sexta-feira, 22 de julho de 2022

Programa da chapa Lula-Alckmin tem a maior participação popular da história

Ao longo de um mês, entre 20 de junho e 20 de julho, a plataforma teve mais de 277 mil acessos

(Foto: RICARDO STUCKERT)

A plataforma participativa “Juntos pelo Brasil” recebeu a maior participação popular da história da democracia brasileira: ao todo, foram mais de 13 mil propostas vindas de cidadãos comuns, movimentos sociais, coletivos de diversas origens, sindicatos e outras entidades, uma média de 500 por dia.

Ao longo de um mês, entre 20 de junho e 20 de julho, a plataforma teve mais de 277 mil acessos, incluindo pessoas que fizeram propostas, pessoas que baixaram as diretrizes do Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil e também as que leram as propostas feitas por outras pessoas. As diretrizes tiveram mais de 14 mil downloads.

Tudo isso será incorporado para formar o programa de governo do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil, que será representado na próxima eleição presidencial pela chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin.

Dentro dos três principais conjuntos de temas destacados no programa, os Direitos Humanos receberam mais propostas, cerca de 15% do total. A Educação veio em seguida, com 12%, e a Saúde teve 7%. O tema “Nova estratégia nacional de desenvolvimento justo, solidário, sustentável, soberano e criativo” respondeu por 5% das sugestões.

Toda essa participação aconteceu no site programajuntospelobrasil.com.br, onde as diretrizes e propostas ainda poderão ser lidas. 

A coleta das sugestões populares é a primeira etapa do processo. Com o fim do prazo de contribuições, todas as propostas serão sistematizadas e entregues à Comissão de Redação do Programa de Governo do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil. Por fim, elas serão organizadas e entregues às equipes de transição e dos futuros ministério - Site do Lula.


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Secretário de Defesa dos Estados Unidos vem ao Brasil para “defender democracia”

Visita de Lloyd Austin ocorre uma semana depois de Jair Bolsonaro promover uma reunião com embaixadores para atacar o sistema eleitoral brasileiro

Lloyd Austin, secretário da Defesa dos EUA (Foto: Reuters)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, viaja ao Brasil na próxima semana para participar da 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA). Segundo o Pentágono, estão previstas reuniões bilaterais de Austin com seus homólogos.

A viagem foi anunciada pelo Pentágono em comunicado divulgado nesta sexta-feira (22). Lloyd parte na segunda-feira (25) para o Comando Sul dos EUA (SouthCom), na Flórida, onde vai se reunir com a comandante Laura Richardson.

Da Flórida, o secretário Austin viaja para a conferência. "As delegações discutirão desafios e oportunidades regionais compartilhados em uma atmosfera de diálogo aberto e confiança mútua", diz a nota.

O Pentágono afirma que Austin "apoiará a afirmação do papel dos militares em uma sociedade democrática, incluindo o respeito às autoridades civis, processos democráticos e direitos humanos".

"O secretário Austin realizará reuniões bilaterais com vários de seus colegas da região. Essa série de compromissos de alto nível reflete o profundo compromisso dos Estados Unidos em trabalhar ao lado de parceiros regionais para traçar nossa visão compartilhada de um Hemisfério Ocidental democrático, próspero e seguro", afirma o Pentágono.

A visita do secretário de Defesa se dá uma semana depois de o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, promover uma reunião com embaixadores para manifestar suas críticas ao sistema eleitoral e reafirmar um suposto papel das Forças Armadas na vigilância do processo. Sputnik Brasil


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Antes de ser preso pela PF, bolsonarista fez desafio a Alexandre de Moraes: 'prende minha r***" (vídeo)

Bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto foi preso por ameaçar de morte o ex-presidente Lula, ministros do STF e políticos de esquerda

(Foto: STF | Reprodução)

Pouco antes de ser preso pela Polícia Federal nesta sexta-feira (22), por ameaçar de morte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros políticos de esquerda, o personal trainer bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto postou um vídeo em seu canal no YouTube ironizando o mandado de prisão expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.  

“Que vacilão, hein, irmão. Tá com medo, o c* tá piscando, não passa nem um cabelo”, disse o extremista no vídeo.  “Quer mandar me prender? Prende minha r***”, disparou ele em um outro trecho do vídeo. 

De acordo com o jornal Metrópoles, Ivan Rejane também usou o vídeo para proferir novas ameaças aos ministros do STF.  Segundo ele, no vídeo anterior ele só havia ameaçado oito, dos 11 ministros da Corte, porque esqueceu de incluir o magistrado Dias Toffoli. “Isso se chama liberdade de expressão”, justifica o bolsonarista no vídeo. 

No vídeo, ele tentou minimizar as ameaças feitas anteriormente ao ex-presidente Lula afirmando que “quando eu falo para você caçar o Lula, é para você fazer o que já está fazendo, mantendo esse vagabundo dentro de casa. Não é para dar um tiro na cabeça dele não, nem dar uma facada”, 

A prisão do extremista foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes na quarta-feira (20), após pedido da Polícia Federal. Ao autorizar a prisão, Moraes também expediu um mandado de busca  e apreensão na residência do personal trainer, além de oficiar o Twitter, YouTube , Facebook e Telegram, para que as plataformas bloqueassem as redes sociais ligadas ao suspeito. 247.

Veja o vídeo:





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Quatro décadas com Lula: Clara Ant conta bastidores de seu convívio com ex-presidente

Uma das publicações mais aguardadas do ano, o livro de Clara Ant chega às livrarias e causa frisson no entorno da nova candidatura de Lula

(Foto: Clara Ant)

Fundadora do PT e uma das ativistas mais combativas da história brasileira, Clara Ant esteve em praticamente todos os momentos importantes de Lula e do Partido dos Trabalhadores. Ex-presidenta do Instituto Lula e ex-assessora pessoal do ex-presidente, conhece como poucos o cérebro gerencial e a pulsação política de Lula.  

Pessoas próximas a Clara costumam dizer: “é a pessoa que tem mais horas-Lula no currículo”. 

Desse convívio e de de uma experiência também pessoal com seu país do coração (filha de judeus poloneses nascida na Bolívia), o Brasil, Clara narra os últimos emocionantes 40 anos da confluência de sua história com a de Lula em um livro permeado de afeto e de bastidores irresistíveis e reveladores sobre a arte de governar.  

O Grupo Prerrogativas entrevista Clara em um também aguardado evento de pré-lançamento do livro, neste sábado dia 23, às 11h30, com transmissão ao vivo pela TVT de SP e pela TV 247. 


Clara Levin Ant caminha com Lula desde muito antes de sua chegada à presidência. Suas estradas se cruzaram na década de 1970, quando ambos faziam história no movimento sindical, e se aproximaram ainda mais a partir de 1990, quando Clara passou a assessorar Lula e a atuar diretamente no PT. À época das primeiras campanhas eleitorais para a presidência, Clara participou da organização de uma das mais importantes atividades do partido: as Caravanas da Cidadania, que permitiram a Lula ver de perto o sofrimento do povo e o descaso de grande parte das autoridades com regiões pobres de todo o Brasil.

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Mas a trajetória de luta de Clara é ainda mais antiga. Filha de judeus poloneses sobreviventes da Segunda Guerra Mundial, chegou ao Brasil em 1958, aos 10 anos de idade. Sua família, que havia se refugiado na Bolívia e temia continuar vivendo na instabilidade política de então, acreditava ter encontrado no Brasil de Kubitschek um cenário promissor para se estabelecer. Em 1964, no entanto, o golpe militar levou o país ao período de maior repressão política da história nacional. Alinhada desde jovem aos movimentos de resistência, Clara fincou raízes no sindicalismo, lutando pelo resgate da democracia e pela necessidade vital de sobrevivência de trabalhadoras e trabalhadores do Brasil. 

Desde 2003, quando se tornou assessora especial do primeiro presidente da República de origem operária, Clara Ant teve acesso direto e constante a Lula e sua agenda política. Este livro conta a história de mais de quatro décadas de luta pela democracia e pela justiça social, narrada sob a ótica de uma mulher que participou desde o auge dos movimentos sociais e do sindicalismo até a fundação do PT e da CUT, a chegada de Lula à presidência, sua prisão e sua liberdade. 

A obra, intitulada Quatro décadas com Lula: o poder de andar junto, sai pela Autêntica Editora.  

O primeiro evento de lançamento acontecerá em 5 de agosto, às 18h. Será na Sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, com sessão de autógrafos da autora. O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva é presença confirmada no evento.  

No dia 17 de agosto, o lançamento acontecerá na Livraria Martins Fontes Paulista, em São Paulo, a partir das 18h; e no dia 24 de agosto, na Livraria da Travessa, em Brasília, a partir das 19h, com sessão de autógrafos da autora.  

Em Quatro décadas com Lula: o poder de andar junto, Clara Ant descreve os períodos em que esteve à frente de movimentos para a redução da desigualdade e a ampliação da democracia. Fala sobre como conheceu Lula, ainda na década de 1970, e sobre os caminhos que trilharam juntos em prol da liberdade e da autonomia sindical e contra as leis de arrocho salarial. Descreve ainda como foi trabalhar no PT, no Instituto Cidadania, na presidência da República e, finalmente, no Instituto Lula, desde sua fundação em 2011 até 2017, quando passou a integrar seu Conselho.  

No livro, a autora relembra sua participação na luta democrática brasileira, principalmente entre os anos 1977 e 1983, e as articulações que levaram à Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), à fundação do PT e da CUT. Na formação da Comissão Nacional Pró-CUT, Clara e Venize Nazaré Rodrigues, professora, do Pará, foram as duas únicas mulheres a integrar a diretoria, ao lado de 54 homens.  

A autora, que foi deputada de São Paulo de 1987 a 1991, também participou da organização de uma das mais importantes atividades do PT: as Caravanas da Cidadania, em particular as realizadas entre os anos de 1993 e 1996, que percorreram 401 municípios, somando 162 dias e que propiciaram a Lula um amplo conhecimento das regiões mais remotas do país e da vida de sua população.  

Mais informações: www.grupoautentica.com.br/autentica 

 


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Ex-assessor de Trump e guru do bolsonarismo, Steve Bannon é condenado por desacato ao Congresso dos EUA

Bannon foi considerado culpado por se recusar a depor e a entregar documentos a comitê que investiga a invasão do Capitólio

(Foto: Reuters)

Steve Bannon, um dos principais aliados do ex-presidente dos EUA Donald Trump e uma figura de influência na direita global, foi condenado nesta sexta (22) por desacato, por desrespeitar intimações do comitê que apura o ataque ao Capitólio. A decisão é uma vitória para o painel liderado pelos democratas.

O júri considerou Bannon, 68 anos, culpado nas duas acusações que enfrentava: recusa em depor e em entregar documentos ao comitê da Câmara dos Deputados que investiga o tumulto provocado por apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021, uma tentativa de reverter os resultados da eleição presidencial de 2020.

Cada desrespeito ao Congresso é punível com pena que vai de 30 dias a um ano de prisão, bem como uma multa entre US$ 100 (R$ 549) a US$ 100 mil (R$ 549 mil). O veredicto do júri, formado por oito homens e quatro mulheres, foi dado após menos de três horas de deliberações, marcando o primeiro processo bem-sucedido por desacato ao Congresso desde 1974, quando um juiz considerou culpado G. Gordon Liddy, um conspirador no escândalo de Watergate, episódio que levou à renúncia do presidente Richard Nixon.

Bannon foi um dos principais conselheiros da campanha presidencial de Trump em 2016 e no ano seguinte atuou como seu estrategista-chefe da Casa Branca, até o republicano se irritar com ele devido a declarações dadas à imprensa. Bannon também desempenha um papel de destaque na mídia de direita. (Reuters).


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Polícia prende bolsonarista que ameaçou matar Lula, Gleisi e ministros do STF

Prisão de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto foi decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes

Alexandre de Moraes e Ivan Rejane Fonte Boa Pinto (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Reprodução/Youtube)

A polícia mineira prendeu, nesta sexta-feira (22), o bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto por ameaçar de morte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros políticos de esquerda, como Marcelo Freixo. As ameaças foram divulgadas em um vídeo nas redes sociais. A prisão do bolsonarista foi decretada pelo ministro do STF  Alexandre de Moraes na quarta-feira (20).

"Eu vou dar um recado para a esquerda brasileira, principalmente para o Lula: ô desgraçado, bota o pé na rua que nós vamos te mostrar o que nós vamos fazer com você. Anda com segurança armada até o talo, que nós da direita vamos começar a caçar você, essa Gleisi Hoffmann, esse Freixo frouxo do cara***, todos esses que te cercam, vagabundo”, diz o bolsonarista no vídeo que foi derrubado pelo Instagram e Facebook.  

Em um outro trecho do material, Ivan Pinto ameaça nominalmente diversos ministros do STF e suas famílias: “mas principalmente esses vagabundos do STF. Se eu fosse você, Barroso, Fachin, Fux, Moraes, Lewandowski, Mendes, eu ficava nos EUA, em Portugal, na Europa, até vocês duas, vad***, Cármen Lúcia e Rosa Weber, sumam do Brasil, nós vamos pendurar vocês de cabeça para baixo. (…) Nós cidadãos de bem não toleramos gente escrota como vocês. (…)”.

Na quarta-feira, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) , usou o Twitter para denunciar as ameaças e alertou que “Querer a morte de adversários é a tônica do bolsonarismo. Acionamos as autoridades e não vamos tirar o pé das ruas para defender o povo e a democracia”. Brasil247.


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Filhas denunciam chacina no Alemão que matou a mãe: 'covardia por despreparo da polícia'

O namorado, Denílson Glória, que estava com Letícia Marinho Salles no Alemão, também lamentou a morte: “estou desnorteado”

(Foto: Reprodução / Globo)

Filhas de Letícia Marinho Salles, desempregada de 50 anos, morta dentro de um carro com um tiro no peito no Complexo do Alemão durante chacina policial nesta quinta-feira, 21, criticaram a polícia e clamaram por justiça.

Na manhã desta sexta-feira, 22, elas estiveram no Instituto Médico-Legal, no Centro do Rio, para liberar o corpo da mãe. Letícia é moradora do Recreio dos Bandeirantes, mas estava no Alemão quando o tiroteio começou. 

“O sentimento é de dor, revolta e injustiça. Minha mãe era uma mulher de 50 anos que temia tanto pela justiça. Ela foi covardemente alvejada sem passar qualquer tipo de perigo. Ela não fez nada e aconteceu essa covardia por despreparo da polícia. Eu quero que seja feita a justiça. Não desejo isso que eu estou sentindo hoje para ninguém. Foi tirado um pedaço de mim. É isso que o governador tem para nos oferecer? Entrar e matar?”, indagou Jenifer Salles.

“Ela ajudava todo mundo. Sempre acolheu a todos. Ela era amada por onde passava. Minha mãe colocava pessoas dentro da casa dela para ajudar, mesmo sem conhecer. A única coisa que eu cobro do governador Cláudio Castro é justiça. Quero saber quem fez isso. O Estado foi totalmente negligente”, afirmou.

Segundo Jenifer, o governador Cláudio Castro (PL) “nem se prontificou a falar nada, só prometeu. Nós queremos uma resposta”.

Outra filha de Letícia, Jéssica, destacou que a mãe estava desempregada, mas estava prestes a arrumar um serviço de vigilante. “Mulher guerreira, criou todos os filhos. Estudou e trabalhou desde muito cedo. Foi criada na Vila Cruzeiro. Vendia quentinha, costurava. Agora ela tinha acabado de conseguir documentos para trabalhar de segurança”.

Confira as declarações aqui.

O namorado de Letícia, Denílson Glória, que estava com a namorada no Alemão, também lamentou a morte. “Estou desnorteado. A mãe dela acabou de morrer por velhice, e hoje aconteceu isso. Ela estava na minha casa, na Penha, e nós viemos para cá [Alemão] tomar café na minha tia. Nessa hora não tinha disparo. Nós paramos em um sinal e, logo depois, meu carro foi alvejado. Ela foi atingida no peito”.

O porta-voz da Polícia Militar, o tenente-coronel Ivan Blaz, afirmou, em entrevista à TV Globo, que Letícia Salles, era amiga pessoal de sua mãe. “Minha mãe ontem ficou muito abalada com a morte de sua amiga”, afirmou. 

E destacou também a morte do cabo da Polícia Militar Bruno de Paula Costa, único policial morto durante a operação que matou outras 17 pessoas. “Eu já estava muito triste com a morte do cabo De Paula que deixa dois filhos autistas. Como essa mãe vai tocar a vida sozinha sem o seu marido agora? Eles dois acabam por representar um custo nessa operação. Não há resultado operacional que vá mostrar, que seja comemorado com a morte desses dois inocentes”, afirmou o porta-voz. 247

*Com informações do jornal O Globo


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Dilma contesta Temer e pede que ele não use a honestidade dela para tentar limpar sua condição de golpista e traidor

Michel Temer elogiou a honestidade da ex-presidente Dilma Rousseff, o que, segundo ela, é uma tentativa de "limpar sua inconteste condição de golpista"

Michel Temer e Dilma Rousseff (Foto: ABR)

A ex-presidente Dilma Rousseff contestou o ex-presidente Michel Temer, que, ao UOL, elogiou a honestidade da petista e afirmou que o golpe que a removeu do poder em 2016 se deu "por problemas políticos". 

Na realidade, apontou Dilma, o emedebista articulou a maior traição política dos tempos recentes. Agora, ele tenta "limpar sua inconteste condição de golpista utilizando minha inconteste honestidade pessoal e política", declarou ela, por meio de nota. 

Na entrevista ao UOL, Temer negou que houve um golpe no Brasil, o que, segundo Dilma, é uma afirmação "inócua". 

"Lembro ainda que a 'dificuldade de diálogo com o Congresso' não é razão legal e constitucional para impeachment em um regime presidencialista, como ele bem sabe", diz o texto. 

"Tal 'dificuldade' era uma integral rejeição às práticas do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, criador do Centrão, que queria implantar com o meu beneplácito o 'orçamento secreto', realizado, hoje, sob os auspícios de um dos seus mais próximos auxiliares na Câmara Federal", segue.

"Finalmente, relembro que a História não perdoa a prática da traição. O senhor Michel Temer não engana mais ninguém. O que se conhece dele é mais que suficiente para evitá-lo, razão pela qual não pretendo mais debater com este senhor".

Leia abaixo a íntegra da nota:

Resposta a Michel Temer

Eu agradeceria que o senhor Michel Temer não mais buscasse limpar sua inconteste condição de golpista utilizando minha inconteste honestidade pessoal e política. É justamente essa qualidade que despreza, rejeita e repudia uma avaliação que parte de alguém que articulou uma das maiores traições políticas dos tempos recentes.

É de todo inócuo afirmar que não houve um golpe, pois este personagem se ofereceu como vice-presidente por duas vezes. E, assim, sabia por duas vezes qual era o programa político das chapas vitoriosas que foram eleitas em 2010 e 2014.

As provas materiais da traição política estão expressas na PEC do Teto de Gastos, na chamada reforma trabalhista e na aprovação do PPI para as quais não tinha mandato. Nenhum desses projetos estavam em nossos compromissos eleitorais, pelo contrário, eram com eles contraditórios. Trata-se, assim, de traição ao voto popular que o elegeu por duas vezes.

Lembro ainda que a “dificuldade de diálogo com o Congresso” não é razão legal e constitucional para impeachment em um regime presidencialista, como ele bem sabe.

Tal “dificuldade” era uma integral rejeição às práticas do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, criador do Centrão, que queria implantar com o meu beneplácito o “orçamento secreto”, realizado, hoje, sob os auspícios de um dos seus mais próximos auxiliares na Câmara Federal.

Finalmente, relembro que a História não perdoa a prática da traição. O senhor Michel Temer não engana mais ninguém. O que se conhece dele é mais que suficiente para evitá-lo, razão pela qual não pretendo mais debater com este senhor. 247





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Humberto Costa: 'Não tenho medo de vaias nem de dizer que formamos aliança'

                        Por: Lara Calábria

Foto: Rafael Vieira

O ato em favor do ex-presidente Lula (PT) começou agitado na capital pernambucana, na última quinta-feira (21). Assim como aconteceu nas passagens por Garanhuns e Serra Talhada, uma parcela da população mostrou descontentamento com a escolha da chapa de Lula no estado, encabeçada por Danilo Cabral (PSB), Luciana Santos (PC do B) e Teresa Leitão (PT). Citados os nomes do PSB, o público teceu vaias e chamou por Marília Arraes, ex-petista e concorrente na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. 

O senador Humberto Costa (PT), parte do grupo de apoiadores presentes no palanque, apoiou a chapa e, ao receber a reação negativa, se impôs ao afirmar não ter medo de vaias. “E também não tenho medo de dizer, formamos sim uma aliança com o PSB”. O postulante acrescentou: “Eu não tenho medo de vaia. E quem quiser vaiar, vá vaiar Bolsonaro e  não os candidatos da Frente Popular”, cravou. 

Humberto afirmou, ainda, que teve seu nome cogitado para assumir a disputa pelo governo de Pernambuco pela Frente Popular. Entretanto, optou por respeitar o %u02BDacordo conjunto%u02BC, que, segundo ele, definiu o nome de Danilo Cabral como o pré-candidato oficial. 

Para o senador, a aliança se trata de um projeto de unidade conjunta. “Vejo candidatos focando no seu projeto individual, mas o que Pernambuco precisa é de um projeto de unidade”. Em seguida, ele fez questão de relembrar uma série de projetos frutos de alianças entre partidos como forma de fortalecer o seu discurso e, consequentemente, convencer o eleitorado petista em favor da decisão e da formação da chapa. 

Após o discurso de defesa, Danilo Cabral, Luciana Santos e Teresa Leitão se reuniram junto ao senador para celebrar o posicionamento. 


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Temer nega que houve golpe em 2016 e diz que Dilma é 'honestíssima'

                           Por: Correio Braziliense
Foto: EVARISTO SA/AFP/GETTY
 

O ex-presidente Michel Temer afirmou, ontem, que a ex-presidente Dilma Rousseff é "honestíssima" e que seu processo de impeachment foi decorrente de problemas políticos como a "dificuldade da petista de se relacionar com o Congresso Nacional e com a sociedade". Ele ainda citou as pedaladas fiscais e classificou a questão como "uma coisa extremamente técnica". O ex-presidente também manteve o posicionamento de que não houve golpe em 2016, e sim o "cumprimento da Constituição Federal".

"Às vezes falam de corrupção, mas é mentira. Ela (Dilma) é honesta. O que eu sei, e pude acompanhar, embora estivesse à margem do governo e embora fosse vice-presidente, não há nada que possa apodá-la de corrupta. Para mim, honestíssima. Houve problemas políticos. Ela teve dificuldade no relacionamento com o Congresso Nacional, teve dificuldade no relacionamento com a sociedade e teve as chamadas 'pedaladas', um coisa extremamente técnica, decretada pelo Tribunal de Contas da União. Esse conjunto de fatores é que levou multidões às ruas", disse Temer.

O emedebista também defendeu que a população teria sido responsável por tirar Dilma do cargo de presidente. "Quem derruba um presidente por impeachment não é o Congresso. É o povo na rua que influencia. Se não tiver povo na rua, não há a menor possibilidade de manifestação negativa no Congresso", afirmou.

O ex-presidente ainda rebateu a ideia, defendida pelo PT, de que ele foi um dos responsáveis pelo impeachment da petista e, consequentemente, do que é hoje classificado por muitos como um golpe. "Não participei de golpe nenhum. Quando começou a chamada procedência de acusação na Câmara dos Deputados, eu vim para São Paulo e fiquei no meu escritório por várias semanas por uma razão que, eu reconheço, existe: que o vice é sempre o primeiro suspeito. Só voltei na ultima semana, quando todos me procuraram e avisavam que eu precisava estar em Brasília, porque a Câmara ia votar procedente a acusação para depois remeter ao Senado. Não participei de golpe coisa nenhuma e nem acho que teve golpe. O que teve foi cumprimento da Constituição Federal."

Questionado sobre os anos do mandato de Jair Bolsonaro (PL), Temer afirmou que o presidente cometeu um "grande erro político" ao negar a vacinação contra a covid-19. "Se ele, logo no começo, tivesse assumido o combate à pandemia, chamado governadores, importado vacinas, visitado os estados, teria produzido um benefício extraordinário para ele. Ele trabalha contra ele próprio", disse.

Temer também negou ter ajudado Bolsonaro no 7 de Setembro do ano passado. "Ajudei o Brasil. Eu ajudo a pacificar o Brasil, quando me chamam", salientou.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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