Começa na próxima segunda-feira, 19, e vai até o dia 30 a campanha nacional de multivacinação. Trinta e seis mil postos irão oferecer vacinas a crianças de até cinco anos, crianças de nove anos e adolescentes entre 10 e 15 anos.
A atualização de hepatite C, no entanto, corre o risco de não ser feita neste momento. Há problemas nos estoques da vacina, que, pelos cálculos do ministério, serão solucionados somente quando a campanha estiver na sua fase final. A maior preocupação com hepatite C é com jovens, pois a cobertura vacinal de crianças, de acordo com a pasta, é alta.
A recomendação é de que, no caso de não haver vacina, funcionários entrem em contato com jovens para que retornem aos postos, assim que o imunizante chegar.
A diretora substituta do Programa Nacional de Imunização, Ana Gorete, afirmou que, no caso das outras doenças, há doses suficientes para realizar a campanha. “O desabastecimento enfrentado nos últimos dois anos foi solucionado”, disse. Foram adquiridas 19 mil doses extras para fazer a campanha.
Neste ano, o esquema de aplicação de quatro imunizantes foi alterado: poliomielite, HPV, meningocócica C e pneumocócica 10 valente. O da pólio passou a ser feito por meio de três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de vacina oral, a da gotinha.
Até ano passado, o esquema era feito com duas doses injetáveis e três orais. A mudança atende a uma recomendação da Organização Mundial da Saúde.
No caso da HPV, o esquema vacinal passou este ano de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. O esquema anterior, no entanto, continua valendo para mulheres com HIV em idade entre 9 e 26 anos.
No caso da vacina meningocócia, a mudança ocorreu no reforço. Antes, era feito aos 15 meses. A partir de agora, pode ser feito aos 12 meses. Há possibilidade, no entanto, de o reforço ser feito até quatro anos. No caso da pneumocócia, houve também uma mudança: agora são dois em vez de três reforços.
Proteção
De acordo com o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a proteção está garantida, mesmo com menos aplicações da vacina. Essa mudança na estratégia ocorre num momento em que há maior dificuldade de acesso a vacinas e, ao mesmo tempo, uma redução da cobertura vacinal. Durante a apresentação, Ana alertou para a necessidade de que as metas sejam atingidas localmente.
“Vacinação é todo dia. Este é um esforço para regularizar as cadernetas”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao apresentar as peças da campanha, que começam a ser veiculadas a partir desta terça-feira, 13. (Estadão Conteúdo) Edenevaldo Alves.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Tradicional feira de povoado rural em Lagoa Grande corre risco de acabar por falta de incentivo, denunciam comerciantes
O comércio de rua vive momentos ruins em todo o país, devido à crise econômica. No povoado de Vermelhos, zona rural de Lagoa Grande (PE), Sertão do São Francisco, isso não é diferente. A tradicional feira da comunidade está a um passo de acabar, segundo os próprios feirantes.
A falta de incentivo à economia local seria um dos fatores cruciais para a atual situação do comércio da comunidade. Ultimamente, conforme os comerciantes, as vendas têm despencado e em algumas situações a melhor opção é desarmar as barracas.
Muitos deles só têm a renda desse tipo de venda para manter suas famílias, o que gera ainda mais preocupação quanto ao futuro. Os comerciantes cobram da gestão municipal uma maior atenção com a tradicional feira. Com a palavra, a prefeitura. (foto/divulgação)Fonte: Carlos Brito.
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A falta de incentivo à economia local seria um dos fatores cruciais para a atual situação do comércio da comunidade. Ultimamente, conforme os comerciantes, as vendas têm despencado e em algumas situações a melhor opção é desarmar as barracas.
Muitos deles só têm a renda desse tipo de venda para manter suas famílias, o que gera ainda mais preocupação quanto ao futuro. Os comerciantes cobram da gestão municipal uma maior atenção com a tradicional feira. Com a palavra, a prefeitura. (foto/divulgação)Fonte: Carlos Brito.
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