terça-feira, 21 de julho de 2020

Relações políticas de preso pela PF incluem Lula, Doria, Alckmin e suplente de Flávio Bolsonaro

Dono da Qualicorp, José Seripieri Filho convidava Lula para Réveillon, Alckmin para casamento, patrocinou evento de Doria e se aproximou do grupo de Bolsonaro


                 Por Bruna Narcizo, Joana Cunha e Igor Gielow da Folhapress
Governador de São Paulo, João Doria
Governo de São Paulo João Doria – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Preso na manhã desta terça-feira (21) pela Polícia Federal na operação que investiga caixa dois na campanha de José Serra (PSDB) ao Senado em 2014, José Seripieri Filho, conhecido como Júnior, manteve relações políticas antagônicas ao longo de sua carreira.

A ligação do empresário, fundador da Qualicorp, do setor de planos de saúde, com nomes tradicionais da política brasileira se confunde com suas relações afetivas.

Para além das doações da Qualicorp a campanhas de Dilma Roussef (PT), Serra e do comitê tucano, Seripieri é amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem convidava para passar o Réveillon em Angra dos Reis (RJ), e frequentava festas de aniversário da ex-senadora e ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, ex-petista hoje no Solidariedade.

As amizades incomodaram o setor quando Maurício Ceschin, ex-presidente da Qualicorp, foi para a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) durante a gestão petista na Presidência.

Entre os tucanos, além da proximidade da esposa de Júnior, Daniela Filomeno, com o Lide, fundado pelo governador João Doria, Seripieri Junior também é amigo do ex-governador paulista Geraldo Alckmin.

Os políticos estavam entre os convidados do casamento do empresário, em junho de 2014, com Daniela Filomeno, ex-diretora de comunicação do Grupo Doria e ex-conselheira do Lide.

A Qualicorp também aparece como uma das empresas que patrocinavam recorrentemente os eventos do Lide. Júnior foi premiado em algumas edições, como o Prêmio Lide 2013 na categoria Líder do Setor de Serviços.

Na campanha de 2018, Júnior aproximou-se do grupo de Jair Bolsonaro (então no PSL, hoje sem partido) por meio do empresário Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Marinho era então
um dos estrategistas do candidato, mas hoje é desafeto do presidente.

No fim de agosto daquele ano, pouco antes do atentado a faca sofrido por Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), a dupla esteve em São Paulo para conversar com figurões da elite médica da cidade.

A ideia era posicionar os negócios de Júnior, especializado em planos coletivos, caso Bolsonaro confirmasse seu incipiente favoritismo àquela altura.

Não há registro de que o movimento tenha chegado a Bolsonaro, segundo pessoas próximas do presidente na campanha. A facada tumultuou toda a precária organização vigente.

Marinho era uma espécie de faz-tudo empresarial da campanha, cedendo até sua casa no Rio de Janeiro para a gravação de programas eleitorais antes da facada.

Ele atuava em parceria com Gustavo Bebianno, que virou secretário-geral da Presidência. O grupo rompeu com Bolsonaro com um mês de governo, Bebianno deixou a administração e Marinho, se afastou.

Ambos foram para a órbita de João Doria, principal adversário de Bolsonaro do centro à direita. Com a morte de Bebianno em março deste ano por infarto, Marinho se colocou como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio.

Em maio, o empresário complicou ainda mais o filho senador do presidente, Flávio, ao dizer que ele teria sido avisado por um policial federal de que seria alvo de uma operação no fim de 2018.

Também era de Júnior o helicóptero que caiu em 2015 com o filho mais novo de Alckmin, Thomaz, morto no acidente em Carapicuíba (SP).

No meio empresarial, Júnior é reconhecido pela personalidade pacífica e conciliadora, mas arrojada, desde seus primeiros passos no negócio, quando começou como vendedor de planos de saúde aos 18 anos, com dificuldade para apresentar o produto aos clientes porque era gago.

Em 2019, ele vendeu para a Rede D'Or metade de sua participação na Qualicorp, administradora de planos de saúde que fundou em 1997, deixando o comando da empresa e permanecendo com poucas ações. Hoje ele tem menos de 3%.

A transação aconteceu quase um ano depois de ele comunicar seu projeto de sair da Qualicorp, quando a empresa, na tentativa de segurá-lo, lhe ofereceu R$ 150 milhões para que ele ficasse e se comprometesse a não vender toda a sua participação para mergulhar em um negócio concorrente.

Na época, o alto valor da oferta irritou a XP, também sócia da Qualicorp, que ameaçou ir à Justiça para reverter a medida, e o caso foi parar em uma investigação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

No anúncio da venda, no ano passado, o empresário disse que a operação não feria o acordo de não competição firmado com a companhia porque respeitava o limite da parcela da qual ele poderia se desfazer.

Neste ano, após uma alteração do contrato de não competição, ele comprou da própria Qualicorp a empresa QSaúde. A aquisição foi permitida porque se trata de uma operadora de planos de saúde e não de uma administradora, como a Qualicorp.


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Em derrota do governo e vitória da educação, novo Fundeb é aprovado em primeiro turno

Novo fundo para a Educação brasileira será permanente e terá recursos fixos para a educação infantil

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | ABr)

Após uma queda de braço entre o governo federal e o Congresso ao longo dos últimos dias, o novo Fundeb (Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais da Educação) foi aprovado em primeiro turno na noite desta terça-feira (21) na Câmara dos Deputados.
A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/15, que torna permanente o novo fundo, foi uma grande derrota para Jair Bolsonaro e uma grande vitória para a educação pública. O placar foi de 499 votos favoráveis à PEC e apenas 7 contrários.
O novo relatório foi apresentado nesta terça pela deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO). Sem votos, o governo cedeu e o projeto começou a ser votado.
No novo texto a parcela de contribuição da União passa de 10% para 23%. Na versão anterior, que estava sendo negociada entre Executivo e Congresso, a contribuição chegava a 20%. A relatora também incorporou algumas sugestões discutidas com o governo.
Conforme a PEC, a complementação da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa ao longo dos próximos seis anos (2021 a 2026).
A proposta que havia sido apresentada pelo general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, previa que 5% dos recursos do Fundeb fossem destinados ao programa social Renda Brasil. 
No acordo firmado nesta terça na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não haverá destinação de recursos, mas apoio para a criação do programa, que Bolsonaro pretende criar em substituição ao Bolsa Família. Se aprovado na Câmara, o projeto segue para o Senado. (247)

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Morre em São Paulo o grande sanfoneiro paraibano Pinto do Acordeon


                   Via:Santanavinicius
Cantor Pinto do Acordeon morre aos 72 anos de câncer, em um ...
Cantor Pinto do Acordeon morre aos 72 anos de câncer

O músico paraibano Pinto do Acordeon morre na madrugada desta terça-feira (21), aos 70 anos, vítima de um câncer. De acordo com o filho dele, Mô Lima, Pinto estava internado no Hospital da Beneficiência Portuguesa, em São Paulo, desde janeiro, onde faleceu. O corpo do músico será velado na cidade de João Pessoa, em um cemitério privado, e enterrado no município de Patos, no Sertão paraibano. A previsão é queo corpo chegue em João Pessoa por volta das 16h.

Em 2015, Pinto do Acordeon teve parte de uma das pernas amputadas por conta de complicações causadas por diabetes. Anteriormente, o cantor já havia sido internado e submetido a uma angioplastia.
Francisco Ferreira Lima, o Pinto do Acordeon, nasceu no município de Conceição, no Sertão paraibano. Ele se tornou popular a partir de apresentações que realizava junto a trupe de Luiz Gonzaga. Ele gravou cerca de 20 álbuns durante a carreira. “Neném Mulher” é uma das músicas mais conhecidas do repertório.
Ele lançou seu primeiro LP solo (1976), no mesmo ano, a canção “Arte culinária”, uma parceria sua com Lindolfo Barbosa, fez sucesso com o Trio Nordestino; o LP “Gosto da Bahia”, pela Gravadora Japoti (1970); o álbum “As filhas da viúva” (1980); o LP “O rei do forró sou eu” Nova Produções (1994); participou da gravação do DVD do grupo paraibano Clã Brasil (2006); e os CDS: 20 anos de estrada, De língua, Forró Cocota, Me botando pra roer, Projeto divino, Eco nordeste, Vem viver essa paixão, Deixa o dia clarear; Sertanejo, entre outros. Durante toda a carreira, somam-se cerca de 20 álbuns gravados, entre LPs e CDs.
A obra do cantor e compositor Pinto do Acordeon se tornou Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado da Paraíba no dia 13 de julho de 2019.
De autoria do deputado Delegado Wallber Virgolino, o projeto de lei foi aprovado por unanimidade na Assembleia legislativa, durante uma votação realizada no dia 18 de junho.
Em setembro do mesmo ano, ele foi reconhecido com o título “Mestre das Artes Canhoto da Paraíba”. A homenagem foi oficializada pela Secretaria de Cultura do Estado através de uma publicação no Diário Oficial do Estado.
O título de Mestre das Arte’ foi criado pela Lei Estadual 7.694, conhecida como Lei Canhoto da Paraíba. Ela é uma homenagem ao músico Francisco Soares de Araújo, conhecido como Canhoto da Paraíba, que morreu em 2008. O objetivo é proteger e valorizar os conhecimentos, fazeres e expressões das culturas tradicionais paraibanas.
Por meio do Registro no Livro de Mestres das Artes (REMA), as pessoas que contribuem há mais de 20 anos com atividades culturais na Paraíba recebem o título de “Mestres e Mestras”, ao terem suas artes reconhecidas.(G1 PB)


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PREVISÃO - Vacinas contra a Covid-19 só devem chegar à toda a população em 12 meses

                     Por: Correio Braziliense
 (Foto: Andrew Caballero-Reynolds/AFP
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Foto: Andrew Caballero-Reynolds/AFP

Diante do descontrole na transmissão do novo coronavírus, o país se tornou alvo fácil da doença que se alastra pelo interior e já matou mais de 80 mil brasileiros. A dificuldade em vencer o inimigo invisível faz do país um terreno ideal para aplicar, em grande escala, as últimas fases de testes de vacinas que têm como objetivo garantir a eficácia da imunização antes de distribuir as doses para todo o mundo. Dos imunizadores mais promissores, dois estão sendo estudados e testados no Brasil. Os avanços estão sendo festejados pela comunidade científica, mas especialistas afirmam que a comemoração deve vir com cautela.

Isso porque tanto a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, quanto o imunizante do laboratório CoronaVac, na China, tiveram resultados positivos em relação à produção de anticorpos — o que não significa, porém, que elas protejam uma pessoa do vírus, como explica o infectologista Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, professor doutor da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp). 

No caso da vacina de Oxford, os resultados positivos foram publicados ontem em artigo científico da revista Lancet. Na fase de teste analisada, foi aplicada em um grupo de pessoas e, em seguida, os anticorpos foram extraídos; depois, em um laboratório, observou-se que eles eram capazes de matar o vírus. Os testes também garantiram que a vacina é segura. “É um passo importante, é de se comemorar. Mas não é um sinal de que amanhã teremos uma vacina. Vamos torcer para que rapidamente se prove que ela funciona na vida real”, opina. 

Agora, inicia-se a fase de testes com mais pessoas que serão, de fato, expostas ao vírus. A intenção é observar se a vacina protegerá ou não os voluntários do vírus. O professor Carlos Magno, que é membro do Comitê do Coronavírus do Governo do Estado de São Paulo, explica que o estudo divide um grupo, ministra a vacina em uma parte e aplica o placebo em outra. Ao fim, é preciso que seja demonstrado que menos pessoas adquiriram a covid no grupo de pessoas vacinadas.

Para o pesquisador, a previsão é de que os testes sejam finalizados até o fim do ano. Mas para efetiva produção em massa da vacina, ele estima um prazo de 12 meses. Após a finalização da vacina, é preciso analisar como produzi-la e distribuí-la ao mundo inteiro, o que leva tempo. A vacina chinesa, segundo o professor, está em uma situação semelhante à de Oxford, sendo que a última estaria um pouco mais avançada.

Cautela
As projeções vão na mesma linha das realizadas pelo infectologista do Instituto Emílio Ribas, Jamal Suleiman, que explica que o período mínimo estimado para a vacina de Oxford é de 12 meses — pensando nos prazos necessários de logística e produção, após o imunizador estar pronto. Ele atesta que os resultados preliminares são “um grande passo na direção de um produto que pode proteger um contingente de pessoas”, mas pede cautela, explicando que “criar falsas expectativas em relação à saúde das pessoas é muito sério”. “Comemorar significa o coroamento de determinada ação, e ainda não é um coroamento”, resume.

 O infectologista afirma que os resultados são “importantíssimos” para a ciência e que, agora, é o momento de avaliar a eficácia da vacina em uma população abrangente, para observar, por exemplo, se ela funciona em pessoas com comorbidades, como obesidade ou pressão alta, da mesma forma que funciona em pessoas sem qualquer doença. Além disso, os testes dirão se serão necessárias uma ou duas doses, por quanto tempo ela protege, dentre outras respostas.

Virologista e infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Nancy Bellei também avalia que ao analisar a logística necessária para distribuição, a imunização em massa só deve ocorrer em 2021. “Estamos iniciando um momento novo, mas a pandemia não acabou. Teremos que aprender a conviver com o vírus, porque ele vai continuar circulando. Conviver com esse vírus é não relaxar nas medidas, fazer a nossa parte”, orienta.  

Há outras etapas importantes antes de estabelecer uma distribuição em massa da futura vacina. No acordo com a Universidade de Oxford, o Brasil produziria 30 milhões de doses, entre dezembro e janeiro. O investimento está estimado em R$ 1,58 bilhão. Um das dificuldades do Brasil, no entanto, é o desenvolvimento de uma tecnologia para ampliar a capacidade de fabricação do imunizante. Outro problema é a concorrência com outras nações que, inclusive, já fecharam acordo mesmo antes da conclusão dos testes. 




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Petrolina chega a 2.132 casos confirmados do novo coronavirus e 778 curas clínicas

Foto: Ascom PMP/SMS divulgação

Com mais 343 testes rápidos nesta terça-feira (21), a Prefeitura de Petrolina registrou 44 casos confirmados para o novo coronavírus (Covid-19). Outros 22 diagnósticos positivos vieram de exames laboratoriais. Dos testes, 25 pacientes são do sexo feminino com idades entre 10 e 66 anos, e 19 do sexo masculino, entre 7 e 92 anos. Dos exames laboratoriais são 15 do sexo feminino, entre 1 dia de vida (recém-nascida) e 59 anos, e 7 do sexo masculino entre 27 e 47 anos.
Com esses 66 novos casos, A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) contabiliza 2.132 infectados até o momento – destes, 168 são detentos da Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes (PDEG). Do total de positivados, 1.661 foram confirmados por testes rápidos da prefeitura e 471 diagnosticados através de exames laboratoriais. As curas clínicas aumentaram para 778. Petrolina tem mais um óbito por covid-19, totalizando 47. Era uma mulher de 56 anos, que estava internada em uma unidade de saúde da rede pública da cidade e faleceu na noite de ontem (20).
Internamentos
taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede pública é de 54%. Dos 50 leitos disponíveis, 27 estão ocupados, sendo que 12 pacientes são de Petrolina e 15 de outras cidades da região. Os dados completos podem ser acessados no link.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...