtos do México e do Canadá, mas recuou após obter concessões dos dois países em temas como controle de fronteiras e combate ao tráfico de fentanil. Agora, o cenário pode se repetir, com o preço interno do aço nos EUA servindo como um freio às tarifas amplas. - 247.


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MPRJ investiga incêndio em fábrica de lubrificantes

                           Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

                                                    Governo do Rio de Janeiro/Divulgação


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu uma investigação para apurar as causas, consequências ambientais e responsabilidades em relação ao incêndio que atingiu neste fim de semana uma fábrica de lubrificantes na capital fluminense. O MPRJ solicitará, nesta segunda-feira (10), ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica e sobre os impactos ambientais na região.

O MPRJ informou que acompanha a situação da fábrica, hoje pertencente à Cosan desde 2013, quando ainda era da ExxonMobil. Naquele ano, foi ajuizada uma Ação Civil Pública (ACP) em razão da contaminação ambiental provocada pela fábrica.

Em 2024, a empresa Cosan manifestou interesse em firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPRJ, segundo o próprio Ministério Público, com a finalidade de reparar danos ambientais causados pela operação da fábrica. Mas as negociações não foram concluídas, devido à indefinição, até o momento, em relação ao valor da indenização.

Suspensão

Com o incêndio, as tratativas do TAC estão suspensas “até que sejam apuradas integralmente as causas do acidente e seus impactos ambientais”, informou o MPRJ, por meio de nota.

O incêndio, que começou no último sábado (8), levou 28 horas para ser extinto, segundo o Corpo de Bombeiros. O Inea enviou uma equipe de técnicos para o local para avaliar possíveis danos ambientais. 


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Brasil espera EUA concretizarem taxação sobre aço para se manifestar

Haddad aguarda orientação do presidente após implementação de medidas


                                    Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil
                                    REUTERS/China Daily/Proibida reproduçao


O governo brasileiro aguarda o governo dos Estados Unidos (EUA) oficializar a taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio para se manifestar sobre o tema, assim como anunciar medidas em resposta ao aumento dos custos para exportar esses produtos para o país da América do Norte.

A informação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que comentou, nesta segunda-feira (10), o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump. 

“O governo tomou a decisão de só se manifestar, oportunamente, com base em decisões concretas, e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. O governo vai aguardar a decisão oficialmente antes de fazer qualquer manifestação”, disse Haddad a jornalistas.

O Brasil é o segundo principal fornecedor de aço para os EUA, que são o principal destino das exportações do produto brasileiro. Questionado se o governo discute taxar, em retaliação, as big techs – as gigantes da tecnologia, como Google, Meta e X, Haddad respondeu que o governo vai “aguardar a orientação do presidente da República depois das medidas efetivamente implementadas”.

Em entrevista a rádios mineiras na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil tem direito de usar a lei da reciprocidade. “Para nós, o que seria importante seria os EUA baixarem a taxação e nós baixarmos a taxação. Mas, se ele e qualquer país aumentar a taxação do Brasil, nós iremos taxá-los também. Isso é simples e muito democrático”, disse Lula.

Durante o seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas sobre o aço e o alumínio, mas concedeu depois cotas de isenção para parceiros, incluindo Canadá, México e Brasil, que são os principais fornecedores desses produtos.

Segundo dados da Administração de Comércio Internacional do governo dos EUA, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para o país em 2024, perdendo apenas para o Canadá. Já levantamento do Instituto do Aço Brasil, com base em dados oficiais do governo brasileiro, afirma que os EUA foram o principal destino do aço do país, representando 49% de todo o aço que o Brasil exportou em 2023.


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